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Retrospectiva do SUS

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#Retrospectiva do SUS.
 O SUS (Sistema único de Saúde) foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira. O objetivo da sua construção seria para ser o Sistema de saúde dos mais de 108 milhões de brasileiros, onde esse Sistema contaria com centros e postos de saúde, hospitais, incluindo universitários, hemocentros, fundações e até mesmo instituto de pesquisa (Oswald Cruz). 
 Vale ressaltar, que antes da criação do SUS, a assistência médica da previdência social (INAMPS) era o meio da realização de atendimento médico, onde era restrito aos funcionários que contribuíssem para a previdência social e os outros eram atendidos por Serviços Filantrópicos. 
 A partir da criação do SUS em 1988, o mesmo passou a ser universal (SUS é para todos) e com isso passou a serem criados através da 8ª Conferência, as Doutrinas do SUS; onde a mesma contava com três princípios fundamentais que seriam: a universalidade, que Diz que a saúde é um direito de todos e dever do Estado; a equidade, que todas as pessoas tem direito a saúde; e a integralidade, que pregava que o indivíduo tem que ser visto em sua totalidade, e em sua dimensão biopsicossocial. 
 Com o passar do tempo os principais princípios (universalidade, equidade e integralidade) eles foram sendo esquecidos e o SUS não conseguiu alcançar suas metas até os dias atuais.
 Com a política do neoliberalismo previa que a verba do SUS seria de 30% do orçamento da Seguridade Sexual. Sabendo que esse percentual atualmente é o dobro do orçamento atual investido no SUS. 
 Hoje, 20 anos depois, o SUS já saindo da adolescência, ainda esta em processo de afirmação, uma vez que ainda não conseguiu estabelecer regras adequadas e permanentes de financiamento.
 E nesses últimos 20 anos, a União diminuiu sua participação total nos gastos da saúde: 1980 era cerca de 75% era investido na saúde e em 2005 esse percentual foi reduzido para 49%; enquanto municípios e estados foram de 25% para 51% investidos em saúde. 
O SUS é a principal expressão do ideário do Movimento de Reforma Sanitária Brasileira. 
Atualmente, existe uma grande diferença entre o SUS legal e o SUS real, onde o primeiro abrange propostas e ideias e o segundo é o que realmente acontece na pratica e no dia dia do sistema de saúde. Acrescido a isso existem vários fatores que contribuem para o seu aspecto real ( exemplos: falta de recursos, superlotação de hospitais, desvio de dinheiro entre outros.) 
Nos dias de hoje não existe movimentos populares que reivindiquem a saúde como direito primordial e satisfatório para o ser humano. 
Na sociedade atual, sabemos que existem formas de saúde agregados ao SUS, que conseguem evitar fenômenos problemáticos, como já foi dito acima, como a superlotação, que são esse: clinicas particulares, convenios de saúde, mesmo sabendo que esses métodos não atendem toda a população e sim apenas uma parcela.

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