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Aula Resinas Mats II_ 2011

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Disciplina de Materiais Dentários II
Aula: Resinas Acrílicas
Profª. Dra. Waléria Medeiros
 Universidade Salgado de Oliveira Faculdade de Odontologia
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Composição geral das resinas
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Composição das resinas para base de prótese total – resina acrílica
Pó: polimetacrilato de metila (esferas) pré-polimerizadas e pequena quantidade de peróxido de benzoíla (iniciador).
Líquido: metacrilato de metila não polimerizado com pequenas quantidades de hidroquinona (inibidor e previne a polimerização ou reação de presa durante a armazenagem)
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Composição das resinas para base de prótese total – resina acrílica
Agente de ligação cruzada: glicol dimetacrilato de metila (“ponte” que une duas cadeias poliméricas)
Forma-se uma rede, aumentando a resistência à deformação.
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Técnicas de moldagem
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Mistura de pó e líquido em proporção 
adequada (3/1) produz uma massa com 
05 estágios distintos:
Arenoso
Fibrilar
Plástico
Borrachóide ou elástico
Denso
Técnica de moldagem por compressão
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Tempo de formação da massa plástica: 
< 10 min
Tempo de trabalho: tempo que o material permanece no estágio plástico e segundo a ADA deve ser < 5 min.
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Técnica da Resina Fluida
Resina quimicamente ativada de baixa viscosidade para confecção da base de prótese total.
Fornecida em pó e líquido que misturados formam a resina fluida
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Polimerização das resinas
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Polimerização
das resinas termoativadas
Estas resinas geralmente contêm no pó peróxido de benzoíla (iniciador).
O calor (ativador) é necessário para decompor as moléculas do iniciador, formando radicais livres responsáveis pelo início do crescimento das cadeias.
Fonte de calor: microondas ou água quente
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Polimerização das resinas termoativadas
A resina especialmente formulada pode ser polimerizada por meio de energia de microondas.
Propriedades físicas: semelhantes as resinas convencionais.
Adaptação das resinas polimerizadas em microondas é semelhante as polimerizadas em água quente.
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Polimerização resinas autopolimerizáveis
Também conhecidas como: resinas ativadas a frio, auto-ativadas ou quimicamente ativadas.
Ativador químico no líquido: induzem a polimerização (realizada em temperatura ambiente).
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Resinas autopolimerizáveis
Ativação química (ativador): adição de amina terciária (dimetila-para-toluidina) ao líquido de resina para base de prótese total. 
Pó + líquido: a amina terciária decompõe o peróxido de benzoíla no pó (iniciador). Começa a polimerização!
Técnica de moldagem por compressão.
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Resinas autopolimerizáveis
Há grande quantidade de monômero 
não-reagido na resina via ativação 
química:
reduz a resistência da prótese total
irrita os tecidos comprometendo a biocompatibilidade da prótese
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Resinas autopolimerizáveis
< contração de polimerização que as termo ativadas, resultando em uma melhor adaptação dimensional destas resinas.
A estabilidade da cor < resinas termo ativadas devido à presença das aminas terciárias que se oxidam. 
 A descoloração é minimizada com o uso de agentes estabilizadores.
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Resina Fotoativadas
Fornecida: componente único sob a forma de folha ou bastão, embalada em recipiente à prova de luz para prevenir polimerização.
Resina: uretano dimetacrilato, sílica microfina e monôneros de resina acrílica de alto peso molecular.
Ativador: luz visível
Iniciador: canforoquinona (polimerização)
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Propriedades físicas das resinas
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Propriedades físicas das resinas para base de prótese total
Influenciam na adaptação e função da prótese
Propriedades importantes:
Porosidade
Trincas
Resistência
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Porosidade
Presença de espaços na superfície pode comprometer as propriedades físicas, estéticas e limpeza de uma base de prótese total processada.
Porosidade pode ocorrer em regiões da prótese mais espessas.
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Porosidade
Resultado:
vaporização do monônero não reagido e de polímeros de baixo peso molecular quando a temperatura da resina atinge ou ultrapassa o ponto de ebulição
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Porosidade
Resultado:
Mistura inadequada do pó e líquido. Algumas regiões da massa da resina terão mais monôneros que outras, contraindo mais que as regiões adjacentes formando bolhas.
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Como minimizar a ocorrência da porosidade?
Proporção pó/liquído adequada
Procedimento de mistura adequado
Realizar a condensação no estágio plástico (material é mais homogêneo)
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Trincas
Tensões podem provocar trincas na superfície afetando as propriedades físicas e estéticas da prótese total.
Evidenciada por rachaduras lineares e esbranquiçada.
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Resistência
Depende da composição da resina, técnica de processamento e condições do meio oral.
O fator mais importante da resistência da resina é o grau de polimerização. Quanto maior o grau de polimerização, maior a resistência. 
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Aplicações das Resinas
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Resinas para Reparo
A fratura da resina pode ser reparada com: resinas fotoativadas, termo ativadas ou quimicamente ativadas.
As quimicamente ativadas são as mais utilizadas, pois são usadas à temperatura ambiente. 
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Resinas para Reembasamento
Uma vez que o contorno dos tecidos moles se altera durante o uso da prótese total, faz-se necessário ajustar a superfície intra-oral das próteses para melhor adaptação e função.
Reembasamento parcial: resina quimicamente ativada ou termo ativada (calor e microondas)
 Reembasamento total: quimicamente ativadas
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Resinas Macias para Reembasamento
Finalidade: absorver parte dos impactos mastigatórios ou “absorção de choques” da oclusal da protése e os tecidos orais.
Tipos de reembasamento parcial das resinas macias: parcial dos tecidos de curta duração e parcial dos tecidos de longa duração
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Resinas macias para reembasamento parcial dos tecidos de curta duração
Também conhecidos como condicionadores de tecidos
Reembasadores macios parciais: quimicamente ativados 
Pó: polimetacrilato de metila ou de etila
Líquido: 60-80% de plastificante (dibutil ftalato) que promove o efeito acolchoador. Não há monômeros no líquido!!!
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Resinas macias para reembasamento parcial dos tecidos de longa duração
Resinas termicamente ativadas
Outros materiais: 
Silicones borrachóides quimicamente 
ativados (condensação), sendo muito 
similares aos materiais de moldagem. 
Aplicados pela moldagem por compressão.
silicones termicamente ativados aplicados pela moldagem por compressão.
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Questionário
1) Como ocorre a polimerização das resinas 
termicamente ativadas? 
2) Explique a composição das resinas 
acrílicas para base de prótese total. 
3) Explique as funções do ativador, inibidor 
e agente de ligação cruzada. 
4) Cite duas técnicas de moldagem 
utilizadas em resinas para base de prótese 
total. 
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5) Quais são os estágios da mistura pó e 
líquido das resinas para base de prótese 
total? 
6) Qual a finalidade do peróxido de 
benzoíla nas resinas? 
7) Explique o processo de ativação 
química na polimerização das resinas 
quimicamente ativadas? 
8) Como o grau de polimerização afeta a 
resistência das resinas quimicamente 
ativadas? 
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9) Explique a composição das resinas 
fotoativadas. 
10) Que fatores podem causar a presença de 
porosidade nas resinas para prótese total? 
11) Como minimizar a ocorrência da porosidade? 
12) Qual a finalidade das resinas macias para 
reembasamento? 
13) “Resinas macias para reembasamento parcial
dos tecidos de curta duração contém em sua 
composição polimetacrilato de metila e 
metacrilato de metila.” Explique se esta 
afirmação está correta. 
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