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Organização da aula Olá! Seja bem-vindo à quarta aula da nossa disciplina! Hoje iremos abordar a vista em corte: os tipos de corte, as seções, as vistas auxiliares e as vistas auxiliares oblíquas. Conceitos muito importantes para a leitura e interpretação de um desenho técnico, assim como para a interpretação de elementos escondidos quando utilizados para a construção de peças de equipamentos mecânico. Além dos aspectos teóricos, vamos ver diversos problemas práticos. Só assim é possível aplicar a técnica estudada no nosso dia a dia. Bons estudos! Vamos ver a organização da aula? No vídeo a seguir, o professor Marcelo nos mostrará o que aprenderemos hoje. Não perca! http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A04-P01.mp4 Vistas em cortes As vistas em cortes são aplicadas quando a peça a ser desenhado possuir muitos detalhes internos, detalhes invisíveis, como furo interno, rebaixos e rasgo. Nas vistas ortogonais as linhas tracejadas passam a ser linhas cheias facilitando a sua visualização e sua a interpretação do desenho abaixo: Vistas ortogonais em corte Imagina-se o corte como um plano secante, que passa pela peça, separando-a em dois pedaços e mostrando a parte interna conforme figura: Peça em corte A representação do plano de corte é com um traço-e-ponto, exatamente como a linha de simetria, com a diferença de ter um traço largo. Deve-se indicar o plano de corte com letras maiúsculas, e escrever na vista o corte conforme figura a seguir: Hachuras A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as áreas de corte. As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. Podemos encontrar em alguns desenhos somente um tipo de hachuras, e o material será indicado na legenda. Observe a hachura padrão: Porém, para cada tipo de material, podemos utilizar uma representação de hachuras conforme podemos observar na figura: Quer saber mais sobre os cortes em vista? Então assista a videoaula indicada, onde o professor Marcelo Staff lhe dará mais explicações. Não perca! http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A04-P02.mp4 Corte total Corte Total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, onde o plano de corte atravessa completamente a peça, veja na imagem abaixo. As partes vazias, como furos e rasgos não recebem as hachuras. Peça em corte total Corte com desvio O corte é desviado para mostrar os detalhes internos da peça. A linha de corte segue conforme o desvio dos elementos da peça. Note que a cada desvio a linha terá que ser reforçada, conforme figura: Corte com desvio Numa peça, pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessários para facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos. Veja na figura abaixo, como representamos um corte total AB e um corte com desvio CD. Peça com 2 tipos de corte Meio corte Em peças simétricas é conveniente fazer com que o plano de corte vá somente até a metade da peça. Deste modo, a vista em corte representará simultaneamente a forma externa e interna da peça. O eixo de simetria separa o lado cortado do não cortado. Apenas a metade da peça é cortada, pois a outra metade aparece em vista externa. Observe na figura: Peça desenhada em meio corte Corte parcial Quando deseja-se cortar somente uma parte da peça, usa-se o corte parcial. Esse corte é limitado por uma linha de interrupção, como se fizéssemos um raio-x da peça. Peça desenhada com corte parcial Vamos complementar nossos estudos, assistindo a videoaula a seguir. Nela, o professor Marcelo nos falará mais sobre os tipos de cortes. Não perca! http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A04-P03.mp4 Seção A seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante com a peça, ou seja, a seção representa a forma de um determinado ponto da peça conforme podemos ver na figura: Eixo na vista em seção AA Podemos notar que não são mostradas as linhas dos contornos da vista. Observando as figuras abaixo, de vista em corte, podemos verificar que é representado tudo que se está vendo a partir do plano de corte AA, enquanto, na seção é representada somente a parte atingida pelo plano de corte AA (parte hachurada). Comparação da vista em corte e vista em seção As seções são indicadas com letras maiúsculas e com uma seta indicando o sentido do corte. Podem ser ainda mostradas várias seções de uma peça, indicando cada detalhe através da seta e das letras. Veja um exemplo: A seção pode ser desenhada também dentro do contorno da vista, com o objetivo de mostrar a forma do braço com a nervura conforme nos mostra a figura abaixo: Contorno da peça em seção Vamos complementar os conhecimentos adquiridos aqui, assistindo a uma videoaula do professor Marcelo Staff? Fique atento! http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A04-P04.mp4 Vistas Auxiliares Já vimos os cortes em vista e agora vamos conhecer as vistas auxiliares. Elas podem ser representadas em qualquer lugar na folha de desenho e não precisam seguir as normas das vistas ortogonais do 1º ou 3º diedro. O principal objetivo da vista auxiliar é visulizar os detalhes que a peça apresenta. Para isto, basta indicar com uma seta e letra onde se deseja visualizar os elementos da peça, indicando no desenho a vista da peça com a letra conforme o exemplo: Na vista auxiliar, se necessário, pode-se alterar a escala do desenho. As vistas auxiliares também podem ser desenhadas em outra folha, desde que esteja identificada de onde foi marcada no detalhe da peça. Vistas auxiliares oblíquas Uma superfície de uma peça só, se apresenta com sua verdadeira grandeza quando projetada sobre um plano paralelo. Até agora as peças apresentadas têm suas faces paralelas aos planos principais de projeção, sendo sempre corretamente representadas. Porém, nada impede que exista um objeto com uma ou mais faces inclinadas, no qual seria importante representar estas faces de forma verdadeira. Ora, para perceber a verdadeira grandeza destas faces, é necessário mostrá-la de frente. Nas vistas auxiliares, é comum traçar somente a face inclinada, omitindo-a também da vista no qual encontra-se inclinada. A representação da forma e da verdadeira grandeza de uma superfície inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal em um plano paralelo à parte inclinada, como mostra a figura: Vista auxiliar oblíqua Como são localizadas em posições diferentes das posições resultantes das vistas principais, as vistas auxiliares devem ter o sentido de observação indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para identificar a vista resultante daquela direção. Chegamos ao fim de mais uma aula de Desenho Técnico. Como estão seus conhecimentos até aqui? Sempre que precisar, retome as aulas e vamos em frente. Vamos ver agora o que o professor Marcelo tem para nos falar sobre as vistas auxiliares. http://vod.grupouninter.com.br/2015/MAR/MT170007-A04-P05.mp4 Até a próxima!
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