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DÚVIDAS AULA 01 – TGP

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DÚVIDAS AULA 01 – TGP
	Dúvida:
	A gratuidade de justiça contribui para o acesso à justiça?
	Resposta:
	A questão indagada gira em torno da polêmica sobre o estímulo à litigiosidade.O processo exige um custo altamente considerável ante a necessidade de investimento por parte do Estado em prédios, equipamentos, material de uso corrente, servidores, juízes, etc. No objetivo de tentar cobrir tais investimentos não raro os Estados costumam cobrar taxas pela prestação do serviço jurisdicional. Doutrinariamente muito se discute se é ou não correta a política de cobrança de taxas pela prestação do serviço jurisdicional. Pode-se especular afirmando que a gratuidade de tal serviço pode estimular a litigiosidade. Ora, o conflito é da natureza humana, existe antes e fora do processo, e não pelo fato de não se pagar pela prestação do serviço jurisdicional. Pensamos que o litígio é tão desgastante do ponto de vista emocional que não cremos que as pessoas se disponham a litigar perante o Poder Judiciário apenas em virtude da gratuidade dos processos. Observe-se que o processo também tem, sob outra perspectiva, de todo modo, um elevado custo para os litigantes, porque têm que pagar advogados e, não raro, despesas com peritos, assistentes técnicos, etc. Mesmo nos Estados em que o ônus da sucumbência é imposto ao vencido, o resultado do julgamento de uma causa é sempre indefinido, de maneira que as taxas judiciárias representam mais um obstáculo para o acesso à justiça A gratuidade de Justiça, inicialmente mencionada na lei 1060/50 contribui para o Acesso à Justiça sim, mas não o resolve como um todo. Isso porque dispensar do recolhimento de custas e taxa judiciária não significa exatamente o mesmo que encorajar o jurisdicionado a procurar o Poder Judiciário para lá ver decidido seu conflito de interesses.
	Dúvida:
	o que vem a ser Jurisdição Clássica ?
	Resposta:
	O tema está ligado às teorias da Jurisdição voluntária. A jurisdição voluntária é exercida quando o Estado juiz limita-se a homologar a vontade dos interessados, não havendo interesses litigiosos. Entretanto, a aceitação da jurisdição voluntária é uma das questões mais controvertidas na doutrina, suscitando diversas polêmicas. A respeito, cumpre salientar o posicionamento de duas importantes teorias, a clássica ou administrativista e a revisionista, como veremos a seguir : A doutrina nacional majoritária afirma que a jurisdição voluntária não constituiria típica função jurisdicional, nem ao menos seria voluntária, eis que sua verificação decorreria de exigência legal, com o intuito de conferir validade a determinados negócios jurídicos escolhidos pelo legislador. Nesse sentido, ela é definida como "administração pública de interesses privados". A inexistência de voluntariedade na jurisdição voluntária é aceita tanto pela teoria administrativista quanto pela revisionista, em razão de se tratar de atividade necessária. A controvérsia entre tais teorias reside em ser a jurisdição voluntária autêntica atividade jurisdicional ou atividade meramente administrativa.
	Dúvida:
	Qual é a definição de lide?
	Resposta:
	Lide pode ser definida como o conflito de interesses manifestado em juízo, também chamada de litígio, pleito judicial. Não se confunde com a ação, pois, na verdade, é um meio pelo qual se exercita o direito a esta (ação).
	Dúvida:
	Qual é a diferença entre a Defensoria Publica e o Ministério Público?
	Resposta:
	A Defensoria Pública é um órgão do estado que presta assessoria jurídica gratuita a população em geral, seja judicial seja extrajudicial, prevista no artigo 134 da Constituição da República, com sua atividade regulada pela Lei Complementar nº 80/94, podendo ser estadual ou federal. O Ministério Público também é um órgão do estado, mas com o objetivo de servir como fiscal da lei e tutelar os direitos coletivos e de pessoas que não possam se representar, na forma da lei.. Tem previsão nos artigos 127 a 129 da Constituição da República, com sua atividade regulada pela Lei nº 8625/93.
	Dúvida:
	Qual é a diferença entre jurisdição clássica e a neoconstitucional?
	Resposta:
	Na concepção de Carnelutti da teoria clássica: a jurisdição se justifica como uma necessidade dos particulares em solucionar seus conflitos, ou seja, para ele a existência da jurisdição pressupõe um conflito. Podemos concluir então que para Carnelutti a litigiosidade caracteriza a jurisdição. Quando há conflito o juiz atua em sua função típica de aplicar a lei ao caso concreto. Somente existiria jurisdição em havendo lide! Por outro lado, na atualidade este conceito não expressa a atividade jurisdicional, não sendo admitida a limitação da atividade a mera aplicabilidade da lei. Hoje no Estado Democrático de direito os limites e os modelos para as decisões judiciais estão previstos na Constituição Federal.
	Dúvida:
	Quem pode legislar?
	Resposta:
	Inicialmente você deve entender o que significa o vocábulo "lei". Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que se lê") é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito. No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo, na maioria das repúblicas e monarquias, é bicameral, isto é, o Parlamento (também nomeado Congresso, como no Brasil) é formado por uma Câmara (ex.: dos Deputados, dos Representantes, dos Comuns, etc) e um Senado. O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas à toda sociedade, com o objetivo de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria causa. A lei, no seu processo de formulação, passa por várias etapas, estabelecidas na Constituição. Neste processo temos a iniciativa da lei, discussão, votação, aprovação, sanção, promulgação, publicação e vigência da lei. A iniciativa da lei normalmente compete ao órgão executivo ou ao legislativo, mas há casos em que a própria Constituição determina que a iniciativa caiba ao judiciário. Proposta a lei, segue-se a sua discussão no Congresso Nacional, se federal, ou nas Assembleias Legislativas, se estadual; em seguida, vem a sua votação, que é a manifestação da opinião dos deputados parlamentares, favorável ou contrária, ao projeto de lei. Se for favorável ao projeto, ou seja, se conseguir a maioria dos votos, a lei estará aprovada pelo órgão legislativo. Então, a lei é encaminhada ao Presidente da República (lei federal) ou ao Governador de Estado (lei estadual), que poderá sancioná-la ou vetá-la. Em Portugal, os projetos e propostas de lei, depois de aprovados pela Assembleia da República, designam-se como decretos e, só após a promulgação pelo Presidente da República e a refenda do Primeiro-Ministro, são publicados em Diário da República, assumindo a forma de leis. Em sentido amplo, lei abrange qualquer norma jurídica enquanto em sentido restrito compreende apenas os diplomas emanados pela Assembleia. Vetada, total ou parcialmente, o veto é submetido ao Congresso ou à Assembleia, que poderão derrubá-lo. Rejeitado, o órgão executivo tem que acatar a decisão do órgão legislativo. Nesse caso, bem como nos casos em que o poder de veto nao é exercido no prazo legal (quando diz-se haver sanção tácita), o Presidente da República deve acatar a lei promulgada pelo poder legislativo. Sancionada e promulgada (ato pelo qual o órgão executivo determina a sua execução), a lei é publicada no Diário Oficial. Vale esclarecer, que para se criar uma legislação deve-se obedecer todo um procedimento que é previsto na Constituição Federal de 1988 e que cada Ente Público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) irão legislar dentro da sua competência (que está prevista na Lei Maior). As leis começam a vigorar para legislar sobrecasos futuros, e não passados. Assim, a aplicação das leis deve observar três limites: a) ato jurídico perfeito; b) direito adquirido; c) coisa julgada. Esses limites têm como objetivo aumentar a segurança jurídica da sociedade

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