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Influências da prática de atividades físicas na terceira idade Estudo de verificação e comparação dos níveis de autonomia em ativos e sedentários TCC1

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Curso de Educação Física
Diogo de Jesus Rabelo
Influências da prática de atividades físicas na terceira idade: Estudo de verificação e comparação dos níveis de autonomia em ativos e sedentários.
Fortaleza
2017
Introdução
Diante do aumento de expectativa de vida no Brasil e no mundo, muito se tem discutido sobre autonomia na terceira idade. Para introduzir o nosso trabalho iremos definir e falar um pouco sobre esse público e o conceito de autonomia.
A OMS define como idosos, pessoas com idade a partir dos 60 anos em países em desenvolvimento (caso do Brasil), e a partir dos 65 anos, em países desenvolvidos (IBGE, 2008). 
O termo ‘velhice’ como o período imediato após a aposentadoria. Existe um pouco mais de perda de função, mas não ocorre nenhum grande dano a homeostasia, normalmente esta fase estendesse de 65 a 75 anos. (SHEPHARD, 2003)
As fases do envelhecimento são de três diferentes formas, ‘os velhos jovens’ são pessoas de 65 a 74 anos, as quais são geralmente ativas, joviais e vigorosas; ‘os velhos, velhos’, de 75 a 84 anos, e os ‘velhos mais velhos’, de 85 anos ou mais, têm maior probabilidade de serem frágeis e enfermos e terem dificuldade para administrar algumas atividades da vida diária”. (PAPALIA E OLDS, 2000)
Agora conceito de autonomia para Jean Piaget caracterizava como, a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco. 
A prática de atividade física além da autonomia, a reabilitação da saúde do idoso, acrescentam melhoras a aptidão física, e consequentemente, facilita a manutenção de bons níveis de independência e prevenção para as atividades da vida diária, isso em Ativos fisicamente. (PINHEIRO,2004)
Na definição de ativo, é definido como aquele que, exerce ação; que age, funciona, trabalha, se move, etc. Já seu antônimo, sedentário, é aquele que está comumente sentado; que anda ou se exercita pouco, ou seja, ‘inativo’. (FERREIRA, 2004)
Neste trabalho nossa hipótese é, de que modo a importância da prática de atividades físicas para a manutenção ou recuperação da autonomia? Como que os ativos são mais ‘independentes’ que os inativos ou sedentários?
2. Objetivos
2.1 Geral 
Verificar os níveis de autonomia em idosos praticantes de atividades físicas e idosos sedentários, será a influência da pesquisa. 
2.2 Especifico 
Comparar os níveis de autonomia em idosos ativos e inativos ou sedentários.
3. Referencial Teórico
3.1 Velhice e envelhecimento
	O termo ‘velhice’ como o período imediato após a aposentadoria. Existe um pouco mais de perda de função, mas não ocorre nenhum grande dano a homeostasia, normalmente esta fase estendesse de 65 a 75 anos. (SHEPHARD, 2003)
	 O termo envelhecimento refere-se a um conjunto de processos, como deterioração da homeostase e diminuição da capacidade de reparação biológica, que ocorrem em organismos vivos, e com o passar do tempo leva à deficiência funcional e perda de adaptabilidade (SPIRDUSO, 2005)
	O processo de envelhecimento do ser humano tem sido um foco de atenção crescente por parte de cientistas, na medida em que a quantidade de indivíduos que chega à terceira idade aumenta e, por decorrência, faz com que tanto os comprometimentos da saúde característicos desse período quanto os vários aspectos relativos à qualidade de vida dessa população sejam objetos de preocupação e de estudos. (REBELATTO, 2006) 
	Já segundo Clark & Siebens define o processo de envelhecimento como o aumento da expectativa de vida demandam ações preventivas, restauradoras e reabilitadoras, já que desencadeiam alterações nas funções orgânicas e vitais da população, ou seja, paulatinamente, ocorre a perda da capacidade de adaptação do organismo devido às interações de fatores intrínsecos (genéticos), que não são passíveis de intervenção e extrínsecos (ambientais), sobre os quais se pode intervir. (CLARK & SIEBENS, 2002)	
	Para a definição de ‘velhos ativos e sedentários’, utilizamos Ferreira como referência. Na definição de ativo, é definido como aquele que, exerce ação; que age, funciona, trabalha, se move, etc. Já seu antônimo, sedentário, é aquele que está comumente sentado; que anda ou se exercita pouco, ou seja, ‘inativo’. (FERREIRA, 2004)	
	A questão da autonomia deve estar sempre presente quando se trata da pessoa humana. Para a filosofia, autonomia é a capacidade que qualquer pessoa tem de ditar leis para si mesmo, no entanto no momento de ditá-las não toma como ponto de partida sua própria subjetividade, seus gostos, seus caprichos, nem tão pouco os de sua comunidade por extensa que seja: adota como referência o que poderia desejar para qualquer ser racional. (CORTINA, 2001).
	A definição de autonomia deriva do grego auto (próprio) e nomos (lei, regra, norma) e se refere à capacidade da pessoa humana de decidir o que é “bom”, o que é “seu bem-estar”, de acordo com valores, expectativas, necessidades, prioridades e crenças próprias. (FORTES, 1998)
	A pessoa autônoma é aquela que tem a liberdade de pensamento, livre de coações internas ou externas para escolher entre as alternativas que lhe são apresentadas, liberdade de decidir, de optar. A autonomia segundo relaciona-se com a percepção da subjetividade de cada pessoa humana. (FORTES,1998)
	Já segundo Cortina é a capacidade que qualquer pessoa tem de ditar leis para si mesmo, no entanto no momento de ditá-las não toma como ponto de partida sua própria subjetividade, seus gostos, seus caprichos, nem tão pouco os de sua comunidade por extensa que seja: adota como referência o que poderia desejar para qualquer ser racional. (CORTINA, 2001)
3.3 Terceira Idade no Brasil
	Com as definições de nossas palavras chaves segundo a literatura científica, iremos começar abordando a população de idosos em nosso país. A OMS define como idosos, pessoas com idade a partir dos 60 anos em países em desenvolvimento (caso do Brasil), e a partir dos 65 anos, em países desenvolvidos. (IBGE, 2008)	
	Que no ano 2000 o grupo maior de 60 anos representavam 5% da população, em 2010 este número representa 7,4%. Para o ano e 2050 a perspectiva desse grupo etário representará 18% da população brasileira. (IBGE, 2008)
	A expectativa de vida de ambos os gêneros no Brasil aumentou para 74 anos, sendo 77,7 anos para as mulheres e 70,6 para os homens, representando uma importante conquista social devido às melhorias de condições de vida, ampliação do acesso a serviços médicos, avanço na área de tecnologia médica, ampliação da cobertura de saneamento básico, aumento da escolaridade, renda, entre outros fatores. (IBGE, 2008)
No Nordeste brasileiro, a população de idosos ultrapassa quatro milhões de pessoas. No Ceará, este número chega a 903 mil pessoas idosas, o que corresponde a 10,5% da população total residente no Estado. (DATASUS, 2012)
Em Fortaleza experimenta um aumento substancial deste segmento etário, compreendendo mais de 242 mil pessoas idosas, conforme projeções dos Indicadores e Dados Básicos. (DATASUS, 2012) 
Diferentemente, porém, do que muitos acreditam, o que caracteriza o contingente de idosos não é, única e exclusivamente, o prolongamento do período de vida das pessoas em decorrência da redução da mortalidade, mas, também, a diminuição das taxas de fecundidade observada nos últimos 43 anos. Na década de 1960, o número de filhos por mulher era em média de cinco e, atualmente, caiu para dois. (CAMERINO, 2013)
Essas taxas indicam claramente que haverá aumento do número de idosos, reduzindo-se da população ativa em relação à inativa ou de aposentados.
Mas, à medida em que aumenta a idade cronológica as pessoas ficam menos ativas, o que facilita o aparecimento de doenças crônicas e degenerativas. (CORAZZA, 2001)
Quando envelhecemos ocorre um declínio na síntese natural de hormônios acarretando uma queda da taxa metabólica, aumento de peso corporal, perda da massa muscular entre outros fatores, levando o indivíduo a tornar-se cada vez mais fraco, menos resistente e com uma autonomia reduzida na realizaçãodas tarefas da vida diária e de sua qualidade de vida. (REBELATTO, 2006) 
E, para tentar minimizar ou mesmo retardar esse processo, a atividade física vem sendo indicada como parte fundamental nos programas mundiais de promoção da saúde. (NAHAS, 2001)
O incentivo à prática de atividades físicas que podem ser realizadas em academias (exercícios de força), clubes (natação, dança), ou mesmo em praças públicas (tai-chi-chuan, caminhadas), fazendo com que o idoso abandone o sedentarismo e as doenças, próprios desta fase da vida, e passe a se sentir mais confiante, independente e ativo. (MATSUDO, 2006).
A realização de exercícios físicos realizado na terceira idade é um meio de diminuir, retardar ou mesmo reverter à perda da capacidade funcional e torna-se um aliado na recuperação dos componentes básicos da estrutura corporal e da força física do indivíduo favorecendo uma melhora de sua qualidade de vida. (SHEPHARD, 2003)
A importância da prática de atividades físicas para a promoção de um envelhecimento saudável é um assunto que merece maior atenção dos estudantes e profissionais da área da saúde; uma vez que a população idosa está crescendo de forma bastante acelerada e, estando cada vez mais consciente e interessada em envelhecer sem acumular grandes perdas na sua qualidade de vida. (FERREIRA, 2003)
A prática regular de exercícios físicos promove uma melhora fisiológica (controle da glicose, melhor qualidade do sono, melhora da capacidade física relacionada à saúde); psicológica (relaxamento, redução dos níveis de ansiedade e estresse, melhora do estado de espírito, melhoras cognitivas) e social (indivíduos mais seguros, melhora a integração social e cultural, a integração com a comunidade, rede social e cultural ampliadas, entre outros); além da redução ou prevenção de algumas doenças como osteoporose e os desvios de postura. (NAHAS, 2001)
Além dos benefícios já citados, o exercício físico ainda apresenta um efeito favorável sobre o equilíbrio e a marcha, diminuindo o risco de quedas e fraturas, proporcionando aos idosos com menor dependência no dia a dia, elevando de forma significativa sua qualidade de vida. (MATSUDO, 2001)
Entre as propostas destes programas a saúde, a mais incentivada e repercutida é a prática de atividades físicas, podendo ser esportes, danças, exercícios de força ou atividades recreativas, não importando a modalidade, pois todas trazem, de alguma forma, benefícios a saúde como a autonomia. (JACOB FILHO, 2006)
Considerando que grande parte dos idosos já mostram interesses em manter-se mais saudável, ativo e independente nesta fase da vida, crescem também os programas e projetos relacionados à promoção da saúde e bem-estar desses indivíduos. 
4 Metodologia
4.1 Tipo de estudo: Este estudo do tipo explicativo, quantitativo, a pesquisa explicativa tem como objetivo primordial identificar fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de fenômenos. Já a o método quantitativo representa, em princípio, a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitarem distorções de análise e interpretação, possibilitando, consequentemente, uma margem de segurança quanto as inferências. (GIL, 2008; RICHARDSON, 1999)
4.2 Local e Período: Em Fortaleza, Ceará, onde nos ativos a pesquisa será desenvolvida em amplitude de campo sendo em praças (caminhadas), clubes de corridas, academias, natação e dança. E os sedentários, as visitas serão realizadas nas residências ou local de trabalho dos entrevistados. Serão realizados nos meses de fevereiro há abril.
4.3 População e Amostra: A referida pesquisa pretende verificar e comparar os níveis de autonomia em 20 pessoas com idade a partir de 60 anos, a amostra serão divididas em dois grupos. Sedentários é aquele que está comumente sentado; que anda ou se exercita pouco; inativo. Ativos se define como aquele que exerce ação; que age, funciona, trabalha, se move, etc. Serão selecionados ativos aqueles idosos que praticam atividades físicas com frequência mínima de dois dias semanais. (FERREIRA, 2004)
4.4 Critérios de inclusão: Serão incluídas pessoas com idade de 60 anos ou superior, para o grupo ativo que sejam praticantes no mínimo 3 meses e regulares (no mínimo 2 vezes por semana) de atividades física e um grupo sedentário que deverá está inativo em um período de 3 meses.
4.5 Critérios de exclusão: A não permissão para utilização das informações juntamente com a assinatura do oficio (ANEXO l) e o vencimento do prazo de entrega das escalas e questionário serão os critérios de exclusão.
4.6 Coletas de dados: Em um primeiro momento, entrarei em contato com os idosos, pedindo a sua colaboração com o estudo, juntamente com um ofício (ANEXO I), para autorização da pesquisa. Os dados serão obtidos através do preenchimento de duas escalas referentes aos AVDs (ANEXO ll) e AIVDs (ANEXO lll) e para auxiliar na análise dos resultados que serão encontrados nas escalas, foi elaborado um questionário complementar (ANEXO llll) com cinco questões, onde serão abordados temas referentes a prática de atividades físicas. No questionário, os indivíduos deverão informar a quantidade de tempo a que se dedicam à prática de atividades físicas regulares, bem como a frequência semanal de tal prática. As duas escalas juntamente de um questionário complementar serão entregues aos idosos onde irei explicar passo a passo de como deverá ser preenchido também iremos definir o tempo para a entrega das escalas juntamente com o questionário complementar. Os ativos terão a disponibilidade de responder no local onde eles praticam atividades físicas ou em suas residências, já os sedentários serão em suas residências ou locais de trabalhos, será determinado tempo para resposta em um prazo no máximo de 15 dias caso o idoso queria preencher depois. Será respondido a punho e sem ajuda para o preenchimento das escalas e questionário. 
4.7 Aspectos éticos: Solicitação ao idoso a permissão para utilização das informações pertinentes a coleta de dados da referida pesquisa. Informando sobre o objetivo do estudo, a preservação dos aspectos éticos, a garantia da confiabilidade das informações e anonimato, evitando riscos morais.
4.8 Instrumentos e procedimentos da pesquisa: Será então selecionada as escalas de Katz (1963) e Lawton (1969) para avaliar e comparar os níveis de autonomia para o desempenho nas AVDs (ANEXO ll) e AIVDs (ANEXO lll) e, como complemento (e com o intuito de estabelecer relações) foi elaborado um questionário (ANEXO llll) enfatizando a quantidade de tempo a que os indivíduos se dedicam a prática regular de atividades físicas, bem como a frequência semanal de tais atividades.
4.8.1 A escala de Katz:
A escala de Katz baseia-se na avaliação das capacidades do Idoso para o desempenho de um conjunto de atividades de que depende essa independência. O nível de independência em relação a cada uma dessas atividades é interpretado do modo abaixo. 
A recusa da realização de qualquer das atividades é considerada como incapacidade para a sua execução. A prova é baseada no exercício de cada atividade e não na afirmação da capacidade de a realizar. (KATZ, 1963)
4.8.1.1 O banho, no chuveiro ou na banheira:
 Independente: toma banho sòzinho, ou necessita apenas de ajuda para uma parte do corpo mais difícil de atingir.
 Dependente: não toma banho sòzinho, não é capaz de entrar ou saír do banho sem ajuda, necessita de ajuda para lavar mais do que uma parte do corpo.
4.8.1.2 Se vestir:
Independente: Procura as roupas e veste-se sòzinho, por completo, podendo apenas necessitar de ajuda para apertar os atacadores dos sapatos.
Dependente: Não é capaz de recolher as roupas e não consegue vestir-se por completo, sòzinho.
4.8.1.3 Higiene pessoal:
Independente: Utiliza sozinho o sanitario, limpa-se e veste-se sem ajuda, utiliza e faz suas nessecidades fisiologicas sem ajuda.
Dependente: Usa sonda vesical ou fralda ou necessita de ajuda para utilizar a sanitario.
4.8.1.4 Transferência:
Independente: Levanta-se edeita-se na cama e senta-se e levanta-se da cadeira, sòzinho. (Pode utilizar prótese ou qualquer ajuda mecânica.)
Dependente: Não é capaz de executar qualquer transferência sòzinho, ou necessita de ajuda para realizar qualquer das transferências referidas.
4.8.1.5 Continência:
	Independente: Controla os esfíncteres anal e vesical, só excepcionalmente perdendo fezes ou urina.
Dependente: Tem incontinência esfincteriana parcial ou total. Usa sempre, ou com frequência, sonda vesical, clisteres ou fraldas.
4.8.1.6 Alimentação:
Independente: Serve-se dos alimentos, utiliza correctamente pratos e talheres para ingerir os alimentos. (Pode necessitar de ajuda só para cortar a carne ou barrar o pão.)
Dependente: Não se alimenta sem ajuda. Faz alimentação enteral por sonda, ou parenteral.
4.8.2 A escala de Lawton:
Esta escala avalia o desempenho do idoso em relação as atividades instrumentais a fim de verificar a sua independência funcional. 
4.8.2.1 Avaliação:
A pontuação máxima possível são 27 pontos. Existem três respostas possíveis as perguntas que variam de independência, dependência parcial ou dependência que consistem, respectivamente, nas seguintes possibilidades: sem ajuda, com ajuda parcial e não consegue. (LAWTON, 1969)
4.8.2.2 As perguntas:
As perguntas “O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições?”, “O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa?”, “O(a) Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos?” e “O(a) Sr(a) consegue lavar e passar sua roupa?” podem necessitar de adaptação conforme o sexo e, quando necessário, podem ser substituídas por subir escadas ou cuidar o jardim.
4.8.3 O questionário complementar:
Para auxiliar na análise dos resultados que serão encontrados nas escalas, foi elaborado um questionário quantitativo com cinco questões, onde foram abordados temas referentes a prática de atividades físicas. No questionário, os indivíduos deverão informar a quantidade de tempo a que se dedicam à prática de atividades físicas regulares, bem como a frequência semanal de tal prática. 
Os entrevistados deverão também elencar um grau de importância sobre a prática de atividades físicas para seus respectivos desempenhos nas AVDs e AIVDs, justificando este grau na questão seguinte, e para finalizar, deverão assinalar a existência ou não de algumas doenças associadas ao processo de envelhecimento.
4.9 Análise e Interpretação dos dados: A análise e interpretação de dados será feita em quantidade com ajuda do programa office EXCEL 2016.
5 CRONOGRAMA
	Atividades
	MESES
	
	01
	02
	03
	04
	05
	06
	07
	08
	09
	10
	11
	12
	Levantamento Bibliográfico
	 
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	x
	x
	Elaboração do projeto
	 
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	Apresentação do projeto de pesquisa
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	Coleta de dados
	 
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração dos dados
	 
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Análise dos resultados e conclusão
	 
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Redação do Artigo Científico
	 
	
	
	x
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do Artigo Científico
	 
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
Referências Bibliográficas
FERREIRA, V. Atividade física na 3ª idade: O segredo da longevidade. Rio de Janeiro, 2003.
IBGE. Este é nosso país. Disponível em, http://www.ibge.gov.br/censo/revista8.pdf, 2008.
SHEPHARD, R. J. Envelhecimento, Atividade Física e Saúde. São Paulo: Phorte, 2003.
PAPÁLIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Traduzido por Daniel Bueno. 7ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
SIMÃO, R. Treinamento de força na saúde e na qualidade de vida. São Paulo: Phorte, 2004.
CLARK, G. S.; SIEBENS, H. C. Reabilitação Geriátrica. São Paulo. 2002.
REBELATTO, J. R. Influência de um programa de atividade física de longa duração sobre a força muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas. 2006.
SPIRDUSO, W. W. Dimensões Físicas do Envelhecimento. l. ed., São Paulo: Manole, 2005.
FERREIRA, A. B. H. Novo Aurélio século XXI: O dicionário da língua portuguesa. 3ª. Edição. Editora Positivo Ltda, 2004.
NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina, 2001.
MATSUDO, S. M. Envelhecimento e Atividade Física. Londrina, 2001.
MATSUDO, S. M. Atividade física na promoção da saúde e qualidade de vida no envelhecimento. Revista Brasileira de Educação Física Esportiva, 2006.
JACOB FILHO, W. Atividade física e envelhecimento saudável. Setembro, 2006.
ANDRÉ A. CAMERINO. O exercício do controle social sob o olhar da pessoa idosa no município de Fortaleza-Ce. 2013
CORTINA, A. O fazer ético: guia para a educação moral. São Paulo: Moderna, 2001.
FORTES, A.C. Ética e saúde: questões éticas, deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 1998.
CORAZZA, M. A. Terceira Idade & Atividade Física. 1. ed., São Paulo: Phorte, 2001.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
ANEXO ll
ESCALA DE ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (Katz, 1963) 
1. Banho
( ) não recebe assistência
( ) assistência para uma parte do corpo
( ) não toma banho sozinho
2. Vestuário
( ) veste-se sem assistência
( ) assistência para amarrar sapatos
( ) assistência para vestir-se
3. Higiene pessoal
( ) vai ao banheiro sem assistência
( ) recebe assistência para ir ao banheiro
( ) não vai ao banheiro para eliminações fisiológicas
4. Transferência
( ) deita, levanta e senta sem assistência
( ) deita, levanta e senta com assistência
( ) não levanta da cama
5. Continência
( ) controle esfincteriano completo (eliminação de urina e fezes)
( ) acidentes ocasionais
( ) supervisão, uso de cateter ou incontinente
6. Alimentação
( ) sem assistência
( ) assistência para cortar carne/manteiga no pão
( ) com assistência, ou sondas, ou fluidos
ANEXO lll
ESCALA DE ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (LAWTON, 1969)
a) Telefone
( ) recebe e faz ligações sem assistência
( ) assistência para ligações ou telefone especial
( ) incapaz de usar o telefone
b) Viagens
( ) viaja sozinho
( ) viaja exclusivamente acompanhado
( ) incapaz de viajar
c) Compras
( ) faz compras, se fornecido transporte
( ) faz compras acompanhado
( ) incapaz
d) Preparo de refeições
( ) planeja e cozinha refeições completas
( ) prepara só refeições pequenas
( ) incapaz
e) Trabalho doméstico
( ) tarefas pesadas
( ) tarefas leves, com ajuda nas pesadas
( ) incapaz
f) Medicações
( ) toma remédios sem assistência
( ) necessita de lembretes ou de assistência
( ) incapaz de tomar sozinho
g) Dinheiro
( ) preenche cheque e paga contas
( ) assistência para cheques e contas
( ) incapaz
São consideradas como pontos apenas as questões que obtiverem assinalação na primeira
alternativa.
6 pontos - Independência
5, 4 ou 3 pontos - Dependência parcial
2 ou menos pontos - Dependência total
7 pontos - Independência
6, 5 ou 4 pontos - Dependência parcial
3 ou menos pontos - Dependência total
ANEXO llll
Questionário complementar
1- Há quanto tempo você pratica atividade física com regularidade?
a) há muito tempo, mais de vinte anos.
b) há mais de cinco anos.
c) iniciei há pouco tempo, menos de um ano.
d) já pratiquei durante alguns anos anteriormente, mas não pratico atualmente.
e) nunca pratiquei atividade física com regularidade.
2- Quantas vezes por semana você pratica atividades ou exercícios físicos que promovem esforço moderado a intenso (dança, ginástica, musculação, futebol, corrida, hidroginástica, ciclismo, caminhada com duração mínima de 30 minutos, etc.)?
a) quatro ou mais.
b) três.
c) duas.
d) quando possível, uma vez na semana.e) não pratico este tipo de atividade.
3- Qual a importância da prática de atividades físicas para o desempenho de suas atividades cotidianas?
a) muitíssimo importante.
b) muito importante.
c) razoavelmente importante.
d) pouco importante.
e) nenhum pouco importante.
4- De acordo com sua resposta na questão anterior, porque você considera importante a prática de atividades físicas para o desempenho de suas atividades cotidianas?
a) porque sempre pratiquei e quero continuar com vitalidade.
b) porque quando pratico sinto meu corpo mais flexível e forte.
c) porque desde que iniciei praticar sinto uma diminuição nas dores articulares.
d) só pratico atividades físicas às vezes e quando pratico sinto desconforto e vontade de parar.
e) não considero, pois não pratico.
5- Você tem alguma destas doenças? Qual?
a) diabetes ( )desde jovem ( )adquirido tardiamente
b) osteoporose
c) cardiovascular (circulação, coração, derrame)
d) obesidade
e) problemas articulares ( )reumatismo ( )artrite ( )artrose
f) problemas na coluna ( )hérnia de disco ( )desvios
g) problemas respiratórios ( )bronquite ( )asma ( )enfisema
h) outro .........................................

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