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RESUMO DE RITMO E DANÇA 2

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RESUMO DE RITMO E DANÇA
CONCEITO DE RITMO: Ritmo pode ser apresentado como a cadência em intervalos de tempos (de forma periódica). É possível relacioná-lo à música e à arte, e até mesmo pode ser usado para descrever a velocidade de algo.
DEFINIÇÃO DE RITMO: Tudo que tem vida, animal ou vegetal, possui ritmo. Está presente em aspectos biológicos, como no sono, no movimento e também na natureza, inclusive nas máquinas das indústrias! É um princípio vital que tem movimentos regulados e harmoniosos.
Através dos sentidos, também é possível perceber a presença do ritmo
• Audição. • Sentido cinestésico (ação corporal) • Tato • Visão • Senso de tempo.
• Rudolf Bode: o pai da ginástica moderna, que diz que o ritmo é o principal elemento de tudo que vive. Como a vida tem caráter contínuo, ele relata que o ritmo também o é. 
• Emile Jaques Dalcroze: educador e músico criador da rítmica (método de educação global através do rítmico corporal), que narra que o ritmo é um princípio vital e é movimento. 
• Jürgen Werneck: notório preparador físico alemão, que enuncia que o ritmo é a capacidade de se adaptar a um ritmo dado, interiorizá-lo e reproduzi-lo em movimento.
A origem da palavra ritmo tem origem indo-europeia (sreu), que significa fluir, e do grego rhytmos, que indica medida, movimento.
Em Educação Física, o ritmo constitui a integração funcional e a coordenação motora entre todas as forças que estruturam o movimento. Em qualquer prática de ginástica, o ritmo será fundamental.
O ritmo está associado não apenas à música propriamente dita, mas também ao desenvolvimento de esquemas corporais e temporais, que são importantes para o desenvolvimento do andar, do dançar, e também da fala, da leitura e da compreensão de processos como a duração (o rápido e o lento) e sucessão (o antes, o depois e o simultâneo).
OBJETIVOS EM SE DESENVOLVER RITMO CORPORAL: • desenvolver a capacidade física do educando; • procurar a descoberta do próprio corpo; • estimular o ritmo natural; • possibilitar o trabalho em grupo; • estimular a atividade do executante; • incentivar a economia do trabalho, retardando a fadiga e aumentando os resultados.
PRINCÍPIO BASICO DO RITMO: O ritmo tem como princípio básico o relaxamento. Podemos considerar o ritmo como um constante fluxo de movimentos corporais nos quais estão envolvidos contrações e relaxamentos musculares.
• Fases do movimento: 
— Ascensão: correspondente ao estímulo ou pré-impulso de um movimento – precedendo seu ponto culminante (disposição para a tensão); 
— Acento ou ponto culminante do movimento: máxima tensão ou descarga; 
— Descensão ou escoamento: é a fase de relaxamento. 
• exemplo: Salto em altura:
 — As passadas da corrida: refletem a etapa ascendente; 
— O salto propriamente dito (quando o atleta se desprega do chão): corresponde à fase ao acento;
 — O momento da queda: representa o escoamento.
IMPORTANCIA DO RITMO: os profissionais que trabalham com a educação corporal poderão atuar diretamente na formação básica e técnica do aluno, em sua criatividade e na educação do movimento.
• Formação básica do educando: quanto maior for o trabalho corporal dentro dessas ações nas fases iniciais do desenvolvimento humano, por exemplo, a fase infantil, maiores serão as informações registradas pelo praticante, aumentando seu acervo motor. Em nossa atual situação, podemos dizer que as pessoas, entre elas várias crianças, são verdadeiros “analfabetos motores”. 
• Formação técnica do educando: as atividades rítmicas corporais podem agir de forma significativa nas ações motoras específicas de qualquer rítmico técnico. Qualquer que seja a prática, o executante terá maior controle, elevando as possibilidades de acerto em um chute ou um arremesso, por exemplo. Trabalhar gestos motores diferentes dos gestos específicos da modalidade escolhida também é uma proposta bastante significativa, pois potencializará as ações motoras do esporte em questão. O ritmo técnico do movimento depende dos seguintes aspectos: do objetivo do exercício e do estímulo exigido, do quão equilibrada estão as qualidades físicas dos praticantes, da individualidade biológica e da capacidade de percepção de cada um. 
• Criatividade: em geral, os indivíduos não usam a imaginação para transformar o saber que têm em comportamentos criativos. Estimular o educando a desenvolver sua criatividade através das atividades rítmicas corporais promove a expansão de suas habilidades e sua autoconfiança. • Educação do movimento: seja em atividade recreativa, seja esportiva, os movimentos feitos com menor esforço adquirem maior qualidade e maior naturalidade.
Nas aulas de Educação Física, descobrir e trabalhar o ritmo colabora para a evolução da aprendizagem motora, pois auxilia a compreensão dos mecanismos dos movimentos e incentiva a economia do trabalho, tanto de ordem física quanto mental.
ESTRUTURAÇÃO DO RITMO:
• Ritmo individual: é o ritmo que cada um de nós possui, de acordo com nossas características próprias. Ex: ritmo de amadurecimento, de crescimento, de aprendizagem.
• Ritmo grupal: equivale à capacidade que o homem tem de adaptar e experenciar seu ritmo individual, igualando-se, portanto, ao movimento rítmico do grupo. Ex: pessoas de ritmos distintos (uma pessoa lenta, outra agitadíssima etc.) executando um mesmo tipo de movimento.
• Ritmo mecânico: assinalado por movimentos que são sempre uniformes. É característico nas máquinas. Exemplo: relógio, ventilador etc. 
• Ritmo disciplinado: é o condicionamento de um ritmo predeterminado. Ex: a marcha de soldados da infantaria (120 passos por minuto). 
• Ritmo natural: é o ritmo do crescimento, dos fenômenos de natureza animal, vegetal e universal (atômico e astronômico). Exemplo: o crescimento de uma planta.
 • Ritmo espontâneo: representa uma interferência externa que muda seu ritmo individual momentaneamente. Realiza-se de modo espontâneo. Ex: gritar e pular ao ouvir uma boa notícia. • Ritmo refletido: é a reflexão sobre a métrica, que significa medida do ritmo. Ex: quando um músico, ao tocar um instrumento, fica concentrado no andamento da música. 
ARRITMIA: A arritmia resulta da falta de coordenação entre o sistema nervoso central e o sistema muscular.
Indivíduo rítmico: é aquele que possui equilíbrio e permanente harmonia corporal. Para alcançarmos tal estágio, as experiências corporais são essenciais. 
Indivíduo arrítmico: não apresenta ritmo. As dificuldades encontradas pelo indivíduo arrítmico ao realizar um movimento estão ligadas à falta de capacidade do cérebro em emitir ordens rápidas ao músculo responsável por executá-lo ou à impossibilidade de fazê-lo.
Indivíduo não arrítmico: Diferentemente do indivíduo arrítmico, a coordenação do complexo neuromuscular do indivíduo não arrítmico é preservada. Suas disfunções provêm de outros fatores: 
• Falta de concentração
 • Falta de vontade
 • Falta de atenção
• Baixa autoestima
 • Falta de confiança em si
Você pode notar que os motivos externos elencados anteriormente podem, de forma momentânea, fazer com que um indivíduo rítmico se torne um indivíduo não arrítmico.
EURRITMIA: é um sistema de treinamento da sensibilidade musical baseado no movimento rítmico. Nele, os princípios que compõem a eurritmia vão se organizar na relação entre o corpo e o som.
Emile Jaques-Dalcroze: percebia que seus alunos acompanhavam e executavam o que viam na partitura de modo muito mecânico. Acreditava em um sistema de ensino no qual a educação auditiva deveria começar pelo senso rítmico, este composto pelo sistema muscular. Assim, com esse novo modelo, o corpo seria o instrumento principal para assimilar a música.
Para Dalcroze, os estudantes precisavam possuir maior coordenação entre olhar, escutar, a mente e o corpo. Concluiu que para tocar bem, o primeiro instrumento a ser treinado deveria ser o corpo. “Dalcroze quer que a música, passando pelo ouvido, chegue até a alma para abraçá-la e que a alma transforme o corpo em ressonância”.
ELEMENTOS DO RITMO
PULSO: é o primeiroelemento do ritmo. É a batida, marcação de um ritmo. 
Pulso: mensurável / divide o tempo em partes iguais/ mata a dinâmica do movimento.
Ritmo: imensurável/ estrutura o tempo em partes semelhantes/ dinamiza o movimento.
COMPASSO: é a pulsação rítmica da música que se repete regularmente, dividindo-a em partes iguais, em sequência de dois, três, quatro ou mais tempos. Os compassos representam a métrica, ou seja, a ordem e a medida do ritmo.
Compasso binário: também representado como 2/4, vai agrupar os tempos de dois em dois. O primeiro tempo é mais forte, ficando assim: um tempo forte e um tempo fraco. Um exemplo prático é a marcha de um soldado militar (um, dois – um dois). 
Compasso ternário: agrupa os tempos de três em três (3/4): um tempo forte e dois fracos. Temos como exemplo de estilo musical a valsa. 
Compasso quaternário: Nesse compasso, os tempos são agrupados de quatro em quatro. Sua forma é representada do seguinte modo: um tempo mais forte, um fraco, um meio forte e um fraco. Podemos exemplificar o compasso quaternário através da grande maioria das músicas. Essa é a forma de compasso mais comum em uma composição musical.
Os compassos mais empregados nos ritmos brasileiros são o compasso binário (2/4) e o compasso quaternário (4/4).
FRASE MUSICAL: A frase musical é a formação de pulsos e compassos.
A frase musical ocorre dentro de uma cadência, e quando esta é interrompida ou alterada de alguma forma, temos o início de uma frase musical.
As dicas para observar na música o começo de uma nova frase seriam: • a entrada de um instrumento; • uma voz; • uma quebra brusca da cadência.
BLOCO MUSICAL: pode ser representado através de algumas variações: 
• 32 tempos (pulsos) ou; • quatro frases musicais ou; • 4 x 8 = 32 tempos.
Em suma, partimos do elemento chamado pulso, e é através dele que formamos os compassos. Da união de dois compassos, criamos a frase musical; da composição de quatro frases musicais, montamos o bloco musical.
ANDAMENTO: Manter o andamento significa conservar o ritmo vivo e presente, ou seja, poder tocar uma música sem acelerar ou retardar a marcação rítmica.
É notório que cada música possui uma velocidade, isso é o andamento musical. A maior ou menor velocidade de uma música é apresentada como vagarosa, moderada ou rápida. Sua medida é feita por BPM (batidas por minuto)
METRÔNOMO: equipamento que auxiliá-lo a medir o número de batidas por minuto em qualquer tipo de pulsação rítmica, músicas, palmas etc., exibindo o resultado em bpm.
PAUSA MUSICAL: A ausência de som denominamos pausa musical. As pausas são períodos na música em que o reconhecimento do início da frase e do bloco musical é mais fácil.
ACENTO MUSICAL: Imaginemos uma música tocando e você identificando o pulso dela. Quando isso acontecer, repare que sempre haverá pulsos que apresentam uma batida mais forte do que outros. Esses pulsos com maiores intensidades são os acentos musicais.
ATO DE OUVIR, SOM E SUAS CARACTERÍSTICAS: Ouvir é a percepção dos sons pelo ouvido e é um ato sensorial. Todo o processo de interpretar corporalmente determinado ritmo através do ato de ouvir passa agora pelo processo de escutar, ou seja, o processo de escutar representa dar verdadeira atenção ao que se escuta. Isso nos permite ter maior consciência sobre o som, compreensão mais elevada sobre a real proposta e, consequentemente, maior aprendizado do que se ouve.
SOM: “a origem da palavra som é do latim sonus, que significa a vibração de um corpo percebida pelos ouvidos, ou energia sob a forma de vibrações chamadas ondas sonoras”.
 O som depende, principalmente, do ar, e possui três qualidades: altura, intensidade e timbre.
Altura: é fixada pelo número de vibrações emitido por ondas sonoras em determinados intervalos de tempo. Podendo apresentar um menor número de vibrações, tornando o som grave, ou exibir um maior número de vibrações, tornando o som agudo.
Intensidade: A intensidade é a distinção entre os sons fortes e fracos. Ela será determinada pela energia emitida pela fonte sonora: quanto maior a energia emitida, maior será a altura do som; quanto menor for a energia, menor será a altura do som. Outra percepção que teremos da intensidade dependerá também da distância entre a pessoa e o objeto que emite o som.
Decibéis(dB): A unidade de medida sonora. Dependendo da duração à exposição, 85 dB já é uma intensidade que pode vir a comprometer a audição.
Timbre: é o grande responsável em reconhecer a origem do som. De forma precisa, ele nos permite identificar o som de instrumentos musicais específicos. Através do timbre, conseguimos reconhecer uma voz humana, inclusive quem está falando, pois, cada pessoa apresenta um timbre peculiar.
DURAÇÃO: é o intervalo de tempo em que ocorre a produção do som. Existem possibilidades em manter o som por uma duração longa ou curta. Um exemplo comum é o assobio.
MÚSICA: a música exerce forte influência sobre nós, desencadeando diversas emoções. A linguagem musical possui elementos de forte relação com a linguagem corporal. Dentre as propostas nas quais a música se manifesta, representa grande significado na prática dos exercícios físicos, afinal, a vibração animada da música estimula o movimento a ser executado.
A música é expressa através do som, e o ritmo é a matéria-prima da música, exibindo força e energia, ora forte, ora fraca, entre os tempos que se seguem.
O ritmo é a combinação de valores que se encontram em determinada ordem e que definem o gênero da música. 
Além do ritmo, outros dois componentes básicos da música são a melodia e a harmonia.
Melodia: Em música, a melodia consiste na emissão linear de sons apoiados no ritmo. Toda melodia é apresentada por combinações de tons altos e baixos, graves e agudos, fortes e fracos, de intensidade alta ou baixa, criando uma variedade imensa de ritmos.
Harmonia: é a ciência de combinar notas em um conjunto coerente, sons tocados ao mesmo tempo, para a percepção do todo. É usada para designar o que se refere à formação de “acordes” – complexos sonoros resultantes da emissão simultânea de sons de diferentes frequências, blocos de notas tocadas ao mesmo tempo.
LEITURA MUSICAL: A orquestra interpreta as músicas por meio das partituras. Com elas, os músicos podem ler as notas musicais. Estas são representadas por símbolos universais lidos em qualquer país, auxiliando a identificar a duração em que ocorre o som da música.
PAUSAS: semibreve; mínima; semínima; colcheia.
MAPEAMENTO MUSICAL: é uma excelente ferramenta para ajudá-lo a compreender como uma música foi montada. Pode auxiliar na montagem de uma sequência de movimentos, o que na área de dança chama-se coreografia. O mapeamento trabalha basicamente com a divisão dos compassos (quaternário, ternário e binário). Indica quantos compassos existem na música e quais outros elementos podemos encontrar na estrutura musical, por exemplo, pausas, acentos, entre outros.
Um dos requisitos básicos ao elaborar um mapeamento musical e montar uma coreografia é escutar várias vezes a música. É preciso saber onde começam e terminam as partes fortes e fracas da música.
Variações de contagem musical em aulas coletivas:
• 1/1: utiliza quatro tempos da música para execução de um movimento completo. Para direcionar os alunos, poderá dizer: “direto! Sobe e desce”. 
• 2/2: emprega oito tempos da música para realização de um movimento completo. Assim, em uma frase musical, você fará um movimento completo. Ao motivar os alunos, poderá ordenar: “desce em dois (quatro tempos) e sobe em dois (quatro tempos) ”. 
• 3/1: aplica quatro tempos da música para produção de um movimento completo. Então, em uma frase musical, você fará dois movimentos completos. Você poderá se dirigir aos seus alunos da seguinte maneira: “Desce em três e sobe em um”. 
• 1/3: utiliza quatro tempos da música para operação de um movimento completo. Então, haverá o seguinte comando: “Desce em um e sobe em três”. 
• 4/4: opera com 16 tempos da música para aplicação de um movimento completo. Poderá chamara atenção de seus alunos do seguinte modo: “Desce muito, muito lento”.
ACOMPANHAMENTO RÍTMICO: O uso de sons do próprio corpo é o meio mais natural encontrado em extrair sons, como palmas de formas diversas, batidas de pés, batuque no peito e nas pernas, sons da voz ou cantorias, assovios, estalos de dedos, apitos formados com as mãos, entre outras propostas. Outras formas são os instrumentos.
INSTRUMENTO MUSICAL: Qualquer objeto que pode ser utilizado para fazer música pode ser chamado de instrumento. Este pode ser empregado para várias finalidades. Eles se dividem em três famílias: instrumentos de corda, de sopro e de percussão.
Materiais sucateados, como paus, madeira, bambu, plástico, metais, entre outros, podem servir de instrumentos musicais, pois todos emanam sons e suas misturas sonoras podem surpreender.
STOMP: Formado por pessoas de várias nacionalidades e que dominam o ritmo corporal, o grupo de percussão instrumental chamado Stomp mistura música, dança, teatro, coreografia e algumas performances de seus componentes em suas apresentações por todo o mundo. Um dos integrantes do Stomp é um percussionista brasileiro chamado Marivaldo dos Santos. Ele está no grupo desde 1996 e é praticante de capoeira e danças folclóricas.
BARBATUQUES: O grupo de percussão corporal Barbatuques é nacional. É referência mundial em percussão corporal, ou seja, utiliza todas as possibilidades de extrair sons harmoniosos do corpo de seus integrantes. Os componentes do grupo acreditam que cada indivíduo apresenta um corpo sonoro que é único. Acreditam também que a forma de coletividade sonora é uma forma eficaz de produzir melodias e harmonias através da percussão corporal.
 UNIDADE II
CONCEITOS DA DANÇA: A dança é uma forma de manifestação artística que está diretamente ligada ao contexto social, político e religioso do meio em que está inserida.
Dalcroze: a dança é a arte de expressar emoções com o auxílio dos movimentos rítmicos.
A dança é uma arte que abrange todas as possibilidades físicas do ser humano. Pelo jogo de músculos, ela permite ao homem exteriorizar um estado latente segundo as leis naturais do ritmo e da estética.
A palavra dança deriva de tan. (sânscrito), que significa fusão
OBJETIVOS E FUNÇÕES DA DANÇA:
• a manutenção de capacidades físicas, como agilidade, coordenação, equilíbrio (dinâmico, estático e recuperado), flexibilidade, força (explosiva, isométrica e dinâmica), resistência (localizada, aeróbia e anaeróbia), potência muscular e cardiorrespiratória, mobilidade articular, ritmo e alinhamento biomecânico do movimento; 
• as referências socioafetivas despertam potencialidades, como cooperação, sociabilização, solidariedade, liderança, compreensão e laços de amizade, e incentivam a relação intrapessoal de forma positiva, estimulando a auto expressão. 
• o sentido cognitivo, por meio de estímulos ao raciocínio, atenção, concentração, criatividade, senso estético, percepção, consciência corporal e noção espaço temporal.
ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS: • auto expressão; • comunicação; • diversão e prazer estético; • espiritualidade; • identificação cultural; • ruptura do sistema e revitalização da sociedade.
ELEMENTOS DA DANÇA: Corpo, espaço, tempo e força.
Fundamentos da dança:
• Locomoção: são meios de o corpo se deslocar pelo espaço usando as variações de direção, nível, tempo e formas de execução.
• Transferência: é a mudança ou deslocamento do peso corporal.
• Giro: são movimentos de rotação em torno do próprio eixo longitudinal, sobre um pé apenas, podendo ser executados no lugar ou se deslocando. O giro também é conhecido como pivô ou pirueta, podendo ser concretizado para dentro (en dedans) ou para fora (en dehors).
PIRUETA possui 4 fases:
 • Preparatória: é a acomodação do corpo, base técnica para iniciar o movimento.
• Impulsão: coloca o corpo no eixo central e é responsável pelo ritmo da velocidade do movimento.
• Giro: é o movimento rotacional no seu ápice.
• Aterrissagem: é o processo de desaceleração e parada do giro
QUEDA: é a mudança de nível de movimento e, por conseguinte, da base de sustentação
SALTOS: o corpo fica suspenso e perde momentaneamente o contato com o solo ou outra base de sustentação na qual se apoia. Os saltos possuem três fases: impulsão, voo e amortecimento da queda.
Pode-se destacar que a terceira fase (amortecimento da queda) é a grande responsável pelas lesões.
COREOGRAFIA: é composta de pequenas frases ou células de movimentos, que vão se agrupando umas às outras, até elaborar uma coreografia. O mecanismo é exatamente igual na criação de um livro: frases se unem e formam o capítulo, e vários capítulos integram o livro.
COMPOSIÇÃO COREOGRÁFICA: é o “fazer artístico”, é a finalização de todo um processo de aprendizado no qual combinamos e exploramos de forma consciente os elementos que compõem a dança, seus fundamentos e a técnica do estilo de dança utilizado.
TEMPO DE CRIAÇÃO DEPENDE DE VÁRIOS ASPECTOS: • nível técnico dos executantes; • estilo de dança; • faixa etária; • grupos especiais; • número de alunos; • o tema da coreografia (abstrato, concreto, de repertório etc.).
HISTÓRIA DA DANÇA: Podemos dizer que a dança existe desde que o homem existe. Sem dúvida, ela é uma das artes mais antigas, por meio da qual o homem manifestava suas crenças, desejos e impulsos.
HOMENS: Os homens dançavam muito mais que as mulheres, pois o regime era patriarcal. Com movimentos amplos e másculos (saltos e passos largos), dançavam para adquirir forças para a caça e celebrar vitórias. Havia danças guerreiras, solares, animalizadas e de máscaras.
MULHERES: As mulheres dançavam pela fertilidade, pelo nascimento, pela chuva e pelas colheitas. Suas articulações eram curtas e estreitas. Nesse período nascem a dança pantomima (imitação de animais) e a dança abstrata (em círculo) para atrair forças magnéticas.
DANÇA NA ANTIGUIDADE: a dança tinha um caráter sacro religioso e festivo.
DANÇA NA IDADE MÉDIA: a Igreja condenou a dança pagã, que era um costume popular para festejar a primavera, a semeadura e as colheitas. Entretanto, nessa época, essa mesma dança passou a ser absorvida pela nobreza e sofreu transformações em seus movimentos. Estes são codificados à métrica musical e a dança é executada apenas como divertimento. Então, passa a ter duas linhas: a dança popular e a dança da classe dominante.
DANÇA NO RENASCIMENTO: surgiu na Itália e se espalhou por toda a Europa. As artes e o saber passam a ser valorizados (razão humana, filosofia, literatura e ciências), constituindo um patrimônio cultural que revolucionou o pensamento e a estética até então conhecidos. A dança clássica recebeu um forte impulso evolutivo, o balé se desenvolveu com virtuosismo, estética e técnica e as danças populares persistiram e mantiveram suas tradições.
DANÇA NO ROMANTISMO: a dança foi marcada pela Revolução Francesa e pela manifestação artístico-cultural, como oposição ao Iluminismo, articulado na razão humana. O balé se incorporou a esse movimento, negando a realidade e caminhando ao encontro da fantasia, do irreal e do etéreo. Suas histórias são românticas, narrando lendas e amores impossíveis entre o homem e seres imaginários (fadas, bruxos, ninfas, sílfides) ou entre o nobre e a camponesa.
Marie Taglioni (Sueca): foi a primeira bailarina a usar sapatilha de ponta.
Isadora Duncan (americana): foi a precursora da dança moderna. Ela, que não aceitava as regras rígidas e arcaicas do balé, abandonou as sapatilhas de ponta e criou sua própria técnica, dançando os movimentos da natureza (onda, vento, nuvem, árvore) ou de antigas civilizações. Essa personagem influenciou vários bailarinos, coreógrafos e estudiosos daquele período, que passaram a criar um novo vocábulo de dança e de linguagem corporal.
DANÇA NA ATUALIDADE: explora a pluralidade, a ambivalência, a fragmentação de movimentos, a variação de velocidade, de peso, de espaço, e passa a ser um corpo aberto a investigações. Seus movimentos são baseados no cotidianoda sociedade e o tema de suas investigações coreográficas são os engajamentos sociais, a sexualidade, os movimentos políticos, a violência e a liberdade.
A DANÇA NO BRASIL: A primeira forma de manifestação da dança em solo brasileiro ocorreu através da cultura indígena. A mistura de vários povos, a miscigenação de culturas tão distintas traz um enriquecimento de ritmos, movimentos e repertórios para a construção da dança em nosso país. Influência indígena Influência europeia Influência africana
A dança erudita chega ao nosso solo através da corte de D. João IV, em meados do século XIX, para apresentar grandes espetáculos que eram executados na Europa.
DANÇA ERUDITA: utiliza a técnica para atingir seus objetivos, que são a performance e o rendimento técnico. Reforça padrões estéticos e biotipológicos ideais em relação ao corpo humano de um modo elitista, ou seja, nem sempre pessoas podem dançar, ou melhor, conseguem dançar.
PRINCIPAIS ESCOLAS DE BALÉ: Escola italiana, Escola Francesa, Escola Russa, Escola inglesa, Escola cubana.
DANÇAS DA CULTURA POPULAR: são danças que nascem do povo e se manifestam normalmente para expressar a cultura de uma determinada região ou país. Também podem ser uma forma de protesto, de festejo etc.
DANÇAS URBANAS- STREET DANCE: Foi um movimento revolucionário que era uma mistura de músicas intituladas de rap, dança break e a arte plástica chamada grafite. A cultura hip hop nasceu em 1960 nos guetos de Nova York. As pessoas marginalizadas usavam esse tipo de arte para romper com a discriminação e a desigualdade de direitos, e as letras das músicas tinham um caráter informativo, de cunho político-social.
CARACTERÍSTICAS DO HIP HOP: Mc, Dj, Rap, Grafite e Break.
DANÇA EDUCAÇÃO – Movimento expressivo: A dança-educação utiliza as possibilidades individuais do aluno para atingir seus objetivos, que são criar estratégias ou facilitações para a educação integral do ser humano, o prazer, a comunicação e a descontração. Não visa à performance, e sim ao que cada um pode buscar dentro de si de acordo com seus limites e respeitando-os. Não existe preocupação com técnica e nem com biótipo. Qualquer pessoa tem a capacidade de dançar.
Rudolf Laban: é conhecido como um estudioso na área de dança-educação, porém ele é reconhecido no globo como o “mestre do movimento”, pois seus estudos são usados nas mais distintas áreas do conhecimento. O notável húngaro tornou-se bailarino e coreógrafo. É autor de várias obras, as quais se tornaram famosas e que foram concebidas tanto para grandes grupos como para pequenas companhias, tanto para leigos quanto para profissionais. Ele buscava um tipo de arte que envolvesse ação e pessoas e também uma dança que não usasse as formas tradicionais de mímica e balé clássico. Laban foi um grande pesquisador das múltiplas e diversas manifestações do movimento no trabalho exercido nas fábricas, na vida cotidiana ou nas artes e baseou nos princípios básicos do movimento humano, e não apenas em estilos específicos.
MÉTODO DE Laban: • eucinética: “estuda os aspectos qualitativos do movimento; é o estudo do ritmo e dinâmicas do movimento; é o estudo das qualidades expressivas do movimento”;
 • labanotação: é um tipo de escrita dos movimentos da dança. É composta de sinais gráficos que possibilitam registrar os movimentos coreográficos. Possui a mesma função de uma partitura de música, e qualquer pessoa que consiga decodificá-la consegue executar seus movimentos; 
• corêutica: é o estudo do movimento corporal em relação ao espaço físico.
CINESFERA: é a esfera pessoal de movimento. Determina o limite natural do espaço pessoal, cercando o corpo, esteja ele em movimento ou imóvel.
FATORES DO MOVIMENTO: fluência, espaço, peso e tempo.
AÇÃO BÁSICA DO ESFORÇO: é o estudo da atitude interna e consciente dos movimentos corporais, buscando a qualidade do movimento empregado.
AÇÃO BÁSICA DO MOVIMENTO: são sacudir, torcer, pressionar, chicotear, socar, flutuar, deslizar e pontuar.
A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA: está inserida nas atividades que compõem o universo da cultura corporal de movimento. A influência da dança no universo ginástico é muito presente, tanto no aspecto do desenvolvimento técnico de saltos, giros, piruetas e equilíbrios como na evolução do trabalho corporal para sensibilizar os movimentos e torná-los mais rítmicos e expressivos.
ELEMENTOS DA DANÇA NO UNIVERSO GINÁSTICO: • ginástica rítmica; • ginástica artística; • ginástica geral; • nado sincronizado; • hidroginástica; • ginástica aeróbica; • zumba; • balé fitness etc.
DANÇA COMO REABILITAÇÃO: a dança-terapia define-se como “o uso psicoterapêutico do movimento como um processo que visa promover a integração física e emocional do indivíduo” Atua no desenvolvimento e reabilitação das capacidades físicas, bem como na inclusão e no processo artístico.
DANÇA RELIGIÃO: a dança-religião faz parte dos rituais sagrados desde a Antiguidade. Com ela, o homem pode se conectar com uma energia ou um ser superior e, por meio dela, também pode agradecer aos seus deuses. Fica claro que a dança religião foi se fortalecendo e sendo transmitida de geração em geração, nas mais diversas regiões do nosso planeta.
DANÇAS INTEGRATIVAS: são exercícios de dança e movimentos corporais que têm como objetivo introduzir de maneira educativa, alegre e prazerosa a arte de se expressar, de conhecer nosso corpo e nossa mente, para que possamos integrar e administrar nossa saúde, além de promover uma linguagem por meio da qual o indivíduo possa sentir, perceber, conhecer e manifestar-se através de atividades artísticas que desenvolvam a sensibilidade, a imaginação, a criatividade e a comunicação humana. A dança integrativa é uma das maneiras de se conectar com “a força”, pois você se concentra, focaliza uma ação, gera um movimento intencionado num determinado ritmo e alinha, integra e harmoniza suas quatro forças – corporal, emocional, mental e espiritual.
Benefícios das danças integrativas: • promove autoconfiança; • gera sociabilização e divertimento; • estimula a circulação sanguínea; • desenvolve a coordenação motora; • melhora o sistema cardiorrespiratório; • dá agilidade e flexibilidade; • diminui o estresse; • aumenta a resistência muscular (principalmente pernas e quadris); • desenvolve ritmo e percepção corporal.
DANÇAS QUE TRABALHAM COM UM NÚMERO GRANDE DE PESSOAS SÃO CONSIDERADAS INTEGRADORAS: São elas: danças circulares, danças de salão e danças folclóricas.
DANÇAS CIRCULARES: são simples e de fácil aprendizado. Elas são realizadas em roda, normalmente executadas por um grande número de pessoas, ao ritmo de músicas alegres ou meditativas. São inspiradas em certas tradições ou originárias de várias culturas ou regiões de um país. Dançar em círculo é uma das formas mais antigas de se dançar.
DANÇAS SOCIAIS OU DANÇA DE SALÃO: A dança de salão é uma dança social praticada e interpretada por pares, que realizam movimentos expressivos e coreografados, de forma simples ou com evoluções mais complexas, nos mais diversos ritmos musicais. Em geral, é executada por prazer e para integração. Além dos aspectos socioafetivo e lúdico, a dança de salão é considerada uma das formas mais relaxantes de exercitar o corpo, pois desenvolve boa postura, coordenação, flexibilidade e equilíbrio e fortalece o tônus muscular. Por todas essas características, ela é muito indicada para a terceira idade.
DANÇAS DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA OU DANÇAS FOLCLÓRICAS: Dança folclórica é uma manifestação cultural desenvolvida pelos costumes de uma determinada comunidade e que se perpetua por ser transmitida de geração a geração. A principal característica das danças folclóricas é a valorização do modo de pensar e agir de uma cultura específica. São executadas com passos simples e repetitivos com o objetivo de integrar, sociabilizar e divertir os membros desse grupo.
FOLCLORE: maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular. Folclore é a cultura do popular, tornada normativa pela tradição.
Luís da Câmara Cascudo:um grande pesquisador das tradições do povo brasileiro e suas raízes culturais. É oportuno lembrar que seu estudo foi pioneiro e de profunda importância para resgatar, arquivar e perpetuar o folclore do País. Entre inúmeras contribuições, citamos: música, danças, comidas, versos, brincadeiras, jogos, artesanatos.
Os fatos folclóricos são transmitidos oralmente e pela imitação através da fala (em cantigas ou de forma declamada).
MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS: • contos; • cantigas; • costumes; • culinária; • danças; • frases; • festas; • gestos; • jogos e brincadeiras; • roupas; • superstições.
QUADRILHA: A quadrilha é uma dança que surgiu na Inglaterra em meados dos séculos XIII e XIV, com característica rural e camponesa. Após a Guerra dos Cem Anos, a França adotou a quadrilha, que passou a ser realizada nas festividades por toda a nobreza e logo se espalhou pela Europa, chegando a ser a principal dança dos grandes bailes da corte. Ela chegou ao Brasil com a corte portuguesa no século XIX e logo se popularizou por todo o País. Interessante notar que em nosso país ela é uma forma de festejo em homenagem aos santos juninos Santo Antônio, São João e São Pedro e também para agradecer a colheita, exatamente como era em seu início.
As danças do folclore brasileiro possuem dois grupos de desenvolvimento: o urbano, que marca os costumes das cidades, e o rural, que relata o estilo do homem do campo. Sofrem influência da cultura europeia, principalmente pelos portugueses e espanhóis, pela cultura africana e indígena.
DANÇAS BRASILEIRAS: Pau de fita; Chula; Chimarrita; Catira ou cateretê; Jongo; Dança de São Gonçalo; Carimbó.
PREPARAÇÃO FÍSICA PARA A DANÇA: De modo geral, a preparação física na dança consiste na evolução da coordenação neuromuscular e cinestésica, alinhamento, flexibilidade, força, resistência, equilíbrio e agilidade.
AQUECIMENTO: é essencial fazer o aquecimento para elevar o fluxo sanguíneo, acelerar a respiração, aumentar a temperatura corporal e lubrificar as articulações, tornando o corpo mais elástico e hábil para as próximas etapas.
Ao aquecer o corpo, os alongamentos devem servir como uma forma de acordar os músculos, e não para aumentar a flexibilidade.
RESFRIAMENTO: deve acontecer de forma lenta e gradativa para que o seu corpo retorne ao estado de repouso.
Recomenda-se que sejam executados leves exercícios de respiração e alongamento nos principais músculos trabalhados para seu relaxamento, o que reduzirá as dores localizadas.
Não é aconselhável trabalhar o alongamento de forma intensa no resfriamento, pois há grande possibilidade de lesionar as fibras musculares.
PREPARAÇÃO CORPORAL E ALINHAMENTO: para um trabalho consciente, é preciso desenvolver a percepção em relação ao alinhamento das estruturas ósseas, aos músculos envolvidos no movimento, à força que se emprega, às sensações de desconforto, tensões, dor, estresse, enfim, conseguir sentir as possíveis distorções na postura. Além disso, é imperioso assimilar como o corpo ocupa o espaço em relação aos planos e eixos. Portanto, executar movimentos de dança com o corpo alinhado reduz o estresse sobre os músculos, facilita a execução, diminui o esforço, eleva a flexibilidade e traz beleza às formas do movimento, promovendo plasticidade.
EQUILÍBRIO: A dança e a ginástica rítmica trabalham muito com o virtuosismo, que nada mais é do que possuir um grande domínio sobre uma técnica e executá-la com grande perfeição e graciosidade. Uma bailarina em equilíbrio sobre a ponta dos dedos do pé, para adquirir esse grau de habilidade, é vital desenvolver percepção corporal. Então, deve-se alinhar as estruturas ósseas, centralizar a postura (encontrando o eixo corporal), marcar um ponto fixo com a cabeça, empregar o tônus necessário e usar a força contrária (vetores).
FORÇA MUSCULAR EQUILIBRADA: Para evitar o impacto na coluna vertebral, é necessário um core (força do centro) forte e preparado. Para fortalecer o tronco, é fundamental desenvolver uma força muscular equilibrada na coluna lombar, nos músculos do abdômen, no diafragma e no iliopsoas. Então, esses músculos proporcionam estabilidade para executar os movimentos mais complexos de forma segura.
FLEXIBILIDADE: A flexibilidade é uma aptidão física essencial na dança, permitindo ao atleta realizar ações motoras que requerem amplitude articular. Assim, a falta da flexibilidade é uma enorme limitação ao bailarino. O treinamento de flexibilidade ajuda a aumentar a extensão de movimento nas articulações e em outras estruturas do corpo, promovendo um movimento menos tenso, mais livre e amplo. Há uma grande conexão entre flexibilidade equilibrada, estabilidade e redução de lesões.

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