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MANUAL SEMESTRAL Constitucional III Prof. Luiz Gustavo

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RESUMO CONSTITUCIONAL 3
defesa do estado e instituições democráticas
São dois estados de exceção positivados: estado de sítio (CF art 137 I, II) e estado de defesa (CF art 136).
Ocorrem em momento de CRISE INSTITUCIONAL (sugre com o exemplo da guerra). Implica restrição de direitos fundamentais. 
Demandam 2 requisitos:
	- Necessidade;
	- Temporariedade (com exceção vista adiante).
estado de defesa
Paz pública ou ordem social estão sob ameaça em decorrência de FENÔMENO DA NATUREZA. 
Pode abranger certa porção territorial, não necessariamente todo o país, e visa garantir as instituições, mitigar aumento da criminalidade etc. 
- Poder de prisão: Presidente, para diminuir criminalidade, pode determinar a prisão de qualquer um na região do E.D.
- Decretado por 30d, prorrogável 1x por mais 30d (máximo de 60d, portanto).
estado de sítio
É mais VIOLENTO que o ED, e tem 2 tipos: por ineficácia do ED ou justificada por guerra ou ameaça armada estrangeira.
Por ineficácia do ED (art 137, I): ocorre em substituição ao ED prorrogado, ou, em caso de comoção grave de repercurssão nacional (i.e. guerra civil interna). Duração de 30d, prorrogável por mais 30d quantas vezes forem necessárias.
Justificada por guerra ou ameaça armada estrangeira (art 137, II): É exceção ao requisito da temporariedade, não tendo prazo determinado.
quadro comparativo ed e es
	
	Diferenças
	Similaridades
	Estado de Defesa
	- Aprovação pelo CN é posterior à decretação. Vigora imediatamente podendo ser rejeitada.
- 30d + 30d (60d Max).
- Abrangência local.
- Direitos restritos: sigilo da comunicação, reunião, e poder de prisão. 
	- Decretados pelo Pres. Rep.
- CN aprova por maioria absoluta.
- Consulta prévia aos conselhos da república e defesa nacional (parecer optativo, não vincula a decisão). Se não consultar, decreto tem vício de inconstitucionalidade formal.
- Fiscalização concomitante pelo CN (ao longo do estado de exceção, CN fiscaliza atos do Chefe do Executivo). Comissão de 5 integrantes.
- Pres. Rep. Deve prestar contas ao final e abuso enseja crime de responsabilidade.
	Estado de Sítio (o mais sangue no zóio)
	- Aprovação pelo CN é anterior.
- Prazos: 30d + n vezes 30d (ineficácia do ED) ou indeterminado (guerra/ameaça armada).
- Abrangência nacional (mesmo se for decretado por ineficácia do ED).
- Direitos restritos:
Ineficácia do ED: inviolabilidade do domicílio, propriedade, expressão e pensamento e os restritos no ED (sigilo da comunicação, reunião, e poder de prisão).
Guerra/ameaça armada: teorias abaixo.
	
Teorias sobre restrição de direitos no Estado de Sítio ensejado por guerra ou ameaça armada estrangeira:
Majoritária: Os que foram previstos na CF (tabela) mais a restrição ao direito à vida.
Minoritária: Como a proteção ao direito à vida neste caso é restrito (por causa da guerra), como se restringe o direito a vida, pode-se restringir TODOS os demais.
Não se pode emendar a Constituição durante estado de exceção.
LC 90/97: trânsito de forças armadas estrangeiras no BR (por curiosidade, pois nada tem a ver com estado de exceção.
FINANÇAS PÚBLICAS E ORÇAMENTO
Finanças Públicas = constitui a atividade econômica do Estado responsável pela arrecadação da receita, realização da despesa, administração da dívida pública e controle da economia pelo fluxo de caixa.
receitas
quanto à periodicidade
- Ordinária: receita habitualmente ingressada nos cofres públicos. I.E. Tributos.
- Extraordinária: eventual, esporádica. Adm. Pública não pode contar com sua entrada nos cofres. Está previsto o imposto extraordinário de guerra. Temos também a herança vacante (espólio de pessoa sem herdeiros).
quanto à origem
- Receita Originária: originada no exercício da atividade econômica pelo Estado. É o Estado empresário, concorrendo com a iniciativa privada (i.e. BB, CEF). A intervenção do Estado no mercado, neste caso, é indireta. 
- Receita Derivada: particular exerce atividade econômica mas o Estado, ao tributar o particular, lucra. Ex: impostos, multas trabalhistas à empresa que não paga FGTS.
MN para lembrar qual é a receita quanto à origem: ORIGem – ORIGinária...
quanto à natureza
	Esta classificação é muito importante para LDO e responsabilidade fiscal (CF art 160 e LC 101/00).
- Receita Corrente (art 2º, IV, LC 101/00): É toda receita ordinária (tanto faz se ordinária ou extraordinária);
- Receita de capital: receita forçada, não natural. Uma receita que o Estado não teria, então cria uma situação para gerar receita. I.E. emitir títulos da dívida pública, empréstimo, alienação de bens públicos.
despesas
- Correntes: Despesas com manutenção da Adm. Pública.
- Despesas de Capital: despesas com ampliação da Adm. Pública. I.E. Obra pública (tem caráter eventual).
elaboração do orçamento
	
	RECEITAS
	DESPESAS
	CORRENTE
		Tributos
	2MM
		Serviços
	1MM
	Servidores
	2MM
	DE CAPITAL
	
		Obras Públicas
	1MM
	Totais
	2MM
	4MM
	Há, portanto, neste exemplo, déficit de 2MM (Total Despesas – Total Receitas). Como resolver esta grande merda, se não se pode aumentar tributos para saldar despesas correntes?
	R: Existe uma REGRA DE OURO do orçamento: As receitas de capital são vinculadas às despesas de capital. Posso fazer empréstimo no exemplo para custear as obras públicas.
	Se cortei a obra e persiste o déficit, devo diminuir as despesas. Os gastos com funcionalismo público (art 19 a 22 da LC 101/00) são limitados a 50% da receita corrente no caso da União e 60% nos casos de Estados e Municípios.
	
	LEGISLAÇÃO – LC 101/00
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
        I - União: 50% (cinqüenta por cento);
        II - Estados: 60% (sessenta por cento);
        III - Municípios: 60% (sessenta por cento).
ADEQUAÇÃO DAS DESPESAS
Cabe, preliminarmente, esclarecer a diferença da estabilidade entre cargo público, emprego público e cargo em comissão.
	- Cargo público: aquele ocupado por servidor público estatutário.
	- Emprego público: empregado público celetista (CLT), exemplo, funcionário da CEF. Não possui estabilidade.
	- Cargos em comissão possuem livre exoneração e nomeação.
De posse destes dados, verificaremos como se dá a adequação das despesas de pessoal:
 1º PASSO: Entes diminuem, no mínimo, 20% dos cargos em comissão;
2º PASSO: Exoneração dos servidores públicos não estáveis, ou seja, EMPREGADOS PÚBLICOS ou aqueles em ESTÁGIO PROBATÓRIO. O administrador público pode até tomar esta medida reduzindo os 20% mínimos do passo anterior (O legislador fez de propósito, pois sabe da necessidade dos comissionados para a adm).
3º PASSO: Exoneração dos estáveis.
O ente federativo tem 8 meses para restabelecer o limite, cfe. CF art 163 Ê3º e 4º.
fases da realização da despesa
LEI -> EMPENHO -> LIQUIDAÇÃO -> PAGAMENTO.
Mn: LEI EM LI PAGÁ!
Previsão legal (LEI): lei deve prever o gasto. 
EMPENHO: reserva nos cofres públicos do valor necessário a um fim específico. A licitação só pode ser feita com a nota de empenho. Entre o empenho e a liquidação é que a feita a licitação. 
LIQUIDAÇÃO: verificação do direito do contratado de receber determinado recurso público. Se a pessoa cumpriu com as exigências, faz-se o pagamento. 
pagamento de condenações judiciais sofridas pelo estado (precatórios)
Como já dito, ocorre por precatórios. Pressupostos de existência deles:
Impenhorabilidade de bens públicos;
Legalidade orçamentária.
	
	Precatório? Que porra é esta?!?
É uma ordem judicial para que o CdE inclua na lei orçamentária previsão de pagamento de determinada condenação judicial.
Quem paga por precatórios?
Entes que possuem bens em regime de direito público: U, E, DF, M e suas autarquias, além da ECT.
As EP e SEM possuem bens de direito privado, então, apenas as PJ de direto público (U,E,DF, M e suas autarquias) possuem bens neste regime de direito público. As Fundaões públicas serão vistas em Dto. Adm 3. EXCEÇÃO: ECT que paga com precatório, já que o serviço postal é um serviço primário do Estado, a jurisprudência entende esta empresa como uma autarquia.
como funciona o precatório?
- Juiz de 1º grau expede ofício requisitório ao tribunal ao qual ele está vinculado (não existe isto no TJ nem TRE).
Os precatórios são pagos na ordem cronológica de apresentação (fila). A CF determina que os precatórios apresentados devem ser pagos até o fim do exercício financeiro seguinte (no caso, 31/12/A+1). Se apresentado depois, até 31/12/A+2. Obviamente, isto não ocorre na prática. Alguns entes pagam má o meno em dia. 
A súmula vinculante 17 do STF diz que só incidem juros após decorrido este prazo previsto. Lembrar que a correção monetária incide sobre todo o período.
A EC 62/10 alterou o regime de funcionamento do pagamento (livro do Pedro Lenza fala bem desta parte): foi criada hipótese de maior prioridade para alimentícios a idosos (60 ou +) ou pessoas com doenças graves. Mas não é o valor integral do precatório! Neste caso, é o equivalente a 3x o que for a condenação de pequeno valor.
E que diacho são as condenações de pequeno valor?!? É aquela que dispensa pagamento por precatório. Estas condenações são pagas via RPV – Requisição de Pequeno Valor. A CF diz que cada um dos entes da federação definem por lei o que considera para si a condenação de pequeno valor. Se a lei não for elaborada, deve ser considerado: 
- União: até 60S.M.
- Estados e DF: Até 40 S.M.
- Municípios: Até 30S.M.
- O INSS considera 5.300 mangos.
Os entes não podem estabelecer como condenação de pequeno valor de montante inferior ao maior benefício pago pelo Regime Geral de Previdência Social (atualmente 3800).
No caso de listisconsórcio (pluralidade de partes) é considerado o valor individual (de cada autor) para emissão do precatório/RPV, senão não compensaria formar o litisconsórcio. 
Vamos a um exemplo.
Servidor público véio (70 anos) propõe ação contra CTBA cujo objeto são seus vencimentos (verba alimentícia) no valor de 100 milhas. Por ser alimentício, vai para maior prioridade e por conta da sua idade, vai para a super prioridade (eu que inventei esta merda). 
cessão de precatório
	O precatório pode ser cedido. Os requisitos da cessão produzem efeitos perante terceiros. O comprador deve, além de verificar se o precatório pertence ao vendedor (com advogado):
Comunicar ao ente devedor;
Comunicar ao tribunal onde tramita o precatório. 
sequestro de valores dos cofres públicos
	Até a EC62 havia uma hipótese de preterição na ordem de pagamento do precatório. O prejudicado (que foi preterido) peticionava o sequestro ao presidente do Tribunal onte tramita o precatório. Mas, houve jurisprudência do STJ estabelecendo um segunda hipótese de sequestro, em que a mera demora já o enseja. (A emenda 62 acrescentou o art. 97 ao ADCT).
regime especial de pagamento e medida especial de pagamento
	Porém (sempre há uma conjunção adversativa no Direito), esta segunda hipótese é ressalvada se o ente devedor tiver aderido ao regime especial de pagamento de precatórios. Neste regime, os entes têm 15 anos para pagar (então o regime é especial para o ente, o credor toma no buraco!). É óbvio que todos aderiram, exceto a União, que não pode aderir, mesmo porque ela está em dia.
	Como aderir a este regime especial?
Destinar percentual da receita corrente líquida para pagamento dos precatórios: 
1 a 1,5% para Mun.
1,5 a 2% para Estados/DF.
Estes valores reservados são divididos no pagamento de precatórios. 50% vai para as filas (já vistas) e o 50% restante vai para as medidas especiais de pagamento de precatórios (veja a palavra especial novamente! É isto! O governo te come sem vaselina mais uma vez).
Esta medida especial é um leilão para quem pedir menos para receber seu precatório.
Aqui temos que saber então, como funciona este lance de medida especial.
Adm. Pública faz processo com os que tem precatórios numa dada faixa de valor.
Adm. Pública vê quem pede menos no valor de face do precatório.
Adm. Pública paga o valor ofertado ao credor, e este perde a diferença.
E quem não aceita? Banana para ele! Espera sentadinho 15 anos.
	
	Lembre-se, então, dos dois conceitos em que o credor é duplamente fod... prejudicado:
Regime especial de pagamento: os entes que aderem a este regime posssuem até 15 anos para pagar.
Medida especial: o ente oferece um valor menor que o valor de face e paga isto. Quem pegar, pegou. 
Na prática, além de demorar, você recebe menos! Simples assim.
intervenção e precatórios
Como o precatório é ordem judicial, o não pagamento legitima a intervenção? STF entende que sim, salvo se o não pagamento for voluntário e existir recursos para tal. Porém, é óbvio que o ente só fala que não tem grana e tá tudo certo. 
Na prática, portanto, não haverá a intervenção, pois todos falam que não tem grana.
processo legislativo orçamentário (cf 165)
	- PPA: Plano Plurianual;
	+ genérica
	- LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias;
	
	- LOA: Lei Orçamentária Anual.
	+ específica
	
Lembrando que uma é pressuposto da outra.
ppa
	Estabelece de forma regionalizada os investimentos em programas de duração continuada. O prazo é de 4 anos, duração da lei. Entra em vigor no segundo ano do mandato presidencial e fica em vigor até o final do primeiro ano do mandato seguinte. O lapso temporal do PPA é norma de repetição obrigatória, mas os marcos temporais, não. Vejamos o que isto quer dizer:
	O PPA de todos os entes, então, deve viger por 4 anos, mas não necessariamente ter seu início e fim nos períodos determinados pela CF.
	ldo
	Estabelece metas de ARRECADAÇÃO para o exercício financeiro seguinte.
loa
	Estabelece quanto será gasto com o que.
procedimento
	Aplica-se subsidiariamente o processo legislativo ordinário ao orçamentário. Sendo que o PLO é mais célere. Segue comparativo
A possibilidade de emenda é restrita, já que só pode ocorrer para reduzir despesa pública. Para aumentar, só se cancelar outra despesa com valor correspondente. 
Já a rejeição, há duas posições. A majoritária acompanha J.A. Silva, e diz que o não pode haver rejeição, mas somente emenda ao projeto de lei. Já Alexandre Moraes (e só ele) diz que até se pode rejeitar, mas isto prolonga por mais um ano a lei vigente.
Note que a sanção/veto presidencial (extraparlamentar) é oriundo, subsidiariamente, do processo legislativo ordinário.
O que é adequação? Se LOA está de acordo com a LDO e esta está de acordo com a PPA (lembre-se: uma é pressuposto da outra!).
prazos do procedimento
ADCT 35 Ê2º
	
	Apresentação (Chefe do Exec.)
	Aprovação (Legislativo)
	PPA
	31/8
	22/12
	LDO
	15/4
	17/7
	LOA
	31/8
	22/12
Note que as cores verdes são prazos iguais, e o prazo final para deliberação da LOA coincide com o término da sessão legislativa ordinária. 
ordem econômica
Capítulo I do Título VII da Constituição federal. 
Fundada na valorização do trabalho humano e a livre iniciativa. Pretende assegurar a todos existência digna e de acordo com a justiça social (CF, art. 167). Estado faz uso do Direito como instrumento para regular a economia. 
No Brasil, adota-se o liberalismo econômico, ou seja, a regra é a não intervenção do Estado na economia. Porém, há intervenções estatais a fim de assegurar a justiça social. Isto tem o intuito de proteger a parte mais fraca das relações econômicas (o consumidor, o trabalhador, etc.). A intervenção pode ser direta/regulatória ou indireta.
Intervenção direta ou regulatória: Estado cria normas, que devem ser observadas pelos agentes que queiram atuar no mercado. Ex: agências reguladoras.
Intervenção indireta: Estado cria empresas estatais, que são lançadas no mercado para exercer atividade econômica em concorrência com as outras empresas. Ex: quando a Caixa Econômica Federal abaixa os juros de financiamento da casa própria, forçando os outrosbancos a fazer o mesmo. 
Nem todas as estatais são criadas para a intervenção. Algumas são criadas em prol da soberania nacional. Ex: Petrobras. 
princípios
soberania nacional
	Prerrogativa de o Estado poder tomar decisões sem sujeitar-se a outrem. Ex: devido à grande importância econômica do petróleo, a União pode colocar-se em posição de sua única exploradora. 
livre iniciativa
Art. 170, p. único; art. 5º, inciso XIII da Constituição. Todos têm liberdade para exercer atividade econômica. A regra geral é de que o Estado não pode restringir. 
Restrições: 1) Previsão em lei. 2) Justificadas pelo interesse público. Ex: autorização da Polícia Federal para atuação em segurança privada, exame da OAB. 
livre concorrência
A concorrência deve ser preservada porque beneficia aos interesses do consumidor (preços mais competitivos). 
O Estado deve punir infrações contra a livre concorrência (CF, art. 173, §4º). A regulamentação desse artigo se deu pela lei 8884/94 (lei antitruste), que criou o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 
CADE – autarquia de regime especial. Funciona como uma espécie de “tribunal administrativo”. É formado por conselheiros, e não por juízes. 
A lei antitruste pune tanto a prática do cartel como a do truste. 
Cartel: reunião de fato de empresas para combinar preço de um produto. 
Truste: fusão, incorporação entre empresas com o intuito de dominar o mercado. Existem dois tipos de truste: horizontal e vertical. 
Truste vertical (menos comum): fusão de empresas de vários segmentos de um mesmo mercado (exploração da matéria-prima, transportes, fabricação, distribuição e varejo). 
Truste horizontal (mais comum): fusão de empresas do mesmo segmento. 
É entendido por domínio de mercado quando a empresa tem 20% ou mais do mercado. Há uma presunção relativa (cabe prova em contrário) de que haverá prejuízo para o consumidor nessas situações. Necessidade de investigação pelo CADE. 
O CADE não pune a fusão se, de alguma forma, for benéfica ao consumidor. A análise será pelo caso concreto. O CADE possui poder para desconstituir a fusão. 
As decisões do CADE podem ser revistas pelo Judiciário. 
Existe uma tendência do CADE em analisar a concorrência em âmbito internacional (empresas estrangeiras atuando no mercado brasileiro). 
função social da propriedade
Hoje se fala no conceito de função social da empresa. Trata-se de princípio implícito no texto constitucional, decorrente da interpretação de outros princípios, inclusive o da função social da propriedade. 
Tal princípio preceitua que o empresário deve observar a função social, dando destinação social à empresa. 
Vertente positiva (José Afonso Dallegrave Neto) – a empresa só atende essa função se, além de cumprir a lei (trabalhista, tributária, ambiental, fiscal, etc.), praticar assistencialismo social, patrocinar eventos culturais e desportivos, dividir os lucros com os empregados, ou seja, contribuir para o desenvolvimento social. 
Vertente negativa (Fabio Konder Comparato) – para cumprir a função social da empresa, basta cumprir a lei. Isso porque, ao não cometer ilícitos (ambientais, tributários, trabalhistas e outros), já se está contribuindo para o desenvolvimento social. 
Para Fabio Tokas, não existe princípio da função social da empresa, nem pela vertente positiva, nem pela vertente negativa. Isso porque o objetivo do empresário é o lucro. Quando ele contribui para o desenvolvimento social, seu objetivo é valorizar a sua imagem perante o marketing social, bem como quando não comete ilícitos está apenas cumprindo o princípio da legalidade. 
perda da propriedade
Tudo isto a partir do art 182 da CF/88.
	Na perda da propriedade por inobservância à supremacia do interesse público, o particular perde seu imóvel independentemente de estar ou não dando destinação social a ele. Qualquer ente federativo pode desapropriar (objeto de estudo de Dto. Adm. 2).
usucapião constitucional
Lembre-se que o código civil possui outros tipos de usucapião.
- Particular perde para outro particular.
- É prescrição aquisitiva da propriedade. Logo, é a perda da propriedade pela falta de uso ao longo do tempo.
usucapião constitucional urbano
Requisitos:
Posse por 5 anos ininterruptos pelo invasor e sem oposição do proprietário. Necessita de ação judicial e a sentença é meramente declaratória.
A oposição do proprietário se dá por notificação extrajudicial do invasor, para então entrar com ação de reintegração de posse se o invasor não vazar.
Imóvel de até 250m quadrados. Terrenos maiores podem ser segmentados para fins de usucapião (i.e. um terreno de 1000m2 virará dois: um de 750 do proprietário original e outro de 250 do possuidor.
Possuidor deve dar destinação social ao imóvel (fins de moradia própria ou da família).
Invasor não pode ser proprietário de nenhum imóvel urbano ou rural.
usucapião constitucional rural
	Os mesmos requisitos do usucapião constitucional urbano, mas com duas diferenças:
	- Limitação de tamanho de 50 hectares;
	- Destinação social é o imóvel ter sido tornado produtivo.
desapropriação sancionatória
Perda da propriedade para o Estado.
desapropriação urbanística
	O ente da federação competente é o Município ou DF (se situar-se neste). São 3 passos:
M/DF deve notificar proprietário para que este dê uma destinação social ao imóvel. Esta destinação depende do plano diretor do M/DF.
Se proprietário não cumprir a notificação no prazo estipulado, M aumenta progressivamente a alíquota do IPTU por 5 anos.
Se ainda assim não for cumprido, M ajuíza ação de desapropriação urbanística, tomando a propriedade do particular.
Os títulos da dívida pública utilizados para indenizar o particular são resgatáveis em até 10 anos e o imóvel passa a ser bem público.
desapropriação rural
Quem faz é a União.
- Imóvel improdutivo;
- Imóvel destinado a programas de reforma agrária (cadastro do INCRA);
- Procedimento mais célere que a desapropriação urbana:
		1. Alguém denuncia o imóvel improdutivo;
2. U notifica proprietário para que ele torne o imóvel produtivo. Como a desapropriação pode ser fracionária, proprietário pode declarar fração improdutiva para não perder tudo. Em caso desta desapropriação fracionária, o dono das terras deve apresentar projeto ao INCRA ou até dizer que vai vender.
3. Decorrido o prazo sem cumprimento pelo proprietário, União ajuíza ação de desapropriação e paga em títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos.
	Para foder o proprietário, a União não pode restatar os títulos no primeiro ano da emissão. As benfeitorias úteis e necessárias que existem no imóvel são pagas em $.
desapropriação confiscatória
	União que faz e proprietário não ganha nada! Ocorre quando este utiliza imóvel para fazer plantio de plantas psicotrópicas.
	
ordem social
- Trata-se do último capítulo da CF/88,
seguridade social
É uma garantia estatal contra adversidades sociais, contra eventos sociais desfavoráveis ao segurado.
No Brasil, administrada pelo INSS.
Abrange: Assistência Social e Saúde.
A previdência social pressupõe contraprestação. Eu pago e usufruo dos benefícios. Já a assistência social oferece benefícios à população carente, independentemente de contraprestação. 
princípios da seguridade social
São eles: da solidariedade, da universalidade e da seletividade e distributidade (mn: SUS).
da solidariedade
Ímplicito, não está na CF.
Todos têm que contribuir para que todos usufruam, ainda que não na mesma proporção.
da universalidade
Art 194, único: a seguridade social deve ser a mais abrangente possível, socorrendo também aqueles que não contribuem a ela. Ex: assistência social ao idoso carente.
da seletividade e distributividade
Dirigido ao legislador. Este deve selecionar parcelas da população que necessitem da seguridade social e dar a elas benefícios voltados a suprir suas necessidades.
Custeio (art 195) 
fontes
Empregador (contribuinte);
Trabalhador (segurado);
Receita de concursos de prognósticos (loterias);
Importação de bens ou serviços.segurado – obrigatório
segurado obrigatório – comum
	É aquele que tanto suas contribuições quanto as do contribuinte têm o recolhimento a cargo do contribuinte (empresa, que retém a contribuição na fonte e repassa ao governo).
	Divide-se em empregado (CLT), empregado doméstico e trabalhador avulso.
	empregado
	- Subordinação;
	- Pessoalidade: o próprio empregado tem que prestar o trabalho;
	- Onerosidade;
	- Habitualidade.
empregado doméstico
- Requisitos do empregado (subordinação, pessoalidade, onerosidade, sendo que a habitualidade é substituída pela continuidade – vista adiante);
- Trabalhar no âmbito familiar;
- Continuidade: trabalhar 3x por semana ou mais (entendimento TST). Logo, jurisprudência entende que a diarista é autônoma.
trabalhador avulso
	É o portuário, gerido pelo OGMO, que faz o meio-campo entre o tomador de serviço e o portuário (trabalhador). O OGMO recolhe a contribuição. Não existe pessoalidade, pois o tomador do serviço nem sabe quem são os contratados.
segurado – individual
	É aquele cujo recolhimento das contribuições ficam a seu cargo.
	segurado – especial
	É o trabalhador rural em regime de economia familiar. Não é nem empregado de ninguém e nem empregador.
regimes de previdência
	Geral e Próprio
geral
	São vinculados a ela as empresas privadas (seus empregados e empregadores), havendo 2 exceções:
	- Empregados públicos estão neste regime.
	- Entes da federação que não tiverem estrutura para gerir seus regimes próprios e quiserem optar por este regime.
	O art 201 Ê9º diz que os diferentes regimes compensam-se financeira e reciprocamente. Isto é, o que contribuo em um vale para o outro. Um transfere o tempo de contribuição para outro para nenhum deles quebrar.
	Se o cara contribuir para os dois e se aposentar, aposenta-se por ambos. Só não pode contribuir para o regime próprio e contribuir ao geral como facultativo.
	A CF isenta de contribuição à seguridade social as associações filantrópicas sem fins lucrativos. Elas só recolhem o $ de seus empregados, mas não contribuem.
benefícios
auxílio doença 
É o benefício devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por motivo de doença ou decorrente de acidente de qualquer causa ou natureza.
quem tem direito?
Todos os segurados têm direito a receber auxílio-doença:
• empregados – a partir do 16º dia consecutivo ou não de afastamento do trabalho, sendo os 15 primeiros dias de responsabilidade do empregador.
• contribuintes individuais, domésticos, avulsos e facultativos – a partir da data em que teve início a incapacidade.
Em ambos os casos, o segurado não poderá ultrapassar 30 dias da data do afastamento da atividade, sob pena de ter o pagamento do seu benefício a contar da data do requerimento. Assim, alguém da família ou amigo deverá requerer o benefício tão logo haja o afastamento e, no caso de empregado, a partir do 16º dia.
carÊncia
	12 meses. Não é necessária tal carência se o segurado for portador de algumas doenças graves, previstas em lei: Tuberculose ativa; -Hanseníase (lepra); Alienação mental (loucura); Neoplasia maligna (câncer); Cegueira; Paralisia irreversível e incapacitante; Cardiopatia grave (doença grave do coração); Doença de Parkinson ( doença caracterizada por tremores e rigidez facial); Espondiloartrose anquilosante (artrose aguda nas vértebras);
quanto vale o show?
	91% do salário-benefício.
auxilio acidente
	Não tratado na aula. Ver.
aposentadoria por invalidez
quem tem direito?
	Benefício devido ao segurado que, após cumprida a carência de 12 meses, estando ou não em gozo de auxílio-doença, ficar incapaz para o trabalho de forma permanente e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
Dessa forma, todos os segurados têm direito a receber aposentadoria por invalidez se não tiver mais condições de trabalhar, independente de ter ou não recebido auxílio-doença, e fará jus ao benefício enquanto estiver na condição de incapaz para o trabalho.
A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico-pericial a cargo da previdência social. Ressalva-se que a concessão desse benefício, inclusive mediante transformação de auxílio-doença, está condicionada ao afastamento de todas as atividades. Dessa forma só será aposentado caso não tenha mais condições de trabalhar, nem ser reabilitado para outra atividade.
carência
Pode ou não ter período de carência de 12 mese para sua concessão, assim como destacado no auxílio-doença, não demanda carência a invalidez acidentária.
quanto vale o show?
	100% do salário-benefício, acrescido em 25% se o segurado necessitar de auxílio permanente de outra pessoa.
	Segurado especial que não contribuir facultativamente, 1 S.M.
	reversão da aposentadoria por invalidez
	O segurado pode ser habilitado para retornar a outra atividade, e também pode ocorrer que a condição que gerou a invalidez cesse. Assim, beneficiário pode retornar às atividades, tendo sua aposentadoria por invalidez cancelada. 
	É necessário submeter-se a perícia bienal, caso contrário, cessa-se o benefício.
	aposentadoria por idade
quem tem direito?
	Art 201 Ê7º, II: Quem atingir idade (avançada). Trabalhador urbano homem com 65 anos e mulher, 60. Este dispositivo é uma ação afirmativa. Esta é uma discriminação positiva/lícita.
	Há 2 critérios que justificam esta distinção:
Biológico (menos aceito): mulher teria menos anos e não resiste tanto quanto o homem.
Sociológico: mulher possui dupla jornada, a de trabalhadora e a cuidadora da família.
redução de 5 anos
	- Trabalhador rural em regime familiar, chamado SEGURADO ESPECIAL (excetua-se empresário rural, portanto): 60 anos para homem, 55 para mulher;
carência
	180 meses.
	 
quanto vale o show?
70% do salário-benefício +1% a cada 12 contribuições, limitado este adicional a 30%. 
I.E. segurado que contribuiu por 20 anos, terá 70% + 20% (1% a cada ano de contribuição).
Ao trabalhador rural, 1 S.M.
O fator previdenciário é aplicado somente se for mais vantajoso ao trabalhor. É comum utilizar-se a média de 80% dos maiores salários contribuição desde 1994.
aposentadoria por tempo de contribuição
	quem tem direito?
	Homem que atingir 35 anos de contribuição, mulher, 30. 
	Não confunda! No caso de professores, o redutor se aplica ao tempo de contribuição, e não à idade a ser atingida. Para isto, deve haver dedicação exclusiva à função de magistério em ensino infantil, fundamental ou médio.
carência
	Já falei, porra!!! 35 anos para homem, 30 anos para mulher. Professores, menos 5 anos neste tempo. 
quanto vale o show?
100% do salário-benefício após aplicado o fator previdenciário.
aposentadoria proporcional
	Pode ser requerida se uma das seguintes condições forem atingidas: idade mínima ou tempo de contribuição.
Idade mínima: 53 anos para homem, 48 anos para mulher; ou
Tempo de contribuição: 30 anos para homem, 25 para mulher + 40% do restante para atingir o restante do tempo em 16/12/98. 
O cálculo é o seguinte:
70% do salário-benefício, mais 5% por ano que exceder o tempo de 30/25 anos, limitado a 100% do salário-benefício.
 
aposentadoria especial
Não tratada na sala.
salário-família
quem tem direito?
	Para início de conversa, não é salário! É benefício pago a segurado inserido na concepção de família de baixa renda (R$ 915,00, reajustado anualmente). 
carência/requisitos
	O segurado deve ter filhos até 14 anos, ou inválidos de qualquer idade matriculados e com vacinação em dia. Também se aplica aos aposentados por invalidez, idade ou demais aposentados com 65 (H) e 60 (M).
quanto vale o show?
	Entre 18 e 30 mangos. O dinheiro para entrar em alguma balada (e nem isto, em vários casos...). Cada filho (seção acima, carência/requisitos) vale uma cota. 
	Segundo o site da previdência:
De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salário-família será de R$ 31,22, por filhode até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 608,80. 
Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 22,00.
salário maternidade 
quem tem direito?
	Pago à segurada gestante, por 120d iniciando-se a contagem 28d antes da data estimada do parto. Pago juntamente com licença-maternidade.
	É pago mediante compensação do valor que o contribuinte (empresa) deve ao INSS.
carência
	Quase nem coloquei este tópico no resumo, pois não tem carência. Basta rolar um clima e pá!
quanto vale o show?
	É o único que pode ser pago acima do teto do INSS. O valor é o salário da mulher. 
seguro desespero (desemprego)
	Segurado que tenha sido demitido (desemprego involuntário) sem justa causa.
	É pago em 2, 3 ou 5 parcelas, dependendo do tempo de contribuição (vide carência) e somente enquanto persistir o desemprego.
	Há cursos técnicos e bancos de dados de empregos. Se o beneficiado não aceitar o emprego indicado, perde o benefício.
modo de pagamento
Tempo de contribuição: 
	- 6 a 11 meses: 3 parcelas;
	- 12 a 23 meses: 4 parcelas;
	- 24 ou mais: 5 parcelas.
carência
	Há 18 meses de carência a contar da última demissão. 
	auxílio reclusão
	quem tem direito?
	Dependentes do segurado recluso fazem juz, desde que seja considerada família de baixa renda (mesmo critério do salário família, que não é salário).
	Perdura enquanto durar a reclusão.
carÊncia
	Não tem! 
pensão por morte
quem tem direito?
	Recebem este benefício os dependentes do segurado falecido. São assim considerados: cônjuges, companheiro e filhos até 21 anos, salvo se incapaz (Se for, recebe até depois dos 21 anos). 
	TRF entendia que devia ser pago até 24 anos ou até se formar (o que ocorrer antes). Mas, atualmente o entendimento mudou.
	Em relação aos cônjuges e companheiros:
	- Viúva: antigamente até casar de novo. Hodiernamente, tribunais (alguns excetuados) entendem que a viúva pode casar de novo e ser dependente da pensão.
	- Companheiros homoafetivos são contemplados.
	A pensão por morte é dividida entre os dependentes.
carência
	Não há. Basta comprovar direito a algum benefício de pensão. 
quanto vale o show?
	O mesmo valor da pensão que o de cujus recebia. 
saúde
	Função do Estado atuar na redução do risco de doenças e outros agravos, bem como garantir acesso universal e igualitários a ações e serviços de promoção da saúde.
	Efetuada através do SUS, com as seguintes diretrizes:
Descentralização, com direção única em cada esfera governamental;
Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas;
Participação da comunidade.
Entes federativos devem investir % de suas receitas tributárias em saúde na forma da lei (CF 198).
Para combater endemias, Poder Público pode contratar agentes comunitários de saúde através de processo seletivo público, de acordo com natureza e complexidade de suas atribuições. Esta é a exceção à necessidade de realização de concurso público para contratação de pessoal pelo Estado. A perda deste cargo pode ocorrer por descumprimento de suas funções.
Instituições privadas poderão atuar complementarmente ao SUS. Porém, tem preferência as filantrópicas e sem fins lucrativos, sendo vedada a destinação de recursos (auxílios ou subvenções) àquelas com fins lucrativo.
É vedada a participação direta ou indireta de capitais estrangeiros na assistência à saúde do País, salvo em casos previstos em lei.
Lei veda comercialização de órgãos, tecidos, substâncias humanas e sangue, e dispõe sobre sua remoção para fins de transplante, pesquisa e tratamento.
mínimo existencial x reserva do possível (legalidade orçamentária)
	Ao solicitar medicamento quando não se tem condições de comprá-lo, mesmo não havendo previsão orçamentária para tal, como isto é resolvido? Aqui ocorre o confilito do Mínimo Existencial x Reserva do Possível (Legalidade orçamentária).
	Reserva do Possível = Dentre os vários direitos sociais previstos na CF, o Estado vai garantir aquilo que for possível conforme suas reservas orçamentárias.
	Mínimo existencial = é o mínimo necessário a uma sobrevivência mínima (pouco óbvio...). Direitos inerentes à dignidade humana. Este mínimo de direitos deve ser garantido pelo Estado, independente de previsão orçamentária.
	Então, se o direito estiver fora do mínimo existencial, não se pode exigir. Se estiver, mesmo não previsto (em orçamento), o Estado deve garantir. 
	O direito à saúde está, por excelência, inserido no mínimo existencial, sendo que existem exceções tachadas pelo STF, a saber:
Tratamento ou medicamento experimentais. São aqueles que não possuem eficácia comprovada.
Tratamentos e medicamentos que o próprio indivíduo possa custear. A análise se dá no caso concreto.
Tratamentos estéticos, numa análise caso a caso do STF (o é um erro, pois, já diria o poeta “Beleza é fundamental”. Estes caras do STF não tem a mínima sensibilidade...).
% destinado à saúde
	CF art 198 dispõe sobre os percentuais mínimos a serem investidos na saúde, conforme segue:
	Municípios: 15% da receita de impostos;
	Estados/DF: 12% da receita de impostos;
	União: 10% da receita de impostos.
educação
	mínimo existencial x reserva do possível (legalidade orçamentária)
	CF 205: O conflito também ocorre no âmbito da educação, já que a educação superior é considerada reserva do possível se Estado investir tudo que tem que investir em educação. Porém, educação média e básica são consideradas mínimo existencial.
princípios constitucionais da educação
São eles: princípio da liberdade de cátedra, de aprender e externar suas ideias, da gratuidade e qualidade do ensino público, da coexistência das instituições públicas e privadas.
princípio da liberdade de cátedra
Dirigido ao professor (principalmente) e instituições de ensino. É o direito do professor para externar livremente suas ideias na sala de aula, com liberdade de método, ensino etc. Encontra limitação nos demais princípios constitucionais e na matriz curricular.
princípio da liberdade de aprender e externar suas ideias
	É uma garantia ao estudante ao acesso e desenvolvimento do processo de aprendizagem.
princípio da gratuidade e qualidade do ensino público
	Bom, é meio auto-explicativo o título.
princípio da coexistência de instituições públicas e privadas de ensino
	O ente da federação que tiver a prioridade pode fazer concessão do que lhe for prioritário (note que é prioritário, e não exclusivo).
	União = Ensino Superior;
	E/DF = Ensino Médio;
	M = Ensino fundamental.
princípio da gestão democrática das decisões
	As decisões envolvendo educação devem ser tomadas em conjunto entre professores, alunos e comunidades (no PR há as associações de pais e mestres, sendo que estas recebem $ público para funcionarem, e, obviamente, outros estados também possuem tais associações).
princípio da igualdade do acesso à educação
	A política de cotas é exemplo da aplicação da igualdade material (dar tratamento igual aos desiguais), sendo, portanto, uma discriminação afirmativa/positiva. 
	Lembre-se que a igualdade formal é tratar todos igualitariamente conforme lei.
% aplicado em educação
	Art 212 estabelece estes percentuais.
	U = 18%.
	E/DF/M = 25%.
	A lei da Ficha Limpa considera “sujo” aquele que não investir o percentual mínimo em educação.
despesas com educação
	A lei 9394/96 estabelece o que são despesas com educação. Esta lei trata das diretrizes básicas da educação.
	São despesas com educação:
	- Aquisição de material didático;
	- Transporte escolar;
	- Obras de infra-estrutura que beneficiam diretamente as instituições de ensino.
	Não são consideradas despesas com ediucação:
	- Programas de alimentação e saúde em favor dos alunos;
	- Obras de infra-estrutura que beneficiem indiretamente as instituições de ensino.
	cultura
	É dever do Estado incentivar a propagação das manifestações culturais. O principal é o incentivo indireto, o fiscal.
	Abaixo a tabela com percentuaisde abatimento do IR:
	
	Doação
	Patrocínio
	Cinema
	PF
	80%
	60%
	6%
	PJ
	40%
	30%
	4%
	
	Doador não ganha nada em troca.
	Atrela nome/marca, então, a divulgação já é um tipo de retorno.
	(Só se autorizado pela ANCINE).
% destinado à cultura
	É facultado aos estados e DF o investimento de até 0,5% de sua receita tributária líquida em programas de incentivo a programas e projetos culturais, vedado:
	- pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais;
	- serviços das dívidas;
	- qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente a ações culturais.
desporto
	É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais ou não.
justiça desportiva
	A justiça desportiva é uma exceção temporária do princípio do acesso à justiça (inafastabilidade do poder judiciário). As decisões dela não podem TEMPORARIAMENTE serem levadas ao PJ, pois, antes de levar a questão à apreciação da justiça comum, devem ser esgotadas todas as instâncias da justiça desportiva. O prazo para esta justiça dar uma decisão é de 60 dias, e este é o prazo que não se pode acionar a justiça comum. É óbvio que este prazo pode acabar com o interesse de ação (i.e. suspensão de 2 jogos a um jogador ocorre antes de decorridos os 60 dias).
	A estrutura hierárquica é:
	STJD
	TJD
	Comissões.
lei pelé (9615/98)
	Necessidade de incentivo ao esporte: No art 56 desta lei, é dito que 2% da receita dos concursos de prognósticos devem ser destinados a fundos do esporte.
	O art 85 trata sobre o direito do atleta estudante de se submeter a avaliação e assistir aulas em horários que não atrapalhem sua participação em competições esportivas oficiais.
	O art 87 protege o apelido do atleta. Só pode ele explorar o nome pelo qual se tornou conhecido, independente de registo. Cód. Civil incorporou este artigo, estendendo a proteção a todas as categorias profissionais.
comunicação social
	Trata da liberdade de expressão, mais especificamente da liberdade de imprensa. É o princípio da proibição da censura aos meios de comunicação. 
	Institutos relacionados à liberdade de imprensa:
	- Direito de resposta;
	- Sigilo da fonte;
	- Proibição de veiculação de determinadas matérias ou programas. 
	Eles eram regulamentados pela lei de imprensa, declarada inconstitucional pelo STF (5250/67).
	direito de resposta
	Antes, quem quisesse exercê-lo tinha 60d da publicação da matéria. Atualmente, é 3 anos. Este direito é aquele que a pessoa noticiada tem de fazer publicar sua versão dos fatos. Pode pedir quando ela não for ouvida pelo veículo de comunicação ou quando a matéria jornalística for inverídica ou errônea. 
	A imprensa usa aquele “procurada a pessoa, não quis se manifestar”. Isto quer dizer que o veículo tentou deixar o cara falar, dar suas versões do fato, mas ele não quis.
sigilo da fonte
	Direito que o jornalista tem de não revelar a fonte da matéria jornalística.
Proibição de veiculação de determinadas matérias ou programas
	Já era considerado inconstitucional, mas projeto da nova lei de imprensa tenta positivar isto novamente, já que há decisões que usam este instituto (ex. escolhinha do governo do Requião). Isto abriu precedentes para este instituto.
meio ambiente
	Reconhecido direito fundamental de terceira dimensão.
	Impõe-se ao Poder Público e à coletividade preservar o meio ambiente equilibrado para as gerações futuras.
	A atuação estatal é definida na CF/88:
	
	LEGISLAÇÃO – CF art 225
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;  
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.  
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Logo, atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeita os infratores a sanções, independente da necessidade de reparo dos danos. 
	Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a reparar o ambiente degradado.
	As terras devolutas ou arrecadadas pelos estados, por ações discriminatórias, são indisponíveis se necessário para preservação do ecossistema.
	Usinas que operem com reator nuclear terá sua localização definida em lei federal. 
proteção À família, criança e idoso
Art 226 e subsequentes.
	- Quanto aos efeitos do casório;
	- Quanto à paternidade responsável;
	- Quanto à União estável como entidade familiar;
	- Quanto à família monoparental.
Tudo isto é base do direito de família.
Logo, estão aqui reconhecidos 3 modos de constituição da família: casamento, união estável e família monoparental.
	Legislador deu efeitos civis ao casamento religioso. São deveres:
	- Assistência material e moral recíproca (um sustentar o outro, dar apoio etc);
	- Fidelidade;
- Vida comum (comunhão de intimidades, a sacanagem). Passível de anulação de casamento.
casamento
	Até Jul/2010 (EC 65 e 66), o Ê6º do 226 trazia dois institutos relacionados ao fim do casamento: separação e divórcio.
	Separação = põe fim aos direitos e deveres do casamento, mas este não se extingue.
	Divórcio = extingue o casamento.
	A separação era convertida em divórcio após 1 ano. Mas, estudos mostraram que pouca gente se arrependia e a separação era só um entrave. 
	Referidas emendas causaram cacete na doutrina.
	Maria Berenice Dias: separação deixou de existir.
	Yussef Cahali: separação não deixou de existir, sendo, portanto, facultativa.
	O divórcio pode ser:
	- Judicial: feito perante o juiz. Quando for litigioso, houver filhos incapazes.
	- Extrajudicial: fora do PJ, quando não se enquadrar nos casos acima. 
 paternidade responsável
	Cuidar dos filhos (assistência material e moral) etc. Atualmente, está na moda o abandono afetivo. Trata da assistênciamoral não prestada. Os tribunais não se posicionaram a respeito.
	união estável
	Caracteriza-se pela convivência pública, contínua com intuito de constituir família. Ou seja, casal vive como casado.
	O Estado deve incentivar a conversão da UE em casamento. A formalização se dá por escritura pública. Neste caso, é eleito um regime de comunhão de bens. A UE é equiparada ao casamento com união parcial de bens.
	Mentir acerca de ter ou não uma UE é falsidade ideológica.
	Caso dos homoafetivos: CF diz expressamente que é homem e mulher. Mas STF baseou decisão nos seguintes princípios:
	- Dignidade da pessoa humana;
	- Igualdade;
	- Proibição da discriminação.
	Houve inconstitucionalidade superveniente por omissão do Congresso, segundo STF.
	O casal de homoafetivos pode fazer tudo aquilo que o de heteros também pode.
família monoparental
Constituída por um dos genitores com seus filhos: viúvo etc. Em regra, solteiro não constitui família, salvo para impenhorabilidade dos bens de família.
controle de constitucionalidade
Habermas = procedimentalismo.
Dwortlin = Substancialismo. Como a Constituição decorre da vontade popular, a outorga ao Poder Judiciário de controlar a constitucionalidade garante a vontade popular.
princípio da presunção da constitucionalidade das leis
	Como as leis são elaboradas pelos representantes do povo, ela é constitucional até que o PJ declare sua inconstitucionalidade.
	A declaração da inconstitucionalidade tem efeitos ex tunc, conforme visto adiante.
espécies de inconstitucionalidade
- Total/Parcial;
- Formal/Material;
- Por ação/ por omissão;
- Direta/Indireta;
- Originária/superveniente;
total/parcial
Total: Lei é retirada inteiramente do mundo jurídico.
Parcial: Apenas alguns dispositivos são retirados. Devem ocorrer sem alteração do texto. Todo o dispositivo (parágrafo, inciso etc) é retirado da lei. Neste caso, STF declara parcialmente a inconstitucionalidade, fazendo a interpretação conforme a Constituição.
O STF fez isto no art 114 (alterado pela EC45), referente à competência da justiça do trabalho. Ela julgava só CLTistas, após EC45, relação de trabalho incluindo estatutários, autônomos e empregados públicos. A ADIN retirou somente estatuários de forma interpretativa, sem alterar uma vírgula na redação.
Exemplo: 
Direitos de um servidor público:
I – Férias;
II – FGTS;
III – Estabilidade.
§1º - São direitos dos cargos de confiança do I ao III. (Neste caso, como III não pode ser, interpreta-se que apenas os incisos I e II se aplicam, reitrando-se aquele que fala da estabilidade).
formal / material
Formal: decorre de vício durante processo legislativo. Gera inconstitucionalidade total. 
Material: conteúdo da lei contraria conteúdo da Constituição.
por ação / por omissão
Por ação: decorre de agir positivo do legislador, fazer a lei.
Por omissão: No caso do legislador não ter feito a lei quando deveria tê-lo feito (i.e. clássico: greve dos servidores públicos). O remédio é o mandado de injunção.
direta / indireta
Direta: lei discutida tem como pressuposto de validade a própria Constituição. Apenas e tão somente neste caso cabe a ADIN de Controle Concentrado de Constitucionalidade.
Indireta: entre ato normativo discutido e a Constituição, existe lei ou ato normativo que se constitui no pressuposto de validade do ato atacado. STF entende que não cabe ação de controle concentrado de constitucionalidade para discutir inconstitucionalidade indireta.
Ants de ser inconstitucional, o ato normativo secundário (inconstitucionalidade indireta) é ilegal. Se, neste caso, houver inconstitucionalidade reflexa, ou seja, o ato normativo primário/lei é declarada inconstitucional, isto gera reflexos no ato normativo secundário regulamentedo por aquele. Logo, o ato normativo secundário perde seu pressuposto de validade e some. 
originária / superveniente
Originária: lei nasce inconstitucional.
Superveniente: nasce constitucional, porém, se torna inconstitucional por fato superveniente (por isto o nome, né?), como, alteração da constituição.
Ex: CF/88 diz que 2 + 2 = 4. Lei/88 diz que 2+2 = 4 (OK).
	EC/2005 diz que agora 2 + 2 = 5. Logo, STF entende que não cabe ação de controle concentrado de constitucionalidade para declarar esta inconstitucionalidade pois não há INTERESSE DE AGIR (este é um dos 3 pressupostos processuais que diz que só há interesse de agir se isto pode apenas ser resolvido pelo PJ. Como STF entende que alteração na Constituição revoga lei inferior anterior com ela incompatível, não há necessidade do interesse de agir. Lembre-se que no caso de controle de inconstitucionalidade difuso, as coisas são diferentes: o STF deve notificar o Senado (visto adiante).
(LIVROS: Gilmar Mendes e L. R. Barroso).
momento 
Preventivo / Repressivo.
Preventivo: Antes da entrada em vigor da lei. 
No processo legislativo é feito pelo PL e PE. Mas, pode ser feito também pelo judiciário, já que 
STF admite ação por parlamentar por vício formal através de mandado de segurança antes da entrada em vigor da lei. Isto é o preventivo pelo JUDICIÁRIO.
Repressivo: após entrada em vigor. Em regra, feito pelo judiciário, com a exceção prevista no art 52, X (adiante).
sistemas
Difuso / Concentrado
Difuso: usado nos EUA (caso Marbury x Madison), já que todos os membros do judiciário podem fazê-lo.
Concentrado: surgido em 1920 na Áustria com Hans Kelsen. Um único órgão (superma corte) responsável pela constituição pode fazê-lo.
E o BR? Adota AMBOS.
cláusula de reserva do plenário (art 97 CF)
	Quando a discussão quanto à constitucionalidade de uma lei chegar pela primeira vez em um tribunal de segundo grau, o órgão fracionário do tribunal não poderá analisar a questão, devendo submetê-la ao plenário (tribunal pleno ou órgão especial, dependendo do tribunal). 
	Portanto, TJ, TRF, TRT e TER que aplicam esta cláusula, sendo que em tempos de paz, TJ faz as vezes do STM. Estes tribunais são divididos em câmaras ou turmas.
	É o relator que verifica se o tribunal já julgou (jurisprudência) algo igual. Se não, relator suspende julgamento e envia para o plenário (do tribunal). Dependendo do tribunal haverá tribunal pleno, composto por todos os desembargadores, ou um órgão especial. Após análise do plenário, com inconstitucionalidade analisada, volta ao órgão fracionário (turma ou câmara) para julgamento. 
	Este controle é, portanto, difuso, e cada tribunal tem seu julgamento. 
	Os desembargadores burlam a cláusula para não perder poder. Assim, STF editou súmula vinculante 10 anulando de pleno direito os julgamentos que não observem esta cláusula.
comunicação ao senado (52, X)
	Trata-se da exceção ao controle repressivo.
	Num caso concreto (controle difuso, portanto), se SRF disser que a lei é inconstitucional, ele comunica ao SENADO para que este, querendo, suspenda os efeitos da lei. Ou seja, o SENADO não é obrigado nem a colocar em votação. Na prática, senado não fazia nada e isto gerou problemas (i.e. progressão de regime para traficantes de drogas). Com isto, STF determinou que todos os juízes julgassem a matéria citada conforme julgamento do STF. Isto gerou uma criação doutrinária chamada TEORIA DA ABSTRATIZAÇÃO DO CONTROLE DIFUSO (belo nome!), criando efeito ERGA OMNES a determinados controles difusos. Sua adoção gera polêmica.
vias (meio de controle)
Principal / Incidental.
Principal: o único pedido da ação é a declaração da inconstitucionalidade de uma lei. Só STF faz e tem efeito ERGA OMNES. 
Na sentença encontra-se no DISPOSITIVO.
É CONCENTRADO (STF).
Incidental: pedido é outro, mas, para julgar, o juiz deve declarar inconstitucional a lei envolvida no pedido. A inconstitucionalidade, portanto, é a causa de pedir. 
Qualquer juiz faz, e não vincula o ordenamento. Tem efeitos inter-partes (a inconstitucionalidade de uma ação não afeta outras). Logo, a lei declarada inconstitucional não é tirada do mundo jurídico.
Na sentença se encontrará na FUNDAMENTAÇÃO.
É DIFUSO (qquer juizinho faz).
controle concentrado
-ADI ou ADIn(Ação Direta de Inconstitucionalidade);
- ADI por omissão;
- ADC (Ação declaratória de constitucionalidade);
- ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamental);
- ADIN Interventiva.
adi ou ADIn
	OBJETO
	
	Legitimidade (art 103)
	Efeitos
	Lei ou ato normativo:
- Federal
	Universal
	- PRep
- Mesa do Senado
- Mesa da Câmara
- Conselho Federal da OAB;
- Procurador Geral da República
- Partido político com representante no CN.
	Erga Omnes
Ex Tunc
	- Estadual
- Distrital (mas não em âmbito municipal, já que não cabe ADIN a referido âmbito).
	Especial
	- Governador do Estado;
- Mesa da Assembleia;
- Associação em âmbito nacional ou conferederação sindical.
	
Por que motivo LEGITIMIDADE ESPECIAL? Só pode propor ADIN se demonstrar nexo de pertinência temática. Devce haver nexo entre objeto da ação e fins institucionais do autor. Se houver lei de um Estado que prejudique outro, este pode propor ADIn, uma vez que afeta o povo que do Estado prejudicado.
Para legitimação universal não é preciso demonstrar referido nexo. O partido político só pode propor ADIn se tiver representantes no CN (tiver ao menos uma cadeira). A legitimidade é analisada no momento da propositura a ação. Por exemplo, a perda superveniente de representatividade não importa a perda da legitimidade. 
Interesse de agir da ADIN: se lei for revogada durante o trâmite da ADIN, há perda de interesse de agir, pois a lei já foi tirada do mundo jurídico. A ação é extinta sem julgamento de mérito.
CUIDADO! Os legítimos são as mesas representantativas do Senado e Câmara. Lembre disto.
Veremos:
Princípios;
PETIÇÃO INICIAL (CAUTELAR/LIMINAR) PEDIDO DE INFORMAÇÕES AMICUS CURIAE AGU PGR DECISÃO
princípios
- Imprescritibilidade;
- Indisponibilidade da demanda: UMA VEZ AJUIZADA A DEMANDA O AUTOR NÃO PODE MAIS DESISTIR DELA. SE A LEI FOR REVOGADA DURANTE O TRAMITE DA AÇÃO, A AÇÃO SERÁ EXTINTA SEM ANALISE DO MÉRITO, POR PERDA SUPERVENIENTE DE INTERESSE DE AGIR.
petição inicial
	- Causa de pedir (fundamentos jurídicos do pedido) ABERTA: o tribunal pode usar outras causas de pedir, mesmo que ausentes da petição inicial para fundamentar a decisão, uma vez que o cotejo ocorre face à constituição como um todo, e não apenas aos dispositivos elencados por aquele que propôs a ação;
	- Procuração (quando necessário – associação em âmbito nacional ou confederação sindical);
	- Cópia dos dispositivos impugnados;
	- Petição inicial inepta, não fundamentada e improcedente são indeferidas liminarmente, cabendo agravo.
pedido de informações
	O relator pode pedir informações aos órgãos elaboradores da norma, que defenderão sua legitimidade. 
	Obviamente não é admitido pedido de informações a quem propôs a ação.
	- Prazos:
		S/ pedido de liminar: 30 dias.
C/ pedido de liminar: 5 dias até o julgamento da liminar e 30 dias após este julgamento.
Relevância da matéria para ordem social e segurança jurídica: relator pode submeter diretamente ao Tribunal, que julgará diretamente a causa em 10 dias após a prestação das informações e, sucessivamente, em 5 dias para manifestação do Advogado-Geral da União e Procurador-Geral da República.
intervenção de terceiros
	Não é admitida. Simples assim. Porém (sempre tem um...), litisconsórcio ativo de legitimados para propositura de ação é permitida.
	amicus curiae
	Permitidos aqueles que efetivamente represente interesses passíveis de serem afetados pelo resultado do julgamento da ADI. Chamados por despacho irrecorrível do relator. Importante no processo haja vista a CAUSA DE PEDIR ABERTA. 
	Sustentação oral em 15 minutos, podendo dobrar em caso de litisconsortes não representados pelo mesmo advogado. A intervenção do A.C. é admitida em outras fases que não somente a instrução. 
	Não é admitida interposição de recursos pelo Amicus Curiae.
	Outros órgãos e entidades interessados podem solicitar a intervenção do A.C. ao Ministro Relator, e este defere (ou não) o pedido em despacho irrecorrível, levando em conta a relevância da matéira e representatividade dos requerentes.
	É admitida intervenção de A.C. em recurso extraordinário no âmbito do controle incidental.
atuação do advogado-geral da união
	- 15 dias (antes do PGR), após obtenção das informações pedidas. (Ou 5 dias no caso apresentado de relevância). Envolvido por citação.
	- Visa defender a lei eivada de inconstitucionalidade (sua atuação não é considerada, portanto, a ordinária). 
	- Defende lei de origem federal ou estadual.
	- Sua atuação garante o contraditório, não podendo ele se posicionar a favor da inconstitucionalidade da lei atacada. Mesmo que seja gritante a inconstitucionalidade, o cara tem que defender (Engravidou? Tem que casar!)
	- Não precisa defender norma declarada inconstitucional em controle difuso.
	- Atuação necessária somente na ADI e ADPF, pois na ADC não há inconstitucionalidade a ser arguida e na ADI por omissão não existe norma inconstitucional.
	atuação do pgr
	- Função de defesa do ordenamento constitucional. 
	- Parecer opinativo, não vincula o STF. Pode opinar pela constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei atacada.
	- Não precisa necessariamente se manifestar a respeito. Pode tão somente indicar a relevância dos fundamentos jurídicos apresentados (tanto que PGR pode propor ADI a pedido de terceiros e se posicionar conta ela). Logo, a despeito do exercício de seu direito de propositura, o PGR mantém seu direito de manifestação. 
	- Não pode desistir da ADI que ele propôs (indisponibilidade da demanda).
medida cautelar em adi
	- Apreciado pelo STF em caso de alegação do autor pela presença de FUMUS BONI JURIS e PERICULUM IN MORA.
	- Fumus boni juris: razoabilidade, relevância e plausibilidade jurídicas;
	- PERICULUM IN MORA: danos da demora são de difícil reparação.
 	- Apreciaçãio da cautelar por maioria absoluta (2/3) de 8 Ministros (6, portanto). Exceto no recesso, que é concedida ad referendum do tribunal pleno. 
	- Julgamento após oição dos órgãos emanadores da lei. Opcionalmente, do AGU e PGR em três dias. Em casos de excepcional urgência, o órgão do qual emanou a lei pode não ser ouvido.
	- Facultada sustentação oral ao representante do requerente e órgãos responsáveis pela emanação do ato.
	- Relator poderá propor ao plenário, se relevante para ordem social e segurança jurídica, conversão da cautelar em julgamento da ADI. Neste caso, observam-se os prazos de 10 dias para pedido das informações e 5 dias para AGU e PGR suscessivamente. Caso plenário acate, não há julgamento da cautelar, mas sim, definitivo da ação.
	- Efeitos a partir da publicação, ou, se STF determinar expressamente diferente. Logo, EX NUNC. Ex tunc somente se STF dispor de forma expressa.
- Alcance ex nunc (até julgamento definitivo). Ex tunc se STF se manifestar. Eficácia erga omnes e vinculante. Suspende todos os processos até que a ação seja julgada definitivamente.
	- Se a suspensão não for respeitada, cabe reclamação junto ao STF.
- O indeferimento da liminar não vincula, logo, pode haver julgamentos divergentes do STF caso tal indeferimento ocorra. 
- Deferimento torna aplicável a legislação anterior revogada pela lei atacada, mesmo que provisoriamente. É a repristinação provisória. Manifestação expressa do STF negará esta afirmação. Então, é correto dizer que a vigência da lei também é afetada pela medida cautelar deferida.
decisão de mérito
	Subdividiremos este assunto em: 
	- Deliberação, 
	- Natureza dúplice (ou ambivalente),
	- Efeitos,
	- Modulação,
	- Definitividade,
	- Limites da retroatividade de seus efeitos,
 	- Transcendência dos motivos determinantes,
	- Inconstitucionalidade por arrastamento, 
	- Momento da produção de efeitos.
deliberação
	- Mínimo 8 Ministros presentes, com atingimento de sua maioria absoluta (6 ministros) para prolatar decisão. É o mesmo da Medida Cautelar, já apresentada.
	- Se o quórum mínimo de 8 Min. não for atingido, julgamento é suspenso e se aguarda o comparecimento dos ausentes.
	- O não atingimento do mínimode votos (6 ministros por ser maioria absoluta) pode ocorrer quando o quórum é suficiente mas não completo. Isto também suspende o julgamento, sendo que os ausentes são aguardados para que se pronunciem e seja atingida uma posição.
	- Suspeição não se admite. Mas se admite impedimento caso Ministro tenha atuado anteriormente no processo (PGR, AGU, requerente ou requerido).
	- Presidente da corte não é obrigado a votar, apenas o fará por opção ou para fins de desempate.
natureza dúplice ou ambivalente
	- Declara inconstitucionalidade se julgada procedente ou a constitucionalidade da lei se julgada improcedente. (É como levar um fora: o “não” também tem efeitos).
efeitos
	- Erga omnes;
- Retrotativos (ex tunc) à data de origem da lei, sendo invalidados também os atos pretéritos ocorridos durante a vigência da lei declarada inconstitucional;
- Vinculante (com relação a outros entes e instituições estatais): com 2 exceções, o próprio STF e a atividade normativa (legiferante) do legislador. Atos contrários ensejam RECLAMAÇÃO, cuja legitimidade é de qualquer um que seja o prejudicado. Ela deve ser impetrada junto ao STF e pode sê-lo diretamente. Lembre-se que as decisões não vinculantes demandam recurso extraordinário, aplicando-se somente ao caso concreto em questão. Vamos às exceções:
	1. A decisão não vincula o próprio STF, que pode rever suas posições em ações diretas de controle abstrato ulteriores;
2. Legislador no seu exercício legiferante (produção de normas) também não é vinculado, podendo editar nova lei com mesmo conteúdo declarado inconstitucional. Nova ADI é requerida para atacar a eventual nova lei. Logo, não cabe reclamação a tais atos legislativos. Isto tudo não inclui atividade administrativa do legislador, que é vinculada.
	- Repristinatório: a lei que havia sido revogada retorna ao ordenamento, mantendo seus efeitos como se nunca tivesse sido revogada (sem solução de continuidade). O autor da ação pode impugnar expressamente a validade de dispositivos cuja repristinação tácita não deseje. 
Exemplo: Lei Z revoga leis X e Y. Ao declarar Z inconstitucional, X e Y seriam repristinadas. Porém, autor pode atacar a repristinação tácita ao impugar expressamente estas duas leis (X e Y).
modulação de efeitos temporais
	Por 2/3 de sues membros pode ser alterado o efeito temporal da declaração de inconstitucionalidade (Lei 9868/99). Leva em consideração razões de segurança jurídica ou interesse social excepcional. 
	Lembre-se, a regra é não haver modulação. 
	O título fala sobre a modulação de efeitos temporais. Porém, há outros efeitos que podem ser manipulados pelo STF, presentes os requisitos:
Efeitos da declaração: atingindo somente determinadas situações. (I.E. não anular um determinado ato jurídico praticado pelo Estado para não minar a segurança jurídica), ou afastando efeitos repristinatórios quando houver pedido expresso do autor (já visto).
Tempo: efeitos prospectos (ex nunc);
Fixar outro momento para produção da eficácia da declaração.
(O controle concreto também é suscetível de produção de efeitos prospectos, presentes os requisitos já citados).
		
	IMPORTANTE! Decisões acerca da recepção de normas pré-constitucionais não são passíveis de modulação, pois nem mesmo serão elas recepcionadas!
definitividade
	A decisão proferida pelo STF é irrecorrível (nem por ação rescisória). Pode apenas ser objeto de embargo declaratório (caso de omissão, obscuridade ou contradição no acórdão).
Limites da retroatividade de seus efeitos
	Se a decisão voltasse arrebentando tudo que existe juridicamente, isto ia criar uma zona sem tamanho! Portanto, a decisão apenas cria condições para que a parte interessada pleiteie na via judicial adequada o desfazimento dos atos anulados pela inconstitucionalidade declarada. Isto inclui coisa julgada no tempo de vigência da lei atacada.
	Lembre-se: para atacar coisa julgada usa-se a AÇÃO RESCISÓRIA, no prazo de 2 anos da data do trânsito em julgado. 
	transcendência dos motivos determinantes
	A fundamentação utilizada afeta não somente o dispositivo (decisão), mas também os elementos que embasaram a decisão deverão ser respeitados no futuro em casos análogos ou equivalentes. 
	O desrespeito a isto pode ser impugnado por RECLAMAÇÃO (instituto já analisado).
	Ex: TJ/SP criou regras processuais em seu regimento interno. STF reconheceu tais regras inconstitucionais, já que a competência para legislar sobre processo é da União. Então, nenhum outro órgão governamental pode incluir tais regras (processuais) em seu regimento.
	inconstitucionalidade por arrastamento (ou atração)
	Ocorre quando a inconstitucionalidade declarada de um dispositivo afeta outro por correlação, conexão ou dependência entre eles. Mesmo que a legitimidade deles não seja questionada pelo autor, o STF a reconhece.
	Devem estar presentes:
Vínculo de dependência jurídica: uma norma não existe ou não tem sentido sem aquela cuja inconstitucionalidade foi declarada (não se pode aproveitar uma norma sem as outras); OU
Conteúdo análogo.
	 momento da produção de efeitos
	Publicação da ata no DJU, sendo que se embargos declaratórios eventualmente oferecidos não afetam a produção de efeitos (não demanda trânsito em julgado).
adI por omissão
Veremos: 
Definição (o que é) PETIÇÃO INICIAL (CAUTELAR/LIMINAR) PEDIDO DE INFORMAÇÕES AMICUS CURIAE AGU PGR DECISÃO
definição
	Ocorre quando uma omissão, por parte de autoridade legislativa ou administrativa na falta de edição de normas, que impede a aplicação dos preceitos constitucionais. Afeta NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA (demanda ulterior edição de norma para surtir efeitos).
	É muito similar à ADI, com algumas modificações no objeto. O que não for falado é herdado da ADI “normal”.
	Segundo José Afonso da Silva, são afetadas:
 as normas programáticas; e 
definidoras de princípios institutivos ou organizativos de natureza obrigatória. (as facultativas não são afetadas).
legitimidade ativa
	Os mesmos da ADI, com a exceção que aquele que é o responsável pela omissão não possui legitimidade (não posso reclamar de algo que não fiz, não é verdade?).
legitimidade passiva
	Órgãos ou autoridades omissos. Lembre-se que depende da iniciativa de lei. Exemplo, Congresso não pode ser considerado omisso por não elaborar lei federal cuja iniciativa seja privativa do Presidente da República. É este que deve ser o órgão omisso.
medida cautelar
	Inexiste! Próximoooo!
atuação do advogado-geral da união
	Não rola! Próximoooo!
atuação do pgr
	Esta é necessária e obrigatória, inclusive.
decisão e efeitos
	- Constitui a autoridade omissa em mora;
	- Avisa para que ela tome uma atitude. Se autoridade administrativa subordinada, sem função política, o prazo para fazer algo é de 30 dias. (Lembre-se que não há estabelecimento de prazos para os demais Poderes).
	- O Judiciário não pode fazer nada além destas ações, quanto menos legislar.
adi por omissão x mandado de injunção
	
	
	ADI POR OMISSÃO
	MANDADO DE INJUNÇÃO
	O que protege?
	Omissão inconstitucional de alguma autoridade.
	Direito subjetivo do autor face a caso concreto.
	Quem é legítimo?
	Os mesmos da ADI (art 103, I-IX). Com ressalva da autoridade que se omitiu.
	O titular do direito subjetivo.
	Quem julga?
	STF
	Outorgada a outros órgãos do PJ.
adc
definição
	Muito similar à ADI (é uma “ADI de sinal trocado”), tem por finalidade declarar constitucionalidade de lei cuja discussão esteja ocorrendo em muitos juízos e tribunais, acarretando problemas decisórios. 
	Tem algumas peculiaridades por conta de seu objeto diferente. (Apresentarei apenas as dessemelhanças).
	pedido de informação
	Inexistente, uma vez que não há legitimação passiva.
medida cautelar
	Possível, mas com efeitos diversos. 
	- Maioria absoluta dos Ministros é necessária.
	- Suspende julgamentos em curso da matéria em questão, mas não suspende a eficácia da norma (a despeito do que ocorre na ADI). 
	- A medida cautelar, portanto, possui efeito vinculante(aqui também é aplicável o instituto da RECLAMAÇÃO em caso de desrespeito à determinação do STF).
	- A medida tem prazo de validade de 180 dias (deve ser publicada em 10d no DOU), após este prazo, perde a eficácia. Mas STF não liga muito para este prazo ao julgar reclamações. Só para relembrar, no caso da ADI não existe prazo, a eficácia vale até que o mérito seja julgado.
atuação do agu
	Não há. 
adpf
adi interventiva ou representação interventiva
	Ocorre nos casos de intervenção provocada, em que a medida extrema depende de provimento, pelo Judiciário, de ação direta autorizada com tal escopo. A iniciativa para tal ação é do PGR (intervenção federal) ou PGJ (intervenção dos estados em seus municípios). Note que a iniciativa, portanto, não é do Chefe do Executivo, e sim de outro órgão.
	Não se trata de controle abstrato, pois não aprecia lei ou ato normativo, e sim visa impugnar ato concreto do estado ou município. Tal ato é um ato inconstitucional que enseja a intervenção. Uma vez declarada a inconstitucionalidade do ato, o Chefe do Executivo pode decretar a intervenção. (É como um detetive, que mostra as fotos da traição, e aí o traído resolve o que vai fazer).
tipos de adi interventiva
	Mudam conforme a legitimação e tribunal que aprecia a ação.
Recusa à execução de lei federal ou a princípios constitucionais sensíveis (art 34, VII): Representação do PGR junto ao STF.
Intervenção estadual no município por recusa por inobservância à Constituição estadual ou para prover execução da lei ou de ordem ou decisão judicial: PGJ no TJ. (35, IV).
efeitos
	Apenas declara que o ato foi inconstitucional. Nada mais. Fica a critério do chefe do executivo a intervenção, sendo que o ente em que ela ocorrer não sofrerá controle político. A duração e limites da intervenção são definidos pelo CdE e expressos no decreto por ele expedido.
ADPF: ARGUIÇÃO DE DESCRUMPIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
É UMA AÇÃO DE CARATER SUBSIDIÁRIO OU RESIDUAL. SÓ CABE ADPF SE NÃO COUBER AS OUTRAS. 
OS LEGITIMADOS PARA PROPOR ADPF SÃO OS MESMOS DA ADIN.
O STF ENTENDE QUE EXISTE FUNGIBILIDADE ENTRE ADPF E ADIN. 
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE: É QUANDO SE ADMITE UM ATO PROCESSUAL PRATICADO NO LUGAR DO ATO QUE SERIA CORRETO QUANDO HOUVER DÚVIDA QUANTO AO SEU CABIMENTO. 
ADI INTERVENTIVA:
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NOS ESTADOS MEMBROS:
FRAUDE PROCESSUAL: 
	
	
Série Resumos	Página 44

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