Aula doença respiratória

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Prescrição do exercício para doenças pulmonares
Prof. Me. Bruno Ferreira Viana
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Exercício e doença pulmonar
O exercício apropriado parece ser a questão central no tratamento e reabilitação de indivíduos com doença pulmonar.
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Doenças respiratórias que podem se beneficiar com a reabilitação pulmonar com exercício.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Bronquite
Produção crônica de tosse por pelo menos 3 meses em 2 anos sucessivos em um paciente no qual teve excluída outras causas de produção de tosse crônica. 
Enfisema 
Caracterizada pelo dano permanente nos alvéolos pulmonares e bronquíolos terminais. Geralmente causada pela inalação de gases tóxicos (tabaco, poluição...), gerando prejuízo ao processo de troca gasosa.
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Asma
Obstrução do fluxo de ar causada pela inflamação dos brônquios, resultando em broncoespasmo, que é reversível na maior parte das vezes.
Fibrose cística
Doença genética causada pela excessiva produção de muco, obstruindo o fluxo de ar (e de outros dutos), promovendo uma recorrente infecção respiratória crônica.. 
Doenças respiratórias que podem se beneficiar com a reabilitação pulmonar com exercício.
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Asma
Os sintomas basicamente, causadas por hiper-reatividade brônquica são
 obstrução da passagem de ar
Sibilo recorrente
Dispneia
Aperto no peito
Tosse
Os sintomas são mais intensos no início da manhã e à noite.
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Asma
Os sintomas podem ser provocados ou piorados pelo exercício.
Isso pode induzir a uma menor participação e aderência ao exercício. 
Com descondicionamento, os sintomas passam a se manifestar a uma menor demanda ventilatória.
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Exercício e Asma
Reduz a inflamação nas regiões da passagem de ar
Reduz a severidade da asma
Número de dias com sintomas
Numero de visitas ao departamento de emergência. 
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FITT
Frequencia
Pelo menos 2-3 dias por semana
Intensidade
Pouco menor que o limiar ventilatório
60% VO2 pico
80% da velocidade máxima (teste de caminhada 6 min)
Tempo
Pelo menos 20-30 min por dia
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FITT
Tipo
Atividades aeróbicas como nadar, pedalar, correr e caminhar.
Natação preferencialmente em piscinas não-cloradas
Induzem menos os sintomas da asma
Progressão
Após o primeiro mês, benefícios serão gerados e a intensidade poderá ser aumentada para 70%VO2 pico, com o tempo de cada sessão para 40 min por dia a uma frequência de 5 dias por semana. 
Treinamento de força
Segue o mesmo protocolo de adultos saudáveis.
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Considerações especiais
Indivíduos que experimentarem aumento dos sintomas, não devem se exercitar até os sintomas melhorarem e a função ventilatória melhorar.
O uso de broncodilatadores de ação rápida podem ser necessários antes ou após o exercício a fim de prevenir ou tratar o broncoespasmo.
Exercícios em ambientes frios podem potencializar o surgimento ou aumento dos sintomas.
O broncoespasmo desencadeado pelo exercício, pode ser desencadeado mais evidentemente, por exercícios com duração prolongada ou com alta intensidade.
Não há evidencia para suportar que indivíduos com asma, possuam benefícios clínicos de um treinamento para os músculos inspiratórios.
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DPOC
Dispnéia
Limitaçoes na AF
Descondicionamento
Experiência de sintomas com intensidades cada vez menores
Geração de limitação física
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FITT
Os indivíduos com DPOC são normalmente indivíduos adultos, por isso, a recomendação do FITT para idosos poderia ser usada.
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FITT
Frequência 
Pelo menos 3-5 dias por semana
Intensidade
Baixas intensidades 
Melhora nos sintomas e nos componentes da qualidade de vida associada à saúde. 
Altas intensidades
Melhoras fisiológicas do condicionamento
Menor ventilação (VE) e FC para uma mesma carga de trabalho.
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FITT
Entretanto, muitos indivíduos, podem não estar aptos a realizar intensidades mais altas.
Nesse caso intensidades mais baixas são mais recomendadas.
A intensidade pode ser baseada na dispneia equivalente ao Borg 4-6 (CR 0-10)
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FITT
Indivíduos com DPOC moderada ou severa, podem ser aptos a realizarem poucos minutos numa dada intensidade.
Por isso o exercício intermitente pode ser usado nas sessões de treino iniciais, até que o indivíduo sustente maiores quantidades de tempo.
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FITT
Pedalar ou Caminhar
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Treinamento de força e flexibilidade
Deve ser encorajado para essa população.
O FITT para essas prescrições seguem as mesmas para adultos saudáveis. 
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Considerações especiais
A fraqueza dos músculos inspiratórios, contribui para a intolerância ao exercício e dispneia, nos indivíduos com DPOC.
O treinamento específico desses músculos, aumenta a capacidade ventilatória, resultando assim num aumento da tolerância ao exercício. 
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