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5.3 corrosão

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Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Química Geral
Corrosão 
Profa. Ana Carolina Abrantes
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Tipos de Corrosão
• Os processos corrosivos de natureza eletroquímica
apresentam mecanismos idênticos porque sempre
serão constituídos por áreas anódicas e catódicas,
entre as quais circula uma corrente de elétron e
uma corrente de íons.
• Entretanto a perda de massa e modo de ataque
sobre o material dá-se de formas diferentes.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Formas de Corrosão
• As formas segundo as quais a corrosão pode manifestar-se
são definidas principalmente pela aparência da superfície
corroída.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão uniforme
• A corrosão se processa de modo aproximadamente
uniforme em toda a superfície atacada, causando perda
uniforme de espessura.
• Esta forma é comum em metais que não formam películas
protetoras, como resultado do ataque.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO UNIFORME
• A corrosão uniforme consiste no ataque de toda a
superfície metálica em contato com o meio corrosivo com
a conseqüente diminuição da espessura.
• Este tipo de corrosão ocorre em geral devido a micropilhas
de ação local e é, provavelmente, o mais comum dos tipos
de corrosão principalmente nos processos corrosivos de
estruturas expostas à atmosfera e outros meios que ensejam
uma ação uniforme sobre a superfície metálica.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO UNIFORME
• A corrosão uniforme é uma forma de desgaste de mais fácil
acompanhamento, em especial quando se trata de corrosão
interna em equipamentos ou instalações, tendo em vista que a
perda de espessura é aproximadamente a mesma em toda a
superfície metálica.
• É entretanto um tipo de corrosão importante do ponto de vista
de desgaste, podendo levar o equipamento ou instalação a falhas
significativas, limitando a sua vida útil.
• Os outros tipos de ataque corrosivo onde há um local
preferencial para a ocorrência da corrosão, resultando numa
perda localizada de espessura são denominadas corrosão
localizada.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO UNIFORME
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão uniforme
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por placas
• Quando os produtos de corrosão
formam-se em placas que se desprendem
progressivamente.
• É comum em metais que formam
película inicialmente protetora mas que,
ao se tornarem espessas, fraturam e
perdem aderência, expondo o metal a
novo ataque.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por placas
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão alveolar
• Quando o desgaste provocado pela
corrosão se dá sob forma localizada,
com o aspecto de crateras.
• Produz sulcos ou escavações de fundo
arredondado, com profundidade
geralmente menor que o seu diâmetro.
• É freqüente em metais formadores de
películas semi protetoras ou quando se
tem corrosão sob depósito, como no
caso da corrosão por aeração diferencial.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão alveolar
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por pite
• Quando o desgaste se dá de forma muito
localizada e de alta intensidade,
geralmente com profundidade maior que
o diâmetro e bordos angulosos.
• A corrosão por pite é freqüente em metais
formadores de películas protetoras, em
geral passivas, que, sob a ação de certos
agentes agressivos, são destruídas em
pontos localizados, os quais tornam-se
ativos, possibilitando corrosão muito
intensa.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR PITES
• A corrosão por pites é uma forma de corrosão localizada
que consiste na formação de cavidades de pequena
extensão e razoável profundidade.
• Ocorre em determinados pontos da superfície enquanto
que o restante pode permanecer praticamente sem ataque.
• É um tipo de corrosão muito característica dos materiais
metálicos formadores de películas protetoras (passiváveis)
e resulta, de modo geral, da atuação da ilha ativa-passiva
nos pontos nos quais a camada passiva é rompida.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR PITES
• É um tipo de corrosão de mais difícil acompanhamento quando
ocorre no interior de equipamentos e instalações já que o
controle da perda de espessura não caracteriza o desgaste
verificado.
• Nos materiais passiváveis a quebra da passividade ocorre em
geral pela ação dos chamados íons halogênios (Cl-, Br-, I-, F-) e
esta dissolução localizada da película gera um área ativa que
diante do restante passivado provoca uma corrosão muito
intensa e localizada.
• Uma grandeza importante neste caso é o potencial em que haja a
quebra de passividade. Na verdade o que ocorre é a alteração na
curva de polarização anódica.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR PITES
• A presença dos íons halogênios provoca alteração nas curvas de
polarização anódica, tornando a quebra da passividade mais
provável.
• Outro aspecto importante é o mecanismo de formação dos pites
já que a falha se inicia em pontos de fragilidade da película
passivante (defeitos de formação) e o pH no interior do pite se
altera substancialmente no sentido ácido o que dificulta a
restituição da passivação inicial.
• Resulta daí que a pequena área ativa formada diante de uma
grande área catódica provoca a corrosão intensa e localizada.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR PITES
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por pite
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por pite
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão.IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão intergranular ou 
intercristalina
• Quando o ataque se manifesta no contorno dos grãos,
como no caso dos aços inoxidáveis austeníticos
sensitizados, expostos a meios corrosivos.
• O material perde suas propriedades mecânicas, podendo
sofrer fratura. Corrosão sob Tensão Fraturante (CTF:Stress
Corrosion Cracking).
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão intergranular ou 
intercristalina
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão transgranular ou 
transcristalina
• Quando o fenômeno se manifesta sob a forma de trincas
que se propagam pelo interior dos grãos do material, como
no caso da corrosão sob tensão de aços inoxidáveis
austeníticos.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão transgranular ou 
transcristalina
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão Filiforme
• É caracterizada pela formação de filamentos finos, não
profundos que se propagam em direções distintas.
• Ocorre em superfícies revestidas por tintas ou metal, em
umidade relativa maior que 85%, onde os revestimentos
são permeáveis ao oxigênio e à água.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO FILIFORME
• Designa-se corrosão filiforme a um tipo de corrosão que se
processa sob filmes de revestimentos, especialmente de
pintura.
• Acredita-se que a corrosão filiforme tenha um mecanismo
semelhante à corrosão em frestas, devido a aeração
diferencial provocada por defeito no filme de pintura,
embora o mecanismo real não seja ainda bem conhecido.
• De modo geral o processo corrosivo começa nas bordas,
progride unifilarmente apresentando a interessante
característica de refletir com o mesmo ângulo de
incidência em obstáculos.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão Filiforme
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por esfoliação
• Ocorre de forma paralela à superfície.
• Ex: chapas ou componentes extrudados, onde há grãos
alongados e achatados.
• Cria condições para inclusões e segregações.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão por esfoliação
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO SELETIVA
• Os processos corrosivos denominados de
corrosão seletiva são aqueles em que se
tenha a formação de um par galvânico
devido a grande diferença de nobreza entre
dois elementos de uma liga metálica.
• Os dois principais tipos de corrosão seletiva
são a grafítica e a dezincificação.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão Grafítica
• Ocorre no ferro fundido cinzento, em temperatura
ambiente.
• O ferro é convertido em produto de corrosão, mantendo o
grafite como produto restante.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GRAFÍTICA
• Designa-se corrosão grafítica ao processo corrosivo que
ocorre nos ferros fundidos cinzentos e no ferro fundido
nodular. O ferro fundido é normalmente usado para
tubulações de água, de esgotos, drenagem, dentre outras.
• Sendo o grafite um material muito mais catódico que o
ferro, os veios ou nódulos de grafite do ferro fundido agem
como área catódica enquanto o ferro age como área
anódica transformando-se em produto de corrosão.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GRAFÍTICA
• Observa-se então em tubos velhos de ferro fundido, que se
pode com uma faca ou canivete desagregar com facilidade
a parede do tubo à semelhança de um bloco de grafite.
• A corrosão grafítica, em geral, não contra-indica a
utilização dos tubos de ferro fundido para os usos normais,
porque as exigências de pressões pequenas e o tubo
suporta bem, mesmo quando corroído.
• Para minimizar os problemas de corrosão grafítica é
prática usual revestir os tubos, internamente com
argamassa de cimento e externamente com um
revestimento adequado por tubulações enterradas.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GRAFÍTICA
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Corrosão Grafítica
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR 
DEZINCIFICAÇÃO
• Designa-se por dezincificação ao processo corrosivo que
se observa nas ligas de zinco, especialmente latões,
utilizados em trocadores de calor (resfriadores,
condensadores, etc), tubulações para água salgada, dentre
outras.
• Do processo de corrosão resulta a destruição do zinco
(material mais anódico) restando o cobre e produtos de
corrosão.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR 
DEZINCIFICAÇÃO
• Observa-se maior tendência a dezincificação nos latões
com alto teor de zinco, como por exemplo: latão alumínio
(76% Cu, 22% Zn e 2% Al), latão amarelo (67% Cu e 33%
Zn).
• O processo corrosivo pode se apresentar mesmo em ligas
mais resistentes como o latão vermelho (85% Cu e 15%
Zn), caso a liga não seja bem homogênea.
• A dezincificação pode ser evitada com tratamento térmico
de solubilização da liga e com uso das ligas que contenha
elementos inibidores como As e o Sb.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Dezincificação 
• Ocorre em ligas de cobre e zinco (latões), levando ao
aparecimento de regiões avermelhadas
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR 
DEZINCIFICAÇÃO
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Dezincificação 
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Empolamento pelo hidrogênio 
• O hidrogênio tem pequeno volume atômico, ocorrendo
assim a difusão do mesmo.
• Transforma-se hidrogênio molecular, H2, formando bolhas:
empolamento.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila deDegradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Danos provocados pelo hidrogênio
• Os danos devido ao hidrogênio podem ser divididos em
dois grupos:
– Hydrogen blistering - formação de bolhas de hidrogênio
– Hydrogen embrittlement - fragilização pelo hidrogênio
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Formação de bolhas de hidrogênio
• H ( atômico) pode difundir através do aço e de outros metais ou 
ligas.
• H2 ( molecular) não difunde.
• Os danos devido ao hidrogênio são produzidos por H atômico.
• As fontes de H podem ser:
– Processo de corrosão
– Proteção catódica
– Eletrólise - eletrodeposição
– Processo de fabricação
– Decapagem química.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Formação de bolhas de hidrogênio
• Caso de um tanque contendo
uma solução ácida e sujeito a
um processo corrosivo:
• A reação catódica corresponde
à redução dos íons H+.
• Qualquer que for o
mecanismo, sempre Hads (H
adsorvido na superfície
metálica) é envolvido.
• O Hads ,em vez de conduzir à
formação de uma molécula de
H2, pode também difundir
dentro do metal.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Formação de bolhas de hidrogênio
• Se H difundir até um vazio, defeito
comum em aços, ele poderá se
combinar com um outro H que
também difundiu até o vazio e lá
formar uma molécula de H2.
• Como H2 não difunde no metal,
esta molécula ficará no vazio. Se
outras moléculas continuam se
formando no vazio, a pressão de H2
dentro do vazio aumentará. Esta
pressão pode chegar a algumas
atmosferas, pressão suficiente para
deformar e posteriormente romper
o material. Este tipo de dano é
irreversível porque não é possível
retirar o H2 por dentro do material.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Fragilização pelo hidrogênio
• Neste caso, ocorre também a difusão do Hads na estrutura
metálica, mas não há recombinação dos H para formar H2.
• Para Ti, Zr, V, Pd, o H reage com o metal para formar hidretos .
– Esta precipitação de hidretos usualmente introduz uma
distribuição de partículas frágeis através do metal que
interrompem a continuidade do material.
– A precipitação dos hidretos pode ser acompanhada também de
mudanças de volume que induzem tensões internas iniciadoras
de fraturas.
– Este tipo de fragilização cresce com o aumento da velocidade
de solicitação mecânica.
– É irreversível porque as tensões internas geradas pelos hidretos
formados podem ser suficientes para romper o material mesmo
sem aplicação de tensões externas.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Fragilização pelo hidrogênio
• Para outros metais (Fe, aço), o H dissolvido reagiria com as
discordâncias dificultando seus movimentos quando o metal é
tensionado (acúmulo de H nos planos de deslizamento das
discordâncias).
– Isto dificulta a deformação plástica e pode levar à ruptura
frágil.
– Este tipo de fragilização necessita da presença simultânea de
tensões e de hidrogênio. A eliminação do hidrogênio antes da
aplicação da tensão restaura a dutilidade do metal.
– É chamado de fragilização reversível.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
Fragilização pelo hidrogênio
• Outros tipos de fragilização por hidrogênio irreversível:
– Em metais que apresentam fases não metálicas que podem
reagir com o hidrogênio a alta temperatura, poderá ocorrer a
geração de produtos gasosos com grande pressão interna.
• Dilatação das regiões das inclusões  formação de
vazios internos
• Migração e concentração destes produtos em regiões
defeituosas (lacunas, discordâncias, contornos de grãos)
– Há então a criação de falhas internas
• destruição da continuidade do material
• intensificadores de tensões aplicadas
• geradores de tensões internas.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Empolamento pelo hidrogênio
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Em torno de cordão de solda
• Se observa e torno de cordões de solda.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE / Apostila de corrosão. Jorge Ferreira da Silva Filho, CEFET-MG, BH, 2009.
Em torno de cordão de solda
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR 
CONCENTRAÇÃO DIFERENCIAL
• Os processos corrosivos ocasionados por variação na
concentração de determinados agentes no meio provocam
também, de um modo geral corrosão localizada. São
resultantes da ação de pilhas de concentração iônica
diferencial e pilhas de aeração diferencial.
• Os principais processos corrosivos por concentração
diferencial são: a corrosão por concentração iônica
diferencial, a corrosão por aeração diferencial, a corrosão
em frestas e a corrosão filiforme.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR CONCENTRAÇÃO 
IÔNICA DIFERENCIAL
• Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações
na concentração de íons do metal no eletrólito.
• Como resultado ter-se-á potenciais eletroquímicos
diferentes e conseqüentemente uma pilha onde a área em
contato com menor concentração funcionará como anodo e
a área em contato com maior concentração como catodo.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO POR AERAÇÃO 
DIFERENCIAL
• Este tipo de corrosão ocorre toda vez que se tem variações
na concentração de oxigênio no eletrólito.
• Como o potencial eletroquímico de um material metálico
torna-se cada vez mais catódico quanto maior for a
concentração de oxigênio no meio ao seu redor, as áreas
com contato com maior concentração de oxigênio serão
catódicas, enquanto que aquelas com contato com menor
concentração serão anódicas.
• A corrosão por aeração diferencial ocorre com muita
freqüência na interface de saída de uma estrutura do solo
ou da água para a atmosfera.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO EM FRESTAS
• As frestas estão sujeitas a formação de pilhas de aeração
diferencial e de concentração iônica diferencial. Quando o
meio é líquido, ocorre preferencialmente as pilhas de
concentração iônica diferencial e quando o meio é gasoso
tende a ocorrer as pilhas de aeração diferencial.
• Frestas ocorrem normalmente em juntas soldadas com
chapas sobrepostas, em juntas rebitadas, em ligações
flangeadas, em ligações roscadas, em revestimentos com
chapas aparafusadas, dentre outras situações geradores de
frestas.
• De qualquer forma as frestas deverão ser evitadas ou
eliminadas por serem regiões preferenciaisde corrosão.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO EM FRESTAS
• No inicio, as reações anódicas e catódicas
ocorrem em toda a superfície metálica,
inclusive dentro da fresta.
• Consumo de O2 na fresta que não é
renovado (ausência de renovação do
eletrólito por convecção).
• Após um certo tempo, a reação catódica
pára na fresta (falta O2).
• Como a área dentro da fresta é pequena em
relação à área externa, a taxa total de
redução de O2 quase não varia (contina
reduzindo fora da fresta).
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO EM FRESTAS
• Embora a reação de redução cesse
dentro da fresta, a corrosão de M
continua nesta região.
• Excesso de carga positiva Mz+ dentro
da fresta.
• Atração de Cl- e formação de MClz.
• Hidrólise de MClz  pH diminui.
• Aceleração do processo corrosivo
dentro da fresta.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GALVÂNICA
• Denomina-se corrosão galvânica o processo corrosivo
resultante do contato elétrico de materiais diferentes ou
dissimilares.
• Este tipo de corrosão será tão mais intensa quanto mais
distantes forem os materiais na tabela de potenciais
eletroquímicos, ou seja, em termos de nobreza no meio
considerado.
• Terá também grande influência a relação entre as áreas
catódica e anódica. A relação deverá ser a menor possível a
fim de se obter um desgaste menor e mais uniforme na área
anódica.
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GALVÂNICA
• Outro aspecto importante é a presença de íons metálicos no
eletrólito, quando estes íons forem de materiais mais
catódicos que outros materiais onde venham haver contato,
poderá ocorrer corrosão devido a redução dos íons do meio
com a conseqüente oxidação do metal do equipamento ou
instalação.
• Por exemplo, a presença de íons Cu++ em um eletrólito em
contato com aço tenderá ocorrer a reação abaixo havendo
portanto a corrosão do ferro e a redução (deposição) de Cu:
Fe + Cu2+ Fe2+ + Cu
Fonte: Gentil, Vicente. Corrosão. 3ª edição, 1996. / Corrosão. IOPE /Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof. Dr. Alain Laurent 
Marie Robin EEL-USP
CORROSÃO GALVÂNICA
Fonte: Corrosão. IOPE
Corrosão Química
• Corrosão química é um processo que se realiza na ausência
de água, em geral em temperaturas elevadas (temperatura
acima do ponto de orvalho da água), devido a interação
direta entre o metal e o meio corrosivo.
• Os processos corrosivos de natureza química ocorrem,
normalmente, em temperaturas elevadas, porque na
temperatura ambiente o sistema não possui energia para
reação.
Fonte: Corrosão. IOPE
Corrosão Química
• Pelo fato destes processos serem acompanhados de
temperaturas elevadas, são comumente conhecidos por
processos de corrosão ou oxidação em altas temperaturas.
• A corrosão química é um produto da era industrial e ocorre
em equipamentos que trabalham aquecidos, tais como:
fornos, caldeiras, unidades de processo, etc.
Fonte: Corrosão. IOPE
MEIOS CORROSIVOS
• Os principais meios corrosivos a altas temperaturas são:
– Oxigênio e gases contendo enxofre: presentes em
fornos, caldeiras, unidades de processo, nas chamadas
atmosferas sulfurosas.
• O enxofre e o H2S formam sulfetos de metal que não são
protetores e agravam o processo corrosivo por formarem
eutéticos de baixo ponto de fusão com os óxidos de metal.
• Em ligas contendo níquel o sulfeto localiza-se nos contornos
de grão formando um eutético Ni3S2 - Ni que funde a 645
oC
tornando estas ligas pouco resistentes a atmosferas sulfurosas;
Fonte: Corrosão. IOPE
MEIOS CORROSIVOS
– Cinzas: a queima de combustível em fornos, caldeiras,
turbinas a gás, etc., pode provocar sérios problemas de
corrosão devido a cinzas contendo vanádio e sulfato de
sódio.
• O vanádio presente no combustível oxida-se a V2O5 e forma
eutéticos de baixo ponto de fusão com os óxidos do metal
destruindo as películas protetoras das superfícies metálicas.
• O sulfato de sódio origina-se de reações de SO2 com o NaCl
presente no combustível. Este sulfato de sódio reage
posteriormente com os óxidos formados destruindo também, as
películas protetoras.
• A ação combinada do vanádio e sulfato de sódio é muito mais
acentuada sobretudo em cinzas contendo cerca de 85% de
V2O5 e 15% de Na2SO4.
Fonte: Corrosão. IOPE
MEIOS CORROSIVOS
– Vapor d'água: em temperatura elevada o vapor d'água
pode atacar certos metais formando óxido e liberando
hidrogênio que pode provocar fragilização pelo
hidrogênio;
Fonte: Corrosão. IOPE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• A resistência à corrosão dos materiais metálicos está
associada ao fato dos mesmos serem expostos ao meio
corrosivo, apresentando taxas de corrosão baixas e
controladas.
• Esta resistência pode decorrer de características próprias
do material ou ser conferida por métodos de proteção
anticorrosiva.
Fonte: Corrosão. IOPE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• Controlar a corrosão consiste portanto em se obter o
controle das velocidades de corrosão, ou seja, do
funcionamento das pilhas de corrosão no caso da corrosão
eletroquímica e do crescimento da película no caso da
corrosão química ou oxidação a altas temperaturas.
Fonte: Corrosão. IOPE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE 
DA CORROSÃO ELETROQUÍMICA
• Controlar a corrosão eletroquímica significa paralisar ou
diminuir a intensidade das pilhas de corrosão.
• Os fenômenos mais importantes na resistência à corrosão
são a polarização e a passivação.
• Os fenômenos de polarização que acompanham os
processos corrosivos podem ser acelerados por técnicas
tais como o uso de inibidores, proteção catódica,
revestimentos dentre outros.
Fonte: Corrosão. IOPE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE 
DA CORROSÃO ELETROQUÍMICA
• Os fenômenos de passivação conferem ao material um
comportamento de maior nobreza e podem ser acelerados
pelo uso de proteção anódica e modificações no meio
corrosivo como, por exemplo, o controle de pH.
• O controle de corrosão eletroquímica pode ser anódico,
catódico ou misto.
Fonte: Corrosão. IOPE
RESISTÊNCIA PRÓPRIA DO 
MATERIAL À CORROSÃO
• Os materiais metálicos podem possuir resistência própria a
determinados meios corrosivos.
• Esta resistência está associada à passivação do material no
meio corrosivo considerado, o qual é função da
composição química do material.
• Dentre os elementos de liga que formam a camada passiva
podemos citar: alumínio, cromo, titânio, níquel, entre
outros.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• Alguns materiais de elevado uso industrial possuem baixa
resistência a corrosão na maioria dos meios.
• Esta resistência pode ser melhorada, ampliada ou até
mesmo obtida no seu mais elevado grau, utilizando de
técnicas ou métodos de proteção anticorrosiva que
promovem a passivação ou a polarização do material.
• Dentre estas técnicas ou métodos podem ser citados os
revestimentos, os inibidores de corrosão, as técnicas de
modificação do meio, a proteção catódica e anódica e
ainda o controle pelo projeto.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
Revestimentos
• Os revestimentos constituem-seem películas interpostas
entre o metal e o meio corrosivo, ampliando a resistência a
corrosão do material metálico.
• Esta película pode dar ao material um comportamento mais
nobre, como é o caso das películas metálicas mais
catódicas que o metal de base, ou protegê-lo por ação
galvânica, ou ainda, se constituem numa barreira entre o
metal e o meio e desta forma aumentar a resistência de
contato das áreas anódicas e catódicas das pilhas de
corrosão.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• Os revestimentos podem ser: metálicos, não metálicos
inorgânicos ou orgânicos e a sua utilização pode ser no
aumento da resistência à corrosão atmosférica, na imersão
e na corrosão pelo solo.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
Inibidores de Corrosão
• O aumento da resistência à corrosão pelo uso dos
inibidores de corrosão constitui-se em uma técnica muito
utilizada, especialmente quando o meio corrosivo é líquido
e trabalha em circuito fechado.
• Os inibidores são compostos químicos adicionados ao
meio que promovem polarização anódica ou catódica, ou
são formadores de película que aumentam a resistência de
contato das áreas anódicas e catódicas das pilhas de
corrosão.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
Técnicas de Modificação do Meio Corrosivo
• Além dos inibidores que agem através do meio corrosivo
há outras técnicas importantes de modificação do meio,
dentre elas vale destacar a desaeração e o controle do pH.
• A desaeração consiste na retirada de oxigênio do meio,
sendo o oxigênio um agente despolarizante, com a sua
retirada favorece-se a polarização catódica com a
conseqüente diminuição da intensidade do processo
corrosivo.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• Os processos de retirada de oxigênio podem ser químicos
ou mecânicos.
• O processo químico é realizado pelos seqüestradores de
oxigênio, enquanto que a retirada do processo mecânico é
feita em desaeração por arraste do oxigênio por um outro
gás, comumente vapor, ou em câmara de vácuo onde a
descompressão propicia a saída de gases.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• O controle de pH visa favorecer a passivação dos metais,
que se tornam passivos com o pH ligeiramente básico.
• Cuidados especiais deve-se ter com os metais anfóteros
que perdem a resistência à corrosão em meios muito
básicos e com a precipitação de compostos de cálcio e
magnésio que se tornam insolúveis em pH elevado,
podendo trazer problemas de incrustação.
Fonte: Corrosão. IOPE
MÉTODOS QUE MELHORAM A 
RESISTÊNCIA À CORROSÃO
• Estes dois métodos de aumento da resistência a corrosão
são muito utilizados em sistemas de água de refrigeração,
água de caldeira, água de injeção em poços de petróleo, em
fluidos diversos como os de perfuração de poços de
petróleo e os de complementação.
• Destaca-se ainda, como métodos que reduzem as taxas de
corrosão, o controle de velocidade relativa metal/eletrólito
e o controle de temperatura.
Fonte: Corrosão. IOPE
Proteção Catódica e Anódica
• A proteção catódica é um método de aumento da
resistência à corrosão, que consiste em tornar a estrutura a
proteger em catodo de uma célula eletroquímica ou
eletrolítica, forçando um alto grau de polarização catódica.
• Proteção catódica é empregado para estruturas enterradas
ou submersas. Não pode ser usada em estruturas aéreas em
face da necessidade de um eletrólito contínuo, o que não se
consegue na atmosfera.
Fonte: Corrosão. IOPE
Proteção Catódica e Anódica
• O emprego da proteção catódica encontra maior interesse
para eletrólitos de alta agressividade (eletrólitos fortes),
como por exemplo um tanque metálico para
armazenamento de ácidos.
• A proteção anódica não só propicia a formação da película
protetora mas principalmente mantém a estabilidade desta
película.
• O emprego de proteção anódica é ainda muito restrito no
Brasil, porém tem grande aplicação em outros países na
indústria química e petroquímica.
Fonte: Corrosão. IOPE
Proteção Catódica e Anódica
• A proteção anódica é um método de aumento da resistência
à corrosão que consiste na aplicação de uma corrente
anódica na estrutura a proteger.
• A corrente anódica favorece a passivação do material
dando-lhe resistência à corrosão.
• A proteção anódica é empregada com sucesso somente
para os metais e ligas formadores de película protetoras,
especialmente o titânio, o cromo, ligas de ferrocromo, ligas
de ferro-cromo-níquel.
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Princípios básicos
• A proteção catódica pode ser produzida de duas maneiras :
– por corrente impressa
– por anodos de sacrifício (proteção chamada também de
galvânica)
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Proteção catódica por corrente 
impressa
– pode haver corrente de fuga através do eletrólito. Se
existir uma estrutura metálica na vizinhança daquela
protegida, pode ocorrer corrosão da estrutura nos
pontos em que a corrente sai
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Instalações típicas de proteção 
catódica por corrente impressa
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Aplicações típicas da proteção 
catódica por anodos de sacrifício
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Comprovação da proteção durante a 
operação
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Proteção anódica
Anodização
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP.
Anodização
Fonte: Corrosão. IOPE
Controle de Corrosão na Fase de 
Projeto
• O aumento da resistência à corrosão através de
práticas de proteção anticorrosiva adotadas na fase
de projeto é uma das mais importantes formas de
controle de corrosão.
• Este aumento de resistência pode ser obtido de
duas formas, a primeira adotando práticas que
minimizem os problemas de corrosão e a segunda
utilizando as técnicas de proteção anticorrosiva.
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Compatibilidade dos materiais
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Compatibilidade dos materiais
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Geometria dos componentes
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Geometria dos componentes
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Geometria dos componentes
Fonte: Apostila de Degradação e Proteção de Materiais. Prof.Dr. Alain Laurent Marie Robin. EEL-USP
Geometria dos componentes
Fonte: Corrosão. IOPE
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE 
DA CORROSÃO EM ALTAS 
TEMPERATURAS
• A corrosão em altas temperaturas é controlada a partir do
crescimento da película protetora, atuando e dificultando
na interação entre o metal e o meio corrosivo.
• Com este objetivo pode-se agir na seleção do material
metálico, resistente à corrosão pela formaçãodas películas
protetoras em altas temperaturas ou utilizando
revestimentos refratários ou isolantes que separam a
superfície metálica do meio.
Fonte: Corrosão. IOPE
RESISTÊNCIA À CORROSÃO QUÍMICA
• O aumento da resistência à corrosão química baseia-se em
impedir ou controlar a interação química entre o metal e o
meio corrosivo.
• Com esse objetivo, pode-se agir no metal de forma a se
obter películas protetoras ou utilizar revestimento
refratários e isolantes.
Fonte: Corrosão. IOPE
METAIS E LIGAS METÁLICAS -
INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS DE 
LIGA
• Os materiais metálicos resistentes à corrosão química são
aqueles formadores de películas protetoras.
• Para que o desgaste no material seja adequado é necessário
que o crescimento da película seja logarítmico (películas
muito protetoras) ou parabólico (películas semiprotetoras).
• O crescimento logarítmico seria o ideal e o crescimento
parabólico desejável.
Fonte: Corrosão. IOPE
METAIS E LIGAS METÁLICAS -
INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS DE 
LIGA
• A seleção do material metálico deve ser efetuada considerando
principalmente a temperatura de trabalho e o meio corrosivo.
Algumas observações sobre os materiais são:
– Adição de determinados elementos de liga melhoram a
resistência a oxidação os aços, entre os quais podem ser
citados: Cr, Ni, Mo, Si e Al, sendo o cromo e o níquel os
elementos de maior importância;
Fonte: Corrosão. IOPE
METAIS E LIGAS METÁLICAS -
INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS DE 
LIGA
– Adição de cromo nos aços aumenta a
resistência a oxidação de acordo com a seguinte
tabela:
Fonte: Corrosão. IOPE
METAIS E LIGAS METÁLICAS -
INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS DE 
LIGA
– Adição de Ni nos aços também aumenta a resistência a
oxidação em atmosferas oxidantes e isentas de gases de
enxofre. Em atmosferas contendo gases de enxofre e
não oxidante há a formação de um eutético Ni3S2-Ni
que funde a 645°C responsável pela pouca resistência
das ligas de níquel;
– As ligas de Ni - monel (Ni - 67%, Cu - 32%), inconel
(Ni - 78%, Cr - 14% e Fe - 7%) e outras são resistentes
à corrosão em atmosferas oxidantes. Ligas contendo
alto teor de Ni e de Cr resistem satisfatoriamente à
cinzas contendo vanádio e sulfato de sódio.
Fonte: Corrosão. IOPE
METAIS E LIGAS METÁLICAS -
INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS DE 
LIGA
• Verifica-se a grande utilização das ligas Fe-Cr, Fe-Cr-Ni e
Ni-Cr na construção de equipamentos que trabalham a alta
temperatura tais como:
– Tubos de fornos e caldeiras;
– Queimadores;
– Reatores e regeneradores de unidades de FCC;
– Equipamentos de processo na indústria química,
petroquímica e de petróleo;
– Componentes de máquinas: pás de turbinas, válvulas de
motores de combustão interna, etc.
Fonte: Corrosão. IOPE
EMPREGO DE 
REVESTIMENTOS 
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
• O emprego de materiais refratários e isolantes consiste na
interposição de um revestimento entre a superfície metálica
e o meio corrosivo e altas temperaturas.
• Material refratário ou produto refratário são todos aqueles
materiais naturais ou manufaturados, em geral não
metálicos, que podem suportar sem se deformar ou fundir,
a temperaturas elevadas em condições específicas de
emprego.
Fonte: Corrosão. IOPE
EMPREGO DE 
REVESTIMENTOS 
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
• A refratariedade simples mínima ou cone pirométrico
equivalente mínimo para que um material possa ser
considerado refratário, corresponde ao CONE ORTON 15
(1435oC - ABNT).
• Material isolante térmico é aquele cuja característica
principal é a capacidade de impedir trocas de calor entre
duas regiões submetidas a temperaturas diferentes.
• Modernamente surgiram os materiais conhecidos por
refratário-isolante que, além de serem capazes de trabalhar
em temperaturas elevadas, apresentam também boas
características isolantes.
Fonte: Corrosão. IOPE
EMPREGO DE 
REVESTIMENTOS 
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
• Os materiais refratários e refratários-isolantes na indústria
do petróleo, são usados exclusivamente no revestimento
interno de equipamentos que trabalham com temperaturas
elevadas, tais como: fornos de aquecimento de carga,
fornalhas de geradores, de vapor, chaminés, dutos e em
conversores de unidades de craqueamento catalítico fluido
(UFCC).
• Por outro lado os materiais isolantes são largamente
utilizados no revestimento externo de equipamentos tais
como tubulações, vasos, etc., por razões econômicas, de
processo ou segurança pessoal.
Fonte: Corrosão. IOPE
EMPREGO DE 
REVESTIMENTOS 
REFRATÁRIOS E ISOLANTES• Entretanto, são também bastante usados no revestimento
interno de fornos e caldeiras, não em contato direto com os
gases de combustão, mas sim protegidos por uma primeira
camada de um material refratário ou refratário-isolante,
obtendo-se assim um conjunto de alta eficiência térmica.
• Os materiais refratários e refratários-isolantes usados nos
fornos, caldeiras, dutos e chaminés, são, em geral, do tipo
sílico-aluminoso ou aluminoso, dado a excelente
compatibilidade das características mecânicas, químicas e
térmicas destes materiais com as solicitações de serviço
normalmente encontradas naqueles equipamentos.

Outros materiais