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Após muito esforço, dias de muito sofrimento regados a dolorosos e intensos treinamentos, Guilherme conseguiu finalmente o “índice” para participar das olimpíadas. Como era esperado, nas competições brasileiras não obteve o direito de participar das olimpíadas, mas nas competições de Portugal, que teve direito de participar porque tem dupla cidadania, conseguiu!
Contente da vida, Guilherme não avisou seu pai por telefone. Preferiu voltar ao Brasil e após desembarcar no aeroporto de Guarulhos, mesmo cansado da viagem, foi direto para o escritório. Guilherme detestava visitar o escritório porque sempre era tratado como um qualquer. Na portaria (por ordens expressas de seu pai) era obrigado a se identificar e portar crachá de visitante. Nunca se esqueceu quando o seu pai lhe disse que ali era lugar apenas para vencedores. Se quisesse fazer parte da equipe, teria que ser um vencedor. Depois de muito tempo, conseguiu entrar na sala do Sr. Nino Lopes, que quase o ignorou e gritava ao telefone com um fornecedor: 
Você não pode fazer isso Joaquim, você tem que me entregar esses filtros! Lembra que eu já paguei essa compra há um ano, você não tinha o direito de vender para outro, Joaquim. E agora você vai ter que resolver isso, quero esses filtros em Catalão (Goiás) amanhã. Vou desligar o telefone e espero que, quando eu ligar novamente, o caminhão com a nota fiscal esteja na portaria da fábrica. Se vira! 
Preocupado, vendo que seu pai estava realmente nervoso, Guilherme fez menção de sair. Ainda com o telefone no gancho, o Sr. Nino perguntou: O que você veio fazer aqui?
E Guilherme disse: Acho que o Sr. terá que pedir para fazerem um crachá decente para quando eu vier aqui, pai.
Bem, enquanto os dois faziam festa, como o contador do Sr. Nino contabilizou a compra dos filtros (que são considerados uma despesa para a fábrica), com dois anos de antecedência?
	
	a.
	Ativo circulante – estoques.
	
	b.
	Passivo circulante – estoques.
	
	c.
	Ativo não circulante – estoques.
	
	d.
	Ativo – despesas antecipadas.
	
	e.
	Passivo não circulante – outras despesas.
Pergunta 5
Fazia um sol ardido naquela manhã. Guilherme, que já não se sentia muito bem com o joelho, tirou a canoa e os remos do galpão. Pensou melhor e decidiu não remar naquele dia. Apesar de ter que treinar diariamente se quiser alcançar o índice para participar das próximas olimpíadas (Guilherme não conseguiu índice no Brasil, mas tentaria por Portugal, já que tem dupla nacionalidade), não faria mal nenhum “descansar” um dia. E seu pai iria ficar contente com sua presença, enquanto cuida dos negócios da família. O Sr. Nino Lopes é um famoso industrial do aço e estava prestes a comprar uma metalúrgica de médio porte em Indaiatuba, no interior de São Paulo, e ficou muito contente porque seu único filho Guilherme iria acompanhá-lo durante a (chatíssima) reunião de negócios que iria selar a compra do negócio. No balanço patrimonial dessa metalúrgica, algo chamava a atenção: a conta estoques estava no ativo circulante da empresa. Guilherme logo chamou a atenção do seu pai para o erro.
O erro apontado pelo Guilherme ao seu pai, Nino Lopes, é de fato um erro?
	
	a.
	Sim, Guilherme está correto. Estoques devem ficar no ativo permanente.
	
	b.
	Sim, Guilherme está correto. Estoques devem ficar no ativo imobilizado.
	
	c.
	Sim, Guilherme está correto. Estoques devem ficar no passivo a longo prazo.
	
	d.
	Não, Guilherme não está correto. Estoques devem ficar realmente no ativo circulante.
	
	e.
	Não, Guilherme não está correto. Há algumas poucas situações em que os estoques devem ser demonstrados no ativo circulante, entre elas quando a empresa gerencia os estoques pelo método Kanban ou Just in Time.
Pergunta 6
Guilherme é atleta profissional de remo e (por sorte ou destino) filho de um dos maiores industriais do aço, o simpático, mas severo, Sr. Nino Lopes. Nino, também um ex-atleta, chegou a passar dois longos anos sem falar com seu filho, chateado com seu mau desempenho nas provas. Dizia que Guilherme teria tudo para ser um medalhista olímpico, mas jamais conseguiu índice para participar de olimpíadas. Guilherme era esforçado, mas tentava dizer sempre ao seu pai que as coisas não são tão fáceis assim. Bem, um desses dias, Guilherme conheceu um rapaz que fabricava excelentes barcos do tipo Single-Skiff, peso leve masculino, barcos reconhecidos pela Confederação Brasileira de Remo. Porém Mário, “magrão” como era conhecido, estava em uma situação financeira deplorável. Sua pequena empresa teria que ser fechada imediatamente para não ter que passar por um vergonhoso processo de falência. Guilherme então decidiu intervir e se ofereceu para (com o dinheiro de seu pai, é claro) ser sócio de Mário Magrão, injetando um capital de R$ 300.000,00 na empresa. 
O contador dessa pequena empresa contabilizou esse novo recurso financeiro que foi registrado no livro diário na empresa do Mário “Magrão” da seguinte forma:
	
	a.
	Debita – caixa e credita – mercadorias.
	
	b.
	Debita – despesas com sócios e credita ativo intangível.
	
	c.
	Debita – capital e credita bancos conta movimento.
	
	d.
	Debita – bancos conta movimento e credita capital social.
	
	e.
	Debita – mercadorias e credita bancos conta movimento.
Pergunta 7
Há alguns anos, quando Mário Magrão começou a fabricar barcos, a matéria-prima principal (ou praticamente a única conhecida) era a fibra de vidro. Mais leve do que outros compostos, a fibra de vidro tinha uma grande desvantagem: precisava de reparos constantes. No entanto, com a evolução da tecnologia, os barcos atuais são fabricados com fibra de carbono, muito mais resistente e leve. No caso, Magrão está sempre comprando novos carregamentos de fibra de carbono. Como o contador contabiliza essas compras? Lembrando que raramente Magrão costuma pagar a vista, está sempre pedindo prazo para pagar.
	
	a.
	Debita estoques e credita caixa.
	
	b.
	Debita estoques e credita fornecedores.
	
	c.
	Debita fornecedores e credita estoques.
	
	d.
	Debita dívidas a vencer e credita máquinas e equipamentos.
	
	e.
	Esse tipo de compra não deve ser contabilizado, apenas quando a matéria-prima é efetivamente utilizada.
Pergunta 8
Mário “Magrão”, amigo íntimo de Guilherme, fazia jus ao nome. Um rapaz macérrimo, que dava preocupação nos outros tamanha a sua magreza. Para trabalhar, “Magrão” era um monstro! Rapaz forte, capaz de levantar pesos imensos (como aquela coluna aguenta!) e consegue trabalhar 20 horas por dia, dormindo na própria bancada de trabalho, caso uma encomenda assim exija. Foi assim com Guilherme, que há alguns anos precisava de um barco novo com urgência e apenas Magrão aceitou a demanda. Disso, surgiu uma enorme amizade. Magrão, no entanto, não era um bom negociador. Contraiu diversos financiamentos “fáceis” para ampliar a oficina, não conseguiu pagar e enfrentou graves problemas com protestos. No caso, o contador de Magrão contabilizava as dívidas da oficina em:
	
	a.
	Passivo circulante – financiamentos.
	
	b.
	Ativo circulante intangível – protestos.
	
	c.
	Passivo circulante – protestos.
	
	d.
	Passivo circulante – caixa e bancos.
	
	e.
	Passivo circulante – bancos conta movimento.
Pergunta 9
Natália, a namorada (quase noiva) de Guilherme é uma mulher muito bonita, que chama a atenção de todos não só pela beleza e altura (quase dois metros de altura!), mas por seu ímpeto em querer ajudar, fazer alguma coisa para mudar uma situação para melhor. É o tipo de pessoa que não suporta ver alguém sofrendo (ou o que ela entende ser sofrimento) sem tentar encontrar uma solução. Logo depois que o Sr. Nino Lopes deu a Guilherme o dinheiro para que pudesse ser sócio de Mário Magrão, Natália visitou a oficina e ficou horrorizada com as condições do lugar, uma verdadeira bagunça. Tinta e sujeira por todo o lugar, de onde exalava um cheiro muito forte de “almoxarifado”. Magrão não via problema em trabalharna oficina, por sinal, fazia suas refeições e até dormia frequentemente ali mesmo. Mas o que mais impressionou Natália foi o fato de Magrão lixar os barcos manualmente. Indagado sobre isso, ele disse que esse era o seu segredo. Lixando manualmente, possibilitava uma qualidade superior dos barcos, apesar do trabalho extra. Todas as lixadeiras do mercado são muito agressivas, dizia. Indignada, Natália falou com vários engenheiros até que encontrou na Suécia uma lixadeira automática que poderia ajudar Magrão. Exigiu que Guilherme comprasse essa lixadeira. No caso, o contador da oficina irá registrar essa lixadeira no livro diário como:
	
	a.
	Ativo circulante - financiamentos.
	
	b.
	Passivo circulante intangível.
	
	c.
	Debita máquinas e equipamentos e credita bancos conta movimento.
	
	d.
	Debita investimentos e credita bancos conta movimento.
	
	e.
	Debita ativo circulante e credita ativo permanente.
Pergunta 10
No balanço patrimonial do Comitê Olímpico Brasileiro existe uma conta contábil no ativo não circulante denominada “propriedades para investimentos”. Se essas propriedades são para investimento, não deveriam estar na conta “investimentos”?
	
	a.
	Sim, de fato há um erro no balanço patrimonial do Comitê Olímpico Brasileiro, mas que é tolerado por conta de práticas específicas no setor esportivo.
	
	b.
	Sim, há um erro, mas a questão é outra: essas propriedades do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) deveriam estar no patrimônio líquido.
	
	c.
	Sim, há um erro porque todo e qualquer investimento deveria ser considerado no grupo de “investimentos” para não causar confusões.
	
	d.
	Não há erro no balanço patrimonial do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), uma vez que propriedades para investimentos são considerados ativos para “rendas esporádicas”, portanto, não devem fazer parte da conta de investimentos porque essas geram “rendas frequentes”.
	
	e.
	Não há erro no balanço patrimonial porque segundo as notas explicativas números 6 e 7, observa-se que o contador julgou ser mais relevante separar a operação de propriedades mantidas para auferir receitas de aluguel de outros tipos de investimentos.

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