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Paper II (Projetos educativos no contexto social)

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PROJETOS EDUCATIVOS NO CONTEXTO SOCIAL
Andresa Nandi Gomes
Bruno de Medeiros Marques
Lauriete Ribeiro Fernandes
Lizete Israel Guarezi
Profª. Aline Bittencourt Domingos
Centro Universitário Leonardo da Vince - UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (Turma PED 1029) – Seminário Interdisciplinar II
13/12/2014
RESUMO
O presente trabalho apresenta a situação da escola perante o panorama social atual. Este panorama da sociedade atual será descrito de acordo com leituras e estudos feitos sobre o tema levando em conta autores sociólogos que falam sobre o tema a ser discutido. Toda a fala terá como objetivo relacionar os aspectos da escola e da sociedade visando o processo educativo escolar, no intuito de pensar e avaliar a missão da escola perante as transformações sociais e culturais. Sabe-se que a sociedade vivencia muitas transformações em todos os âmbitos, sendo que estas irão influenciar, de forma geral, os modos de relações entre as pessoas e destaca novas formas de vida e novas tendências que se revelam na atualidade. Nesse contexto, a escola tem papel importante, tanto para refletir sobre essas transformações e seus resultados, quanto para considerar em seu projeto educativo a formação do homem envolvido neste ambiente. Os projetos sociais ajudam a desenvolver a criança como um ser social, ligando a educação a cultura e o esporte. A educação vem se tornando um caminho para a promoção da pessoa, do cidadão e de profissionais. Com objetivos concisos, podem-se concretizar projetos sociais ligados ao processo educacional, visualizando o papel da socialização para a criança com novos métodos de ensino. A participação da criança, do jovem, em um contexto social através da prática educacional multidisciplinar. 
Palavras-chave: Educação. Social. Contexto.
1 INTRODUÇÀO
A história revela ao longo do tempo, que a sociedade viveu e continua vivendo alterações em todos os âmbitos: Político, Social, Econômico ou Cultural. De certo modo essas alterações, permeiam a escola, alterando o processo educativo, como também seus fins e objetivos na intenção de se adaptar às novas demandas sociais. Diante destes fatos é necessário compreender a sociedade contemporânea e suas características, para fins de relacioná-la com o contexto educativo escolar. Pensando nesse propósito, alguns autores são importantes, podemos citar o sociólogo Zygmunt Bauman. Ele mostra conceitos adequados referentes ao contexto atual, ressaltando os processos de transformação sofridos ao longo do tempo e que atualmente se refletem na sociedade. É preciso destacar que existem outros caminhos que retratam as transformações sociais: 
Homens e mulheres modernos precisam aprender a aspirar à mudança: não apenas estar aptos a mudanças em sua vida pessoal e social, mas ir efetivamente a busca das mudanças, procurá-las de maneira ativa, levando-as adiante. Precisam aprender a não lamentar com muita nostalgia as “relações fixas, imobilizadas” de um passado real ou de fantasia, mas a se deliciar na mobilidade, a se empenhar na renovação, a olhar sempre na direção de futuros desenvolvimentos em suas condições de vida e em suas relações com outros seres humanos. (BERMAN, 1986, p. 94).
Pensando nos modos de trabalho, o ser humano busca o progresso, estando visíveis como um caminho sem fim, que deve ser alcançado constantemente, através do esforço do homem. Para a busca do progresso, novos valores passam a direcionar as relações de trabalho: a competição e a individualização que concorrem, simultaneamente, para o alcance deste progresso. Todos esses procedimentos acabam por mudar o modo de vida humano, sendo que cada indivíduo é responsável por encontrar seus próprios meios para alcançar melhores condições de vida.
No período atual, há certa incerteza em torno da vida responsável, pois surgem reflexões, organizações e movimentos em favor da vida, do respeito à natureza, à sustentabilidade. Diante da situação atual se afirma que o indivíduo preocupa-se com si mesmo, e também ao mesmo tempo, surgem preocupações com o outro e com o mundo. Podemos afirmar que há uma evolução para a possibilidade de construção de uma vida responsável. 
Todas as afirmações apresentadas até aqui, com certeza não contempla todos os aspectos referentes à sociedade contemporânea, porém apresenta definições importantes que levam a analisar e refletir sobre os tempos atuais e que podem levantar questões referentes à tarefa da escola frente a tais aspectos presentes na sociedade atual.
Diante de toda esta situação é urgente compreender a missão da instituição educativa que, assim como outras instituições, desempenha um papel importante na formação dos sujeitos. 
É necessário construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é de concordância de todos. A escola envolvida no contexto social é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, indiferente, o importante que a mentalidade de todas as pessoas se voltem a este mesmo pensamento. Tendo essa necessidade é importante investigar de que forma se da o processo de inclusão dentro de Projetos Sociais que desenvolvem a proposta de educação. 
Os projetos sociais têm como finalidade contribuir com o desenvolvimento das competências nas crianças, uma vez que estas muitas vezes, não são devidamente trabalhadas nas escolas.
2 O PAPEL DA ESCOLA PERANTE O SOCIAL
Entender a missão da escola diante de todas essas novas configurações da sociedade, torna-se essencial para avaliar o seu papel, diante das transformações sociais e culturais e de suas implicações no processo educativo atual. 
Dessa forma, perante os processos sociais que se desencadeiam na atualidade, surgem algumas questões que se referem ao processo educativo escolar: qual é o papel da escola? A escola precisa se envolver com a sociedade? Toda esta transformação que vem acontecendo a escola dá conta de compreender? 
Todas essas perguntas fazem refletir sobre a verdadeira missão da escola diante dos processos de mudança e ao contexto atual que, recebe as influências das mudanças, passando a adquirir novas tendências, novos objetivos, novas concepções. Frente aos temas da realidade, a educação é vista como um meio indispensável na constituição da sociedade e passa a ocupar um papel fundamental.
Nestes tempos de mutações profundas e de incerteza acentuada, deve-se investir muito na educação, facilitando assim o emprego, despertando as mentes e as consciências diante dos novos desafios, facilitando o acesso à cultura e reduzindo a exclusão. A educação é o melhor investimento social. (POURTOIS; DESMET, 1999, p. 46).
A escola não pode ficar alheia a toda esta transformação que ocorre. Sabendo que a educação tem um grande papel social na vida de seus alunos. Pois a mesma pertence ao meio social e sofre as influências do meio em que está inserida. 
As mudanças que forem sendo realizadas no âmbito da estrutura escolar são lentas e lentos são os resultados para crianças e para a sociedade. Desenvolver projetos sociais causa impacto maior e suas mudanças são visíveis com relação à criança, família e sociedade. Acontecendo as mudanças devem ser acompanhadas, avaliadas e os resultados, tanto positivos quanto negativos, devem ser estudados e abordados com propostas de melhorias nos projetos. 
A competitividade está cada vez mais caminhando com a educação, para o mercado de trabalho, ampliando números e desenvolvendo estatísticas, ficando em segunda plano o ser humano que há na criança. O sentido da educação vem mudando, se torna cada vez mais evidente, onde crianças não são reprovadas simplesmente para preencher os números de desenvolvimento do plano de governo. Cada vez mais aparece a escola quantitativa e não qualitativa, onde todos entram para ampliar números sendo que a maioria que entra ou sai antes de terminar o ensino fundamental não sai desenvolvido para ter critica, buscar novas experiências e ter consciência como um ser social. 
Alunos participativos, informadossobre o social e sociedade sabem criticar, reivindicar seus direitos e lutar por eles. É através da educação que nos torna seres pensantes, livres, pois a pior escravidão não é a de correntes e sim aquela que nos prendem a simplificação de nós mesmos. 
Para Paulo Freire (1982) a grande preocupação da pedagogia moderna é uma educação para a decisão, para a responsabilidade social e política. A escola deveria fazer esse papel, desenvolvendo a criança, tornando-se um ser crítico e devido a diversos fatores (políticos, sociais, regionais) não vem acontecendo. Este envolvimento com o social vem para repensar as deficiências deixadas pela escola. 
Para Souza e Rocha (2007 p. 14) 
[...] competência é relacionada com ‘a capacidade de o educando utilizar o que aprendeu nesse processo para conduzir suas ações em âmbitos determinados da atividade humana: pessoal, interpessoal, social, produtivo, político, artístico, científico e cultura’. Posto isso, cada um dos pilares gera necessariamente uma competência.
E continuam afirmando:
[...] Uma vez formado a triangulação entre os pilares, competências e aprendizagens, parte-se na noção que um está intimamente ligado ao outro. Isto porque em ordem de se estabelecer uma educação global, não é possível separar o conhecimento da ação que este desencadeia.
Através dos projetos sociais, envolvendo através de atividades lúdicas, jogos pré-esportivos ou adaptados desenvolvem uma base pedagógica inclusiva. A educação está atrelada na busca de ações educacionais que repercuta no desenvolvimento psicomotor, mental, emocional e social para a criança e jovem. 
As ações devem estar vinculando a participação da família na escola para o processo de formação e desenvolvimento das competências na criança e jovens. 
O Aprender através de atividades sociais tem objetivo de promover, através de ações educacionais, o desenvolvimento pessoal e social de crianças e adolescentes, contribuindo para a construção de uma visão mais ampla da realidade em que estão inseridos, na busca do exercício pleno de sua cidadania. 
Os Objetivos que se espera alcançar e resultados esperados com o envolvimento da escola com o social seria o de investir na formação integral de crianças e adolescentes para sua plena inclusão sócia, oportunizar um espaço de aprendizagem com qualidade, nas áreas educacionais e esportivas, contribuir com a ampliação de conhecimentos, habilidades, atitudes que favoreçam a permanência e o sucesso dos educandos na escola, proporcionar aos educadores envolvidos, a oportunidade de participar de uma ação conjunta de educação e sociedade, apoiar e complementar as ações executadas pela escola, buscar a participação das famílias no desenvolvimento e complementar as ações executadas pela escola.
“A escola é uma comunidade. Como parte da sociedade, ela está normalmente estruturada de forma a reproduzir a estrutura social.” (GALLO, 2010, p. 145), a escola deve estar mergulhada neste contexto, não podendo ficar alheia as transformações sociais e culturais que surgem da sociedade. A escola pertence ao meio social, e por isso recebe as influências deste meio.
Todas essas inúmeras transformações que estão permeando a sociedade contemporânea acabam por invadir todos os contextos, inclusive a escola. De acordo com as novas estruturas o processo educativo escolar, procura desenvolver um currículo que considera as mudanças e atenda aos novos conceitos, novos pressupostos e novas demandas.
Pode-se afirmar que a escola, na sociedade sólida, é aquela que educa para toda a vida. A escola é um espaço que tem como propósito estabelecer a ordem. A formação dos indivíduos é responsabilidade de toda a sociedade, dos governantes e do Estado, com vistas a formá-los para um comportamento correto e moralmente aceitável. Desta forma, somente os professores são capazes de fornecer esta formação para uma integração social, destacando uma vida correta e moral, disciplinada e eficiente.
Para Pourtois e Desmet (1999, p. 36), 
a escola contemporânea continua a repetir os princípios defendidos pela escola moderna, na qual enfatizava o modelo de que o aluno deveria aprender as regras da vida em sociedade e o pensamento racional, sendo disciplinado por meio de recompensas ou castigos, sendo que a personalidade individual deve ser ocultada atrás da moral do dever.
 Para estes pensadores as atitudes realizadas na pedagogia ainda estão enraizadas nas ações pedagógicas realizadas.
O conhecimento passa a não ser mais considerado como um produto conservado, pronto e acabado para toda a vida, assumindo, muito mais um caráter inconcluso, podendo ser substituível. O conhecimento passa a ter o objetivo de oferecer eficiência, criatividade, competitividade, habilidades básicas para o mundo do trabalho.
Almeida afirma:
[...] além de promover a socialização, ou seja, preparar as pessoas para o mundo cambiável em que vivemos a individualização pressuposta nos mecanismos educacionais, ao mesmo tempo em que evita decretar o que é certo ou verdadeiro e provocar sua manifestação, consiste no exercício de “agitar” os estudantes e incitar-lhes a dúvida sobre a imagem que têm de si e da sociedade em que estão inseridos e, nesse movimento, desafiar o consenso prevalecente. Os professores seriam, assim, intelectuais que ajudam a assegurar que a consciência moral de cada geração seja diferente da geração anterior. (2009, p. 74).
O autor oportuniza uma solução para a escola poder enfrentar os desafios, destacando o poder da escola de facilitar a socialização entre os indivíduos e de promover uma sensibilização acerca do mundo atual e conscientizar para a busca de novas formas de relações.
O autor Gadotti enfatiza que esta época de rápidas transformações acaba por demandar uma nova configuração da educação na busca de um melhor desempenho do sistema escolar:
Neste começo de um novo milênio, a educação apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações. (2000, p. 06).
Para alcançar estas metas, é necessário que a escola fortaleça seu projeto educativo, relacionando-o com o contexto social e suas características, que se torne um princípio da educação contemporânea, no mesmo modo que esta educação possa sempre superar os limites impostos pelo mercado, buscando a transformação social.
Seja qual for a perspectiva que a educação contemporânea tomar, uma educação voltada para o futuro será sempre uma educação contestadora, superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo mercado, portanto, uma educação muito mais voltada para a transformação social (GADOTTI, 2000, p. 07).
A nova realidade da sociedade faz com que a escola passe a aceitar todas as visões de mundo que chegam até ela, sem desconsiderar os direitos de propriedade das mais diversas comunidades. Na atualidade a escola enfrenta o desafio de aceitar a multiplicidade de culturas e verdades que perpassam os saberes escolares, pois a verdade do conhecimento torna-se questionável nesse novo contexto.
Diante dos inúmeros “textos” que escrevem o mundo, a arte da conversação civilizada é algo que o espaço da escola necessita de maneira urgente. Dialogar com as distintas tradições que chegam até ela, sem combatê-las; procurar entendê-las, sem aniquilá-las ou descartá-las como mutantes; fortalecer sua própria perspectiva (a do professor, por exemplo) com o livre recurso à experiências alheias (a dos alunos e suas culturas, por que não?). Levando isso em conta, extraímos da posição de Bauman o seguinte imperativo para a educação escolarizada na sociedade líquida: conversar ou perecer! (ALMEIDA, 2009, p. 56).
Todos os conhecimentos adquiridos na escola só serão válidos se oferecer ao indivíduo um modo consciente de pensamento e ação. 
A formação de cidadãos autônomos, conscientes, informadose solidários requer uma escola onde possa-se recriar a cultura, não uma academia para aprendizagens mecânicas ou aquisições irrelevantes, mas uma escola viva e comprometida com a análise e a reconstrução das contingências sociais, onde os estudantes e os docentes aprendem os aspectos mais diversos da experiência humana. (GÓMEZ, 2001, p. 264).
Observando as afirmações, pode se afirmar que a existência da escola perante a todas as transformações culturais e sociais, deve assumir uma postura, não só de transmissão de conteúdos sem significados, de aprendizagens mecânicas, sem sentido, somente para atender às influências do mercado competitivo, mas assumir a condição de um espaço no qual valorize as experiências trazidas pelas culturas e assim, construir uma interlocução entre elas, permeadas pela reflexão, pela socialização e pela relação de valores indispensáveis à formação do homem.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perante a realidade apresentada, compreende-se que a escola necessita estar preparada para interpretar os novos saberes, as novas configurações, possibilitando novos olhares acerca do conhecimento, no reconhecimento de todas as diferenças e concepções. Necessita assumir sua posição como instituição que privilegia a interlocução das culturas, a multiplicidade de diversos modos de vida, de posição no mundo e de valores. 
Nesse sentido a escola, deve ser pensada e construída como um espaço de diálogo, de interlocução de culturas, de respeito à cultura dos alunos (e a do professor), na medida em que considera suas formas de vida e seus saberes. A escola deverá ser pensada como uma instituição não apenas instrutiva, mas uma instituição educativa no seu sentido geral, contribuindo para a formação humana dos sujeitos, na análise e reflexão sobre o contexto e as características da sociedade. 
Concordando com todo este aspecto, a escola contemporânea deve se preocupar com o sujeito que aprende e que também ensina, já que interage com diferentes ferramentas acerca das informações e que convive em diferentes contextos espaciais e temporais. Também deve valorizar o aluno como alguém que é capaz de participar da sociedade, sendo responsável por suas escolhas e seu projeto de vida, que seja capaz de acompanhar as mudanças e as transformações. A escola tem o dever de oferecer situações de aprendizagem que façam o aluno pensar, refletir sobre o conhecimento e usufruir do mesmo para sua vida, já que as novas configurações exigem do indivíduo fácil adaptação ao mundo em constante mudança. 
Inserir é transformar a criança em um cidadão participativo, integrante da sociedade. É oferecer-lhe opção, mostrar-lhe caminhos, auxiliar em sua formação social, psicológica, física e política, e acima de tudo prepará-las para desenvolver sua capacidade crítica. 
A utilização de projetos sociais contribuem com a ampliação de conhecimentos, habilidades, atitudes que favoreçam permanência dos educandos na escola. Também oportuniza aos educadores envolvidos, a oportunidade de participar de uma ação conjunta de educação e esporte, como também apoiar e complementar as ações executadas pela escola e a participação das famílias no desenvolvimento do projeto.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Felipe Quintão de; BRACHT, Valter; GOMES, Ivan Marcelo. Bauman e a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Tradução: Mauro Gama; Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução: Carlos Felipe Moisés; Ana Maria L. Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. 
FERRAZ, João de Souza. Noções de Psicologia da Criança. São Paulo: Saraiva, 1965.
FREIRE, Paulo. Educação com prática de liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1982.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. 2000. 
GALLO, Sílvio. Filosofia, educação e cidadania. In: PEIXOTO, Adão José (org.). Filosofia, educação e cidadania. 3. ed. Campinas: Editora Alínea, 2010. 
GÓMEZ, A. I. Pérez. A Cultura escolar na sociedade neoliberal. Tradução: Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2001.
POURTOIS, Jean-Pierre; DESMET, Huguette. A Educação pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1999.
SOUZA, Edison Roberto de, ROCHA, Júlio César Schmitt. Projeto de pesquisa: Projeto Brinca Mane: espaço de formação acadêmica? Florianópolis :UFSC, Março de 2007.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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