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O texto fala de forma bem cronológica, porém não muito detalhista, da conquista dos direitos fundamentais e da “separação” em gerações ou dimensões. Trata do surgimento dos direitos, ainda na época do absolutismo, em que a burguesia começa a se ascender e a questionar seus direitos mais fundamentais e a tentar, de várias formas, conquistar esses direitos.A primeira geração ou dimensão do direito surge exatamente de acordo com a realidade política e econômica da época. Como conquista temos os direitos individuais de liberdade civis e políticos, ganhando especial relevo, nessa época, os direitos à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei, acrescidos de uma série de liberdades de expressão coletiva (tais como liberdade de imprensa, manifestação, reunião etc.) e de participação política (tais como direito de voto e capacidade eleitoral passiva).Já na segunda geração, os questionamentos já não eram mais entre burguesia e nobreza e sim, entre burguesia e proletariado, entre os que possuíam os meios de produção e os que ofertavam a força de trabalho. Surgem então, o direito à saúde, à moradia, à alimentação, à educação, à previdência etc. Surge um novo ramo do Direito, O Direito do Trabalho, como um valioso instrumental vocacionado a agregar valores éticos ao capitalismo, humanizando, dessa forma, as até então tormentosas relações juslaborais. Na terceira geração, a ênfase é no valor fraternidade. Abrangem os direitos relativos à paz, desenvolvimento, comunicação, solidariedade e segurança mundiais, proteção ao meio ambiente e conservação do patrimônio comum da Humanidade. Enfoca-se o ser humano relacional, em conjunto com o próximo, sem fronteiras físicas ou econômicas. Essa geração surge no momento que se verifica a enorme distância entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Então, chegamos na Quarta e Quinta geração dos Direitos, ainda muito polêmicas e muito incertas. No texto, Bonavides trata a quarta geração como sendo do Direito à Democracia, à Informação e ao Pluralismo. Ele cita ainda que para plena funcionalização desses direitos faz-se necessário a globalização e universalização da sociedade. A quinta geração é ainda mais aberta e incompleta, incompleta porque se baseia, principalmente, em acontecimentos recentes e atuais. Fala-se no Direito à paz, tomando como base os atentados recentes e a constante e iminente possibilidade de uma Guerra. Mas, no final do texto, é que fica ainda mais evidente que a quinta geração, ainda está em processo, em estudo,já que outros doutrinadores também já estão desenvolvendo teses a respeito dessa possível quinta geração de direitos fundamentais, ora com referência a direitos emanados da realidade virtual, ora apontando para o "cuidado, compaixão e amor por todas as formas de vida". Ainda há muito o que ver e ouvir sobre essa quinta geração dos direitos.

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