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Caso Concreto 15 Caio e Alessandra, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, firmaram contrato de mútuo junto à Instituição Financeira IF para investimento em clínica médica da qual são os únicos sócios. Deram como garantia hipotecária o único imóvel que tinham, que residiam com sua família. Após o vencimento do contrato, o casal não pagou o valor acordado. Nesse caso, é possível que Caio e Alessandra percam o imóvel pela excussão da hipoteca, mesmo sendo bem De família? JUSTIFIQUE E FUNDAMENTE. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPENHORABILIDADE DE BEM DE FAMÍLIA. ART. 3º, V, da Lei 8.009/90. BEM DOS SÓCIOS DE EMPRESA. HIPOTECA DE CONTRATO DA EMPRESA. BENEFICIÁRIOS PRÓPRIOS. NÃO CONFIGURAÇÃO. 1. Acerca do art. 3º, V, da Lei 8.009/90, esta Corte tem entendido que ele se aplica aos casos em que os devedores constituidores da hipoteca deram o bem como garantia da própria dívida, constituindo-se nos próprios beneficiários. 2 . Não se pode presumir que o mútuo tenha sido concedido em benefício da família. 3. Agravo regimental não improvido. Questão objetiva 1. O negócio jurídico pelo qual o devedor entrega ao credor bem móvel como garantia de cumprimento de sua obrigação é denominado: a) caução b) penhor c) hipoteca d) antricrese e) garantia fiduciária Resp: letra B Questão objetiva 2 (OAB SP 2008) A anticrese constitui: a. Modo de aquisição da propriedade imóvel. b. Direito real de garantia. c. Direito do promitente comprador. d. Direito ao uso de bem móvel de propriedade do devedor. Resp: letra B
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