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TECNICAS DE ABORDAGEM A PESSOAS

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TÉCNICAS DE ABORDAGEM POLICIAL
CFO I – 2014
 
ABORDAGEM A PESSOAS (CFO 1);
 ABORDAGEM A VEÍCULOS (CFO 2) e; 
 ABORDAGEM A EDIFICAÇÕES (CFO 3).
Tipos de Abordagem Policial
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DO CIDADÃO
Artigo 5º da Constituição Federal - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a torturas nem a tratamento desumano ou degradante;
Direitos e Garantias do Cidadão
Cont.... Artigo 5º da Constituição Federal – 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;
Direitos e Garantias do Cidadão
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar, sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial;
XLII - a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
XLX - ..........
Direitos e Garantias do Cidadão
PODER DE POLÍCIA
Art. 78 do Código Tributário Nacional
PODER DE POLÍCIA - Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, á disciplina da produção e do mercado, ao exercício das atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
RESUMINDO - É o ato da Administração Pública que restringe os direitos de um cidadão ou de vários em prol da coletividade ou do próprio Estado.
Poder de Polícia
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
DISCRICIONARIEDADE;
AUTO-EXECUTORIEDADE E;
COERCIBILIDADE.
Atributos do Poder de Polícia
DISCRICIONARIEDADE: Traduz-se na livre escolha, pela Administração Pública, da oportunidade e conveniência de exercer o poder de polícia, bem com de aplicar as sanções e empregar os meios conducentes a atingir o fim, que é a proteção de algum interesse público.
AUTO-EXECUTORIEDADE: É a faculdade da Administração Pública de decidir e executar diretamente sua decisão por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário.
COERCIBILIDADE: É a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração Pública. Realmente, todo ato de polícia é imperativo (obrigatório para seu destinatário), admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado.
Atributos do Poder de Polícia
LEGALIDADE x LEGITIMIDADE x ILEGALIDADE
LEGALIDADE – Agir de acordo com os limites da lei, ou seja, dentro da lei. 
LEGITIMIDADE – Tudo que é justificável, algo que é aceitável para a si próprio, para as autoridades e para a sociedade.
ILEGALIDADE – Agir fora dos limites da lei.
VÍDEOS 1 - 2 - 3 – 4 – 5 – 6 – 7
Legalidade x Legitimidade x Ilegalidade
FLAGRANTE DE DELITO E MANDADO JUDICIAL
O QUE SE ENTENDE POR FLAGRANTE DELITO?
Art. 301 do Código Processo Penal - Qualquer pessoa poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art. 302 do CPP (Art. 244 do CPPM) - Considera flagrante delito quem:
 a) está cometendo a infração penal;
 b) acaba de cometê-la;
 c) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
 d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Artigo 303 do CPP (Art. 244, § único do CPPM) - Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
Flagrante de Delito
O QUE SE ENTENDE POR ORDEM JUDICIAL?
 Documento formal por escrito que só a autoridade judiciária competente (Juiz de Direito) poderá emitir.
Art. 285 do CPP - A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Parágrafo único. O mandado de prisão:
 a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
 b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais característicos;
 c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
 d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
 e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
Art. 291 do CPP - A prisão em virtude de mandado entender-se-á feita desde que o executor, fazendo-se conhecer do réu, lhe apresente o mandado e o intime a acompanhá-lo.
RECAPTURA DE RÉU EVADIDO
Art. 684 do CPP – A recaptura do réu evadido não depende de prévia ordem judicial e poderá ser efetuada por qualquer pessoa.
Mandando Judicial
RELAÇÃO ENTRE CIDADÃO E POLÍCIA
PROATIVA
REATIVA
Relação entre Cidadão e Polícia
PENSAMENTO TÁTICO
a) Área de Segurança: É a área na qual a polícia tem o domínio total da situação.
b) Área de Risco: É a área na qual a polícia não tem domínio da situação. Pode ser uma pessoa, um objeto ou um local que represente perigo.
c) Ponto de Foco: É a localização exata dentro da área de risco de onde podem surgir ameaças.
d) Ponto Quente: Encontra-se dentro do ponto de foco, sendo uma ameaça clara e presente que deve ser imediatamente controlada para sua proteção ou de outra pessoa.
Pensamento Tático
Pensamento Tático
Pensamento Tático
Pensamento Tático
VÍDEO 8 - 9
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ABORDAGEM POLICIAL
USO DA FORÇA
LEGALIDADE
PROPORCIONALIDADE
OPORTUNIDADE
(CONVENIÊNCIA)
NECESSIDADE
Princípios Norteadores da Abordagem Policial
Legalidade – O PM deve sempre agir dentro dos limites da lei, contando também com o seu preparo técnico-profissional.
Necessidade – Deve-se questionar se o uso da força, naquele momento, naquele local, naquela pessoa é realmente necessária e se não existem outros meios para a utilização da força.
Proporcionalidade – É necessário verificar a proporção da força utilizada, ou seja, usar a moderação e a proporcionalidade.
Oportunidade – Refere-se ao momento e ao local da intervenção policial, levando em consideração o risco que a utilização da força ocasionaria naquela determinada circunstância.
VÍDEO 10 – 11 – 12 – 13 – 14 – 15 -16
Princípios Norteadores da Abordagem Policial
USO PROGRESSIVO DA FORÇA
Emprego da Força
Art. 284 do CPP · Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso. 
 Art. 234 do CPPM - O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.
Uso Progressivo da Força
Força: É toda intervenção compulsória
sobre o indivíduo ou grupos de indivíduos, reduzindo ou eliminando sua capacidade de auto decisão. 
Uso Progressivo da Força: Consiste na seleção adequada de opções de força pelo vigilante em resposta ao nível de submissão do indivíduo suspeito ou infrator a ser controlado. Na prática será o escalonamento dos níveis de força conforme o grau de resistência ou reação do oponente.
Força Moderada: considera-se a energia necessária para conter uma injusta agressão, sem abusos ou constrangimentos, objetivando a proteção do PM e o controle do agressor.
Uso Progressivo da Força
Ordem
ATITUDE DO SUSPEITO
ATITUDE DO POLICIAL
1º
Normalidade
Presença Policial
2º
Cooperativo
Verbalização
3º
Resistência Passiva
Controle de Contato ou Controle de Mãos
4º
Resistência Ativa
Técnicas de Submissão ou Controle Físico
5º
Agressão Não-Letal
Técnicas Defensivas de Baixa Letalidade
6º
Agressão Letal
Força Letal
Uso Progressivo da Força
Atitudes do Cidadão
Atitudes do Policial Militar
1º Normalidade– trata-se de um cidadão pacífico e ordeiro, que respeita o ordenamento jurídico e tem atitudes comportamentais éticas e civilizadas.
1º Presença Policial –a simples presença do PM (ação de presença real) já causa uma certa intimidação psicológica e muitas vezes é o bastante para prevenir qualquer tipo de delito.
2º Cooperativo –o cidadão é totalmente submisso as ordens legais vindas do policial, não oferece nenhum tipo de resistência ao ser revistado até mesmo quando é algemado.
2º Verbalização –o comando verbal serve para nortear as atitudes do cidadão e demonstrar a intenção do policial.
3º Resistência Passiva –em algumas situações o cidadão oferece uma resistência preliminar a ordem do policial, sem contudo oferecer a resistência física aos procedimentos policiais, porém não quer obedecer as ordens legais, ou seja, simplesmente fica parado, sem reagir fisicamente ou agredir ninguém.
3º Controle de Contato oudeMãos– é a necessidade de dominar os suspeitos fisicamente, utilizando a chave de braço, pontos de pressão, inclusive com o uso de algemas.
4º Resistência Ativa –o cidadão começa a oferecer uma resistência física, como no caso de empurrar os policiais para não ser algemado, ou ainda tentar empreender fuga.
4º Técnicas de Submissão ou Controle Físico– é o emprego da força suficiente para neutralizar a resistência ativa do cidadão. O PM poderá utilizar cães e agentes químicos mais leves como spray de pimenta.
5ºAgressão Não-Letal –o cidadão passou a ter uma resistência ativa e hostil, resultando em um ataque físico mais intenso ao policial ou a terceiros, utilizando-se de objetos não letais, como pedras, garrafas,lançarojões, pedaçosdepaus, coquetelmolotove etc.
5º Técnica Defensiva Não-letal– é a utilização de métodos não letais como equipamento de impacto (cassetete,tonfa), agentes químicos fortes (gás lacrimogênio, bomba de efeito moral), forçamento de articulações e ainda o saque de arma de fogo sem a efetuação do disparo (abordagem policial).
6ºAgressão Letal –é a atitude do cidadão que coloca em risco direto e iminente a vida do policial e/ou do cidadão, com o uso de armas letais.
6º Força Letal –é o uso extremo da força, portanto só deverá ser utilizado em último caso que resulte perigo de vida para si ou de outrem.
Atitude do Cidadão x Atitude do PM
Uso Progressivo da Força
Uso Progressivo da Força
Uso Progressivo da Força
Uso Progressivo da Força
Uso Progressivo da Força
VÍDEO 17 – 18 – 19- 20- 21 – 22 - 23
Uso Progressivo da Força
NÍVEIS DE ABORDAGEM
Nível 1 - Averiguação
Nível 2 – Pessoas Suspeitas 
Nível 3 – Flagrante de Delito 
Nível 4 – Oc. com disparo de arma de fogo 
Níveis de Abordagem Policial
 Os níveis podem ser determinados, levando-se em consideração fatores de suspeição, que se traduzem em maiores ou menores riscos para a equipe, são eles:
Nível 1 – Averiguação
	É uma abordagem para a verificação de documentos e fiscalização (geralmente atrás de veículos furtados/roubados, armas e drogas). Situação em que não há suspeição específica e determinada, mas, suspeita-se das pessoas em função do horário, local ou de suas condutas praticadas.
	Embora simples, exige-se observância aos princípios da segurança. 
Níveis de Abordagem Policial
Nível 2 – Pessoas Suspeitas
	É o tipo de abordagem que tem como fundamento uma informação prévia sobre a presença de pessoas suspeitas de terem praticado uma infração penal ou de estarem de posse de algo proibido por lei, como drogas, armas, etc.
	É realizada quando há algum tipo de suspeição, porém, sem evidências concretas que relacionem os abordados a um fato delituoso ocorrido. A busca pessoal é preliminar, pautando-se pelo mínimo de constrangimento aos abordados.
Níveis de Abordagem Policial
	O que se entende por cidadão suspeito?
	 Pessoa que infunde dúvidas a cerca de seu comportamento, ou que não inspire confiança, em relação ao lugar onde se encontre, o horário e outras circunstâncias.
	Suspeito de quê?
	 O que caracteriza a atitude suspeita do indivíduo, é o seu comportamento associado á circunstância de tempo, lugar, clima, pessoas, coisas etc. 
 Atitude Suspeita
 É todo comportamento anormal ou incompatível de uma pessoa com a finalidade ou intenção de encobrir ou praticar uma ação delituosa.
VÍDEO 24 – 25 – 26
Cidadão Suspeito # Atitude Suspeita
Nível 3 – Flagrante Delito
	É o tipo de abordagem que tem por fundamento a identificação e detenção de autores de crime nas hipóteses do flagrante delito.
	Quando na identificação, o requisito da fundada suspeita é mais latente, é amparado por fortes indícios, os quais relacionam os abordados com um fato delituoso ocorrido. O constrangimento aos abordados será relativamente desconsiderado, em razão das circunstâncias que o caso requeira, como a possibilidade iminente de reação. A postura policial modifica diante do novo quadro, esta pode progredir ou retrair os níveis de abordagem. A busca pessoal e local será minuciosa, pesquisando antecedentes criminais, verificação de número de chassi e motor, esconderijos de armas ou substâncias entorpecentes em veículos, etc. 
Níveis de Abordagem Policial
Cont... 	
	Quando os abordados são encontrados na flagrância do delito, ou logo após, com os objetos que façam presumir serem eles os autores do fato criminoso ocorrido. Nesse nível não há de se falar em constrangimento. Evidentemente, deve-se respeitar a dignidade da pessoa humana. Os abordados devem ser submetidos a busca pessoal minuciosa, devem ser ditos seus direitos constitucionais e conduzidos a delegacia policial para lavratura do auto de prisão em flagrante.
Níveis de Abordagem Policial
Nível 4 – Ocorrência com disparo de arma de fogo
	É o tipo de abordagem que se caracteriza pela resposta armada dos suspeitos perante a abordagem policial, o que requer medidas extremas de segurança e o acionamento de reforço para a solução da crise.
	Assim como as condutas humanas, as ocorrências policiais não podem ser diferentes, pois são exercidas por pessoas de comportamentos variados. Os níveis de abordagens são dinâmicos e são apenas referenciais para o policial. Na medida em que apresentam as reações do abordado, os níveis de abordagens são graduais e progressivos ou regressivos, exceto o nível quatro. A medida mais extrema deve ser o último recurso, e deve ser revestida de legalidade. Lembrando que o uso de armas de fogo contra pessoas só poderá ocorrer:
Níveis de Abordagem Policial
Cont... Ocorrência com disparo de arma de fogo
 
	- Para defesa própria (legítima defesa), ou defesa de outrem, contra a ameaça iminente de morte ou de ferimentos graves;
	- Para impedir à perpetração de crime particularmente grave que envolva uma séria ameaça à vida;
	- Para prender uma pessoa que esteja causando uma ameaça a vida e que resista aos esforços de parar.
Níveis de Abordagem Policial
ABORDAGEM POLICIAL A PESSOAS
FINALIDADES DA ABORDAGEM
	A abordagem deve ter uma finalidade, estes fins caracterizam a necessidade
de se realizar a abordagem. As condições fim são:
Averiguar – normalmente se processa para esclarecimento de comportamento incomum ou inadequado na disposição de objetos e instalações.
Advertir – é todo ato de interpelar o cidadão encontrado em conduta inconveniente, buscando a mudança de atitude, a fim de evitar o cometimento de contravenção penal ou crime.
Orientar – É o ato de prevenir a ocorrência de delitos através do esclarecimento ao cidadão sobre as medidas de segurança que deverá tomar.
Abordagem Policial
Cont.... FINALIDADES DA ABORDAGEM
Prender – é o ato de privar de liberdade alguém, encontrado em flagrante delito ou mediante mandado judicial.
Assistir – é todo auxilio prestado ao público, eventual e não compulsório que embora não constituam um dever legal, repercutem favoravelmente para a instituição policial.
Autuar – É o registro escrito da participação do Policial Militar em ocorrência, retratando aspectos essenciais, para fins legais e estatísticos, normalmente feito em ficha ou talão.
Abordagem Policial
ABORDAGEM POLICIAL: È o ato de aproximar-se de uma pessoa ou grupo de pessoas, por vários meios (a pé, montado, motorizado, embarcado e etc.) que estejam com indícios de suspeição, que tenham praticado ou estejam na iminência de praticar ilícito penal, ou ainda aproximar-se para: orientar, ajudar, advertir, prender e etc.
Obs.: No meio policial denominamos por “abordagem policial” o que vem a ser “busca ou revista”, onde ambos se completam, pois para haver a busca ou revista o policial militar terá que proceder a abordagem (aproximação), com isso um fator interliga-se ao outro.
VÍDEO 27
Abordagem Policial
A abordagem pode se proceder de três diferentes maneiras: 
Abordagem Policial
 
Na abordagem a pessoa sob fiscalização de polícia, o policial, a princípio, apenas identifica a pessoa, solicitando seus documentos e o do veículo, explicando o motivo pelo qual ela foi abordada, sua arma permanece no coldre.
Na abordagem a pessoa em atitude sob fundada suspeita, retira do coldre a sua arma e a mantém na Posição 45º dependendo da situação encontrada no teatro operacional, o policial se aproxima do cidadão, procede a busca e por último solicita os documentos do cidadão.
Na abordagem a pessoa infratora da lei, o policial retira a sua arma do coldre, mantendo-a na Posição de Perigo Imediato/Tiro, apontando-a para o infrator, sempre com o dedo fora do gatilho e procede a busca pessoal no intuito de prendê-lo.
Abordagem Policial
PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM
1. SEGURANÇA;
2. SURPRESA;
3. RAPIDEZ;
4. AÇÃO VIGOROSA;
5. UNIDADE DE COMANDO e;
6. CONTROLE EMOCIONAL.
Princípios da Abordagem
 
1. SEGURANÇA: Basicamente é estar cercado de todas as cautelas necessárias para a eliminação dos riscos de perigo. É a garantia que tem o policial militar, na hora de abordar alguém, utilizando-se dos meios e modos corretos na hora do procedimento, sendo fator primordial para o sucesso da ação.
2. SUSPRESA: É a ação inopinada do policial militar, não possibilitando ou aumentando o máximo o fator surpresa para minimizar a reação no momento da abordagem. O fator surpresa, além de contribuir decisivamente para a segurança da equipe, é dissuador psicológico da resistência do abordado. 
VÍDEO 28
Princípios da Abordagem
 
3. RAPIDEZ: É a ação ligeira e de curta duração, utilizando o mínimo de tempo possível para executar a abordagem. O princípio da rapidez, dentro da progressão policial, visa impossibilitar uma reação por parte do abordado.
4. AÇÃO VIGOROSA: É a ação firme e forte do Policial Militar, não se confundindo com gritos, truculência, ação violenta ou arbitrária.
Princípios da Abordagem
Princípios da Abordagem
5. UNIDADE DE COMANDO: É atuar sob um único comando, evitando assim várias ordens no ato da revista. Somente um dos policiais da equipe deve ser incumbido de comandar a abordagem e de dar as ordens, pois se vários policiais emitirem ordens ao mesmo tempo à confusão dominará a ação policial, prejudicando seriamente seu êxito. 
6. CONTROLE EMOCIONAL: È ter o domínio da situação, principalmente a emocional dos componentes que executam a abordagem. Por isso os policiais militares devem ser treinados e condicionados constantemente com situações que se assemelhem ao máximo a realidade das ruas, pois irão se deparar com ocorrências das mais simples as mais complexas. 
VÍDEO 29 – 30 – 31 – 32 – 33 –34 – 35
PROCESSO DA ABORDAGEM
 
PLANEJAMENTO MENTAL;
PLANO DE AÇÃO e;
EXECUÇÃO;
Processo da Abordagem
 
PLANEJAMENTO MENTAL: Constitui basicamente em processar dados mentalmente, logo após receber uma informação, de modo que a operação seja executada da melhor maneira possível.
 Durante uma abordagem ao cidadão infrator o Policial deve ter em mente um planejamento que atenda as prioridades de segurança e observações diversas para o sucesso da ação policial, obrigatoriamente na seguinte ordem:
A - Segurança do Público
B - Segurança dos Policiais
C - Segurança do Infrator
2. PLANO DE AÇÃO: Constitui em colocar verbalmente ou de forma escrita o planejamento a ser seguido no ambiente da ação policial.
3. EXECUÇÃO: Constitui em desencadear a missão ou a ação policial. 
Visualização;
Aproximação
Verbalização/gesticulação;
Pratica da ação policial e;
Justificativa.
Processo da Abordagem
ÁUDIO 36
VERBALIZAÇÃO
Conceitos
	É uma ampla variedade de habilidades de comunicação por parte do policial, buscando alcançar a aceitação geral que a população tem da autoridade.
	É a técnica utilizada para atuar em ocorrências ou efetuar a prisão do suspeito/infrator, possibilitando reduzir os confrontos.
2. Objetivos
 Redução do uso da força.
 Controle do suspeito.
 Diminuir a possibilidade de confronto.
Verbalização
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3. Procedimentos básicos para verbalização:
a) Procure verbalizar na sua área de segurança (de preferência coberto e abrigado)
b) Identifique-se para o suspeito, verbalize com clareza identificando-se antes de dar ordens as pessoas falando com energia; 
b) O cidadão deve receber ordens claras e concisas ao ser direcionado para a posição adequada; 
c) Ao proceder a verbalização, explique, através de comandos, cada ação que o suspeito deve realizar. Trate-o com dignidade e respeito, utilizando a linguagem profissional. 
Verbalização
Ao ser realizar uma abordagem verbal se busca:
63
 
e) Somente um policial deve verbalizar;
Seja claro e objetivo;
Seja imperativo.
 Não seja impaciente, se for o caso, repita a advertência, pense taticamente e planeje.
RESUMINDO
 QUEM SOMOS: Polícia Militar…
 O QUE QUEREMOS: Os ocupantes desembarquem do veículos…
Verbalização
VÍDEO 37
- Insista nos comandos com firmeza.
- Procure não ficar nervoso caso não seja acatado de imediato. 
- Mantenha seu profissionalismo e não se exponha a riscos.
- Procure o diálogo, contudo evite discutir, não entre em “bate boca”, resista à tentação de ficar disputando na voz com o suspeito. 
- Deixe que ele fale e após, mantenha-se calmo, insistindo em seus comandos firmes e imperativos demonstrado sua determinação. 
- Não ameace o suspeito.
- Mantenha controle sobre suas mãos.
Caso o suspeito não lhe acate:
Verbalização
VÍDEO 38
Ao ser realizar uma abordagem verbal se busca:
65
 Considere as possíveis razões pelas quais o suspeito estaria resistindo:
- Ele não te escuta ou não compreende (por deficiência auditiva, por efeito de álcool ou outras drogas).
Ele não te acata como forma de meramente desafiar ou desmerecer a ação da polícia, visando provocar o policial, conduzindo-o a uma situação vexatória ou de abuso de força, (por vezes buscando angariar simpatia de transeuntes).
Ele tem algo a esconder e tenta ganhar tempo e distrair a atenção dos policiais, (por vezes com a presença de comparsas).
Ele tenta ganhar tempo para empreender fuga ou reagir fisicamente contra os policiais.
- Quaisquer que sejam
as possibilidades procure pensar taticamente, priorize a sua segurança e evite cair na armadilha das provocações.
Verbalização
VÍDEO 39
Ao ser realizar uma abordagem verbal se busca:
66
- Diga frases no imperativo, em tom alto de voz, demonstre convicção e determinação no que está fazendo. Lembre-se de flexionar o nível de voz sempre que houver acatamento, abaixe o tom, conquiste a confiança da pessoa abordada. 
- Procure o diálogo, contudo evite discutir, insistindo em seus comandos firmes demonstrado sua determinação. 
- Conduza o desfecho com isenção e profissionalismo. 
- Faça o que deve ser feito, adote todas as medidas legais que couberem ao caso em particular, conduza sua atuação conforme preconizado no escalonamento do uso da força.
 	SEJA FIRME - SEJA JUSTO - SEJA AMIGÁVEL!!!
- Não ameace o suspeito.
Verbalização
VÍDEO 40 - 41
67
BUSCA OU REVISTA PESSOAL
Conceitos
  Consiste na procura ou exame de uma coisa ou pessoa, podendo por conseqüência ser, pessoal, domiciliar ou em autos.
  É a atividade policial rotineira realizada no corpo, vestimentas e pertences de um determinado cidadão tendo como objetivo a localização de objetos. 
Busca ou Revista Pessoal
VÍDEO 42
 Fundamentação Legal
 Artigo 244 do CPP - A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca 
Artigo 180 do CPPM - A busca pessoal consistirá na procura material feita nas vestes, pastas, malas e outros objetos que estejam com a pessoa revistada e, quando necessário, no próprio corpo.
Artigo 181 do CPPM - Proceder-se-á à revista, quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo:
 a) instrumento ou produto do crime;
 b) elementos de prova.
Busca ou Revista Pessoal
Artigo 182 do CPPM - A revista independe de mandado:
 a) quando feita no ato da captura de pessoa que deve ser presa;
 b) quando determinada no curso da busca domiciliar;
c) quando ocorrer o caso previsto na alínea “a” do artigo anterior;
 d) quando houver fundada suspeita de que o revistando traz consigo objetos ou papéis que constituam corpo de delito;
 e) quando feita na presença da autoridade judiciária ou do presidente do inquérito.
Busca ou Revista Pessoal
Adolescente
Art. 178 do ECA - O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade.
VÍDEO 42a
Busca ou Revista Pessoal
Mulheres
Artigo 249 do CPP - A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.
Artigo 183 do CPPM - A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.
Obs: Em mulheres o PM, deverá se limitar à verificação de bolsas e outros objetos, onde à parte da revista pessoal deverá ser feita por uma PM Fem, a fim de que se evite todo e qualquer constrangimento.
VÍDEO 43
Busca ou Revista Pessoal
Procedimento em busca pessoal em mulheres:
 Acionar uma Policial Feminina (PFem, Policia Civil Fem, GM Feminina, Agente Penitenciaria Fem, membra do Conselho Tutelar e etc.);
- Acionar qualquer mulher do povo, orientando-a como proceder no momento de proceder à busca na mulher suspeita;
 Em último caso, tendo certeza que a mulher a ser revistada está com objetos que constituam corpo de delito, o policial conduzirá a cidadã suspeita até a delegacia de polícia mais próxima, onde será feita a revista. 
VÍDEO 44 – 45 - 46
Busca ou Revista Pessoal
GRUPOS VULNERÁVEIS· Conjunto de pessoas que por questões ligadas ao gênero, idade, condição social, deficiência, orientação sexual, tornam-se mais suscetíveis à violação de seus direitos.
LGBT
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
CADEIRANTE
SURDO
CEGO
SINDROME DE DAWN
IDOSO
Busca ou Revista Pessoal
LGBT
 Para se evitar posteriores aborrecimentos, e ainda o constrangimento, tal procedimento deve ser seguido da seguinte forma:
+ Ao iniciar a verbalização, perguntar qual o nome do indivíduo abordado, diante dessa identificação o policial tomará o procedimento para o gênero que for identificado (homem ou mulher);
+ Nunca fazer piada quanto ao gênero mencionado pelo abordado independentemente do sexo ser diferente o que consta na identidade do abordado;
+ Muita atenção durante essa abordagem, mesmo a pessoa se identificando como mulher se trata de um homem, com força de homem, num corpo de mulher;
+ A abordagem deverá ser realizada por policial do mesmo sexo, exceção a transexual;
Busca ou Revista Pessoal
Sexo
Orientação Sexual
Policial Militar
Mulher
Homem
Lésbica
Feminino
Homem
Mulher
Gay
Masculino
Transexual Mulher
Mulher
Feminino
Transexual Homem
Homem
Masculino
Cont........LGBT
Busca ou Revista Pessoal
Obs: Sempre que possível pergunte o nome da pessoa a ser revistada, procurando assim chamar pelo nome na qual lhe foi informado.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
 Todas as pessoas que têm algum tipo de limitação física, mental ou sensorial, que reduza a sua capacidade de exercer as atividades da vida diária.
Deficiência visual;
Deficiência auditiva;
Deficiência intelectual;
Cadeirantes ou outras limitações motoras.
Busca ou Revista Pessoal
CADEIRANTE
 A cadeira de rodas é um equipamento complementar ao corpo da pessoa, não se apoie ou segure nela;
 Quando se tratar de pessoa suspeita, o cadeirante deve ser revistado, bem como sua cadeira ou outros materiais de apoio.
Para se evitar posteriores aborrecimentos, e ainda o constrangimento, tal procedimento deve ser seguido da seguinte forma:
 * Perguntar ao abordado se ele consegue se levantar sozinho ou se precisa de ajuda, em caso de afirmação negativa, perguntar ao mesmo como você pode ajudá-lo a se levantar;
* Realizar a busca pessoal no cadeirante, tomando cuidado com seus braços que na maioria dos casos são muito fortes;
* Verificar o acento, almofadas e os canos da cadeira;
Busca ou Revista Pessoal
VÍDEO 47
SURDO(A):
- Para se comunicar com uma pessoa surda, fale sempre de frente para ela, facilitando a leitura labial;
Fale clara e pausadamente e não grite, evitando uma expressão facial agressiva;
- Gestos ajudam na compreensão;
Se não entender o que o surdo estiver falando, solicite que repita, ou escreva a mensagem.
Se o abordado estiver de frente:
Ao iniciar a verbalização o surdo mudo fará um sinal apontando a orelha e a boca, devendo o policial gesticular para o mesmo com a mão para baixo como em um sinal de manter a calma e em seguida apontar para ele e gesticular para que ele levante as mãos;
Busca ou Revista Pessoal
Cont..... SURDO
Fazer sinal para que ele levante a camisa com uma das mãos e fazer sinal para que ele gire 360°;
Indicar ao mesmo que será feita uma busca pessoal no mesmo;
Após tê-la realizada, toque no mesmo para que ele vire-se para você;
Solicite a documentação do abordado fazendo um sinal colocando o polegar da mão direita na palma da mão esquerda;
Terminada as verificações e em nada constatado após a devolução do documento, libere o abordado com um continência (sinal indicado para tal procedimento).
Busca ou Revista Pessoal
Cont..... SURDO
Se o abordado estiver de costas:
* Ao iniciada a verbalização e observado pelo patrulheiro que o indivíduo não atende, aproxime-se do mesmo e faça contato tocando-o;
VÍDEO 48
Busca ou Revista Pessoal
CEGO(a):
Ao falar com uma pessoa cega ou com baixa visão, se faça anunciar, para que ela saiba que você está se dirigindo a ela;
Identifique-se logo no início da comunicação;
Utilize o tom normal da voz;
Sempre que sair de perto de uma pessoa cega, avise-a;
Ao guiar uma pessoa cega, deixe que ela segure no seu braço para que possa ser conduzida.
Busca ou Revista Pessoal
SÍNDROME DE DOWN ENTRE OUTROS
Não use termos pejorativos quando se referir a uma pessoa com deficiência intelectual;
Trate a pessoa de acordo com a sua idade;
A linguagem empregada deve ser clara para a facilitar a compreensão.
Busca ou Revista Pessoal
IDOSO
Lei 10.741 (01/10/2003) – Estatuto do Idoso
Art. 1º - É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
- Lembre-se que o idoso não tem a mesma capacidade de audição, visão ou mesmo de cognição dos jovens, portanto verbalize com mais clareza e paciência quando abordar esse grupo;
- O idoso não deverá se conduzido em compartimento de presos, uma vez que tal ação poderá colocar em risco a integridade física, sendo aceito apenas no caso onde haja imperiosa necessidade de segurança da guarnição.
Busca ou Revista Pessoal
- O idoso possui limitações peculiares a sua idade, portanto não deve o policial submetê-lo a posições desconfortáveis;
- Caso não cause risco para a segurança da guarnição, a algema não deve ser utilizada na condução de idosos. No caso de utilização, dê preferência em algemar o idoso com as mãos para a frente do corpo, em virtude da rigidez dos ligamentos do braço;
- Não utilize termos como: “vovô”, “velho”, “coroa” ou outros que possam ser entendidos como pejorativos.
VÍDEO 49 -50
Busca ou Revista Pessoal
POSIÇÃO DE EMPUNHADURA DA ARMA
 Empunhadura Correta da Arma
(P-1): Posição Arma no Coldre
(P-2): Posição Sul
(P-3): Posição SAS ou 45º
(P-4): Posição de Tiro ou Perigo Imediato
Posição de Empunhadura de Armas
Empunhadura Correta da Arma
Posição de Empunhadura da Pistola
(P-1): Arma no Coldre
Posição de Empunhadura da Pistola
(P-2): Posição Sul
Posição de Empunhadura da Pistola
(P-3): Posição SAS ou 45º
Posição de Empunhadura da Pistola
VÍDEO 51
(P-4): Posição de Tiro ou Perigo Imediato
Posição de Empunhadura da Pistola
VÍDEO 52
TIPOS DE BUSCA OU REVISTA
1 – VISUAL;
2 - LIGEIRA OU PRELIMINAR;
2 - MINUCIOSA COM IMOBILIZAÇÃO E; 
3 – COMPLETA.
Tipos de Busca ou Revista
1 - VISUAL: É utilizada de forma basicamente preventiva, quando averiguamos visualmente se o cidadão suspeito/infrator traz consigo de forma ostensiva ou não, algo que pareça ser ilícito/ilegal. 
Esse tipo de busca visa de imediato localizar objetos no campo visual, principalmente no interior de veículos.
2 - LIGEIRA OU PRELIMINAR: É utilizada de forma basicamente preventiva, em situação de rotina, quando não existem fundadas suspeitas sobre as pessoas que serão revistadas, como em eventos de grande porte em ambientes fechados.
 Esse tipo de busca visa localizar preventivamente objetos que porventura venham a ser utilizado na prática de infrações penais principalmente dentro de ambientes limitados, de modo que evite que alguém utilize qualquer tipo de objeto que possa ser usado como arma, como por exemplo, fogos de artifícios, hastes de bandeira e etc.
Tipos de Busca ou Revista
3 – MINUCIOSA COM IMOBILIZAÇÃO:
- Esse tipo de busca destina-se á procura de armas ou outros objetos considerados como provas de delito. 
É utilizada rotineiramente nos serviços diários de policiamento quando tiverem que proceder a uma revista em elementos que emanem de indícios de suspeição, quando o cidadão infrator já estiver cometido qualquer tipo de delito, ou quando se tem a certeza de que o cidadão está em posse de instrumentos considerados corpo de delito, visando assim localizar armas, drogas e outros objetos que constituam corpo de delito. 
4 – COMPLETA:
É procedida em recinto fechado a fim de evitar a aglomeração de curiosos e o constrangimento da pessoa revistada, tendo em vista que este deverá retirar toda a roupa, onde será examinado peça por peça, como também as suas partes íntimas.
Tipos de Busca ou Revista
Cont..... Busca Completa
- Esse tipo de busca é empregado quando se tem certeza de que a pessoa esteja portando armas e/ou objetos ilícitos em locais íntimos do seu corpo, de difícil localização e também nas ações preventivos ou repressivas envolvendo presos.
- Geralmente é utilizada em revistas nas delegacias e estabelecimentos prisionais ou nas realizações de escoltas antes das conduções de presos.
Tipos de Busca ou Revista
POSIÇÕES PARA A REVISTA OU BUSCA PESSOAL
► A Pé
► De Joelhos ou
► Deitado
Posições para Revista ou Busca Pessoal
► A Pé
Posições para Revista ou Busca Pessoal
VÍDEO 53
► De Joelhos
Posições para Revista ou Busca Pessoal
► Deitado
Posições para Revista ou Busca Pessoal
USO DE ALGEMAS
 Fundamentação Legal
 Artigo 234 do CPPM – 
§ 1º - O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de fuga ou de agressão da parte do preso e de modo algum será permitido, nos presos a que se refere o art. 242 do CPPM. 
Súmula Vinculante nº 11
	Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo a integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Uso de Algemas
VÍDEO 54
 
Art. 292 do CPP.  Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.
	Apesar de não elencados pelo CPP, consideram-se meios necessários todos os esforços materiais e humanos tendentes a repelir uma injusta agressão à autoridade e seus executores, desde que o esforço seja usado na medida da agressão sofrida, bem como dentre várias possibilidades seja usado o meio menos lesivo. 
	Portanto, as algemas englobam o universo extenso do termo "meios necessários" desde que seja usada como forma de conter uma agressão ou resistência, e não como meio de punição ou execração pública contra qualquer pessoa.
Uso de Algemas
VÍDEO 55
	O uso legítimo de algemas não é arbitrário, sendo de natureza excepcional a ser adotado e nos casos e com as finalidades de impedir, prevenir ou dificultar a fuga ou reação indevida dos preso, desde que haja fundada suspeita ou justificado receio de que tento venha a ocorrer e para evitar a agressão do preso contra os próprios policiais, contra terceiros ou contra si mesmo. O emprego dessa medida tem como balizamento necessários os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. (HC 89.429), Rel Mi. Cármem Lúcia, julgamento em 22-08-2006, DJ de 02-02-07. No mesmo sentido: HC 01.952, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 07-08-08. Informativo 514.
Uso de Algemas
VÍDEO 56 
	A recente Lei nº 11.689, de 09 de junho de 2008, que alterou dispositivos do Código de Processo Penal relativos ao tribunal do Júri, estipulou de modo imperativo, no § 3º, do seu Art. 474, que: ”Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período de em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à agarantia da integridade física dos presentes”.
Uso de Algemas
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E DA VIATURA
 No nosso trabalho policial militar é importante que sejam definidas as atribuições de cada componente da equipe. 
1 - Revistador – Policial Militar que efetuará a revista pessoal no cidadão a ser revistado.
2 - Segurança do Revistador – Policial Militar que dará cobertura ao revistador, se posicionando ao seu lado, e tomará posição em direção ao cidadão a ser revistado.
3 - Segurança de Área – Policial Militar que realizará a segurança do perímetro a sua volta, devendo ficar atento a aproximação de pessoas e/ou veículos, dando maior cobertura aos lados que oferecerem maior risco em potencial, em relação ao local da revista.
Composição
da Equipe
 
1° PM – Comandante (C)
- Deverá ser um Oficial ou Graduado, possui amplo campo de visão á frente e lateral direita; buscando olhar à distancia para depois ir aproximando o campo visual;
- E quem modula o rádio, efetua o acionamento da sirene e giroflex, quando necessário;
- Nas abordagens permanece na segurança do revistador, observando a ocorrência como um todo;
- Confecciona o BOPM e faz as anotações gerais;
- Em principio, é quem emana as ordens dadas aos suspeitos, sem, contudo, tolher a iniciativa necessária dos demais componentes da equipe;
Composição da Viatura
 
2° PM – Motorista (M)
- No patrulhamento, o seu campo de visão é á frente e à esquerda (principalmente veículos no contra-fluxo);
- Também faz uso dos espelhos retrovisores externos e interno para auxiliar no patrulhamento da retaguarda;
- Em caso de desembarque da Equipe, permanece próximo á viatura, ficando atento ao rádio, e em condições de pronto dirigi-la;
- Durante as abordagens faz a segurança de área, próximo à viatura (ás vezes de forma ostensiva, outras de forma coberta).
Composição da Viatura
 
3° PM – Patrulheiro (P-1)
- Posiciona-se atrás do banco do motorista; tendo como campo visual a lateral esquerda (estabelecimento comerciais, transeuntes, veículos que ultrapassam a viatura, vias transversais) e o contra-fluxo de trânsito;
- Nas abordagens é quem executa as revistas pessoais, com o auxilio do P-2 quando necessário;
- Em uma emergência onde haja a necessidade de dividir a equipe, ele será o parceiro do Motorista;
- Também faz uso de lanterna
Composição da Viatura
 
4° PM – Patrulheiro (P-2)
- Posiciona-se atrás do banco do Cmt da vtr, e patrulha atento a toda lateral direita e a retaguarda (veículos e indivíduos em atitudes suspeitas que se aproximem ou se afastem em relação a vtr);
- Nas abordagens realiza a busca visual veicular e quando houver mais de um suspeito, auxilia o P-1, efetuando as buscas pessoais necessárias, e posteriormente auxilia na segurança dos revistados;
- Em uma emergência em que haja a necessidade de dividir a Equipe ele será o parceiro do Cmt da vtr;
Composição da Viatura
Lembre-se: Em qualquer situação se porventura a pessoa a ser abordada tentar ou empreender fuga:
 Nunca atire pelas costas e nem tampouco em carros em movimento; 
 Persiga o cidadão infrator sem fazer uso de disparo de arma de fogo;
 Solicite cobertura de outros policiais, para a realização de um cerco.
Recomendações
Bendito seja o Senhor minha rocha, que adestra minhas mãos para a batalha e os meus dedos para a guerra.
					Salmos 144
FIM

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