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Prática Simulada 1 Aula 5 caso Paulo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVIL DA COMARCA DE BRUSQUE DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
PAULO, 65 anos de idade, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da carteira de identidade nº 0570087102, expedida pelo SSP, inscrita no CPF/MF sob o nº 78012536901 com endereço eletrônico paulopaulo@gmail.com, residente e domiciliado na Rua dos Andradas 1459, Itabuna/BA; vem por seu advogado Jaqueline Barreto, com endereço eletrônico jaquelinebarreto@gmail.com, com endereço profissional na Rua Marechal Floriano Peixoto n° 1190 bairro Centro Histórico, nesta cidade, endereço que indica para os fins do artigo 319, II e artigo 77, V do CPC, vem a este juízo propor:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo procedimento COMUM em face do réu JUDITE, brasileira, solteira, advogada, portador da carteira de identidade nº5892858513 expedida pelo SSP, inscrita no CPF/MF sob o nº 00164756490 com endereço eletrônico juditejudite@gmail.com residente e domiciliado Rua Diamantes 123, bairro Cascata, Brusque S/C, JULIANA, brasileira, casada, comerciante, portadora de carteira de identidade nº5844103996 expedida pelo SSP, inscrita no CPF?MF sob o n° 14785996321 com endereço eletrônico julianajuju@gmail.com, residente e domiciliado na Rua Jirau 366, bairro Florianópolis, Florianópolis/SC; pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 A Requerente é pobre na acepção jurídica do termo e bem por isto não possui condições de suportar os encargos decorrentes do processo sem prejuízo de seu sustento. Desta forma, requer os benefícios da Justiça Gratuita nos preceitos do artigo 5°, LXXIX da Carta Magna, combinados com o artigo 4° da Lei 1.060/50 e §2 conforme a lei 1060 parágrafo 2°. o autor não tem capacidade de arcar com custas processuais.
II- DA OPÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A parte autora opta pela designação de audiência de conciliatória, nos termos do art. 319, VII, razão pela qual requer a citação da demandada, nos termos do art. 247, NCPC, para que compareça em audiência designada por este Juízo.
III – DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
O autor da presente demanda, é pessoa idosa na forma da lei, o mesmo já possui 65 (sessenta e cinco) anos de idade, com isso o arrimo da tramitação prioritária na prestação jurisdicional se faz necessário, devendo sua causa ter prioridade de análise e celeridade em toda a tramitação de atos, diligências e procedimentos do feito, conforme o que aduz o artigo 71 da lei nº 10.741/03 (estatuto do idoso) e o artigo 1.048 do CPC. 
IV - DOS FATOS
Ocorre que Paulo, era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, na cidade de balneário Camboriú/SC e outorgou procuração com poderes especiais e expressos para alienação a sua irmã, Judite, advogada. No seguimento dos fatos, em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Autor desta demanda, em novembro de 2011, alienou o imóvel em questão para Jonatas, e sua esposa Juliana. Entretanto, antes da concretização do referido negócio jurídico, procuração especial havia sido revogada pelo autor, em 16/11/2016, sendo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, exatos dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciência da alienação no dia 1° de fevereiro de 2017 ao chegar no aludido imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. É o que se há de mais importante para se relatar. 
Desta forma PAULO está amparado nos artigos 662 e 166 §5°.
V - DOS FUNDAMENTOS
Conforme se apura, há no contrato celebrado um vício que enseja a anulação do negócio jurídico, conforme prevê os artigos 662 e 166, V do CC, onde diz que é nulo o negócio jurídico em que for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial a sua validade; onde o ato mandatário expressa ilegalidade, pois Paulo já havia revogado a procuração que estava em poderes de sua irmã Judite na época da venda.
Conforme o autor: Theodoro Júnior
(...)”superada a premissa da existência da declaração de vontade, No contexto material cogitado pela ordem jurídica, procede-se á pesquisa em torno de sua perfeição, ou não, isto é, se a declaração contém, ou não, algum vício invalidante (CC artigos, 166 e 171). Página 105, direito Processual Civil.
Judite, Advogada e irmã de Paulo não tinham poderes para a celebração do negócio jurídico, desta maneira, conforme dispõe no artigo 166, onde torna nulo a celebração do negócio jurídico ora sob análise. Verifica-se a ilegalidade da alienação do imóvel.
Conforme a jurisprudência:
(...)“Auditoria de conformidade. Atendimento a solicitação do Congresso Nacional. Avaliação da regularidade das licitações, contratos e convênios celebrados pelo Cofen no período de 2008 a 2013. Constatação de diversas irregularidades. Audiências. Determinações. Recomendações.alertas(TCU 00132020149, Relator: AUGUSTO SHERMAN, Data de Julgamento: 20/08/2014).
Reconhecemos o esbulho sofrido pelo legítimo proprietário do imóvel em questão, levando em consideração que o Autor resta-se impedido de adentrar na casa que à luz de todo direito, lhe pertence, pois no local estão como possuidores do imóvel Juliana e Jônatas, a posse tem que ser reintegrada ao proprietário Paulo devido ao vicio no negócio onde Judite não tinha poderes para a celebração do mesmo e agiu de má fé, visto que, sabia que a procuração estava revogada dias antes da alienação.
VI - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o autor requeira a este juízo:
1. A citação do réu para responder a presente, sob pena de revelia e confissão se não o fizer;
2. Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico;
3. A gratuidade da Justiça;
4. A intimação da Réu;
5. A tramitação prioritária da presente demanda, em razão de ser pessoa idosa;
6. Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas Processuais e nos honorários advocatícios;
VII - DAS PROVAS	
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial (a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu).
VIII – DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil).
Nestes termos, pede deferimento.
Porto Alegre, 25 de setembro de 2017
Advogada
Jaqueline Barreto
OAB/3110 RS

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