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Aula 5 Análise com utilização do indice I

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Aula 5 - Análise com utilização do indice I
Dentro da análise de índices, existe a necessidade de entendimento de que não existe uma quantidade definida de índices a serem elaborados e considerados, mas também a necessidade de se entender o setor e muitas vezes a economia como um todo.
A análise com a utilização de índices compreende o conceito efetivo de índice e sua funcionalidade dentro do processo de gestão.
Nesta aula, examinaremos os índices de maneira detalhada e as informações que cada tipo de análise fornecer, possibilitando entender que o conjunto desses índices é uma ferramenta valiosa se bem utilizada.
Análise com a utilização de índices
Um dos instrumentos básicos para a efetiva análise de demonstrações contábeis são os índices econômico-financeiros, que possuem funções, fórmulas, significados e interpretações distintos entre si.
Existem diversas técnicas para se analisar demonstrações contábeis, mas os índices são a técnica de análise mais empregada pelas empresas. Eles possuem uma característica muito importante, que é o fornecimento de visão mais amplificada da situação econômico-financeira de uma entidade. Veja a seguir o que examinaremos nesta aula:
Índices Genéricos
Examinaremos os índices mais genéricos, que são comuns a todas as empresas, como:
-De liquidez;
-De estrutura de capital;
-De rentabilidade.
Formas de Cálculos, significados e interpretações de índices:
Apresentaremos os conceitos, formas de cálculo, significados e interpretações dos índices, para que o estudo possa ser aplicado a todas as empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços de qualquer natureza.
Demonstrações
Veremos que a análise de demonstrações com a utilização de índices proporciona que empresas diversas, setores operacionais distintos e, até mesmo, continentes diferentes possam ser comparados, já que são levados a um mesmo conjunto de índices, que servirão de suporte para indicar a saúde financeira de cada entidade analisada.
Notas
-Índices: Um índice nada mais é do que uma relação entre grupos ou contas das demonstrações financeiras de uma empresa qualquer, sendo estes valores de um período único ou de períodos comparados. O objetivo de cada índice é evidenciar, de maneira parametrizada, algum aspecto da conjuntura econômica ou financeira de uma entidade qualquer.
-Liquidez Seca: O índice de Liquidez Seca considera os estoques como fatores componentes de sua fórmula, o que o deixa sem utilidade para as empresas prestadoras de serviços.
Outros índices, ainda, são apenas utilizados por alguns usuários específicos. Uma instituição financeira, no momento de definir se concede ou não um empréstimo a um cliente demandante de recursos financeiros, não tem grande interesse na estrutura de capital da empresa solicitante do crédito e, sim, em sua estrutura de liquidez e de rentabilidade. Isso não acontece somente com instituições bancárias, mas com qualquer usuário das informações geradas a partir da análise dos índices econômico-financeiros.
-Diferenças entre os diversos autores e materiais existentes: É comum que os autores utilizem estruturas distintas de índices, o que acarreta em fórmulas diferentes de cálculo. Isso gera diferença entre os valores quando são utilizados materiais distintos. No entanto, se essas fórmulas forem utilizadas no decorrer de um intervalo de tempo contínuo ou na comparação entre duas ou mais empresas a diferença prática na análise será nula.
-Índice de Liquidez Seca: No entanto, se o índice de liquidez corrente for satisfatório, dificilmente o resultado da análise será alterado por outro índice.
Adicionalmente, como esse índice não considera os estoques nem as despesas antecipadas, é pouco utilizado pelas empresas prestadoras de serviços, sendo muito mais utilizado por empresas do ramo industrial e do ramo comercial em suas análises.
Análise com a utilização de índices
Vale ressaltar ainda que há índices que são específicos de uma ou outra atividade específica. Vejamos alguns exemplos:
Como você pode verificar, as situações são completamente distintas entre as duas empresas em relação aos índices que cada uma pode utilizar durante seu processo de análise de demonstrações contábeis, mas todas têm preocupações comuns: a lucratividade de suas operações principais e a geração positiva do fluxo de caixa ao final de cada período. Agora, que tal pensarmos em um exemplo de duas empresas que estejam passando por momentos empresariais diferentes? Acesse o pdf e confira.
Quantidade de índices utilizados no procedimento de análise
Não existe uma quantidade mínima ou máxima de índices que podem ser utilizados para o procedimento de análise. O correto é possuir um conjunto de índices que permita que a situação da empresa seja conhecida, de acordo com o grau de profundidade de análise desejado, que vai variar de usuário para usuário.
No caso da análise de demonstrações contábeis, a quantidade de índices não está ligada com a qualidade da análise a ser efetuada. Por exemplo:
Situações econômica e financeira evidenciadas pela análise por meio de índices
Como são distintas, as duas situações podem ser analisadas de maneira diferenciada dentro de uma mesma entidade que tem os índices extraídos.
O processo normal analisa cada uma das duas situações de maneira separada. Inicia-se com a situação financeira e, em seguida, analisa-se a situação econômica. Na sequência, as duas situações são analisadas conjuntamente, para que conclusões mais embasadas possam ser tomadas. Veja os índices a seguir:
Principais índices econômico-financeiros
Quando estudamos análise de demonstrações contábeis, fica claro que existem diferenças entre os diversos autores e materiais existentes.
Alguns índices, como Liquidez Corrente ou Rentabilidade do Patrimônio Líquido, são utilizados pela maioria dos analistas de demonstrações. Outros índices, como o de Liquidez Seca e a Rentabilidade do Ativo, não são muito utilizados nos procedimentos de análise. Isso acontece porque algumas empresas, como as prestadoras de serviços, normalmente não apresentam estoques em sua estrutura empresarial.
Índices de Liquidez
Começaremos pelos índices de Liquidez, que mostram a situação financeira de qualquer empresa. Índices de Liquidez não são extraídos do fluxo de caixa das empresas e não são índices de Capacidade de Pagamento, que comparam as entradas e saídas de dinheiro, seja caixa ou equivalente-caixa.
Os índices de Liquidez comparam o que as empresas possuem de ativos circulantes (ou direitos de longo prazo) com as obrigações, procurando medir a solidez financeira das organizações. Uma empresa que apresente bons índices de Liquidez possui condições de ter boa capacidade de pagamento de obrigações. No entanto, isso não é uma certeza, já que existem outros fatores, como prazo de vencimento e renovação de dívidas, que impedirá ou dificultará o pagamento dessas obrigações.
Veremos, a seguir, três índices de Liquidez:
-Liquidez Geral
-Liquidez Corrente
-Liquidez Seca
Obs: deu erro de leitura da pagina 8/13 (ver depois)
Índices de Estrutura de Capital
A partir de agora, mudaremos o foco da parte financeira, preocupada apenas com as obrigações de uma empresa, pois os índices de estrutura de capitais mais amplos, servindo de suporte para as grandes decisões financeiras, sempre relacionadas à obtenção e aplicação de recursos.
Veremos, a seguir, dois índices de Estrutura de Capital:
-Custo de Oportunidade:
A Participação de Capital de Terceiros indica quanto uma empresa possui de capitais de terceiros em comparação com o total que ela possui de capital próprio em sua estrutura.
Veja, a seguir, a fórmula para ser calculado o índice.
Participação do Capital de Terceiros = Capital de Terceiros x 100
					 Patrimônio Liquido
Vamos calcular o índice de Participação de Capital de Terceiros da mesma empresa, de acordo com a fórmula? Confira o pdf.
-Taxa de Atratividade
A Composição do Endividamento indica o valor percentual que as obrigações de curto prazorepresentam quando comparado com as obrigações totais.
Veja, a seguir, a fórmula para ser calculado o índice.
Composição do Endividamento = Passivo Circulante x 100
 Passivo Circulante+Exigível a Longo Prazo
Em uma análise mais superficial, quanto menor for este valor percentual, melhor será para a empresa, pois suas obrigações tendo menor participação no curto prazo indicam que o longo prazo tem mais participação, o que dá para as empresas mais poder de negociação, pois o prazo está favorável a ela. É claro que esta análise é pouco objetiva em termos de análise geral e mais informações são necessárias para que uma posição final seja tomada.
Vamos calcular o índice de Composição do Endividamento da mesma empresa, de acordo com a fórmula? Confira o pdf.
Imobilização do Patrimônio Líquido
A Imobilização do Patrimônio Líquido indica o valor que a empresa tem aplicado nos bens permanentes para cada unidade monetária aplicada no Patrimônio Líquido.
De maneira geral, quanto menor esse índice melhor será para a empresa, pois terá mais capitais aplicados no curto prazo, ou seja, no Ativo Circulante.
Imobilização do Patrimônio Líquido = Bens Permanentes x 100
 Patrimônio Liquido
Vamos calcular o índice de Imobilização do Patrimônio Líquido da mesma empresa, de acordo com a fórmula.
A Imobilização dos Recursos não Correntes indica o percentual de recursos não circulantes (ou não correntes) que a empresa aplicou na aquisição de bens pertencentes à estrutura permanente.
Na interpretação desse índice específico, quanto menor for o valor encontrado, melhor será para a empresa analisada.
Isso é uma generalização, pois algumas empresas precisam ter percentuais maiores de investimentos aplicados nos bens permanentes, mas quando isso ocorre, indica que menos recursos estão aplicados na estrutura de curto prazo (circulante), podendo, em médio ou longo prazos, gerar problemas de liquidez e excesso de endividamento.
Imobilização de Rec. Não Correntes = Bens Permanentes x 100
 Patrimônio Liquido + Passivo Não circulante
Fazer:
Atividade Proposta
Exercicios

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