Buscar

Espécies Tributárias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
1 
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS 
 
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
Art. 148, da CF; 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, pode-
rá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decor-
rentes de calamidade pública, de guerra externa ou 
sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter ur-
gente e de relevante interesse nacional, observado 
o disposto no art.. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos proveni-
entes de empréstimo compulsório será vinculada à 
despesa que fundamentou sua instituição. 
 
Competência da União, instituída só mediante lei 
complementar, pressupõe devolução e não pode ter 
qualquer parcela de sua arrecadação desvinculada 
da lei de criação. Pode ser de duas espécies: 
 
-Extraordinário - Guerra- não respeita anterioridade, 
publicou passa a exigir imediatamente. 
 
-Normal - investimento público de caráter urgente. 
Mesmo que urgente respeita a anterioridade! Res-
peita a anterioridade de exercício e os 90 dias. 
 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
 
Art. 145, III, da CF e 81 e 82, do CTN 
 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribui-
ções, é instituída para fazer face ao custo de obras 
públicas de que decorra valorização imobiliária, 
tendo como limite total a despesa realizada e como 
limite individual o acréscimo de valor que da obra 
resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
Pode ser instituída por qualquer ente da federação, 
U, E, DF, M, mediante lei ordinária. Segue a anterio-
ridade e tem como requisitos obra pública da qual 
decorra valorização imobiliária para cada bem. Ex: 
afasto público. 
O lançamento (cobrança) é de ofício. Respeita o 
limite global, valor gasto com a obra, e o limite indi-
vidual, o quanto valorizou o bem. Se houve desvalo-
rização não se paga nada. 
 
TAXAS 
 
Art. 145, II e par. 2º, da CF e arts. 77 a 80, do CTN 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Esta-
dos, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no 
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como 
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, 
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço pú-
blico específico e divisível, prestado ao contribuinte 
ou posto à sua disposição. 
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálcu-
lo ou fato gerador idênticos aos que correspondam 
a imposto nem ser calculada em função do capital 
das empresas. 
 
Podem ser instituídas por qualquer ente da federa-
ção mediante lei ordinária. 
 
A CF indica quais são as espécies, porém, o art.. 77 
do CTN é que traz quais as espécies de taxas. Se-
jam elas: 
 
-Pelo exercício do poder de policia 
-Pela utilização (efetiva OU potencial) de serviços 
públicos específicos E divisíveis prestados pelo 
sujeito passivo (ou postos a sua disposição) 
 
Taxas pelo exercício de poder de polícia: Art. 78, 
do CTN. 
 
Poder de policia é uma limitação imposta pelo poder 
público de direitos e liberdades individuais em prol 
da coletividade. 
 
B) Taxas pela prestação de serviços públicos: 
Art. 79, do CTN. 
 
Serviços públicos - em caráter geral ou universal (uti 
universi) são prestados à coletividade em geral (po-
lícia e iluminação publica , por ex), nesta caso, não 
é possível especificar qual é o destinatário do servi-
ço; já os uti singuli é possível identificar a quem 
destina este serviço prestado e o custo da atividade 
estatal direcionado àquela pessoa (taxa de lixo do-
miciliar, por ex) 
 
Especificidade porque o serviço é prestado em cará-
ter individual, sendo possível identificar quem é o 
interessado e o custo em relação àquela pessoa 
especifica. 
Quanto à potencialidade da utilização de serviços 
públicos, para fins de exigência de taxa: 
 
Art.. 145, §2 CF, As taxas não 
podem ter base de cálculo própria de impostos. 
 
Prestar: específico e divisível. 
Utilizar: efetiva ou potencialmente. 
Taxa- lançamento de ofício. 
Contribuições Sociais – art. 149 e art. 195 da CF – 
essas contribuições tem como finalidade custear a 
seguridade social (Assistência, Saúde e 
Previdência). 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
2 
Exemplo de contribuição para custear a saúde 
consiste da extinta Contribuição Provisória sobre a 
Movimentação Financeira (CPMF). 
Com relação à Previdência, a contribuição mais 
comum é o INSS. 
Como exemplo de contribuições para custear a 
assistência temos o PIS, COFINS, CSLL. O PIS e a 
COFINS apresentam dois regimes, quais sejam: o 
cumulativo (Lei 9.718/98) e o não-cumulativo (Lei 
10.637/2002 - PIS, Lei 10.833/2003 – COFINS e Lei 
10.865/2004 – receitas de importação). 
No regime não-cumulativo, o sujeito passivo que 
pagou contribuição sobre as receitas pode 
compensar ou realizar créditos sobre os custos na 
operação posterior. No sistema não-cumulativo a 
base de cálculo é o total das receitas, foi criado para 
o PIS em 2002, por meio da Lei 10.637, 
estabelecendo uma alíquota de 1,65% e para o 
COFINS em 2003, por meio da Lei 10.833, 
estabelecendo uma alíquota de 7,6%. 
Já o regime cumulativo surgiu em 1998, por meio da 
Lei 9.718, determinando alíquota de 0,65% para PIS 
e 3% para COFINS. A base de cálculo para o 
regime cumulativo, conforme prevê o art. 2º da Lei 
9718/98, é o faturamento. 
Recentemente o STF, por meio do RE 363852, 
considerou inconstitucional o FUNRURAL pessoa 
física, tendo em vista que no Art. 1º da Lei 8540/92 
houve o estabelecimento da base de cálculo sobre a 
receita bruta da comercialização de produtos 
agropecuários, quando a Constituição só permitia 
como base de cálculo desse tributo o faturamento. 
É importante destacar que as contribuições sociais 
e as CIDEs podem incidir sobre a importação, mas 
não podem incidir sobre a exportação, conforme 
dispõe o art. 149, § 2º, I e II da CF. 
Em relação a esse dispositivo legal, houve uma 
discussão sobre a cobrança da Contribuição Sobre 
o Lucro Líquido (CSLL) das exportações. O STF
1
 
entendeu que, ainda que o lucro seja oriundo de 
vendas do exterior, haverá incidência da CSLL, 
tendo em vista que o art. 149, § 2º, I da CF 
determina que a contribuição social não incide sobre 
receitas de exportação. Isso não ocorre no caso da 
CSLL, tendo em vista que esta incide sobre o lucro 
das vendas e não sobre receitas de exportação. 
 
Contribuições de intervenção no domínio eco-
nômico (CIDEs) 
 
As Contribuições de intervenção no domínio 
econômico são de competência exclusiva da União 
e serve à atuação do governo federal no mercado, 
influindo na oferta de bens e serviços, conforme 
interesse público. 
 
1
 RE 474132/SC – Min. Rel. Gilmar Mendes, DJ 01/12/2010. 
Dentre as contribuições de intervenção no domínio 
econômico cita-se a CIDE-Combustível, instituída 
pela lei nº 10.336/2001, nos termos do art. 177, § 4º 
da CF. Essa contribuição visa estimular pesquisas 
para a proteção do Meio Ambiente. 
A destinação do produto da arrecadação da CIDE-
Combustível, nos termos do art. 1º, § 1º, da Lei nº 
10.336/2001 será para: i) pagamento de subsídios a 
preços ou transporte de álcool combustível, de gás 
natural e seus derivados e de derivados de petróleo; 
ii) financiamento de projetos ambientais 
relacionados com a indústria do petróleo e do gás; e 
iii) financiamento de programas de infra-estrutura de 
transportes. 
A CIDE - combustível pode ter as alíquotas 
reduzidas e restabelecidas por meio de decreto do 
Poder Executivo, conforme dispõe o art. 177, § 4º 
da CF e não precisam respeitar o Princípio da 
Anterioridade do Exercício, apenas a anterioridade 
nonagesimal.Ademais, mencionado no tópico final das 
contribuições sociais, a CIDE também não incidirá 
sobre exportação, porém poderá incidir sobre 
importação, conforme se verifica do art. 149, § 2º, I 
e II da CF. Ademais, pode ter 20% do valor 
arrecadado desvinculado para outra finalidade que a 
União entender importante, nos termos do art. 76 da 
ADCT. 
 
Contribuições de interesse de categoria profissional 
ou econômica 
Tratam-se das contribuições cobradas por 
instituições descentralizadas que fiscalizam o 
exercício de determinadas profissões e atividades, 
além de representarem, coletiva ou individualmente, 
os interesses dos respectivos profissionais. Em 
razão das atividades de fiscalização de profissão 
serem atividades de interesse público, as 
contribuições exigidas por essas instituições, como: 
CREA, CRO, CRM e etc., apresentam natureza 
tributária, portanto, de pagamento obrigatório. 
Destaca-se que a contribuição paga para a OAB 
não tem natureza tributária. Segundo o 
entendimento do STF
2
, é uma entidade de 
personalidade suis generis, pois a OAB foi criada 
para visar o interesse da coletividade, não havendo 
que se falar em tributo. Segue jurisprudência neste 
sentido: 
Outra contribuição de interesse de categoria 
profissional ou econômica é a contribuição sindical 
exigida de todos os trabalhadores celetistas, 
integrantes da categoria, sindicalizados ou não, cuja 
previsão consta nos artigos 578 e 579 da 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
Art. 578 - As contribuições devidas aos Sindicatos 
pelos que participem das categorias econômicas ou 
 
2
 RE 612015/PR, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 17/03/2011. 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
3 
profissionais ou das profissões liberais representa-
das pelas referidas entidades serão, sob a denomi-
nação do "imposto sindical", pagas, recolhidas e 
aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo. 
Art. 579 - A contribuição sindical é devida por todos 
aqueles que participarem de uma determinada ca-
tegoria econômica ou profissional, ou de uma pro-
fissão liberal, em favor do sindicato representativo 
da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo 
este, na conformidade do disposto no art. 591. 
 
É importante ressaltar que a contribuição sindical de 
natureza tributária não se confunde com a 
contribuição confederativa, exigida apenas dos 
sindicalizados e que é desprovida de natureza 
tributária. 
Nesse sentido, temos a Súmula 666 do STF: 
 
STF – Súmula nº 666 – A contribuição confederativa 
de que trata o art. 8º, contribuição, só é exigível dos 
filiados ao sindicato respectivo. 
 
Contribuições para Custeio do Serviço da 
Iluminação Pública (COSIP) 
 
Trata-se de contribuição instituída pelos Municípios 
e pelo Distrito Federal para custeio do serviço de 
iluminação pública. Essa contribuição poderá ser 
cobrada na fatura de consumo de energia elétrica, 
nos termos do art. 149-A da CF. 
 
IPTU – Art. 156, I da CF e Arts. 32 a 34 do CTN 
Critério Material: Ser Proprietário de Imóvel Urba-
no 
Proprietário nos termos do art. 1.228 do Código Civil 
é quem tem a faculdade de usar, gozar e dispor da 
coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer 
que injustamente a possua ou detenha. 
 
A posse deflui do conceito de possuidor, como sen-
do todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou 
não, de algum dos poderes inerentes à propriedade 
(art. 1.196 do Código Civil). 
 
Não são considerados Contribuintes: 
1 – Cessionário de uso de bem público; 
2 – o mero detentor, ou seja, aquele que conserva a 
posse em nome de outrem e em cumprimento das 
ordens deste; 
3 – o usuário e o titular de direito de habitação 
4 – Locatário, arrendatário e comodatário 
5 – Contrato de direito real de concessão de uso; 
6 – Circos, quiosques, barracas de camping e banca 
de jornal. 
 
(...) 
2. O fato gerador do IPTU, conforme dispõe o art. 
32 do CTN, é a propriedade, o domínio útil ou a 
posse. O contribuinte da exação é o proprietário do 
imóvel, o titular do seu domínio ou seu possuidor a 
qualquer título (art. 34 do CTN). 
3. A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de 
que somente a posse com animus domini é apta a 
gerar a exação predial urbana, o que não ocorre 
com o condomínio, in casu, que apenas possui a 
qualidade de administrador de bens de terceiros.4. 
"Não é qualquer posse que deseja ver tributada. 
Não é a posse direta do locatário, do comodatário, 
do arrendatário de terreno, do administrador de bem 
de terceiro, do usuário ou habitador (uso e habita-
ção) ou do possuidor clandestino ou precário (posse 
nova etc.). 
A posse prevista no Código Tributário como tributá-
vel é a de pessoa que já é ou pode ser proprietária 
da coisa." (in Curso de Direito Tributário, Coodena-
dor Ives Gandra da Silva Martins, 8ª Edição - Impos-
to Predial e Territorial Urbano, p.736/737).Recurso 
especial improvido.(REsp 1327539/DF, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julga-
do em 14/08/2012, DJe 20/08/2012) 
 
Exercícios 
 
1) Exercida de forma regular, a atividade da 
administração pública que, limitando ou disci-
plinando direito, interesse ou liberdade, regula 
a prática de ato ou abstenção de fato, em razão 
de interesse público concernente à segurança, 
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina 
da produção e do mercado, ao exercício de 
atividades econômicas dependentes de con-
cessão ou autorização do poder público ou ao 
respeito à propriedade e aos direitos individu-
ais ou coletivos, autoriza a cobrança de 
 
A) imposto. 
B) contribuição de melhoria. 
C) preço público. 
D) tarifa. 
E) taxa. 
 
2) Licenciamento ambiental é o procedimento 
administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente polui-
doras ou daquelas que, sob qualquer forma, 
possam causar degradação ambiental, conside-
rando as disposições legais e regulamentares e 
as normas técnicas aplicadas ao caso. Tendo 
em vista tal conceito, o pagamento de valor, 
efetuado no momento do licenciamento ambien-
tal, tem a natureza jurídica de: 
 
A) taxa; 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
4 
B) preço público; 
C) imposto; 
D) contribuição; 
E) tarifa. 
 
3) Assinale a alternativa correta acerca da es-
pécie tributária que decorre da realização de 
uma obra pública que beneficie imóveis deter-
minados ou determináveis: 
 
A) A taxa tem seu fato gerador sempre na realiza-
ção de uma obra pública de que efetivamente de-
corra uma valorização imobiliária. 
B) À cobrança da contribuição de melhoria o CTN 
impõe dois limites: limite individual, que é o corres-
pondente à valorização para cada imóvel, e o limite 
total, que é o correspondente ao total da valoriza-
ção. 
C) O limite total à cobrança da taxa é o valor total 
da despesa realizada pelo Poder Público na obra. 
D) O limite total à cobrança da contribuição de 
melhoria é o valor total da despesa realizada pelo 
Poder Público na obra. 
 
4) Nos termos da Constituição Federal em caso 
de calamidade pública causadora de despesa 
extraordinária, poderá a União Federal instituir, 
autorizada por lei complementar, o seguinte 
tributo: 
 
A) empréstimo compulsório 
B) imposto de renda excepcional 
C) taxa sobre serviços 
D) adicional de energia 
E) contribuição social 
 
5) No que se refere aos empréstimos compulsó-
rios, NÃO é correto afirmar que: 
 
A) São restituíveis. 
B) Podem ser instituídos por medida provisória, 
desde que haja relevância e urgência. 
C) A competência para sua instituiçãoé exclusiva 
da União Federal. 
D) Podem ser instituídos em caso de guerra exter-
na ou sua iminência e, neste caso, não respeitam o 
princípio da anterioridade. 
 
6) No campo do direito tributário é correto afir-
mar: 
 
A) Somente por meio de lei complementar poderão 
ser instituídos tributos. 
B) Somente a União pode instituir contribuições de 
interesse das categorias profissionais. 
C) A alteração de alíquotas de qualquer dos impos-
tos previstos na Constituição Federal somente 
poderá ser efetivada mediante lei, em decorrência 
do princípio da legalidade. 
D) A não cumulatividade é um princípio geral, apli-
cável a todos os impostosprevistos na Constituição 
Federal 
 
7) A competência para a instituição de contri-
buição, na forma das respectivas leis, para cus-
teio do serviço de iluminação pública, observa-
das as exigências constitucionais e facultada 
sua cobrança na fatura de consumo de energia 
elétrica, pertence 
 
A) exclusivamente aos Estados. 
B) exclusivamente à União. 
C) aos Municípios e ao Distrito Federal. 
D) aos Estados e ao Distrito Federal. 
E) à União e aos Estados. 
 
8) A Contribuição Social sobre o Faturamento 
(COFINS) apresenta duas alíquotas conforme o 
sistema adotado pela organização (cumulativo 
e não cumulativo). Qual das alternativas apre-
senta corretamente as duas alíquotas da CO-
FINS? 
 
A) 0,65% e 1,65%; 
B) 0,65% e 3%; 
C) 1,65% e 3%; 
D) 3% e 7,6%; 
E) 1,65% e 7,6%. 
 
9) As contribuições interventivas corporativas 
de seguridade social (CF, art. 149), detendo 
natureza tributária, deverão observar, para sua 
instituição, os princípios que informam o regi-
me jurídico tributário. Nessa linha, pode-se 
afirmar corretamente que a contribuição social, 
sobre lucro líquido (CSLL): 
 
A) É uma taxa especial qualificada pela finalidade; 
B) Constitui bis in idem porquanto a hipótese de 
incidência, em sua materialidade, coincide com a 
do imposto sobre a renda; 
C) A imunidade prevista no art. 149, § 2º, I, da Lei 
Maior, não alcança a Contribuição Social sobre 
Lucro Líquido (CSLL) à vista da destinação ontoló-
gica entre os conceitos de lucro e receita; 
D) A sua instituição caracteriza-se como bitributa-
ção. 
 
10) Conforme disposto na Constituição Federal 
de 1988, é correto afirmar: 
 
A) As contribuições sociais incidirão também sobre 
a importação de produtos estrangeiros ou serviços, 
mas não incidirão sobre as receitas decorrentes de 
exportação. 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
5 
B) A União poderá instituir, mediante lei comple-
mentar, na iminência ou no caso de guerra exter-
na, impostos extraordinários, compreendidos ou 
não em sua competência tributária, os quais serão 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas 
de sua criação. 
C) Os Municípios e o Distrito Federal poderão insti-
tuir taxas, na forma das respectivas leis, para o 
custeio do serviço de iluminação pública. 
D) Cabe à lei complementar a definição de tributos 
e de suas espécies, bem como, em relação aos 
impostos, a dos respectivos fatos geradores, bases 
de cálculo, alíquotas e contribuintes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
COMEÇANDO DO ZERO 
Direito Tributário – Aula 10 
Josiane Minardi 
6 
GABARITO 
 
1- E 
2- A 
3- D 
4- A 
5- B 
6- B 
7- C 
8- D 
9- B 
10- A

Outros materiais