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Universidade de Brasília – UnB
 Instituto de Ciências Sociais- ICS
 Departamento de Sociologia- SOL
 Período: 2017/1
	
Taynara Martins Cardoso (160072522)
Professor: Gabriel Cid
Teoria Sociológica 1 - TURMA “A”
FICHAMENTO 1
Sociogênese da sociologia e Auguste Comte 
- 0 que é Sociologia?
O autor no primeiro capitulo o “surgimento” da sociologia, procura mostrar através dos intelectuais do século, uma busca para entender os processos econômicos e sociais que estavam ocorrendo naquela época, o fim do feudalismo, início da revolução industrial e o surgimento do capitalismo. Não só a revolução industrial mas também a revolução francesa, foram os marcos para o surgimento dessa nova ciência, com reflexos dos ideais iluministas. Já no segundo capitulo o autor traz as formas como a sociologia se concebeu como ciência, através de ideias de diferentes pensadores, dentre eles podem se destacar Comte, Durkheim, Marx e Weber e Engels. Onde para os positivistas as ideias iluministas levavam a uma desunião dos homens e “a raiz dos problemas estava na fragilidade da moral da época em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos”, o objetivo era defender os interesses dominantes da sociedade capitalista. Já em outro ponto os pensadores Marx e Engels fazia estudo da sociedade através da divisão do trabalho, onde faz uma crítica ao sistema capitalista, sendo percussores do socialismo que é o contrário do positivismo. O autor também traz a visão de Weber que tenta trazer a neutralidade, criando uma fronteira entre o cientista e o político. No terceiro capitulo Martins, aborda a dificuldade em que os sociólogos tiveram para elaborar seus estudos, principalmente por parte da classe dominante (burguesia). Muitos pensadores tiveram dificuldades de prosseguir com seus estudos, pois se encontravam cidadãos de uma sociedade totalitária, outro fator abordado no livro, no terceiro capitulo e o empirismo excedente sem estar coligado com a contextualização histórica, assim dificultando o estudo da sociedade como um todo. Finalizando seu livro Martins fala que o sociólogo deve-se libertar dos limites impostos pela burguesia, fazendo da sociologia um instrumento da transformação social, se colocando ao lado daqueles que procuram recriar a sociedade como grupos sociais, as classes, as organizações, assim construiríamos uma sociedade mais justa e igualitária. 
- HOBSBAWM
 Era das Revoluções - Introdução e capítulo 15 
A era do Capital - Capítulos 12 e 14
Em sua introdução de “Era das Revoluções”, Hobsbawn tem por finalidade esclarecer o êxito que auferiu a dupla revolução (Revolução Francesa e Revolução Industrial), pautando assim o capitólio da sociedade burguesa, trazendo mudanças nos países Europeus que foram afetados por ela, logo se espalhando para o resto do mundo, posto que as revoluções ocorrem na França e Inglaterra, países da Europa. Ainda em sua introdução Hobsbawm reforça a historicidade do socialismo revolucionário e da ideologia comunista que surgiram meio a conduta da dupla revolução. O autor destaca também a importância de se atentar a ciência e a filosofia, pois elas já combateram a tirania em épocas passadas, elas fizeram a revolução e elas que manterão a liberdade já conquistada. Já no capitulo 15, o autor aborda justamente essas variáveis, trazendo todas as esferas da ciência. Ele fala como a dupla revolução contribuiu para o crescimento de cientistas, abrindo porta também para novos problemas que despertou novos padrões de conhecimento. Nessa era revolucionaria também se intensificou o comercio e processo de exploração, abrindo assim novas portas para o estudo cientifico. Abrindo espaço também para ciência abarcar países e povos que até então não teve participação significativa nesse processo. Como a transformação da educação técnica e cientifica na França. O autor aborda também as ciências que ele não considera revolucionada (como a física que continua nos padrões de Newton) e as ciências que ele considera revolucionada (como a matemática e as ciências sociais). Foi a partir da dupla revolução como citado também no livro “O que é sociologia”, que se cria o conceito de sociologia trazendo conhecimento a novas palavras e conceitos. Para o autor essa dupla revolução trouxe transformações e ampliação no âmbito da ciência. Em a ‘Era do Capital” no capitulo 14, Hobsbawm equipará a ciência, a religião e ideologia, no período pós a dupla revolução. Como dito acima o autor acredita nos períodos evolucionários e não-revolucionários, abordando assim no capitulo os não-revolucionários nem pra ciência e nem ora sociedade. Ora na Ciências naturais, que abordava batalha de métodos em que havia confrontos nas diferentes formas de olhar o mesmo problema naquele período. Ora na Química, onde naquela época fez descobertas de formulas químicas e tabela periódica, expandido dramaticamente por seu uso industrial, aos fertilizantes, produtos médicos e explosivos. Na biologia se destacava a teoria de evolução de Darwin, ficando atrás das outras ciências pois pela primeira vez foi confrontada pelo conservadorismo e pela religião. Na antropologia, o racismo teve grande impacto nessa época, pois houve uma tentativa de provar a inferioridade racial. A teoria evolucionista trouxe um impacto na religião, pois havia vários questionamentos sobre a religião e a existência de Deus, trazendo assim movimentos que reivindicavam a ramificação entre Igreja e Estado.
Em ''A cidade, a indústria, a classe trabalhadora'' o autor inicia seu estudo afirmando que uma nova geração nascia num mundo de indústria e tecnologia. Indaga que tipo de mundo era esse: um mundo que não era apenas formado por fábricas, empregadores e proletários, era muito mais que isso. As mudanças trazidas pelo avanço da indústria e urbanização foram evidentes mas não são adequadas para medir o tamanho do impacto que o capitalismo trouxe. Após 1850, a industrialização cresce juntamente com a urbanização e quanto mais cresciam as cidades pior ficavam eu superpopulação, muitas pessoas do campo se deslocaram para as cidades. Um estudo realizado pelo professor alemão, Toennies, desenvolveu uma distinção entre comunidade e sociedade de indivíduos, baseando-se em comunidade camponesa e sociedade urbanizada mas entre a cidade antiquada e a cidade capitalista, essencialmente uma cidade comercial, e na medida em que o comércio domina o trabalho produtivo, uma cidade fábrica. Esse período foi bom para a mobilização do capital e desenvolvimento industrial, mas não pra classe trabalhadora que tinha a ilusão de que um dia poderiam virar burgueses através do trabalho, mas não passava de ilusão pois o sistema capitalista funciona de um modo para que isso não seja possível para os pobres, estão em sua maioria permaneciam pobres. Além de que a classe média valorizava a hierarquia social e não queria os pobres no mesmo “patamar” que eles. Marx acreditava que a melhor forma de retribuição por salários para o capitalismo, seria trabalho por empreitada, marx acreditava que seria incentivador para os trabalhadores fazendo assim eles produzirem mais e mais rápido. Já o liberalismo acreditava que a insegurança era o melhor jeito para o progresso e liberdade. Se houvesse uma insegurança salarial trabalhariam mais para garantir o sustento do amanhã.
- Auguste Comte - Curso de Filosofia Positiva
Sendo uma das principais obras de Comte, abordando basicamente os avanços da ciência, o autor aponta dois pontos. O primeiro é em relação a importância da filosofia positiva e as reflexões da natureza em sua totalidade e o segundo é as reflexões da hierarquia das ciências positivas em sua totalidade. O livro trata-se dos princípios básicos do positivismo e a teoria dos três estados que são eles, estagio teológico dividindo em três partes (fetichismo, politeísmo, monoteísmo), o estágio metafisico e o estado positivo. No primeiro estágio (teológico ou religioso), explicava-seos fatos pela fé, por meio de agentes sobrenaturais e milagrosos, como por exemplo, Deus, não havendo assim uma diferenciação de conceitos ou dúvidas ele diz também os fenômenos são interpretados como “produtos da ação direta e contínua de agentes sobrenaturais, mais ou menos numerosos”. O segundo estágio nasce basicamente da dissolução do estágio teológico, para Comte a única função desse estágio é dissolver as crenças do estágio teológico. No estágio metafísico são explicados com referência a essências, ideias, forças abstratas como a "simpatia", a “alma vegetativa". O terceiro estágio o positivo ou científico traz basicamente a objetividade, nesse estágio não se exclui nem um fato, prevalece a razão, este estágio se baseia no que pode ser comprovado através da experiência do indivíduo ou de outros. O autor traz o propósito da ciência a pesquisa das leis, pois para ele as leis trazem vantajosas modificações na vida ativa. Comte acredita que através da ciência o homem pode dominar a natureza. O pensador traz também o estudo da sociologia (ciência da sociedade), onde sua função é encontrar as leis que norteiam os fenômenos sociais. Na qual são feitas através de comparações e observações. Para ele toda teoria positiva deve constituir-se por meio das observações. Ele vai abordar também a divisão da física social (sociologia), em estatística social e dinâmica social. A dinâmica social tem como objetivo estabelecer as leis da mudança social através de suas etapas de desenvolvimento. Já a estática social é relativa aos elementos que existem em qualquer sociedade, independentemente da época considerada.
Filme - O Germinal
Essencialmente o filme trata-se do processo de produção de trabalho capitalista em meio a Revolução Industrial que pode-se notar no texto de Hobsbawm, onde ela fala da dupla revolução. Hobsbawm expõe também a era revolucionaria onde se intensificou o comercio e processo de exploração, fazendo um paralelo com o filme, onde caracteriza muito bem a exploração dos trabalhadores, onde não estavam acostumados com a industrialização, muitos ainda viviam do trabalho manual e tiveram que se submeter as novas condições de trabalho para assim manter seu sustento, ou seja, vendiam sua força de trabalho para conseguirem sobreviver, o trabalho vira mercadoria. O livro “O que é sociologia” aborda muito bem também o já dito acima, pois no livro de Carlos Martins caracteriza os impactos da dupla revolução. Hobsbawm reforça a historicidade do socialismo revolucionário e da ideologia comunista que surgiram meio a conduta da dupla revolução fazendo a ligação com o filme pode-se destacar o surgimento das greves, do sindicalismo, anarquismo e socialismo, com uma serie de injustiças acontecendo na época, a partir dos mais conscientizados as tensões sociais, surge essas organizações citadas acima através das revoltas populares. Com a expansão do capital e as consequências do surgimento do capitalismo tratado por Hobsbawm, pode-se ver que os impactos do capitalismo dar-se até a atualidade, por isso a importância de compreender e estudar esses impactos.

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