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COMEÇANDO DO ZERO - 2016 
Direito Tributário – Aula 15 
Francisco Penante 
1 
LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM 
 
Apenas o Sujeito Passivo : Contribuinte de direito e 
Responsável tributário. 
 
PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL RE-
PRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 
543-C, DO CPC. TRIBUTÁRIO. IPI. RESTITUIÇÃO 
DE INDÉBITO. 
DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS. CONTRIBUIN-
TES DE FATO. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAU-
SAM. SUJEIÇÃO PASSIVA APENAS DOS FABRI-
CANTES (CONTRIBUINTES DE DIREITO). 
RELEVÂNCIA DA REPERCUSSÃO ECONÔMICA 
DO TRIBUTO APENAS PARA FINS DE CONDICI-
ONAMENTO DO EXERCÍCIO DO DIREITO SUB-
JETIVO DO CONTRIBUINTE DE JURE À RESTI-
TUIÇÃO (ARTIGO 166, DO CTN). LITISPENDÊN-
CIA. 
(...) 
 
Art.166 CTN: 
A restituição de tributos que comportem, por sua 
natureza, transferência do respectivo encargo finan-
ceiro somente será feita a quem prove haver assu-
mido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo trans-
ferido a terceiro, estar por este expressamente auto-
rizado a recebê-la. 
 
RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA 
CONTROVÉRSIA. ART. 543-C CÓDIGO DE PRO-
CESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚ-
BLICO. ENERGIA ELÉTRICA. 
INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE A DEMANDA 
"CONTRATADA E NÃO UTILIZADA". 
LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA PRO-
POR AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE 
INDÉBITO. 
Diante do que dispõe a legislação que disciplina as 
concessões de serviço público e da peculiar relação 
envolvendo o Estado-concedente, a concessionária 
e o consumidor, esse último tem legitimidade para 
propor ação declaratória c/c repetição de indébito na 
qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento 
de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre a 
demanda contratada e não utilizada. 
 
Art. 9º, § 3º da Lei nº 8987/1995 – 
Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, 
alteração ou extinção de quaisquer tributos ou en-
cargos legais, após a apresentação da proposta, 
quando comprovado seu impacto, implicará a revi-
são da tarifa, para mais ou para menos, conforme o 
caso" 
Art. 7º, inciso II, da Lei n. 8.987/1995, igualmente 
reproduzida, que garante ao usuário do serviço pú-
blico o direito de defender os seus interesses diante 
do Estado-concedente e da concessionária, preser-
vando os princípios da ampla defesa e do acesso ao 
Poder Judiciário. 
 
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO 
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ES-
PECIAL. CONSUMIDOR DE FATO. LEGITIMIDADE 
ATIVA AD CAUSAM. ICMS. 
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO. DEMAN-
DA CONTRATADA DE ENERGIA ELÉTRICA. 
RESP 1.299.303/SC, PROCESSADO SOB O RITO 
ART. 543-C DO CPC. AGRAVO NÃO PROVIDO. 
1. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, 
no julgamento do REsp 1.299.303/SC, de relatoria 
do Min. CESAR ASFOR ROCHA, DJe 14/8/12, 
processado sob o rito do art. 543-C, do CPC, assen-
tou o entendimento de que o consumidor detém 
legitimidade ativa para propor ação de repetição de 
indébito quando se tratar de restituição de valores 
de ICMS incidente sobre reserva de energia elétrica 
contratada e não utilizada. 
2. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no AREsp 265.862/CE, Rel. Ministro AR-
NALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, jul-
gado em 19/02/2013, DJe 25/02/2013) 
TRIBUTÁRIO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. DE-
MANDA CONTRATADA. RESTITUIÇÃO DE INDÉ-
BITO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CONCESSI-
ONÁRIA. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. DE-
MONSTRAÇÃO. AUSÊNCIA. 
1. Não se conhece de recurso especial por suposta 
violação do art. 535 do Código de Processo quando 
não se verifica qualquer obscuridade, omissão ou 
ausência de fundamentação no aresto atacado. 
2. As concessionárias de energia elétrica não pos-
suem legitimidade passiva ad causam para as 
ações que tratam da cobrança de ICMS sobre de-
manda contratada de energia elétrica, pois somente 
arrecadam e transferem os valores referentes ao 
tributo para o Estado. 
Precedentes. 
3. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no REsp 1342572/SP, Rel. Ministro CASTRO 
MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 
19/03/2013, DJe 25/03/2013) 
 
PRAZO PARA RESTITUIR: 
 
Prazo para Restituir – Art. 168 do CTN 
 Art. 168. O direito de pleitear a restituição extin-
gue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, 
contados: 
I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da 
data da extinção do crédito tributário; 
LC n 118/05 
Art. 3
o
 Para efeito de interpretação do inciso I do art. 
168 da Lei n
o
 5.172, de 25 de outubro de 1966 – 
Código Tributário Nacional, a extinção do crédito 
tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lança-
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO - 2016 
Direito Tributário – Aula 15 
Francisco Penante 
2 
mento por homologação, no momento do pagamen-
to antecipado de que trata o § 1
o
 do art. 150 da refe-
rida Lei. 
 
TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RE-
CURSO ESPECIAL. PRAZO DE PRESCRIÇÃO 
PARA A REPETIÇÃO DE INDÉBITO NOS TRIBU-
TOS SUJEITOS A LANÇAMENTO POR HOMOLO-
GAÇÃO. ART. 3º, DA LC 118/2005. TERMO INICI-
AL. 
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - IRPF 
FONTE. DATA DA RETENÇÃO (ANTECIPAÇÃO) 
VS. DATA DO PAGAMENTO APÓS A ENTREGA 
DA DECLARAÇÃO. 
RENDIMENTOS NÃO SUJEITOS A TRIBUTAÇÃO 
EXCLUSIVA/DEFINITIVA. 
2. Ressalvados os casos em que o recolhimento do 
tributo é feito exclusivamente pela retenção na fonte 
(rendimentos sujeitos a tributação exclusi-
va/definitiva), que não admite compensação ou aba-
timento com os valores apurados ao final do perío-
do, a prescrição da ação de repetição do indébito 
tributário flui a partir do pagamento realizado após a 
declaração anual de ajuste do imposto de renda e 
não a partir da retenção na fonte (antecipação). 
Precedente: EDcl nos EDcl nos EDcl no REsp. n. 
1.233.176/PR, Primeira Turma, Rel. Min. Ari Par-
gendler, julgado em 21/11/2013, DJe 27/11/2013. 
3. Caso em que o contribuinte ajuizou ação de repe-
tição de indébito em 21.10.2011 postulando a resti-
tuição de IRPF indevidamente cobrado sobre verba 
de natureza indenizatória (PDV) recebida em 
31.7.2006. 
Sabe-se que a declaração de ajuste é entregue em 
abril de 2007, ocasião em que também se dá o pa-
gamento das diferenças. Desse modo, conta-se a 
partir daí o lustro prescricional, não estando prescri-
ta a pretensão. 
4. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no REsp 1533840/PR, Rel. Ministro MAURO 
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julga-
do em 17/09/2015, DJe 28/09/2015) 
 
Prazo para Restituir Tributo declarado Inconsti-
tucional pelo STF 
Conta-se pela Regra do Art. 168 do CTN 
Princípio do Actio Nata: O prazo de cinco anos 
desencadeia a partir do dia em que nascem para o 
contribuinte a pretensão e a ação para haver a repe-
tição, ou seja, a partir do recolhimento indevido, 
independentemente de se tratar de tributo sujeito a 
lançamento por homologação e independentemente 
de haver ou não decisão do STF declarando a in-
constitucionalidade. 
Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-
se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, con-
tados: 
(...) 
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data 
em que se tornar definitiva a decisão administrativa 
ou passar em julgado a decisão judicial que tenha 
reformado, anulado, revogado ou rescindido a deci-
são condenatória 
Art. 169 CTN - Prescreve em dois anos a ação 
anulatória da decisão administrativa que denegar a 
restituição. 
Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrom-
pido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu 
curso, por metade, a partir da data da intimação 
validamente feita ao representante judicial da Fa-
zenda Pública interessada. 
Art. 167 CTN (…) 
Parágrafo único. A restituição vence juros não capi-
talizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão 
definitiva que a determinar. 
 
Súmula 188 STJ - Os juros moratórios, na repetição 
do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito 
emjulgado da sentença. 
 
Súmula 162 STJ - Na repetição de indébito tributá-
rio, a correção monetária incide a partir do paga-
mento indevido. 
 
Lei n 9.250/95 - Art. 39 § 4º A partir de 1º de janeiro 
de 1996, a compensação ou restituição será acres-
cida de juros equivalentes à taxa referencial do Sis-
tema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC 
para títulos federais, acumulada mensalmente, cal-
culados a partir da data do pagamento indevido ou a 
maior até o mês anterior ao da compensação ou 
restituição e de 1% relativamente ao mês em que 
estiver sendo efetuada. (Vide Lei nº 9.532, de 1997) 
 
Exercícios 
 
1) (CORECON/MG – Advogado – Gestão de Con-
cursos/2015). De acordo com a teoria pentapar-
tida adotada pelo Supremo Tribunal Federal, que 
assinala a presença de cinco espécies tributá-
rias no ordenamento jurídico nacional, assinale 
a alternativa que NÃO é considerada uma espé-
cie tributária. 
 
A) Taxas. 
B) Impostos. 
C) Empréstimos compulsórios. 
D) Pedágios 
 
2) (OAB – Exame de Ordem Unificado – XII – 
Primeira Fase – FGV/2013). Em procedimento de 
fiscalização, a Secretaria da Receita Federal do 
Brasil identificou lucro não declarado por três 
sociedades empresárias, que o obtiveram em 
conluio, fruto do tráfico de entorpecentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 15 
Francisco Penante 
3 
A) O imposto sobre a renda é devido face ao princí-
pio da interpretação objetiva do fato gerador, tam-
bém conhecido como o princípio do pecunia non 
olet. 
B) Não caberá tributação e, sim, confisco da res-
pectiva renda. 
C) Não caberá tributo, uma vez que tributo não é 
sanção de ato ilícito. 
D) Caberá aplicação de multa fiscal pela não decla-
ração de lucro, ficando afastada a incidência do 
tributo, sem prejuízo da punição na esfera penal. 
 
3) (MP/RR – CESPE/2012). Com relação ao prin-
cípio da legalidade, assinale a opção correta: 
 
A) Para atender a situação de calamidade pública 
decorrente de enchentes, o Poder Executivo esta-
dual poderá receber delegação legislativa para, 
mediante resolução, conceder crédito presumido de 
ICMS às empresas afetadas. 
B) As alíquotas do imposto de exportação podem 
ser alteradas pelo Poder Executivo federal por de-
creto, desde que obedecidos os limites e condições 
estabelecidos por lei. 
C) A remissão poderá ser concedida pela autorida-
de administrativa por despacho fundamentado, con-
sideradas a equidade da imposição tributária e as 
condições de penúria do sujeito passivo, indepen-
dentemente de lei. 
D) Lei delegada poderá estabelecer que o Poder 
Executivo possa outorgar isenção tributária por meio 
de decreto, não podendo fazê-lo quando tal exija a 
edição de lei complementar. 
E) Cabe ao Poder Legislativo municipal editar lei 
outorgando ao Poder Executivo competência para 
dispor, mediante decreto, sobre redução de base de 
cálculo do imposto sobre serviço, em face de bene-
fícios concedidos por outro ente federado. 
 
4) (TJ/PA– Juiz Substituto – CESPE/2012) (Adap-
tada). A respeito dos impostos da União, assina-
le a opção correta: 
 
A) O aumento do IPI pode entrar em vigor no dia da 
sua publicação, caso seja determinado em medida 
provisória. 
B) Medida provisória que determine a majoração do 
IPI só poderá produzir efeitos no exercício financeiro 
seguinte se for convertida em lei até o último dia do 
exercício em que seja editada. 
C) O comprador que goza de imunidade tributária, 
ao adquirir veículo automotor importado, estende 
sua imunidade ao produtor. 
D) Está de acordo com a CF norma infraconstitucio-
nal que atribua a órgão integrante do Poder Execu-
tivo da União a faculdade de estabelecer as alíquo-
tas do imposto de exportação. 
 
5) A imunidade recíproca, conforme determinada 
na Constituição Federal, impede a instituição de 
impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços 
entre os titulares do poder de tributar. Acerca da 
referida imunidade, é correto afirmar que: 
 
A) (A)Não é extensiva às autarquias e às fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se 
refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vincu-
lados a suas finalidades essenciais ou às delas 
decorrentes, posto faltar-lhes competência tributária. 
B) (B)Não se aplica ao patrimônio, à renda e aos 
serviços, relacionados com exploração de ativida-
des econômicas regidas pelas normas aplicáveis a 
empreendimentos privados, quando desenvolvidas 
por qualquer dos titulares do poder de tributar. 
C) (C) Se aplica apenas às autarquias, mas não às 
fundações públicas, visto que apenas aquelas po-
dem ser consideradas pessoas jurídicas da adminis-
tração indireta. 
D) (D) Se aplica ainda quando qualquer dos titulares 
do poder de tributar explore atividades em que haja 
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas 
pelo usuário. 
 
6) Através do reconhecimento judicial da atua-
ção da Empresa Brasileira de Correios e Telégra-
fos como pessoa jurídica, atuando no exercício 
do monopólio postal da União com as mesmas 
prerrogativas do referido ente federativo, houve 
pleito de natureza tributária vinculado ao impos-
to sobre a propriedade de veículos automotores 
(IPVA). A ECT buscou judicialmente o reconhe-
cimento, em relação aos Estados, do instituto 
da: 
 
A) Isenção tributária federativa. 
B) Instituição de tributos. 
C) Imunidade recíproca. 
D) Suspensão da cobrança. 
E) (E)Isonomia com os municípios. 
 
7. (PGFN – Procurador da Fazenda Nacional – 
ESAF/2015). Os convênios sobre matéria tributá-
ria: 
 
A) entram em vigor na data neles prevista. 
B) entram em vigor no primeiro dia do exercício 
seguinte ao da sua publicação. 
C) entram em vigor na data da sua publicação. 
D) entram em vigor 30 (trinta) dias após a data da 
sua publicação. 
E) entram em vigor após homologados pelo Con-
gresso Nacional. 
 
8. (Grande ABC/SP –Procurador –CAIPIMES/2015). 
Cabe à Lei Complementar estabelecer normas ge-
rais em matéria de legislação tributária, especial-
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 15 
Francisco Penante 
4 
mente sobre: 
 
A) definição de tratamento análogo para as grandes 
empresas e empresas de pequeno porte. 
B) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e 
decadência tributários. 
C) adequado tratamento tributário ao ato cooperati-
vo praticado pelas microempresas. 
D) recolhimento unificado e centralizado, admitida 
determinada retenção ou condicionamento. 
 
9) Analise as afirmativas abaixo sobre a Obriga-
ção Tributária, como sendo Verdadeiras (V) ou 
Falsas (F): 
 
( ) A obrigação tributária é principal ou acessó-
ria. A obrigação acessória surge com a ocorrên-
cia do fato gerador, tem por objeto o pagamento 
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-
se juntamente com o crédito dela decorrente. 
( ) São solidariamente obrigadas as pessoas que 
tenham interesse comum na situação que cons-
titua o fato gerador da obrigação principal e as 
pessoas expressamente designadas por lei. 
( ) A lei pode atribuir de modo expresso a res-
ponsabilidade pelo crédito tributário a terceira 
pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva 
obrigação, excluindo a responsabilidade do con-
tribuinte ou atribuindo-a a este em caráter suple-
tivo do cumprimento total ou parcial da referida 
obrigação. 
 
A sequência CORRETA de cima para baixo cor-
responde a: 
 
A) V, F, V. 
B) F, V, V. 
C) V, F, F. 
D) F, V, F. 
 
10) O sujeito passivo da obrigação tributária 
principal diz-se: 
 
I – responsável, quando, sem revestir a condição 
de contribuinte, sua obrigação decorra de dis-
posição expressa de lei; 
II – contribuinte, quando tenha relação pessoal e 
direta com a situação que constitua o respectivo 
fato gerador. 
 
Essas afirmações: 
 
A) Ambas estãocorretas. 
B) Ambas estão incorretas. 
C) Somente a afirmação I está correta. 
D) Somente a afirmação II está correta. 
 
11) A responsabilidade por infrações da legisla-
ção tributária: 
 
A) Depende sempre da intenção do agente ou do 
responsável, mas não da efetividade, natureza e 
extensão dos efeitos do ato. 
B) Independe, salvo indisposição em contrário, da 
intenção do agente ou do responsável, mas depen-
de sempre da efetividade, natureza e extensão dos 
efeitos do ato. 
C) Independe sempre da intenção do agente ou do 
responsável e da efetividade, natureza e extensão 
dos efeitos do ato. 
D) Independe, salvo disposição em contrário, da 
intenção do agente ou do responsável e da efetivi-
dade, natureza e extensão dos efeitos do ato. 
 
12) São pessoalmente responsáveis, em matéria 
de responsabilidade tributária, por sucessão: 
 
A) O adquirente, em hasta pública, de estabeleci-
mento comercial ou fundo de comércio, em proces-
so de falência, por tributos devidos até a data da 
aquisição. 
B) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, 
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da 
partilha ou adjudicação, limitada a responsabilidade 
ao montante do quinhão, do legado ou meação. 
C) O alienante de bem imóvel, no caso de ter as-
sumido em escritura pública a obrigação por tributo 
relativo a fato gerador acontecido antes da trans-
missão, quando não houver prova de quitação de 
tributos. 
D) O arrematante de bem imóvel, no caso de arre-
matação em hasta pública, pelos tributos devidos 
por fatos geradores anteriores à arrematação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito Tributário – Aula 15 
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5 
Gabarito 
 
1. D 
2. A 
3. B 
4. D 
5. B 
6. C 
7. A 
8. B 
9. B 
10. A 
11. D 
12. B

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