Buscar

Roma Clássica: Arte Cristã Primitiva

Prévia do material em texto

ROMA CLÁSSICA (FINAL) 
ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
 HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA I – PROF.ª CLARISSA BORGES 
Teresina, 23 de outubro de 2017 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
AULA DE HOJE 
ROMA CLÁSSICA (FINAL): 
A cidade romana de colonização 
A arte romana 
 
ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
O período medieval 
A arte cristã primitiva: as catacumbas 
Arquitetura paleocristã: as Basílicas 
 
 
 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.1 O uso da retícula hipodâmica 
Hipódamo de Mileto, (c. 498 - 408 a.C.), 
criou na Grécia antiga os princípios do 
planejamento urbano baseado num 
conceito de desenho racional. Através de 
um traçado regular de ruas ao longo de 
padrões reticulados e nessa trama 
seriam intercaladas praças públicas 
abertas. 
 
Grelha desenhada segundo um cálculo 
teórico-geométrico. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.1 O uso da retícula hipodâmica 
 
Os egípcios já utilizavam a quadrícula 
que lhes dava um sentido de 
orientação, no senso religioso ou 
místico, ao passo que os gregos e 
romanos, estavam interessados, 
sobretudo, na apropriação e 
organização do território. Estes 
últimos (romanos) aplicaram o 
modelo urbano reticulado pelos 
domínios do império. 
 
Plano reticulado hipodâmico de 
cidade-estado grega. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.2 Hierarquia urbana : CARDO e DECUMANO 
• Introduzem na grelha a noção de 
hierarquia urbana, marcando duas 
vias principais, mais largas que as 
demais, dispostas de forma ortogonal: 
 Cardo (no sentido norte-sul) 
Decumanus (leste-oeste) 
 
• No cruzamento entre o cardo e o 
decumanus era edificado o Fórum 
romano (poder imperial), bem como, 
os principais espaços e edificações de 
exercício da cidadania como os 
templos e a basílica, entre outros. 
Plano Hipodâmico dos romanos 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.3 A colonização romana: Timgad, Barcelona, Palmira, etc. 
Roma, que por ter sido 
fundada muito tempo 
antes do período imperial, 
possuía um traçado 
irregular acompanhando a 
morfologia do terreno. 
Traçado caótico das ruas de 
Roma no período imperial. 
As cidades colonizadas pelos romanos apresentam a ideia de planejamento, 
pois as ruas eram projetadas e construídas a partir do modelo da “quadrícula 
hipodâmica” antes mesmo da edificação dos prédios. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.3 A colonização romana: Timgad, Barcelona, Palmira, etc. 
Cidade de Barcino 
(atual Barcelona). 
BARCELONA 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA E BIZANTINA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.3 A colonização romana: Timgad, Barcelona e Palmira. 
PLANO DE TIMGAD 
CARDO 
DECUMENO 
FÓRUM 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.3 A colonização romana: Timgad, Barcelona e Palmira. 
Vestígios arqueológicos do 
plano de Timgad e detalhe do 
calçamento romano e da 
malha quadriculada 
PLANO DE TIMGAD 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
1. A CIDADE ROMANA DE COLONIZAÇÃO 
1.3 A colonização romana: Timgad, Barcelona e Palmira 
Vestígios arqueológicos 
da cidade de Palmira. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.1 Colunas de Trajano e de Marco Aurélio: 
Coluna de Trajano 
• Construída em 112-114, em Roma, no 
Fórum de Trajano para comemorar a vitória 
dos Romanos contra os Dácios. 
• É uma tipologia da arquitetura 
comemorativa romana e um monumento 
urbanístico. 
• Pode ter sido inspirada nos obeliscos 
egípcios. 
• Tem cerca de 37 metros. O seu fuste é oco - 
no interior existe uma escada em espiral, 
feita em mármore branco, que ascende até 
ao topo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.1 Colunas de Trajano e de Marco Aurélio: 
• Decorada com um relevo em volta da 
coluna e que conta os inúmeros 
acontecimentos das duas campanhas 
de Dácia. 
• No topo da coluna existe um capitel 
dórico monumental, que era 
encimado por uma águia de bronze, 
símbolo do Império. Mais tarde foi 
substituída por uma estátua em 
bronze de Trajano e atualmente 
possui uma estátua de S. Pedro, 
colocada em 1588. 
CAPITEL 
DÓRICO 
Coluna de Trajano 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.1 Colunas de Trajano e de Marco Aurélio: 
Coluna de Marcus Aurélio 
 
• Essa coluna foi construída em 180 
D.C. (após a morte de Marco Aurélio) 
pelo menos um século após a coluna 
de Trajano. 
• O objetivo era celebrar as vitórias 
obtidas pelo exército romano e por 
Marco Aurélio. 
• Trabalho de relevo mais profundo 
que a de Trajano, podemos observar, 
com mais clareza, as figuras que 
representam os romanos e os 
bárbaros. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.2 Fim da idealização e a valorização do retrato fiel nas estátuas e 
pinturas 
• No início, copiavam a escultura 
produzida pelos gregos. Depois, a 
perfeição grega foi modificada para 
uma representação exata, rica de 
detalhes. 
• Ao invés da beleza ideal retratada 
pelos gregos em suas esculturas, os 
romanos retratavam as pessoas como 
de fato elas eram. 
• Podiam representar uma narrativa 
clara de acontecimentos relativos as 
façanhas do império. 
Escultura de Cláudio, o imperador 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.2 Fim da idealização e a valorização do retrato fiel nas estátuas e 
pinturas 
BUSTOS 
 
As primeiras 
manifestações escultóricas 
romanas são os retratos 
de seus antepassados e a 
semelhança era condição 
primordial da escultura de 
busto. 
 
1- Figura 5.7 – Busto de uma 
matrona da Dinastia Flávia (c. 69 - 96 d. C.). 
2- Busto de Marcus Porcius Cato Uticensis (c. 80 a. C.). 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.2 Fim da idealização e a valorização do retrato fiel nas estátuas e 
pinturas 
RELEVOS ARQUITETURIAIS O Altar da Paz Augustano (Ara Pacis Augustae), é 
o monumento que consagrou um estilo narrativo 
tipicamente romano nos relevos arquiteturais. • Decorado com cenas de 
devoção, onde o imperador 
e sua família foram 
representados oferecendo 
sacrifícios aos deuses. 
• As figuras em tamanho 
natural da procissão não 
são tipos idealizados, mas 
realistas e fielmente 
retratados. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.3 Características gerais da PINTURA ROMANA 
• Retratavam nos afrescos cenas do cotidiano doméstico, figuras 
mitológicas e religiosas e conquistas militares. 
• Os gêneros artísticos mais comuns eram: paisagens (fauna e flora), 
cenas bucólicas, habitantes, retratos, arquitetura, pinturas 
populares e pinturas triunfais. 
• Os artistas romanos usavam tintas produzidas a partir de materiais 
extraídos da natureza como, por exemplo, metais em pó, vidros 
moídos, substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e seivas 
de árvores. 
• As pinturas romanas que conhecemos ,hoje, provém das cidades de 
Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do 
Vesúvio em 79 d.C. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
1. O PRIMEIRO ESTILO não se refere à pintura, pois era costume no século 11 
a.C. recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; 
que dava a impressão de placas de mármore. 
É classificada segundo a decoração das paredes internas dos edifícios 
em QUATRO ESTILOS: 
Mural em Primeiro Estilo 
primitivo. Pompéia 
2.4 A pintura em primeiro, segundo, terceiro e quarto estilo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA2. A ARTE ROMANA 
2. O SEGUNDO ESTILO sugeria profundidade. Pintavam-se painéis que 
criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com 
animais, aves e pessoas. Outras vezes, um barrado sobre o qual aparecem 
figuras de pessoas sentadas ou em pé. 
Vila dos Mistérios, em Pompéia 
(meados do século I a.C.). As 
figuras têm aproximadamente 
150 cm. 
2.4 A pintura em primeiro, segundo, terceiro e quarto estilo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2. Ainda no SEGUNDO ESTILO (séc. I a. C.), a ênfase é colocada no espaço 
interno: a pintura mural imita a arquitetura. 
 
Villa de Publius Fannius 
Sinistor, Boscoreale. 
Meados do séc. I a.C. 
Afresco sobre 
argamassa calcária. 
2.4 A pintura em primeiro, segundo, terceiro e quarto estilo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
O TERCEIRO ESTILO pôs fim ao interesse por 
representações fiéis à realidade e valorizou a 
delicadeza dos pequenos detalhes. 
Pintura do terceiro estilo na Vila dos 
Mistérios, em Pompéia (meados do século I) 
2.4 A pintura em primeiro, segundo, terceiro e quarto estilo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.4 A pintura em primeiro, segundo, terceiro e quarto estilo. 
4- No QUARTO ESTILO os romanos voltaram às pinturas que simulam a 
ampliação do espaço. Só que nesse retorno, os artistas procuraram combinar 
a ilusão do espaço, do segundo estilo, com a delicadeza do terceiro. É uma 
síntese do segundo com o terceiro estilo. 
Pintura do quarto estilo na casa dos Vettii, 
em Pompéia (meados do século I). No 
centro de cada parede há um painel de 
fundo vermelho, tendo ao centro uma 
pintura, geralmente cópia de obra grega. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.5 OS MOSAICOS 
Um mosaico é uma obra artística 
composta por pedacinhos, de argila, 
de pedra ou de vidro colorido. No 
caso dos romanos, são inspirados 
em tapetes e pinturas e sua grande 
vantagem é a durabilidade. 
Fragmento de mosaico - imagem da 
temida Medusa - cromatismo peculiar 
(Palencia, séc. IV d. C.) Museu Nacional 
Arqueológico de Madrid. 
VER VÍDEO 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
2. A ARTE ROMANA 
2.5.1 OS MOSAICOS DE POMPÉIA 
1- “Cave Canem", mosaico-tapete de uma casa de 
Pompeia. 2 -O Fauno e a Ninfa": mosaico 
encontrado em Pompeia, Itália. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE MÉDIA 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUEDA DE ROMA 
CONSOLIDAÇÃO DO CRISTIANISMO 
FIM DO ANTROPOCENTRISMO 
ASSUNÇÃO DO TEOCENTRISMO 
3. O período medieval 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nobreza feudal: senhores feudais, 
cavaleiros, condes, duques, viscondes 
Pouca mobilidade social e hierarquizada. 
SOCIEDADE FEUDAL 
clero 
Servos (camponeses) e pequenos 
artesãos 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
Antes do imperador romano 
Constantino ter dado 
liberdade de culto aos cristãos, 
no ano de 313, a perseguição 
aos seguidores de Jesus era 
grande, obrigando-os a 
praticarem seu culto 
escondidos, geralmente em 
catacumbas, conjunto de 
galerias e salas escavadas no 
subsolo para sepultamentos. 
Catacumba de Santa Priscila 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
1-O termo arte paleocristã ou cristã primitiva , não se refere 
propriamente a um estilo, mas a todas as formas artísticas produzidas 
por ou para cristãos, durante o Império Romano do Ocidente. 
Pintura mural das catacumbas de 
São Calixto, em Roma (século II) 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
2- Arte paleocristã : conjunto de 
manifestações artísticas dos 
primeiros cristãos, produzidos entre 
os séculos III e VI, correspondendo 
ao período de expansão e 
consolidação do cristianismo. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
As primeiras pinturas murais 
(séc.I) em catacumbas limitavam-
se a pequenos símbolos como: 
 
CRUZ – símbolo do sacrifício de 
Cristo. 
PALMA – símbolo do martírio. 
ÂNCORA– símbolo da salvação. 
PEIXE (ictus)– símbolo preferido dos 
artistas cristãos – é utilizado como 
símbolo de Jesus Cristo (Última Ceia, 
batismo cristão); a expressão: “ Jesus 
Cristo, filho de Deus Salvador.” 
Não há arte cristã sobrevivente do século I. 
Como grupo perseguido, não podiam ser 
feitas para durar. Representação do peixe 
e da âncora. 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
Posteriormente, as pinturas foram 
evoluindo e começaram a aparecer 
cenas do Antigo e do Novo 
Testamento. 
Representavam o corpo humano de 
maneira proporcional e 
bidimensional. 
“Bom Pastor". Pintura mural das 
catacumbas de Priscilla em Roma 
(século II). 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
Inicialmente eram pinturas mais 
monocromáticas realizadas com a 
técnica do afresco; Grande dispersão 
geográfica (regionalismos); Modelos 
estilísticos herdados da Roma clássica 
(parte oriental e mais periférica). 
“Maria amamentando o Menino Jesus” 
(Imagem do século II, catacumba de 
Santa Priscila, Roma) 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
Cristo e os apóstolos, 
catacumba de Santa Domitilia. 
Jonas lançado ao mar, catacumba 
de Marcelino e Pedro. 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
1-Teto das catacumbas dos santíssimos 
Pedro e Marcelino. 
2-Catacumba de Santa Priscila 
3.1 As primeiras manifestações do cristianismo oficial 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
O imperador romano cristão Teodósio, em 385, proibiu o 
paganismo em todo o Império Romano e, pelo Edito de Tessalônica, 
oficializou o cristianismo como a religião oficial do Império. A partir 
daí, foi proibida a pratica pagã, os templos pagãos foram fechados 
e muitos destruídos. 
3.2. A decadência da tradição artística romana: banimento das 
imagens e a crise da arte. 
Após a queda do Império Romano e da perda da hegemonia do 
pensamento latino, houve uma fragmentação da arte e cultura no 
ocidente. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.3. A arte a serviço de Deus: o caráter didático da arte cristã. 
Ressurgiu a ideia de que a arte 
deveria ter o papel de representar 
uma mensagem através das artes 
decorativas baseada numa nova 
temática: o Cristianismo. Assim, 
deveriam servir como meios de 
evangelização àqueles que não 
sabiam nem ler e nem escrever. 
Escultura, A Ressureição de Lázaro (1108) 
Catedral de Chichester, Inglaterra. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
Estas adaptações 
fundamentaram as 
características da 
arquitetura paleocristã, a 
primeira dasexpressões 
arquitetônicas medievais. 
Perspectiva e planta baixa da 
Basilica di Massenzio ou de 
Constantino (313) Roma 
O rito litúrgico cristão previa a presença de todos os fieis num 
ambiente único, a adaptação da basílica romana foi a escolha lógica. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ : Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
A tipologia do templo cristão proporcionaria DUAS FUNÇÕES: 
• morada de Deus, um recinto de culto. 
• local de encontro e reunião da comunidade dos novos cristãos, 
condicionando assim novas exigências funcionais e de espaço. 
 
ESPAÇOS DA BASÍLICA ROMANA: (planta) retangular, nave central 
mais alta e duas laterais mais baixas (entrada de luz) na parte central. 
Nas laterais menores também eram construídas duas absides, ou seja, 
espaços semicirculares. Ao adaptar, uma das absides 
foi transformada em altar para as celebrações e a outra (abside) 
suprimida. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ : Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SANTA SABINA 
Planta baixa e perspectiva da Basílica Santa Sabina. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ : Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SANTA SABINA 
Fachada e nave central 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SANTA SABINA 
Abside com altar e detalhe da 
colunata na nave central. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO JOÃO LATRÃO 
Fachada Frontal da San 
Giovanni in Laterano ou 
Arquibasílica Papal de São 
João de Latrão. 
Antes Palácio Laterano, foi entregue por 
Constantino ao bispo de Roma. A basílica palacial 
foi então convertida e ampliada, tornando-se a 
residência do papa São Silvestre I. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO JOÃO LATRÃO 
Constantino adornou a antiga basílica monumental com ouro, prata e mosaicos. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO JOÃO LATRÃO 
Claustro 
Batistério 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO JOÃO LATRÃO 
Palácio Laterano ou Latrão 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João 
de Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO JOÃO LATRÃO 
Palácio Laterano e Obelisco 
Laterano e o fundo da 
arquibasílica. 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ : Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS 
Foi fundada pelo imperador romano 
Constantino I sobre o túmulo de São 
Paulo. 
Nave central e fachada 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
3 . ARTE CRISTÃ PRIMITIVA: AS CATACUMBAS E AS PERSEGUIÇÕES 
3.4 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ: Basílica de Santa Sabina, São João de 
Latrão e São Paulo Extramuros. 
BASÍLICA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS 
A- Pórtico coberto rodeado por colunata. 
B- Nave central com dois corredores laterais de colunata 
C- Abside e transepto 
Corte lateral e planta baixa 
ROMA CLÁSSICA E ARTE CRISTÃ PRIMITIVA 
ATIVIDADE DE CLASSE ... 
Vídeo sobre a Arte Paleocristã 
Obrigado!

Outros materiais