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Oferta Agregada Keynesiana

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PUC/SP 
Disciplina: Macroeconomia II 1o sem. 2004 
Prof. Roland Veras Saldanha Jr. 
Página 8 de 15 
• Ganhos tecnológicos no modelo clássico. 
 
 
e) A Curva de Oferta Agregada Keynesiana 
• No modelo keynesiano têm-se como grande inovação a incorporação explícita 
de fricções, de algum tipo de rigidez, que impede o equilíbrio instantâneo no 
mercado de trabalho. Neste caso, o salário real poderá estar sendo praticado em 
pontos acima do equilíbrio de mercado (desemprego involuntário) ou abaixo dele. 
A situação de desemprego é a mais explorada na literatura, e normalmente é 
incorporada pela suposição de que os salários nominais (W) são rígidos. Se isto 
ocorre, à medida que haja excesso de oferta de trabalho, o caminho para a 
PUC/SP 
Disciplina: Macroeconomia II 1o sem. 2004 
Prof. Roland Veras Saldanha Jr. 
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solução dos desequilíbrios é uma elevação nos preços das mercadorias. Com 
preços maiores o salário real é menor e a oferta agregada é maior. Assim, a 
curva de oferta agregada keynesiana tradicional têm inclinação positiva (sem 
chegar a ser vertical) no plano (Q, P). 
• A curva de oferta keynesiana sugere a existência de um trade-off entre 
inflação e desemprego. Quanto menor o desemprego, maior a inflação. 
 
• Num caso keynesiano extremo, a curva de oferta agregada é horizontal. 
Nesta situação, os preços não mostram relação com a produção agregada, vale 
dizer, é possível expandir a produção sem causar inflação. 
PUC/SP 
Disciplina: Macroeconomia II 1o sem. 2004 
Prof. Roland Veras Saldanha Jr. 
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f) Comparação entre as três curvas de oferta agregada 
 
• Aparentemente, as três curvas de oferta representam visões de mundo 
completamente diferentes e, portanto, excluem-se mutuamente. Esta percepção é 
falsa. Na verdade, os três modelos são pertinentes e operam concomitantemente. 
O que distingue as três situações é a diferença no intervalo de tempo 
considerado para que a economia retorne ao equilíbrio. A curva keynesiana 
extrema pode ser identificada com uma situação de curtíssimo prazo, em que não 
há tempo suficiente para identificar e repassar aumentos de custos pela 
expansão na produção aos preços, a curva keynesiana tradicional representa 
situação intermediária, em que há reajustes de preços mais rápidos do que de 
salários nominais, eventualmente em função da existência de contratos de 
PUC/SP 
Disciplina: Macroeconomia II 1o sem. 2004 
Prof. Roland Veras Saldanha Jr. 
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trabalho (fixados por intervalos de tempo amplos e em termos nominais) que 
impedem a renegociação instantânea dos salários reais, o que, contudo, tende a 
ocorrer com o decorrer do tempo. Finalmente, a curva clássica representa uma 
situação em que decorreu tempo suficiente para que todos os ajustes para re-
equilibrar os mercados passou. Jocosamente, Keynes dizia que “no Longo-Prazo”, 
identificando tal horizonte com o compatível ao modelo clássico, “todos 
estaremos mortos”. 
 
3) Demanda Agregada (DA) 
• def. DA é a quantidade de bens e serviços demandada pela totalidade dos 
agentes de uma economia em determinado período de tempo, a um dado nível de 
preços (e salários). 
• def. Curva de DA é dada pelas quantidades de bens e serviços demandadas 
pela totalidade dos agentes de uma economia em determinado período de tempo aos 
diferentes níveis de preços (e salários). 
• A Curva de DA é dada pelas quantidades de bens e serviços demandadas pela 
totalidade dos agentes de uma economia em determinado período de tempo aos 
diferentes níveis de preços (e salários). 
 
• A Curva de DA será derivada com pormenor na apresentação do modelo 
IS/LM. Para os fins da apresentação preliminar deste capítulo, basta uma 
representação simplificada. Desta forma, a demanda agregada será representada 
por: 
DQ C I G= + +

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