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O nascimento da cibercultura: a microinformática • A microinformática • As fases • A comunidade eletrônica ou virtual • O nascimento da microinformática e da cibercultura como fruto de movimentos sociais • O advento técnico e sócio-cultural O nascimento da cibercultura: a microinformática • Democratização do acesso à informação • Apropriação social; simbólica • Os pilares da cibercultura: tecnologias da informação e da comunicação • O sujeito como espectro • Computador: portador de um universo imaginário complexo O nascimento da cibercultura: a microinformática Interatividade, Interface •Interação: Diálogo entre usuário e computador •Interface: Espaço onde ocorre a interatividade Interface Gráfica •A interatividade e a interface gráfica O nascimento da cibercultura: a microinformática A interação social •Evolução da relação homem – tecnologia •A televisão e os 4 níveis •A relação entre a interatividade e os novos media digitais O nascimento da cibercultura: a microinformática Internet: O ciberespaço planetário “Uma rede verdadeiramente aberta e acessível... um ambiente de expressões onde nenhum governo pode controlar” O nascimento da cibercultura: a microinformática A história da grande rede 1955 Criação do DARPA (→ Defense Advanced Research Projects Agency) Criação do IPTO (Information Processing Techniques Office) 1969 Criação da DARPANET → O nascimento da cibercultura: a microinformática A história da grande rede 1980 DARPANET se divide em:→ ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) DARPA internet MILNET O nascimento da cibercultura: a microinformática O nascimento da cibercultura: a microinformática Agentes inteligentes •Softwares que buscam informações “à la carte” para o usuário; •ARCHIE, WAIS, GOPHER... O nascimento da cibercultura: a microinformática Agentes inteligentes •Agentes inteligentes: Liberdade X Prisão Os agentes agem como filtros, guias e monitores, auxiliando os usuários em suas tarefas diárias. Entretanto, se os agentes podem facilitar o encontro daquilo procurado num ambiente com excesso de informação, eles também podem aprisionar os usuários, uma vez que inibe encontros inesperados. •Nomadismo eletrônico O nascimento da cibercultura: a microinformática Hipertextos •1945 Vanneavar Bush → → Memex (Memory Extender); •1965 Ted Nelson “→ → media literário”; •No espaço da cibercultura os hipertextos podem ser resumidos em uma única palavra: Interatividade; •Inexistência de linearidade; •O hipertexto é uma forma de organização da informação possibilitada pelos avanços da Informática, traduzindo-se em um conjunto de pontos (nós), ligado por conexões, permitindo a exploração através de um processo de “leitura-navegação”, não-linear e associativo, descentralizado e rizomático. As estruturas antropológicas do ciberespaço •Hermetismo e gnoticismo nas redes •Ritos de passagem •Tempo, espaço e hierofania de dados •Noosfera eletrônica, cybionte e inteligência coletiva As estruturas antropológicas do ciberespaço As redes informáticas como ambiente de partilha Complexificando as trocas comunicativas e abalando a estrutura centralizadora do mass media As estruturas antropológicas do ciberespaço As redes informáticas como ambiente de partilha •As interações são cada vez mais ligadas à comunicação como um jogo •Os usuários são atores, agentes, personas As estruturas antropológicas do ciberespaço As redes informáticas como ambiente de partilha Constrói-se pela disseminação da informação, pelo fluxo de dados e pelas relações sociais aí criadas. As estruturas antropológicas do ciberespaço Agregações eletrônicas e comunidades virtuais “You are not alone all are lost in cyberspace all is lost here too much unfound I say I wish I had words to tell you I wish I could make all of you understand her but I don’t have words but words are all I have but I have nothing” •Ciberespaço: espaço relacional de comunhão, colocando em contato pessoas de todo o mundo. •Se reúnem por interesses comuns, para bater papo, para trocar arquivos, fotos, música, correspondência. •Mais que um fenômeno técnico, o ciberespaço é um fenômeno social. As estruturas antropológicas do ciberespaço Agregações eletrônicas e comunidades virtuais Rank Nation Internet Users (milhões) 1 China 235.10 2 USA 234.24 3 India 108.41 4 Japan 99.01 5 Germany 57.03 6 UK 44.89 7 Brazil 41.17 8 France 39.46 9 Italy 37.37 10 South Korea 36.94 Worldwide Internet Users Top in 2008 Source: Computer Industry Almanac As estruturas antropológicas do ciberespaço Agregações eletrônicas e comunidades virtuais •No ciberespaço, as pessoas podem formar coletivos mesmo vivendo em cidades e culturas bem diferentes: “territorialidades simbólicas” •Esse desejo de agregação permite superar distâncias geográficas, categorias sociais, de raça e de religião •O que agrega os internautas são afinidades intelectuais ou espirituais, formando coletivos de interesses comuns As estruturas antropológicas do ciberespaço Comunidades •Noção clássica de comunidade: ligada à ideia de um espaço de partilha, a uma sensação, a um sentimento de pertencimento, de inter-relacionamento íntimo a determinado grupo social •O maior uso da Internet hoje é para troca de e-mail, bate-papo em chats ou participação em coletivos sociais como fóruns e listas de discussão •A Internet é um espaço de agregações sociais múltiplas •A dinâmica atual do ciberespaço não inibe a heterogeneidade e não cria necessariamente uma cultura monolítica As estruturas antropológicas do ciberespaço •Instrumentos comunitários •E-mail •Usenet: a conversação mundial •Chat •Cibercafés Realidade virtual “Enquanto o cinema mostra a realidade ao público, o ciberespaço dá um corpo virtual, um papel a cada um. A imprensa e o rádio falam, o teatro e o cinema mostram, o ciberespaço incorpora” (Howard Rheingold) As estruturas antropológicas do ciberespaçoRealidade virtual A construção de um mundo virtual •O que é ? É um ambiente simulado que permite interações, onde os usuários recebem estímulos corporais. O corpo real migra pra um mundo de pura informação. Sua criação surgiu da convergência da ciência da computação, da neurologia, da psicologia e da ótica. •Nasceu nos anos 70 em centros de pesquisas científicas e militares que construíram simuladores de vôos para práticas de pilotos Realidade virtual •Em 1962 Morton Heilig cria o Sensorama •As teorias de Douglas Elgelbart(interatividade) e Licklider(simbiose) são as bases para o desenvolvimento futuro dos dispositivos tecnológicos da RV •Nos anos 80 a NASA se torna a primeira instituição a lançar a exploração publica da RV •O kit RB2 (Reality Build for Two- realidade construída para dois) popularizou a RV A construção de um mundo virtual As estruturas antropológicas do ciberespaçoRealidade virtual Ação na RV: imersão e navegação •Noção de incorporação caracteriza a RV •Imersão e Navegação são formas de interação e comunicação em um mundo virtual. •Tele-presença •Tele-operação As estruturas antropológicas do ciberespaçoRealidade virtual A geração de interfaces •Em 1988 Jonh Walker, publica estudos que propõe a interação entre usuários e computadores •Para ele existe cinco gerações de interfaces: • 1° geração, computadores eletrônicos • 2° geração, cartões perfurados • 3° geração, técnica do tempo compartilhado • 4° geração, janelas e menus pop up• 5° geração, apontar e clicar(ARC-PARC-MAC) As estruturas antropológicas do ciberespaçoRealidade virtual Virtual •Pierre Levy, define o virtual como um processo de questionamento, de descolamento do “aqui e agora” •A palavra virtual surge no início do século XVIII, no campo da óptica, para descrever a imagem refratada e refletida de um objeto •Na informática a palavra surge nos anos 70. IBM lança um produto- conceito chamado de memória virtual As estruturas antropológicas do ciberespaçoRealidade virtual Matrix “Você já teve um sonho, Neo, em que você estava tão certo de que era real? E se você fosse incapaz de acordar desse sonho? Como saberia a diferença entre o mundo do sonho e o real?" (Morfeu questionando Neo) As estruturas antropológicas do ciberespaçoReferência LEMOS, André. Cibercultura. Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2008. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30
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