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MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA O INTERNATO

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PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA O INTERNATO 
 
1. Dieta; 
2. Hidratação, eletrólitos, vitaminas e hemoderivados; 
3. Antibióticos; 
4. Analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos; 
5. Antieméticos e protetores gástricos; 
6. Medicações específicas: anti-hipertensivos; insulina; anticonvulsivantes; antiarrítmicos; psicofármacos; fármacos que 
agem no sistema nervoso periférico; etc.; 
7. Medidas que previnem trombose venosa profunda (para pacientes acamados com fatores de risco para trombose); 
8. Cuidados gerais da enfermagem e observações finais. (CCGG + SSVV) 
 
OBS: Ordem para listar os medicamentos em cada grupo com relação via de administração: 
EV → IM → SC → VO. 
 
Quando usar medicação VO, IM ou EV? 
 VO → Lentamente atinge o pico, mas dura pouco tempo após atingir pico. 
 IM → Efeito imediato, mas duradouro com intensidade média. 
 EV → Efeito imediato e duração rápida 
 Crises convulsivas 
 Bom pra ansiedade 
 Induzir sono 
 
OBS: 
Dipirona não deve(MAS PODE) ser administrada IM porque nunca vai alcançar níveis séricos adequados para acabar com 
a dor. 
 
HIDRATAÇÃO VENOSA 
 SORO FISIOLÓGICO 0,9% (SF 0,9%): 
 Não vai para o interior da célula. É exclusivamente intravascular, mantém o volume intravascular (volemia). Mantém a 
PA e circulação sanguínea adequada, além de conservar os rins. 
 É o diluente dos medicamentos (usado para manter veia). 
 Não deve ser usado em pacientes hipertensos (PAS > 140 mmHg e PAD > 90 mmHg) e responsivos ao Na+ (no entanto 
SEMPRE se deve dar maior importância aos rins). 
 Com a função de apenas manter veia: SF 0,9% 500 ml, EV, 7gts /minutos. (diluente dos medicamentos) 
 
OBS.: A EXCEÇÃO SÃO AS DROGAS VASOATIVAS, QUE SÃO, PREFERENCIALMENTE DILUÍDAS EM SORO GLICOSADO 5%. 
Pode ser utilizado no POI devido sangramento intra-operatório ou risco de sangramento pós-operatório. 
SORO GLICOSADO 5% (SG 5%): 
 Apenas 20% ficam no intravascular, vai direto para a célula (portanto resolve a sede) e interstício. 
 Usado para manter veia somente quando não se pode usar o SF 0,9%, deve-se diluir os medicamentos em SF 0,9% (melhor) 
ou em AD antes da aplicação. Em caso de AVE, não usar SG5%, pois pode levar a edema cerebral. 
 Cada 500 ml Soro glicosado a 5% tem 25g de glicose; 
 
RINGER LACTATO (RG): 
 EXPANSÃO VOLÊMICA 
 Usado em casos de ACIDOSE. Evita a acidose, expande volume. 
 Deve ser usado com extrema cautela em insuficiência renal e cardiopata, devido sua fórmula conter potássio, que já está 
patologicamente aumentado na insuficiência renal. 
 Composição: cloreto de sódio (0,6 g), cloreto de potássio (0,03 g), cloreto de cálcio (0,02 g), lactato de sódio (0,30 g). 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS 
 Dipirona: 1 AMP + AD, EV, 6/6h 
 Nubain (nalbufina): 1 AMP. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8h 
 Tramal (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, EV, 12/12h 
 
 Paracetamol (1 CP, VO, 6/6 h). 
 Tilatil (tenoxicam) → 20 mg + AD, EV, 12/12 h ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h 
 Bextra → 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia. 
 Nimesulida 100mg (01 compr, VO, 12/12 h por 05 dias). 
 Ibuprofeno - 01 frasco, 01gta/kg, VO, 8/8hs OU 01 comp, VO, 8/8hs 
 Scaflam gel - anti-inflamatório tópico – 3x/dia 
 
ANTIEMÉTICOS: 
 Bromoprida (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 3x/dia) → 01 amp + AD, EV, 8/8hs 
 Metoclopramida (Plasil): 1 amp. [01ml→10mg] + AD, EV, 8/8 h 
 Ondansetrona (Zofran): 4mg/dose, EV, de 8/8 h ou de 12/12 h 
 
 Clorpromazina (Amplictil) - 25mg , 01 amp EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo. Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo 
causa necrose. 
 Dimenidrato (Dramin) 
 
ANTICOAGULANTES / TROMBOPROFILAXIA: 
 Liquemine - 5000 UI/0,25ml, SC, 8/8 h 
 Heparina de baixo peso (flaxparina): eliminação renal 
 
OUTRAS: 
 Dimeticona (Luftal) 40 a 60 gotas, VO, 6/6hs. Se for paciente ambulatorial usa-se: 16 gotas, VO. 
 Noripurum – 10 ampolas: Diluir 01 ampola em 250 ml SF 0,9%. Correr EV em 40 min, 2/2 ou 3/3 dias 
 
 INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: 
< 180: 0 UI 261-300:6UI 
181-220: 2UI 301-340:8UI 
221-260: 4UI > 340: 10UI 
 
 Glicose 50%, 40ml, EV, se glicemia capilar <80. 
 Diazepam 10mg –1 CP, VO, às 22hs 
 Hidrocortisona, 100mg, EV – Aumentar complacência pulmonar e evitar passagem de líquido para os alvéolos. 
 
 
ANTIBIÓTICOS: 
Bactérias presentes no tubo digestivo: 
 
1. Boca: gram +, gram - e anaeróbio 
2. Esôfago e estomago: gram + 
3. Duodeno, jejuno e íleo: gram – 
4. Ceco: gram + (enterococos) 
5. Colon ascendente, transverso e descendente (Cólon): anaeróbio 
6- Orifício externo: gram +, gram - e anaeróbio 
7. Pele: gram + 
8. Sist. Urinário: gram – 
 
Opções terapêuticas: 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
Gram - (boca, intestino delgado, sistema urinário/períneo): 
1- Sulfametoxazol + Trimetoprima (somente VO) - pega todos, bacteriostático. 
2- Amoxicilina (somente VO) 
3- Amicacina (somente EV) 
4- Ampicilina (1g, EV, 6/6 h ou VO: 500mg, 6/6hs) “as penicilinas são muito boas para enterococos (G+ da família dos 
estreptococos), em especial a ampicilina”. 
5- Gentamicina (aminoglicosídeo) - usar por até 7 dias (nefrotóxico e ototóxico), ótima concentração em osso. 
6- Ciprofloxacino (Cipro): patologias abdominal e pélvica. Eliminação renal. 
 200 mg, 02 frascos, EV, de 12/12 h (400mg EV) 
 500 mg, 01 comp., VO, de 12/12 h 
 É nefrotóxica (se Cr > 2,5 reduzir dose). 
7- Ceftriaxona (Rocefin): 
 1g, 1 amp + AD, EV, 12/12 h. 
 Patologias abdominais e de etiologia alta (pulmão; vias aéreas). 
 Não é eliminada pelos rins. Eliminação pela bile. 
 
Obs.: Gentamicina e Amicacina não usar por mais de 7 dias! 
 
Obs.: Cipro tem a vantagem de poder ser continuada em casa, mas é 5x mais cara que a ceftriaxona. 
Obs.: Apesar da gentamicina ter ótima concentração em ossos, é importante ver a causa da osteomielite. Ex.: osteomielite 
após acidente de carro deve ser tratada com ATB que cubra estafilo (germe que mais se dissemina via hematogênica). 
o Gram + (boca, esôfago, estômago, ceco, pele, orifício externo): 
 
 
3. Cefalotina (Keflin) - abrange estafilococos e estreptococos, 
1g + AD, EV, 6/6 h. 
Pode ser usada em cirurgia hepática pelo risco de hematoma hepático e disseminação de estafilococos. 
E.coli é sensível à cefalotina apesar de ser G- (lembrar que ITU em grávida é tratada com cefalotina, cefalexina) 
 
4. Oxacilina [estafilococos: Sd. da pele escaldada (solta a pele), Disseminação hematogênica: principalmente 
estafilococos]. 
 
5. Penicilina cristalina [estreptococos: Streptococos: erisipela, adenites satélites (inguas) pele vermelha, dor, calor, sinais 
flogisticos exuberantes]. 
 
6. Cefalexina (Keflex) 
 1g + AD, EV, 6/6 h. 
 Tem apresentação VO (usado quando se quer fazer tratamento domiciliar para G+) 500mg, VO, 6/6 h. 
 
7. Roxitromicina (VO) 
8. Amoxicilina/Clavunolato (VO) 
9. Azitromicina 
 
10. Levofloxacina: Anaeróbios (boca, intestino grosso, orifício externo): 
 
1. Metronidazol (Flagyl) – usado para infecção de origem abdominal 
 400mg, 01 comp., VO, 8/8hs 
 500mg, 01 frasco, EV, 8/8hs 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
2. Clindamicina (Dalacin) – usado em fonte estra-abdominal de infecção 
 150-450mg, VO, 3-4x/dia 
 600mg + 100 ml SF 0,9%, EV, 6/6hs 
 Deve ser diluído devido risco de causar arritmias. 
 
 
Dieta por SNG: 300 ml de 3 em 3 horas, oferecer água nos intervalos 
Dieta para hepatopata 
Dieta oral hipossódica 
Dieta hipossódica, para diabético 
Dieta oral livre 
Dieta Oral branda 
 
Jelco Heparinizado 
Jelco Salinizado 
 
SF 0,9% - 1000 ml, EV- 14 gts/min 
SF 0,9% - 2000 ml, EV - 28 gts/min 
 
 
NaCl 10% - 10 ml + KCl 10% - 10ml, em cada SF 0,9% acima 
Glicose 25% - 60 ml em cada SF 0,9% acima 
 
Imipenen, 500 mg + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h 
Ceftazidima – 01g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 8 /8h 
Ampicilina-Sulbactan – 1,5 g + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h 
Oxacilina, 500mg – 04 frascos + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h 
Ceftriaxona 1g + 10 ml de AD – fazer EV, lentamente de 12/12h 
Clindamicina, 600 mg + 100 ml de SF 0,9% - fazer EV de 6/6h 
Azitromicina 500 mg – 01 CP, VO ao dia 
Ciprofloxacino 200 mg – 02 frascos EV de 12/12h 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
Metronidazol 500 mg – 01 frasco EV de 8/8h 
Penicilina Cristalina, 5 milhões de UI + 100 ml de SF 0,9% - EV de 6/6h 
Cefalotina 1 g + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 6/6h. 
SMZ-TMP 800/160 mg – 01 CP, VO de 12/12 horas. 
NBZ: Atrovent-15 gotas + Berotec-04 gotas + SF 0,9% - 5ml, 6/6h 
Hidrocortisona 500 mg + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 8/8h 
 
Glibenclamida 5 mg – 01 CP, VO antes do desjejum 
Metformina, 850 mg – 01 CP, VO antes do jantar 
Captopril 25 mg – 01 CP, VO se PAD ≥ 100 mmHg 
Enalapril 10 mg – 01 CP, VO de 12/12h 
Amlodipino 5 mg – 01 CP, VO de 12/12h 
Nifedipino 20 mg – 01 CP, VO de 12/12h 
 
Carverdilol 3, 125 mg – 01 CP, VO de 12/12h 
Espironolactona 25 mg – 01 CP, VO de 12/12h 
Furosemida 20 mg – 01 ampola, EV as 10 e 16 horas 
HCTZ 25 mg – 01 CP, VO, Às 11 e 17 horas 
 
Captopril 25 mg – 01 CP, VO de 8/8h 
Digoxina 0,25 mg – 01 CP, VO, pela manhã 
 
Glicemia capilar de 6/6 h 
Glicose 25% - 80 ml EV em bolus se glicemia for ≤ 80 mg% 
INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: 
< 180: 0 UI 261-300:6UI 
181-220: 2UI 301-340:8UI 
221-260: 4UI > 340: 10UI 
 
Simeticona – 40 gotas, VO de 8/8h 
Paracetamol gotas – 40 gotas VO de 6/6h 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
Dipirona + AD – EV, de 6/6h 
Ranitidina + AD – fazer EV lentamente de 12/12h 
Bromoprida + 20 ml de SF0,9% - EV, de 8/8h sos 
Buscopan Comp + AD – EV lento de 6/6horas 
Diclofenaco gotas – 35 gotas VO, de 8/8h 
Diclofenaco 75 mg – 01 AMP, IM de 12/12h 
Lactulose – 15 ml, VO de 8/8h 
Óleo Mineral – 10 ml, VO de 8/8h 
H. de Alumínio – 10 ml VO de 6/6h 
Vit K - 01 AMP, IM 
Diazepan, 5 mg – 01 CP, VO às 20h 
Haloperidol, 5 mg – 01 CP, VO às 20h 
Prometazina, 25 mg – 01 CP, VO às 20h 
Haloperidol, 5 mg – 01 AMP IM se agitação psicomotora 
Prometazina, 25 mg – 01 AMP IM se agitação psicomotora 
 
Sinvastatina, 20 mg – 01 cp via oral à noite 
Liquemine, 5000 UI/0,25 ml – 01 ampola sc de 12 em 12 horas 
AAS 100 mg – 01 CP, VO APÓS almoço 
Dexametasona 4mg/ml – 1 ml + 10 ml de AD – fazer EV lentamente de 8/8h. 
Lavagem intestinal com solução glicerinada – 1000 ml. 
 
Mobilização no leito várias vezes ao dia 
Fisioterapia motora e respiratória 
O2 úmido – 04 litros/min em cateter nasal ACM 
Cabeceira elevada +ou - 30º 
(CCGG + SSVV) 
 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
 
CEFALEXINA: 
 adultos – 500mg de 6/6h VO 
 dose pediátrica – 50 a 100mg/kg/dia ÷ de 6/6h VO; infecções leves a moderadas: 25 a 50mg/kg/dia 
AMOXICILINA-CLAVULANATO 
Serve para a maioria dos casos de INFECÇÕES DE PELE E PARTES MOLES de gravidade leve a moderada. 
Melhor ação na SINUSITE, OTITE E BRONQUITE AGUDAS (mas SMZ/TMP é uma 1ª escolha mais barata). 
Causa DIARRÉIA COM FREQÜÊNCIA. 
Além de cobrir tudo que a amoxicilina cobre, serve para Staphylococcus aureus e Bacteroides fragilis. 
Atividade anaeróbia é semelhante à do metronidazol, imipenem-cilastatina e clindamicina. 
Não oferece cobertura contra SARM e Pseudomonas aeruginosa e tem atividade variável contra enterobactérias. 
Pode exercer efeito acentuado sobre a flora oral, levando à colonização por bacilos gram negativos ou fungos. 
RECOMENDAÇÕES QUANTO AO USO: • boa ação na sinusite, otite e bronquite agudas (mas SMZ/TMP é uma primeira 
escolha mais barata). • infecções de pele e tecidos frouxos, inclusive as mais graves: celulite associada a úlceras(pé 
diabético, doença vascular periférica, úlcera de decúbito. • infecções intrabdominais e ginecológicas (BGN, anaeróbios). 
• infecções odontogênicas 
Possivelmente, a única vez em que esta droga é claramente um agente de primeira linha é para infecções causadas por 
mordidas humanas ou animais (a boca contém uma variedade de patógenos potenciais que nenhum outro antibiótico 
isolado cobre). 
POSOLOGIA: 
• adultos – 500mg de 8/8h VO; 875mg de 12/12h VO; 1g de 8/8h EV 
• dose pediátrica – 25-50mg/kg/dia ÷ de 8/8h VO/EV(intervalos de 12/12h para crianças de 0-3 meses e prematuros). 
NOMES COMERCIAIS: 
CLAVOXIL – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg b 
CLAVULIN – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg; injetável: 500mg, 1g 
CLAVULIN BD – suspensão: 200mg/5ml e 400mg /5ml ; comprimidos: 875mg 
CLAVULPEN – suspensão: 125mg/5ml; 250mg/5ml; cápsulas: 500mg 
NOVAMOX – suspensão 250mg/5ml; comprimidos: 500mg. 
NOVAMOX 2X – suspensão:400mg /5ml; comprimidos: 875mg 
 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
 
SULFAMETOXAZOL – TRIMETOPRIM 
 Está indicada nas infecções não complicadas do trato urinário (cistite), bronquite, otite, sinusite, infecções entéricas 
(causadas por Shigella, Salmonella, E. coli), profilaxia de infecção urinária recorrente. 
 Esta combinação é ativa contra uma variedade de organismos gram-positivos (inclusive estafilococos) e gram-negativos, 
incluindo aqueles que causam SINUSITE/BRONQUITE/OTITE e infecções do trato urinário. 
 Não agem contra Pseudomonas aeruginosa, anaeróbios ou SARM. 
 A maioria dos estreptococos do grupo A são resistentes. Portanto, não use para tratar amigdalite bacteriana. 
 
 POSOLOGIA: 
• Adultos: 1600mg SMZ e 320mg TMP ao dia ÷ de 12/12 horas 
• Crianças: SMZ – 40mg/kg/dia TMP – 8mg/kg/dia ÷ de 12/12 horas 
NOMES COMERCIAIS: 
BACTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml; injetável: 400mg SMZ, 
80mg TMP 35 
BACTRIN F – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5ml 
DIENTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml 
ESPECTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml 
INFECTRIN – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP; suspensão: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml 
INFECTRIN F – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP; suspensão: 400mg SMZ, 80mg TMP em 5ml 
TRIMEXAZOL – comprimidos: 400mg SMZ, 80mg TMP 
TRIMEXAZOL 800 – comprimidos: 800mg SMZ, 160mg TMP 
TRIMEXAZOL PEDIÁTRICO – suspensão oral: 200mg SMZ, 40mg TMP em 5ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
MODELOS DE PRESCRIÇÕES: 
 #PNEUMONIA# 
1-DIETA ORAL HIPOSSÓDICA 
2-SF 0,9%- 1000 ML, EV, 19 GTS/MIN 
3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H 
4-AZITROMICINA 500MG - 1 COMPRIMIDO VO 1X AO DIA 
5- HIDROCORTISONA, 100MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H 
6- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 12/12H 
7- DIPIRONA, 500MG, 1AMP + AD, EV, 6/6H S/N 
8- PLAMET, 10MG, 1AMP + AD, EV, 8/8H S/N 
9 – CAPTOPRIL, 25MG, 1 CP, VO SE PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110mmHg 
10 – SSVV + CCGG 
 
#GASTROENTERITE# 
PACIENTE INTERNADA POR UMA QUADRO DE GASTROENERITE 
REFERE M ELHORA DOS SINTOMAS 
SOLICITADO LAB 
1. DIETA ORAL HIPOSSODICA 
2. SF0,9% 500 ML EV 21GTS /MIN 
3. CIPORFLOXACINA 200 MG-12 FRASCOS EV DE 12/12HORAS 
4. METRONIDAZOL 500 MG- 1 AMP EV DE 8/8 HORAS5. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 
6. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 
7. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV SE NAUSEAS OU VOMITOS 
8. SSVV+ CCGG 
 
#ANEMIA + PNEUMONIA# 
HEMOGRAMA (05/05/17): Hb: 8; leuco: 7112, plaquetas: 74590, Na: 142; K: 3,5, U: 24,8, Cr: 1,0 
03/05-HB 7,6 K:2,6 
SOLICITADO COLONOSCOPIA 
 
1. DIETA ORAL BRANDA 
2. SF0,9% 500 ML + 3 AMPOLAS KCL 10% , EV 21 MICROGOTAS/MIN 
3. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR 
4. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS 
5. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
6. CAPTOPRIL 25 MG – 01 CP, VO, DE 8/8 H 
7. SSVV + CCGG 
 
 
 
#PACNCREATITE AGUDA# 
PACIENTE COM INTERNAÇÃO PREVIA COM PANCREATITE AGUDA, EVOLUINDO COM PIORA DO QUADRO. 
PACIENTE COM PACNCREATITE AGUDA , COM 50 % DE AREA DE NECROSE EM PANCREAS 
PACIENTE COM NAUSEAS E VOMTIOS E FEBRE. 
CONDUTA: 
REALIZADO REPOSIÇÃO VOLEMICA 30 ML/KG + COLETADO CULTURAS + ANTIBIOTICO TERAPAIA+ SOLICITADO 
LABOARATORIO 
PACIENTE COM AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL, REFERINDO SE ALIMENTAR SEM DOR .SUSPEITA DE 
PSUDOCISTO- AGUARADA LAUDO DA TOMOGRAFIA 
1. DIETA ORAL LIQUIDA PASTOSA 
2. SF0,9% 3000 ML EV 28GTS /MIN 
3. SF0,9% 500 ML EV ABERTO AGORA 
4. RANITIDINA 50MG/ML – 1 AMP + AD EV DE 8/8H 
5. IMIPENEM 500 MG- 1FRASCO + 100 ML DE SF0,9% EV DE 6/6 HORAS 
6. METRONIDAZOL 500 MG-1 AM EV DE 8/8 HORAS 
7. DIMETCIONA GTS-40 GTS VO DE 6/6 HORAS 
8. INSULINA REGULAR SC CONFORME ESQUEMA 
9. <180:0 231-280:3u 331-380:5u 
10. 181-230:2 u 281-330:4ui >380:6u 
11. GLICOSE 50%40 ML EV SE GLICEMIA <70 
12. DIPIRONA 500MG/ML – 1 AMP + AD EV SE TAX>37,8C OU DOR 
13. BROMOPRIDA 10 MG-1 AMP AD EV DE 8/8 HORAS 
14. SSVV+ CCGG 
 
 
#DIABETES INSIPIDUS# 
PACIENTE COM SUSPEITA DIAGNOSTICA DE DIABETES INSUPIDUA, APÓS POLITRAUMA COM TCE. 
AGITADO, COM QUEIXA DE INSONIA. 
NEUROLOGICO: LESÃO DO SEXTO PAR CRANIANO. 
1. DIETA ORAL BRANDA 
2. SF0,9¨% - 500 ML EV DE 8/8 HORAS 
3. HALDOL 5MG/ML- 1 AMP IM DE 8/8 HORAS 
4. FENERGAN 25MG/ML- 1 AMP IM AS 22 HORAS. 
5. DIPIRONA 500MG/ML- 2ML + AD EV DE TAX > 37,8 C OU FEBRE 
6. BROMOPRIDA 10MG/ ML-1 AMP + AD EV DE 8/8 HORAS 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
7. SSVV+CCGG 
 
 
#HDB/NEOPLASIA- RETOSIGMOIDE# 
PACIENTE COM LESÃO ESTENOSANTE EM RETOSIGMOIDE COM CONSULTA AGENDANDA PARA HOSPITAL SÃO 
MARCOS. 
1. DIETA ORAL LIQUINDA COMPLETA 
2. TRAMAL 50MG – 2 AMP + 100 ML DE SF0,9% EV DE 8/8 HORAS 
3. TRANSAMIN 50MG- 2 AMPOLAS + 250 ML DE SF 0,9% EV DE 12/12 HORAS 
4. RANITIDINA 50MG- 1 AMP + AD, EV DE 8/8 HORAS 
5. NAUSEDRO 8 MG + 100ML SF0,9% EV DE 8/8 HORAS 
6. DIPIRONA 500MG-1 AMP + AD, EV SE TAX > 37,8 c OU DOR 
7. SSVV+ CCGG 
#NEOPLASIA DE BEXIGA# 
1-DIETA ORAL LIVRE 
2- JELCO SALINIZADO 
3- CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/12H 
4- RANITIDINA, 50MG – 1 AMP + AD, EV, 8/8H 
5- BROMOPRIDA 1 AMP + AD, EV, 8/8 
6- DIPIRONA, 500MG/ML + AD, EV, 6/6H 
7- TRAMAL, 50MG – 1AMP + 100ML SF0,9%, EV, 6/6H 
8- TILATIL, 20MG – 1AMP + AD, EV, 12/12H 
9- DIMETICONA GTS – 40GTS DE 8/8H 
10 – LIQUEMINE 5000/0,25 – 1AMP, SC DE 12/12H 
11- CLONAZEPAM, 2MG – 1CP, VO ÀS 21H 
12- LACTULONA 667 – 20ML, VO DE 8/8H 
13 - SSVV 
 
 
# TUBERCULOSE? PNM?# 
PACIENTE INTERNADO COM SUPEITA DE TUBERCULOSE 
PRIMEIRA AMOSTRA PARA BAAR NEGATIVA 
1-DIETA ORAL LIQUIDA PASTOSA 
2-SF 0,9%- 500 ML ,PMV 
3-CEFTRIAXONA 1G + AD EV DE 12/ HORAS 
4-AZITROMICINA 500MG- 1 COMPRIMIDO VO DE 24/24 HORAS 
5-BROMOPRIDA 10 MG- 1 AMP + AD EV 8/8 H S/N 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
6-dipirona 500 mg/ml-2ml + AD, EV se TAX > 37,8C ou doR 
8-ANOTAR PESO DIARIO DE JEJUM 
 
AVCI# 
1. DIETA POR ORAL BRANDA 
2. SF0,9% 500 ML EV ,PMV 
3. AAS 100 MG- 1 COMP VO 1 X DIA 
4. ENALAPRIL 10 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 
5. SINVASTANTINA 40 MG 1 COMP VO A NOITE 
6. DIPIRONA 500 MG/ML 2ML+AD EV SE FEBRE OU DOR 
7. BROMOPRIDA 10 MG- 1AMP + AD EV DE 8/8 HORAS SE NAUSEAS OU VOMITOS 
8. RANITIDINA 50MG/ML- 1 AM + AD EV DE 8/8 HORAS 
9. LOSARTANDA 50 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 
10. CINARIZINA 25 MG- 1 COMP VO DE 12/12 HORAS 
11. SSVV + CCGG 
 
#PNM/DPOC(?)# 
1. DIETA ORAL P/ HIPERTENSO 
2. CEFTRIAXONA1G – 1AMP + AD, EV, 2/12H 
3. AZITROMICINA 500MG – 1 AMP, VO 1X AO DIA 
4. HDCTZ 25MG - 1 AMP, VO, 12/12H 
5. LOSARTANA 50MG – 1AMP VO 12/12H 
6. HDCTZ 500 – 1 AMP + AD, EV, 12/12H 
7. NBZ – 5ML SF 0,9% + 20 GTS + ATROVENTE, 8/8H E ACM 
8. ACETILCISTEÍNA – 5 ML, VO, 3X AO DIA 
9. COLHER EXAMES 
10. PARACETAMOL – 35GTS, VO 6/6H, SOS 
11. BROMOPRIDA, 1 AMP + AD, EV, 8/8H, SOS 
12. CCGG 
 
#ISQUEMIA EM PÉ DIREITO, PULSO DISTAL NÃO PALPÁVEL, NECROSE# 
DE PODODÁCTILOS DIREITOS, DAOP 
1) DIETA ORAL BRANDA 
2) SF 500ML EV, 12/12 HORAS 
3) CIPROFLOXACINO 250MG, 2AMP, EV, 12/12H 
4) CLINDAMICINA 600MG + 100 ML SF, 6/6H 
5) RANITIDINA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H 
6) DIPIRONA 1 AMP + AD, IV, 6/6 H, S/N 
7) BROMOPRIDA 1 AMP + AD, IV, 8/8 H, SN 
8) GLICEMIA CAPÍLAR 6/6H 
9) HALDOL ½ AMP + AD, EV, 24/24H 
10) FENERGAN 1 AMP+AD, EV, 24/24H 
11) DIAZEPAM 10MG, ½ APM, EV 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
ACADÊMICO DEMEDICINA 
12) CCGG+SSVV 
 
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA 
 CAPTOPRIL - - - - - - - - 25mg,1CP, VO 
 PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110 OU 
 LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV 
PALPITAÇÃO: PROPRANOLOL, 40mg, 1CP, 
VO, AGORA. 
DORES INTENSAS 
CETOPTOFENO, 100mg, + 100ml SF 0,9% 
TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% 
OU 
Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV 
DOR MUSCULAR 
 TILATIL, 20mg, 1AMP +AD, EV OU 
 VOLTAREN, 1AMP, IM 
CONSTIPAÇÃO 
CLÍSTER GLICERINADO – 1000ml, LAVAGEM 
GÁSTRICA 
 
DISPNEIA/ASMA 
1)NBZ: 
SF 0,9% - 3ml 
BEROTEC – 4 gts POR 20 MIN 
ATROVENT – 10gts 
2)HIDROcortisona - 100mg – 1AMP + AD, EV 
NÁUSEA/VÔMITO 
 PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV OU 
 METOCLOPRAMIDA (PLASIL): 1 AMP + AD, 
EV, 8/8 h 
DOR DE ESTÔMAGO 
 RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV 
 SIMETICONA, 40 gts, VO 
 BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV 
QUADRO ALÉRGICO 
 HIDROCORTISONA, 500mg, 1 AMP + AD, 
EV 
 FENERGAM, 1AMP, IM 
 
TOSSSE 
 SECA: KÓIDE D, 10ml, VO, 8/8h 
 PRODUTIVA: TORANTE, 10ml, VO, 8/8h 
 
SANGRAMENTO 
 VIT K, 1 AMP, IM 
 TRANSAMIN, 1AMP + 100ml SF 0,9%, EV 
 BUSCOPAM COMPOSTO, 1AMP + AD, EV 
FARINGOAMIGDALITE: BENZETACIL, 
1.200.000 UI, 1 AMP, IM 
PACIENTE DIABÉTICO 
1) INSULINA REGULAR, SC, CONFORME: 
 
 < 180: 0 261-300:6UI 
 181-220: 2UI 301-340:8UI 
 221-260: 4UI > 340: 10UI 
 
FEBRE/DOR:DIPIRONA, 500mg, 1AMP+AD, EV 
SE ALÉRGICO A DIPIRONA: FAZER 
PARACETAMOL, 500mg,VO. 
DOR DE OUVIDO 
PEDRO ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
USO OTOLÓGICO 
 ELOTIN - - - - - - - - - - - - - - - 1 FRASCO 
PINGAR 2 gotas NO OUVIDO ACOMETIDO DE 
6/6h 
 
VERTIGEM 
 CINARIZINA, 25mg, 1CP, VO, AGORA. 
 PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV 
USO ORAL 
 BETINA, 24mg - - - - 1CAIXA 
TOMAR 1CP, ATÉ DE 12/12h 
INTOXICAÇÃO 
 LAVAGEM GÁSTRICA, 500ml, SF0,9% 
 RANITIDINA, 10mg, 1AMP + AD, EV. 
 PLAMET, 10mg, 1AMP + AD, EV. 
 
DOR INTENSA 
 NUBAIN, 10mg/ml, DILUIR 1AMP EM 9ml DE 
AD E FAZER 3,5ml, EV 
 TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% 
OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV 
CÓLICA NEFRÉTICA = NEFROLITÍASE 
 TRAMAL 50mg + 2AMP + 100ml de SF 09% 
OU Tramal 100mg + 100 ml de SF 0,9% EV 
SOLUÇOS 
 AMPLICTIL, 1AMP + 100ml SF 0,9%, CORRER 
EM 1h 
 RANITIDINA, 50mg, 1AMP + AD, EV 
SEQUENCIA DE ANTI–HIPERTENSIVOS NA 
URGÊNCIA 
 CAPTOPRIL, 25mg, 1cp, VO 
 LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV 
 HIDRALAZINA, 25mg, 2cp, VO 
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA 
 CAPTOPRIL - - - - - - - - 25mg,1CP, VO se 
PAS ≥ 160 E/OU PAD ≥ 110 OU 
 LASIX, 20mg, 1AMP + AD, EV 
 
ABUSO DE ÁLCOOL 
 SF0,9% - 500ml, EV, ABERTO 
 SG 50%, 4AMP, EV SE GLICEMIA ≤ 70mg/dl 
 PLAMET, 10mg, 1 AMP + AD, EV 
 
ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS 
 DIPIRONA: 01 amp + AD, EV, 6/6hs 
 NUBAIN (nalbufina): 01 AMP. [01ml→10mg] + 
AD, EV, 8/8h 
 TRAMAL (tramadol): 100mg + 100ml SF0,9%, 
EV, 12/12h 
 
 PARACETAMOL (1CP, VO, 6/6 h). 
 TILATIL (tenoxicam) 20 mg + AD, EV, 12/12 h 
ou 20mg, 01comp., VO, 12/12 h 
 BEXTRA 1 amp (40 mg) + AD, EV, 1 vez ao dia. 
 NIMESULIDA 100mg (1 CP, VO, 12/12 h por 5 
dias). 
 
 
ANTIEMÉTICOS: 
BROMOPRIDA (Plamet): (EV-IM-VO: 10mg 
3x/dia) OU 1 amp + AD, EV, 8/8hs 
METOCLOPRAMIDA (Plasil): 1 amp. 
[01ml→10mg] + AD, EV, 8/8 h 
ONDANSETRONA (Zofran): 4mg/dose, EV, de 
8/8 h ou de 12/12 h 
CLORPROMAZINA (Amplictil) - 25mg , 1 AMP, 
EV ou 01 comp. VO, 4 a 6 de intervalo. 
Evitar EV pois se infiltar no subcutâneo causa 
necrose. 
DIMENIDRATO (Dramin) 
PEDRO ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
AFTA 
USO ORAL 
 OMCILON ------------------1 FRASCO 
APLICAR NAS LESÕES 2-3x AO DIA. 
 BISMUT JET---------------1 FRASCO 
APLICAR NAS LESÕES ATE 6X/DIA 
 NISTATINA ORAL 100000------1 FRASCO 
APLICAR 4 ML NAS LESÕES DE 6/6 HRS. 
ALERGIA 
USO ORAL 
 HISTAMIN 2mg/5ml --------1FR 
Tomar 10ml , via oral, 8/8hrs 
 FEXOFENADINA 60MG--------1CX 
Tomar 1CP, VO, 12/12h 
 
 
 
 
AMIDALITE/OTITE/RINITE 
USO ORAL 
 AMOXICILINA 250MG/5ML----------1FR 
TOMAR 10ML VO DE 8/8H POR 5 DIAS 
 MUTIGRIP---------------------1CX 
TOMAR 1CP VO DE 6/6H POR 5 DIAS 
 IBUPROFENO GOTAS-------------1FR 
TOMAR 40gotas, VO DE 6/6H POR 7 DIAS 
 BENALET PASTILHA---------------1CX 
TOMAR 1 PASTILHA VO SE NECESSARIO. 
 FEXOFENADINA 60MG --------1 CX 
TOMAR 1CP, VO, 12/12 HRS 
 REDOXON-------------------------------1CX 
TOMAR 1PASTILHA EM AGUA VO 12/12 
HRS 
USO TOPICO 
 OTOXILODASE ------------------1FR 
APLICAR 5 GTS NO OUVIDO 6/6 HRS 
 NITRONASAL ---------------------------1FR 
APLICAR 1 JATO NAS NARINAS 12/12 
HRS 
 
 
 
 
 
ASMA 
USO EXTERNO 
 ALENIA 200/6--------------------------1 FR 
ASPIRAR 2 JATOS, DE 12/12 HRS, 
CONFORME ORIENTAÇÃO. 
 SALBUTAMOL 200-----------------1 FR 
ASPIRAR 2 JATOS, DE 4/4 HRS, SE CRISE 
 
 
CELULITE 
USO ORAL 
 CEFALEXINA 500mg----------1CX 
Tomar 1 CP,VO de 6/6h por 7 dias. 
 CLINDAMICINA 300mg------1CX 
Tomar 1 CP,VO, de 8/8h por 7 dias. 
 CETOPROFENO 100 mg---------1CX 
Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias. 
 DIPIRONA 500 mg-----------1CX 
Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor. 
 
CÓLICA ABDOMINAL 
USO ORAL 
 TROPINAL-----------------------1FR 
Tomar 40 gts, via oral, de 6/6h. 
 BROMOPRIDA 10 mg -----1CX 
Tomar 1cp, via oral, de 8/8h. 
 LUFTAL-----------------------1FR 
Tomar 30gts, via oral, de 8/8hrs 
 LACTULONA-----------------------1FR 
Tomar 20ml, via oral, de 8/8hrs 
CÓLICA MENSTRUAL 
USO ORAL 
 TROPINAL-------------1FR 
Tomar 40 gts, VO, de 6/6h. 
 PONSTAN 500 mg -------1CX 
PEDRO ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
Tomar 1 CP,VO de 8/8h. 
 TRANSAMIN 205 mg -----1CX 
Tomar 1 CP,VO de 8/8h. 
CONJUNTIVITE 
USO TOPICO: OFTÁLMICO 
1. VIGAMOX---------------1 FR 
APLICAR 1GOTA VIA OCULAR DE 12/12h 
POR 7 DIAS 
2. SF 0,9%-----------------------1 FR 
APLICAR CORRENTE NO OLHO 
 
 
CEFALEIA 
USO ORAL 
 NEOSALDINA - - - - - - - - - - -1 CX 
TOMAR 1 CP,VO DE 6/6 HRS 
 IBUPROFENO GOTAS - - - - - - - - - - -1 FR 
TOMAR 40 GTS, VIA ORAL, 6/6 HRS 
 CEFALIV - - - - - - - - - - -1CX 
TOMAR 1CP VIA ORAL NA CRISE 
 BROMOPRIDA- - - - - - - - - - -1 CX 
TOMAR 1 CP,VO DE 8/8 HRS 
 
COSTIPAÇÃO 
USO ORAL: 
 TROPINAL------------------------1FR 
Tomar 40 gts, VO, de 6/6h. 
 LACTULONA------------------------1CX 
Tomar 20ml, VO, de 8/8h. 
 LUFTAL------------------------1FR 
Tomar 40 gts, VO, 8/8 hrs 
 
DERMATITE 
 
 USO ORAL 
 HISTAMIN 2mg/5ml --------1FR 
Tomar 10ml, VO, 8/8hrs 
 CETOPROFENO 100MG ------1CX 
Tomar 1CP , via oral, 12/12h 
 
USO TOPICO 
 CANDICORT- - - - - - - - 1 BISNAGA 
APLICAR NO LOCAL 12/12h 
 PERMAGANATO DE POTASSIO -- - - - - 1 
CX 
COLOCAR 1 ENVELOPE EM 4L DE AGUA E 
COLOCAR NO LOCAL DE 12/12h 
 
 
 
DOR MUSCULAR 
 CETOPROFENO 100MG - - - - - - - - 1CX 
Tomar 1CP, VO de 12/12h por 7 dias. 
 TANDRILAX- - - - - - - - - - - - - 1CX 
Tomar 1 CP,VO de 12/12h por 7 dias. 
 DIPIRONA 500MG - - - - - - 1CX 
Tomar 1 CP,VO de 6/6h se dor. 
 
USO EXTERNO 
 DICLOFENACO ADESIVO--- - - 1CX 
Tomar 1 adesivo, via dérmica, 1x/dia 
 
 DEXALGEN- - - - - - - - - - - - - 3 AMP 
Aplicar intramuscular, 1x/dia, por 2 dias 
FURUNCULOSE 
USO ORAL 
 CEFALEXINA 500mg - - - - - - 1CX 
Tomar 1 CP, VO de 6/6h por 7 dias. 
 CETOPROFENO 100MG - -- - - - 1CX 
Tomar 1 CP, VO de 12/12h por 7 dias. 
 
HEMORRÓIDAUSO TOPICO 
 PROCTYL CREME - - - - 1BIS 
Aplicar no local de 12/12h. 
 POSTEC POMADA - - - - 1BIS 
Aplicar no local de 12/12h. 
 
 
 
 
PEDRO ANDRADE 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
 
 
TOSSE 
 AMBROXOL XAROPE - - - - - -1FR 
Tomar 10ml, VO, 8/8hrs 
 ANTUX XAROPE - - - - - -1FR 
Tomar 10ml, VO, 8/8hrs 
 CELESTAMINE XAROPE - - - - - -1FR 
Tomar 10ml, VO, 8/8hrs 
 N-ACETILCISTEINA 600MG - - - - - -1CX 
Tomar 1flaconete + Água, VO, 12/12h 
 
VERTIGEM 
USO ORAL 
 DRAMIN B6 100mg - - - 1CX 
TOMAR 1CP VO DE 6/6H 
 GINKOBIL 40mg - - - 1CX 
TOMAR 1CP VO DE 12/12H 
 MECLIN 50mg - - - 1CX 
TOMAR 1CP, VO A NOITE. 
 
 
SÍFILIS 
1-Benzetacil 1.200.000U 1amp em cada 
nádega IM, Repetir com 15dias 
2-Se alérgico a Penicilina: Eritromicina 
500mg 1cp VO 6/6h por 15dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
18 
 
“Vai querer o que? Clorexidine ou Povidine? Degermante, alcoólico ou aquoso?” 
 
Te garanto que todo profissional de saúde já passou por esse situação um dia… Só não tem dúvida quem não tem senso 
crítico ou não estuda! Começando com a diferença entre clorexidine e povidine®. Ambos são substâncias utilizadas para 
antissepsia, mas cada um possui suas vantagens e desvantagens… . 
1. O iodóforos (povidine®) são mais potentes e irritantes à pele, podendo causar alergias. 
2. A clorexidina possui eficácia semelhante ao povidine mas utiliza um princípio ativo diferente, o que garante uma baixa 
toxicidade e irritabilidade do composto, podendo, inclusive, ser utilizado em recém-natos. É uma excelente alternativa para 
pacientes que possuem alergia ao Iodo. 
3. Temos também o álcool a 70%!!! Achou que ía esquecer? Possui ação antisséptica um pouco inferior aos demais, mas em 
situações de alergia a iodo e clorexidina (ou falta no hospital), ele pode ser utilizado como substituto. 
 
Agora sobre a diferença entre degermante, alcoólico e aquoso. 
1. Degermante: substância antisséptica mais concentrada e associada a AGENTES TENSOATIVOS (vulgo sabão…). Usado 
para higienização das mãos e “degermação” da pele antes da “pintura”. 
2. Alcoólica: substância antisséptica diluída em veículo ALCOÓLICO (álcool). Também chamado de “pintura” e “tintura” 
devido a analogia feita pelos cirurgiões de “pintar” o campo operatório. CUIDADO PORQUE ÁLCOOL PEGA FOGO!. 
 
3. Aquosa ou tópica: substância antisséptica diluída em veículo AQUOSO (água). Própria para antissepsia DE MUCOSAS 
(cateterismo vesical, cirurgia ginecológica e orificial) e procedimentos invasivos em RN prematuros extremos, onde existe o 
risco de queimadura química com o uso de soluções alcoólicas. 
Qual possui maior ação residual? 
Os iodóforos (povidine) tem ação residual de 2 - 6 horas. Clorexidina 6 - 8 horas. Álcool ZERO! Nesse critério o clorexidina 
é melhor... 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
CLOREXIDINA X POLVIDINE: 
Ronda a informação entre grande parte dos profissionais de saúde (principalmente aqueles do meio cirúrgico e que realizam 
procedimentos invasivos) de que é PROIBIDO USAR SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS DISTINTAS durante o processo de 
degermação e “tintura”. Tipo: fazer a degermação com iodopovidine e a tintura com clorexidine alcoólico... Já ouviu falar 
disso?. 
A questão é que, como era de se esperar, depois do último post choveu perguntas sobre essa polêmica. 
Entenda o problema: 
O ensino médico ainda é uma coisa muito feita meio que “de pai pra filho”... Eu opero assim porque meu STAFF fazia assim. 
Eu tenho essa mania porque meu STAFF também tinha e dava certo. Enfim... A consequência imediata desse fato é que 
existe um monte de práticas que repetimos que nunca se quer nos questionamos o porquê de fazê-las! Quem nunca 
prescreveu aquele captopril sublingual SOS em caso de pressão maior do que 160x100 mmHg? Se ele é absorvido no 
estômago, porque administra-lo sublingual? 
O caso é que todo mundo afirma que a substância do clorexidine impede a ionização adequada do iodopovidine, e que isso 
justificaria não misturá-las durante a antissepsia. Isso faz sentido? Quimicamente, SIM 
Está escrito em algum lugar? SIM!!! Em vários manuais, inclusive um oficial da prefeitura de São Paulo que descreve o uso 
adequado de antissépticos. 
Ou seja, explicações lógicas não faltam para que não as misturemos no nosso dia a dia (até porque você não quer ficar 
tomando esporro de STAFF toda hora né?), mas não existe NENHUM ESTUDO CIENTÍFICO, CAPÍTULO DE LIVRO e 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
19 
 
NEM MESMO está na BULA de ambos que ocorre um aumento da taxa de infecção, morbidade ou mortalidade em pacientes 
submetidos a antissepsia com substâncias trocadas! Resumindo, ninguém sabe se essa informação possui RELEVÂNCIA 
CIENTÍFICA, mas que ela existe, existe! Evite sempre que possível. 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
ESCOVAÇÃO 
Preciso me escovar por looooongos 6 minutos antes de começar TODAS as cirurgias?.
Essa é 
uma regrinha que aprendemos durante a faculdade, mas que (na real mesmo) ninguém 
segue! To mentindo? Será que por isso você está aumentando o risco de infecção do seu 
paciente? Seria você um criminoso e irresponsável?!?! A resposta é, depende… Depende de 
como você se escova e quanto tempo leva! Na real, esse tempo varia de autor para autor - e 
cirurgião para cirurgião. Segundo a ANVISA, deve-se demorar de 3 a 5 minutos durante a 
escovação para a primeira cirurgia do dia, e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes. 
Ou seja, SIM, VOCÊ DEVE LEVAR 5 MINUTOS SE ESCOVANDO, mas não precisa fazer isso em 
TOOOOODAS AS CIRURGIAS! A justificativa para isso é de que após a primeira escovação a 
flora bacteriana das mãos já está consideravelmente reduzida, não necessitando do tempo 
total nas escovação subsequentes. Contudo, alguns autores não concordam com esse 
“costume”, pois afirmam que isso poderia causar um certo “relaxamento” por parte do cirurgião, causando um prejuízo na 
antissepsia. 
De qualquer forma, o que é unânime é: Se existir algum intervalo de tempo entre a primeira e segunda cirurgia, e 
durante esse tempo ficarmos, por exemplo, no estar médico COMENDO UM SANDUBA, devemos nos comportar como se fosse a 
primeira cirurgia daquele dia, e voltar a nos escovar por 5 minutos… 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
TRIPÉ DA MORTE: COAGULOPATIA + ACIDOSE + HIPOTERMIA 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
SUTURA – PRÍNCIPIOS GERAIS 
Não suturar: ferida infectada, mordida de animal e quando se perceber que irá gerar muita tensão. 
CONDUTA: 
Assepsia/ Antissepsia: CUIDADO: SÃO COISAS DIFERENTES! 
1. polvidine degermante: retirar gordura da pele 
2. polvidine tópico: camada protetora 
o Anestesia: dose: 5 a 7mg/kg 
Inicio do efeito anestésico inicia-se 3 a 5 minutos após a aplicação e dura +/- 2 horas 
Iniciar pelas curvaturas e ângulos e pela região mediana da ferida; 
 
FIOS: 
⇒ Catgut: absorvivel (usado em mucosas).⇒ Mononaylon: 
· 5.0 → face 
· 4.0 → demais partes do corpo 
· 3.0 → joelho, cabeça, cortes profundos 
· 2.0 → pé 
 
Obs.: Feridas com mais de 6h só faz-se 25% do nº de pontos necessários e somente se fizer uma higienização local muito bem feita; 
O nó é o responsável pela infecção, o importante é aproximar as bordas da ferida independente do número de nós. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
20 
 
Qual a diferença entre ASSEPSIA, ANTISSEPSIA, DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO? Não é para prova é pra VIDA! Esses são termos 
que vivemos utilizando, e quer saber? Muitas vezes de forma errada! Vamos aprender esse conceito agora pra nunca mais esquecer? 
 
▪ASSEPSIA: método que possibilita a eliminação da FONTE DE INFECÇÃO para garantir a ausência de microorganismos durante o ato 
cirúrgico.
Ex: evitar a perfuração da vesícula biliar durante uma colecistectomia é uma medida de assepsia, assim como não tocar com as 
luvas estéreis em superfícies contaminadas.
. 
 
▪ANTISSEPSIA: método de eliminação da MAIORIA DOS MICROORGANISMOS que habitam uma área. O termo DEGERMAÇÃO pode ser 
utilizado como sinônimo!
Ex: a limpeza inicial da pele com antisséptico degermante e posteriormente com antisséptico alcoólico são 
manobras de antissepsia.
. 
 
▪DESINFECÇÃO: eliminação DA MAIORIA dos microorganismos que habitam ÁREAS INANIMADAS E OBJETOS. 
É como se fosse a antissepsia dos materiais! O termo saneamento pode ser utilizado como sinônimo.
Ex: limpar o colonoscópio com 
solução antisséptica antes de utiliza-lo novamente em outro paciente. 
 
▪ESTERILIZAÇÃO: processo de eliminação TOTAL de todas as formas de vida microbiana de objetos inanimados.
Ex: a esterilização dos 
instrumentais cirúrgicos é obtida através de exposição dos mesmos a elevada temperatura. O método mais utilizado atualmente é o 
autoclave. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
ÓRGÃOS MAIS LESADOS: 
Trauma FECHADO (capsula mais frágil) 
1. BAÇO 
2. Fígado 
3. Rim 
4. Mesos (sustentam as alças) 
5. Pâncreas 
 
Trauma ABERTO (maior volume) 
1. INTESTINO DELGADO 
2. Fígado 
3. Diafragma 
4. Intestino grosso 
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
ORDEM DE RETORNO DO PERISTALTISMO APÓS CIRURGIA: 
Boca → logo após o fim do efeito anestésico 
Esôfago →logo após o fim do efeito anestésico 
Estômago →12 h 
Duodeno →12 h 
Jejuno → 24 - 48 h 
Íleo → 24 – 48 h 
Colon → 72 h 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
21 
 
 
 
DIABETES 
 DIABETES TRATAMENTO 
INSULINOTERAPIA PARA DM1 
Esquema BASAL/BOLUS 
Da insulina basal, e toda vez que ele for se alimentar dá em 
bolus. 
As insulinas que duram mais e demoram mais são usadas para 
manter (mantém nível basal). 
As insulinas de ação rápida ou ultrarrápida se utilizam para 
fazer em bolus. 
-----------------------------------------------------------------------------------
-- 
insulinas lentas/intermediárias = NPH se usam como BASAL 
insulinas ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA) e a 
REGULAR (ação rápida) são usadas para fazer bolus. 
insulinas LENTAS →(DETEMIR, GLARGINA e DEGLUDECA) 
GLARGINA age 24 horas e a DEGLUDECA age por 48 horas 
paciente administra 15 a 30 minutos ANTES da refeição para 
estar agindo na hora da refeição e queimar o carboidrato. 
para insulina basal a GLARGINA, DETEMIR, NPH e DEGLUDECA 
para insulina prandial em BOLUS as insulinas: 
ULTRArrápidas (ASPART, LISPRO, GLULISINA, REGULAR). 
BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA: 
a insulina usada na BOMBA é a de ação ULTRARRÁPIDA 
(LISPRO, ASPART e GLULISINA) e, em vez de em bolos, elas são 
dadas de forma lenta de hora em hora. 
 
Problemas: 
infecção por manuseio na troca 
formar rolha obstruir o sistema e ele acabar entrando em 
cetoacidose. 
----------------------------------------------------------------------------------- 
E COMO FAZ A APLICAÇÃO? 
Abdômen 
3 dedos de cada lado do umbigo, 
lembrar de FAZER A PREGA 
fazer o ângulo de 45°. 
fazer o RODIZIO. 
Mudar o local, para evitar complicações, de reação cutâneo, de 
micro hipertrofia 
risco também de infecção. 
dividir a área em quadradinhos, 
no braço nessa região posterior, 
3 dedos abaixa da axila e 3 dedos acima do cotovelo, fazer a 
prega e o ângulo de 45°. 
Pode ser na perna, na região de cima e de fora, e pode ser na 
região do glúteo. 
NÃO pode ser no ANTEBRAÇO, na CANELA, no MUSCULO. 
 
HIPOGLICEMIA: glicemia < 70 
Orientação: ingerir 15g de carboidrato de ação rápida. 
PCTE inconsciente glicose EV ou glucagon IM. 
------------------------------------------------------------------------ 
 
TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2: 
inicia com medicação oral=principal:METFORMINA 
sensibilizadora da insulina 
 
METFORMINA 
SENSIBILIZADORA da insulina 
começa com metformina sempre, seja monoterapia, 
seja em associação. 

atua no tecido adiposo, mas o principal alvo é o 
FÍGADO. 
principal medicação escolhida na DM2 e a que deve 
ser mantida mesmo fazendo insulinoterapia 
contraindicação = risco de ACIDOSE LÁTICA 
Clearence <30 você não usa metformina; um 
clearense < 60 você diminui a dose 
dose máxima efetiva é 2g 
------------------------------------------------------------------------ 
PIOGLITAZONA 
sensibilizadora 
atua mais em MÚSCULO e TECIDO ADIPOSO 
------------------------------------------------------------------------ 
SULFONILURÉIAS 
atua na diminuição da secreção de insulina 
são secretagogos 
INCRETINOMIMETICOS 
(ANÁLOGOS DO GLP1 – injetáveis – e os INIBIDORES 
DO DPP IV) 
------------------------------------------------------------------------ 
INIBIDORES DA ISGLT-2 
GLICOSÚRICOS(GLIFOZINAS) =liberam glicose pelo rim 
ajudando na perda de peso. 
(GLIFOZINAS) 
diminuição da absorção de glicose pelo fígado 
ajudam na perda de peso. 
 
DIABETES TRATAMENTO 
Monoterapia: AO DIAGNÓSTICO! 
 
Quando não dar, suspender metformina: 
insuficiência renal, com clearence < 30, 
a partir de 60 você diminui, ajusta a dose. 
Reavalia de 3 em 3 meses; a glicada tem que estar < 7, 
se não estivar, associa outra droga. 
Glicada entre 7,5 e 9: terapia dupla 
Glicada > 9 e assintomático: terapia tripla 
Depois que inicia, reavalia em 3 meses, se a glicemia 
não tiver < 7, associa outra droga. 
Jejum: entre 70 e 130. 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
22 
 
geralmente começar com 10 unidades à noite ao 
deitar. 
COMPLICAÇÕES DO DIABETES 
CRISES HIPERGLICÊMICAS (CAD) e (EHH). 
CRITÉRIOSDIAGNÓSTICOS 
EHH (ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO) 
 glicemia (>600) 
 pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose). 
 osmolaridade elevada(>320). 
 Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar. 
 OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o 
sódio: glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio 
para fazer a correção. se o sódio é normal de 135-145, veio 
130, mas a glicemia o normal é 100 e tá 300, então você 
tem quesomar 1,6 + 1,6 naquele 130, para saber o valor 
real do sódio. 
 Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você 
+ 1,6 no valor do Na. 
CAD (CETOACIDOSE DIABÉTICA) 
 glicemia > 250 
 pH < 7,3 + HCO3 < (15-18). 
 pH e bicarbonato baixos 
 Cetonuria + Cetonemia 
FEITO O DIAGNÓSTICO DA CRISE 
 fazer gasometria arterial pra ver o pH e o bicarbonato; 
 exame de urina pra ver a cetonúria; 
 glicemia plasmática; 
 e o sódio corrigido pra fazer o cálculo da osmolaridade. 
 Você consegue dar o diagnóstico de CAD ou EHH 
 
 glicemia (pode ser a casual, não precisa ser a de jejum) 
 eletrólitos (verificar o sódio para calcular a osmolaridade 
plasmatica e K para decidir se dará insulina naquele 
momento ou não) 
 gasometria (pH e bicarbonato para confirmar cetoacidose ou 
não). 
 
 
TRATAMENTO: SEGUIR SEMPRE ESSA SEQUENCIA 
HIDRATAÇÃO → VERIFICAR K → INSULINA → SG 
 
 HIDRATAÇÃO: 
faz uma fase RÁPIDA:2 litros abertos ou 20ml/kg de SF 
na chegada ao pronto socorro 
fase de MANUTENÇÃO com SF e quando ele começar 
a normalizar a glicemia você associa o SG ao SF, pra 
evitar que ele faça hipoglicemia 
a hidratação por si só já reduz a glicemia em 25%. 
CUIDADO: Antes de dar insulina, hidrata. 
O PRINCIPAL É HIDRATAR e colher os exames[GLICEMIA, 
ELETRÓLITOS GASOMETRIA] p/ definir, com cuidado, a 
sua conduta. 
 VERIFICAR POTÁSSIO (K): 
insulina será iniciado de imediato, exceto nos casos de 
HIPOcalemia (potássio baixo(< 3.3). 
Nessa situação de potássio baixo, você irá 1º repor K 
para depois administrar a insulina. Porque a insulina 
leva K do extra pro intra celular, então voce pode fazer 
uma queda rápida do potássio e causar arritmia grave e 
até morte do pc. 
Então voce corrige K baixo, ai depois administra insulina 
junto com K p/ ele não voltar a cair. 
mas nos casos de hipocalemia ela não vai ser iniciada 
naquele momento, você vai precisar primeiro corrigir o 
K antes de dar insulina pro paciente. , 
INSULINA 
O ideal seria BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA e o pacte tá na 
UTI. 
Na bomba de infusão contínua coloca a dose de insulina para 
ficar 0,1U/kg/hora (insulina regular EV) 
O ideal é que essa queda seja de 50 a 70. 
Sempre aumentar ou diminuir em 2 ml (pra cima ou pra baixo) 
ou mantem. 
 
 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
23 
 
REPOSIÇÃO DE K 
sempre tem que avaliar o K na chegada e, depois de 2/2 h colher de 
novo pra ver como está. 
Se estiver BAIXO→você PRIMEIRO repõe o K pra DEPOIS dar a 
insulina. 
Se estiver normal → pode repor os 2 ao mesmo tempo (potássio com 
soro em um acesso e bomba de infusão contínua com insulina em 
outro acesso). 
Se o potássio estiver alto → não precisa repor, você coloca logo a 
insulina e só repõe quando ele cair. 
OBS: Lembrar sempre que tem que dosar o K ANTES de iniciar a 
insulina. 
QUANDO DESLIGAR A BOMBA? 
Qndo NORMALIZAR: 
 GLICEMIA (<150) 
 pH 
 Bicarbonato 
1H ANTES de se ter os parâmetros para desligar a bomba, você vai 
dar Insulina REGULAR SC 10 unidades e liberar a alimentação VO p/ 
o pcte. 
monitorar a taxa de queda da glicemia (50-70/hora), monitorar K e, 
também pH e bicarbonato para poder desligar a bomba. 
 
 
 
 
 
 
CAD 
prevalece no DM1, mas pode ocorrer também no DM 2, 
 
no tipo 2 o mais comum é o EHH. 
 
mortalidade é bem alta 
 
CETOGÊNESE ACENTUADA 
 
HIPERpnéia = respiração de KUSSMAL (inspiração rápida e 
profunda seguida de pausa e expiração súbita) 
 
Geralmente é JOVEM 
Intalação RÁPIDA 
respiração de Kussmaul 
dor abdominal, hálito cetônico(cheiro característico), pensar em 
CAD 
pode confundir com ABDOME AGUDO 
 
EHH 
cetogenese não é acentuada 
não fazem cetoacidose 
 glicemia (>600) 
 pH e bicarbonato estão normais(não vai ter cetoacidose). 
 osmolaridade elevada(>320). 
 Tem que ter pH normal pra ser estado hiperosmolar. 
 OBS: tem uma falsa hiponatremia, tem que corrigir o sódio: 
glicemia acima de 100 você adiciona 1,6 de sódio para fazer a 
correção. se o sódio é normal de 135-145, veio 130, mas a 
glicemia o normal é 100 e tá 300, então você tem que somar 1,6 
+ 1,6 naquele 130, para saber o valor real do sódio. 
 Repetindo: para cada 100 acima de 100 na glicemia, você + 1,6 no 
valor do Na. 
 --------------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOGLICEMIA → GLICEMIA ≤ 70 mg/dl 
CLASSIFICADA: LEVE, MODERADA, GRAVE. 
LEVE – o próprio paciente já vê que ta com hipoglicemia pelos 
sinais clínicos, sudorese fria, tremor, tontura, já percebe 
que ta com hipoglicemia, usa insulina e sabe que pode 
acontecer e consegue corrigir. Ele se alimenta e melhora. 
MODERADA - ta consciente mas PRECISA DA AJUDA de terceiros 
para corrigir a hipoglicemia. Paciente fica tonto, 
suado, tremendo mas não consegue ter atitude de comer, 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
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24 
 
já está confuso não consegue se alimentar, e a grave é quando tem 
perda de consciência. 
GRAVE - tem PERDA de consciência. 
 
O que acontece na hipoglicemia? 
O corpo se defende, DIMINUI a secreção de insulina 
para se proteger e aumenta a secreção dos contrarreguladores. 
1º que aumenta é o GLUCAGON 
2º são as catecolaminas, adrenalina, GH e CORTISOL nessa 
ordem. 
SINTOMAS: 
TREMOR, PALPITAÇÃO,ANSIEDADE no 1º momento por aumento 
da adrenalina e no 2º por falta de glicose no SN e ele acaba 
evoluindo para disfunção cognitiva e alguém precisa ajudar 
porque a pessoa já fica confusa, convulsão, coma e morte 
cerebral. É um quadro potencialmente fatal. 
 
TRATAMENTO: 
 LEVA A MODERADA: oferecer carboidrato de absorção rápida. 
Regra dos 15/ 15. Depois de 15g reavalia em 15 min, não 
normalizou repete. 
 Se pcte INCONSCIENTE tem 2 opções: 
 administrar GLUCAGON intramuscular ou subcutâneo 
 fazer GLICOSE EV 3 a 5 ampolas 
 
 
DISLIPIDEMIAS, SÍNDROME METABÓLICA E 
OBESIDADE. 
A principal preocupação em detectar e tratar a dislipidemia é 
prevenir a ATEROGÊNESE que é a principal consequência de um 
aumento do colesterol LDL que é o que a gente vai tratar em 
prioridade. 
Na pratica clínica o que a gente dosa? Colesterol total e frações e 
os triglicérides. Sendo que se não vier o LDL na dosagem do 
laboratório você pode dosar ele através da formula de friedewald: 
colesterol total – HDL – TG/5. 
 
colesterol total fique < 200. 
LDL < 129, sendo que é considerado ótimo um LDL< 100. 
(LDL) > 160 alto e > 190 é considerado MUITO ALTO nesses casos 
a gente tem que ENTRAR COM MEDICAÇÃO. 
 
Triglicerídeos é desejável que fique < 150 e é considerado MUITO 
ALTO quando ele for > 500 aqui a gente entra com medicação pra 
triglicerídeo 
se o LDL tiver ≥ 160 e apenas isso a gente vai ter 
hipercolesterolemia isolada. 
Se a gente tem só o triglicerídeo aumentado que é acima de 150 a 
gente tem hipertrigliceridemia isolada. 
 
triglicerídeos maior que 150 com LDL maior que 160 a gente tem a 
hiperlipidemia mista. 
Quando o triglicerídeos está muito aumentado tem risco de 
PANCREATITE. 
 
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS: 
Os XANTOMAS e os XANTELASMAS que são depósitos de 
colesterol na pele. 
Os XANTOMAS a gente pode ter o xantomaTUBEROSO como se 
fosse uma placa maior, TENDINOSO e os ERUPTIVOS que são 
menores (pequenas pápulas). Isso faz você pensar em uma 
alteração ou outra. 
Os xantomas Tuberosos e os de Tendão tem em colesterol 
aumentado. O xantoma Eruptivo pensa em TRIGLICERÍDEOS 
aumentados. 
XANTELASMAS que são essas alterações nas pálpebras, os idosos 
podem ter mesmo sem alterações do colesterol, mas se tiver 
pensar em HIPERCOLESTEROLEMIA por que tá associada ao 
colesterol aumentado. 
Xantelasma que é essa alteração na pálpebra que vcs observam, 
idosos podem ter, mesmo sem alteração de colesterol mas se 
tiver, pensar em hipercolesterolemia pq ta associado a colesterol 
aumentado, o xantelasma. 
Mesma coisa ARCO CORNEANO, que é essa faixa branca aqui na 
região da esclera. 
HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR 
doença AUTOSSÔMICA DOMINANTE 
ocasionada por deficiência nos receptores da LDL, 
nao consegue eliminar LDL, tem uma deficiência dos receptores, 
tem a forma heterozigota e homozigota, a forma heterozigota ta 
associada a níveis de colesterol total > 300, bem aumentados, LDL 
em torno de 250, 300, tbm bem alto e triglicerídeos normais. Ja a 
forma HOMOzigotica, ta associada a níveis de colesterol > 600, LDL 
> 500, o risco é de doenças arterial coronariana prematura nessas 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
25 
 
pcts em idade bem jovens, clinicamente é patognomonico o 
xantoma TENDINOSO. Eles tbm tem xantaleasma, arco corneano, 
então xantoma tendinoso pensar em hipercolesterolemia familiar: 
Tuberasões dos tendões. 
Tratamento: principal meta é controlar colesterol LDL. 
Para controlar o LDL, tratamento não farmacológico: dieta, 
atividade física. 
Tratamento farmacológico: ESTATINAS, para indicar, 1º definir 
alvo do paciente(risco). Ex: pct alto risco o ótimo é manter LDL < 
70. As ESTATINAS SÃO A PRIMEIRA ESCOLHA, aumentam a 
expressão de receptores de LDL na membrana celular e elas 
diminuem o LDL de forma variada (maior e menor intensidade), 
que diminuem o LDL de 15 a 55%. Ajudam também a diminuir o 
triglicerídeo de forma variada de acordo com a estatina, de 8 a 
34%. Por isso que em dislipidemias mistas com TG menor que 500, 
escolhe uma boa estatina que pode baixar os dois. 
TG > 500, escolhe FIBRATO, no lugar da estatina para tratar. Elas 
também conseguem aumentar o HDL de forma discreta (2 a 10%), 
principal: diminuem a mortalidade cardiovascular de forma global. 
Então muitas vezes, prescreve estatina em pacientes com LDL 
normal, devido diminuir a mortalidade, em pacientes com alto 
risco cardiovascular. 
EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS: 
 MIALGIA 
 RABDOMIÓLISE 
 HEPATOTOXICIDADE. 
Por isso monitora: TGO, TGP, CPK, antes, durante e depois do 
tratamento. ↑ de CPK maior que 10 vezes ou aumento de 
transaminases persistentemente maior que 3 vezes, você 
suspenderia e depois voltaria com dose menor. Aqui são as 
estatinas: sinvastatinas: potência intermediária. Os MAIS 
POTENTES são ARTOVAstatina e ROSUVAstatina. 
A sinvastatina a dose usual é de 20 mg pode aumentar p/ 40mg. 
Acima de 40 aumenta risco de EFEITOS COLATERAIS: MIOPATIA, 
RABDOMIÓLISE, então só usa até 40, se não resolver troca para 
uma de maior potência: artovastatina ou rosivastatina. Tem outra 
a: PRAVAstatina (baixa potência) é boa para HIV. 
 
Em relação aos TRIGLICERÍDEOS a gente trata com Fibrato que é a 
medicação de escolha, aqueles com triglicerídeos > 500 PELO 
RISCO DE PANCREATITE. Nos demais casos, se for um triglicerídeo 
aumentado mas < 500, você insiste mesmo na dieta e na atividade 
física que costumam ser eficazes. Se ele tiver aumento de 
colesterol você vai prescrever a estatina, sendo que você vai 
escolher também a Atorvastatina ou Rosuvastatina porque são as 
que conseguem baixar melhor os triglicerídeos. 
 Se for uma dislipidemia mista, com triglicerídeo menor que 500, 
você escolhe a Estatina. 
Se for uma hipertrigliceridemia isolada mas com triglicerídeo 
menor que 500 não tem indicação de Estatina porque não tem 
colesterol aumentado, nem de Fibrato porque o triglicerídeo está 
menor que 500. Você então vai orientar dieta, mudança no estilo 
de vida. 
Se por acaso ele tem colesterol e triglicerídeos aumentados e eu 
vou ASSOCIAR (ESTATINA + FIBRATO), a associação aumenta o 
risco de efeito colateral e não mostrou benefícios na questão 
cardiovascular em todos os grupos(mostrou beneficio apenas 
naqueles pacientes de alto risco que já estão usando estatina, que 
já controlaram o LDL e que persistem com os triglicerídeos 
aumentados associado a HDL baixo). Aí se for associar o Fibrato, 
de prefeência você utiliza em horários diferentes, com Estatina a 
noite, Fibrato no almoço. 
SE TEM FIBRATO, EVITE A GENFIBROZILA, que é a que tem MAIOR 
RISCO DE MIOPATIA, principalmente com a SINvastatina (pior 
associação em relação a efeitos colaterais). Não esquecer de 
monitorar bem CPK, transaminases, investigar função tireoidiana 
(porque se ele tiver hipotireoidismo aumenta o risco de 
rabdomiólise com Estatina). 
OBESIDADE 
Doença crônica e uma epidemia mundial, está associada a uma 
série de complicações e a causa principal: 
SEDENTARISMO + MAUS HÁBITOS ALIMENTARES(embora 
possam haver causas secundárias, estas são mais raras). 
Dentre as doenças/alterações associadas a obesidade, podemos 
ter: DIABETES (a obesidade é a principal causa de DM2), síndrome 
metabólica, DISLIPIDEMIA (principalmente aumento de 
triglicerídeo e HDL baixo), doenças respiratórias (síndrome de 
apnéia obstrutiva do sono, asma...), doenças osteoarticulares 
(osteoARTROSE), doenças venosas (varicosidade), doenças 
hepáticas (esteatose hepática, colelitíase...), depressão, câncer 
(mama, cólon, útero, próstata). 
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS OLANZAPINA, QUETIAPINA, 
RISPERIDONA e o LÍTIO estão associados ao ganho de peso. Entre 
os antidepressivos TRICÍCLICOS (AMITRIPTILINA, CLOMIPRAMINA, 
IMIPRAMINA, NORTRIPTILINA) de forma geral também estão 
associados a ganho de peso. Entre os inibidores seletivos da 
recapitação de serotonina[ISRS] a PAROXETINA também está 
associada a ganho de peso, então se for usar dê preferência a 
outros inibidores de recapitação de serotonina como FLUOXETINA 
e SERTRALINA que ajudam a perder peso. Entre os antipsicoticos 
dê preferência ao haldol (haloperidol) e aripiprazol. 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
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26 
 
Anticonvulsivantes como CARBAMAZEPINA, ÁCIDO VALPRÓICO e 
GABAPENTINA favorecem ganho de peso, usar então topiramato 
com fluoxetina. Drogas para diabetes tem a INSULINA e 
SULFONILUREIA, então em pacientes diabéticos obesos usar 
medicações que ajudam a perder ou que são neutras no peso: 
METFORMINA, INIBIDORES DE DPP4, AGONISTAS DE GLP1, 
GLICOSÚRICOS. 
Hormônios esteroides também, GLICOCORTICOIDES e alguns 
PROGESTÁGENOS estão associados. 
 
Como avalia obesidade? O IMC classifica o paciente como obeso 
ou com sobrepeso e classifica o grau de obesidade do paciente. 
Além disso, dispomos da medida da CIRCUNFERÊNCIA 
ABDOMINAL que sempre é usada para identificar síndrome 
metabólica, mas também pode fazer a RELAÇÃO CINTURA-
QUADRIL para ver a proporção de gordura visceral e subcutânea. 
Há também alguns exames que podem ser solicitados para avaliar 
a distribuição de gordura corporal do paciente porque o IMC 
apenas diz se pacienteé ou não obeso, mas ele não vê como essa 
obesidade está distribuída. 
 
Triglicerídeo > 150 ou que esteja 
tratando hipertrigliceridemia (está normal, mas está 
tomando fibrato), HDL baixo que é considerado menor que 40 para 
homem e menor do que 50 para mulher; pressão: ou ele trata 
hipertensão ou tem pressão > 130/85mmHg mesmo não tomando 
remédio também entra aqui; glicemia de jejum alterada ≥ 100 ou 
já faz tratamento para diabetes. Então, TEM QUE TER A 
CIRCUNFERÊNCIA MAIS 2, desses 2, hipertensão você consegue 
ver no consultório e o triglicerídeo, HDL e glicemia tem que dosar 
para conseguir fechar o trio. TEM QUE TER A CIRCUNFERÊNCIA É 
CRITÉRIO ESSENCIAL. 
Hipertenso e diabético mesmo que esteja 
controlado com o uso de medicação juntos com circunferência 
abdominal é considerado síndrome metabólica. 
 
 
 
 
Tratamento: 
Dieta e exercício sempre, com dieta balanceada que deve ser 
seguida para o resto da vida, não e algo que você faz por uma 
semana e para e aí ganha tudo de novo. Então, uma dieta 
balanceada que inclua todos os alimentos, de 
preferência os cereais integrais(da parte dos 
carboidratos), bastante frutas e verduras, leite e derivados, 
carnes/ovos/açúcares/doces em porções restritas a uma/duas 
porções por dia. A gente considera uma perda de peso associada 
a uma diminuição de complicações aquela de 5 a 10% do peso 
inicial 
Atividade física cerca de 3x/semana por 40 minutos a 1h. 
Medicamentos: paciente obeso já tem indicação de medicamentos 
para auxiliar, se ele tiver sobrepeso só se tiver uma daquelas 
comorbidades que eu falei associada a obesidade. 
 
O que a gente mais tem usado é a Sibutramina que 
nunca chegou a sair do mercado apesar da restrição da sua 
prescrição, porque precisa de receita controlada e termo de 
responsabilidade assinado pelo paciente (é devido um estudo que 
foi feito que mostrou aumento de doenças vasculares em 
pacientes que eram idosos ou que já tinham tido algum evento ou 
hipertensos, com arritmias, fatores de rico cardiovascular, então 
nesses pacientes não prescrevemos essa medicação. Nos 
hipertensos poderíamos prescrever se a pressão estivesse 
controlada 140/90). Ela é um sacietógeno, então você prescreve 
de 10-15mg uma vez ao dia pela manhã e a intenção é dar 
SACIEDADE, ele comer pouco e se sentir satisfeito, porem a escolha 
dos alimentos que ele vai comer continua sendo dele, então 
quando parar de tomar pode voltar a ganhar peso já que a escolha 
dos alimentos continua sendo do paciente e se ele tiver maus 
hábitos alimentares não vai conseguir perder peso sem o remédio. 
Se ele volta a ganhar pode voltar a usar a Sibutramina, ela não tem 
um limite de uso, normalmente usamos e 6 meses a 1 ano e 
reavaliamos. 
 
Outro que usamos quando tem contra indicação 
para Sibutramina é o Orlistat que é menos potente que a última 
citada e sua ação está baseada na DIMINUIÇÃO DA ABSORÇÃO DA 
GORDURA do alimento. Ele toma nas refeições, até 3x ao dia e vai 
eliminar a gordura nas fezes, nato, um efeito colateral é que pode 
ter uma necessidade de evacuar logo após as refeições. Ele diminui 
pressão, diminui líquido, não está associada a efeitos 
cardiovasculares e é educativa nesse inicio porque quando ele 
come muita gordura ele vai ter essa necessidade de evacuar logo 
após a refeição (tem que sair correndo pra ir ao banheiro). 
O Liraglutide é para diabetes, é um análogo de 
GLP1, mas já foi aprovado para obesidade por atuar na saciedade 
e diminuir o tempo de esvaziamento gástrico. A Metformina no 
Brasil não é usada para obesidade, é um remédio para diabetes e 
que pode levar a uma perda discreta de peso. 
O Topiramato: no Brasil a gente usa isolado, não 
tem essa associação e aqui a gente costuma passar associado a 
Fluoxetina ou Setralina para pacientes com compulsão 
alimentar(como muito em pouco espaço de tempo até se sentir 
cheio, sensação de culpa...), então, nesses pacientes é melhor essa 
associação do que a própria Sibutramina. 
A Bupropiona com Naltrexona no Brasil só tem na 
farmácia de manipulação, então, pode mandar manipular ou 
prescrever só a Bupropiona para obesidade relacionada a 
tabagismo. 
Fluoxetina pode usar na obesidade para aqueles 
pacientes ansiosos, depressivos, mas salvo essas indicações é a 
que está mais associada a reganho de peso, então, se você não 
tiver compulsão, depressão ou ansiedade não iria ajudar muito 
esse paciente. A Fluoxetina para obesidade e usada na dose de 40-
60 mg, não adianta passar 20 mg que é a dose para depressão. 
 
CIRURGIA: 
As indicações são IMC > 40 OU 35 + comorbidades associadas ao 
excesso de peso, nesses casos estão indicados a CIRURGIA 
BARIÁTRICA. A orientação é que ele já tenha tentando pelo menos 
2 anos de tratamento clínico antes de ele ser indicado para a 
cirurgia. 
 
PEDRO RICARDO M. ANDRADE 
TERESINA - PI 
ACADÊMICO DE MEDICINA 
27 
 
PERGUNTAS FIM DA AULA 
1. Quais a contra-indicações para Sibutramina? 
Hipertenso, comorbidades, idoso... 
2. Compulsão alimentar: Topiromato +Fluoxetina 
ou Sertralina 
3. Se ele é obeso e diabético? Metformina, Liraglutide e 
se não tiver contra-indicação pode passar também a 
Sibutramina ou Orlistat. 
4. Quais são os critérios de síndrome metabólica? 
Circunferência abdominal (tem que ter), HDL baixo, 
triglicerídeo alto, hipertensão e diabetes ou glicemia 
>100. 
5. Quais os tipos de CA associados a obesidade? Mama, 
próstata, cólon. E doença óssea? Osteoartrite (o baixo 
peso é que está associado a osteoporose e não a 
obesidade). Doenças respiratórias? Asma, síndrome 
da apnéia obstrutiva do sono. 
6. Quando passo fibrato? Triglicerídeo > 500. E quando 
associo com a estatina? Paciente de alto risco. 
7. Qual fibrato você não associa NUNCA associa com 
estatina? GENFIBROSILA. 
8. Dislipidemia mista: Atorvastatina ou Rosovastatina 
9. HIV positivo: Pravastatina 
10. Hipercolesterolemia sempre investiga 
hipotireoidismo. 
11. Xantelasma: Pensar em colesterol 
12. Xantoma tendinoso: hipercolesterolemia familiar 
13. Efeitos colaterais da 
estatina: miopatia, rabdomiolise, hepatotoxicidade...Mo
nitorar CPK, enzimas hepáticas. 
14. Qual alteração lipídica associada a diabetes e 
obesidade? LDL normal (porém mais aterogêneo) e 
aumento do triglicerídeo. 
15. Objetivo para paciente de alto risco é LDL<70 ou pela 
americana baixar pelo menos 50% do valor detectado. 
16. Obesidade com IMC de 32 é grau 1.

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