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trabalho sobre Gestão de Projetos Públicos

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	Desenvolvimento	�
42.1 gestão de projetos públicos	�
62.2 planejamento governamental	�
82.3 planejamento urbano e ambiental	�
113 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
13REFERÊNCIAS bibliográficas	�
14APÊNDICES	�
14APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados: �� HYPERLINK \l "_Toc497585024" �Artigos fornecidos para leitura e interpretação, Internet e consulta de livros.	�
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INTRODUÇÃO
A importância da gestão pública municipal está diretamente vinculada a sua atuação e iniciativa diante das decisões que direta ou indiretamente possam gerar impactos em pessoas, grupos, comunidades e segmentos que de alguma maneira estão vinculadas à sua imagem, pública e institucional.
Com a atuação da população nessas políticas, há um fortalecimento da autonomia dos municípios e da intervenção social, e um ambiente para mudanças no modo de pensar e agir dos cidadãos, que adquirem uma consciência da importância de sua colaboração na política do seu município, tornando-se aptos para intervir na deliberação de seus interesses frente ao Estado. (Ribeiro, 2003).
A participação social na gestão pública municipal deve ser utilizada como um meio de influenciar e contribuir na construção das políticas públicas locais, através da relação entre os diversos fatores sociais e o Estado.
Nesse sentido, o trabalho sugere compreender as fases do planejamento estratégico municipal (PEM), elaborar propostas de adequação do plano diretor para entender às demandas da população frente a real utilização do espaço urbano, compreender a realização do orçamento e do plano diretor participativo nos municípios e discutir a importância de analisar o plano diretor de um município.
O planejamento cobre uma variedade ampla de atividades, em curto prazo e em ambientes previsíveis.
O presente trabalho consiste em analisar o plano diretor da cidade de Santos-SP, onde foi embasado no termo de referência SEDUC, do processo licitatório, considerando as principais metas do Plano diretor Municipal, as quais podem ser sintetizadas na garantia da gestão democrática do planejamento municipal e seu enquadramento nos preceitos e diretrizes do Estatuto da Cidade, na consolidação da função social e econômica, estabelecendo a articulação do desenvolvimento local com as políticas, programas e projetos regionais, estaduais e federais. 
2. desenvolvimento
gestão de projetos públicos
Compete coordenar e gerenciar direta e expressamente a estrutura organizacional integrante da pasta; cumprir todos os atos necessários para a correta programação e execução orçamentária no âmbito do Poder Executivo, marcadamente os programas, projetos ou atividades constantes no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. E ainda, coordenar o planejamento de políticas municipais, bem como a elaboração do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual e sua execução; entre outras atribuições.
O planejamento é uma das funções clássicas da administração científica indispensável ao gestor municipal. Planejar a cidade é essencial, é o ponto de partida para uma gestão municipal efetiva diante da máquina pública, onde a qualidade do planejamento ditará os rumos para uma boa ou má gestão, com reflexos diretos no bem-estar dos munícipes.
A função do planejamento nos municípios é escolher metas baseadas em estimativas e previsões futuras, dando direção aos esforços de administradores e trabalhadores dos demais níveis organizacionais, tem um único propósito: tornar a gestão de uma cidade mais eficiente. O enfoque estratégico no desenvolvimento local diminui as indecisões e favorece as transformações econômicas, sociais e políticas para tratar com coerência a multiplicidade de iniciativas sobre o município.
O planejamento estratégico é dividido em etapas, as principais é estabelecer um objetivo ou meta; Identificar e avaliar as condições atuais e futuras que afetem esse objetivo: desenvolver uma abordagem sistemática para atingir esse objetivo. 
O Plano Diretor Municipal (PDM) e o Planejamento Estratégico Municipal (PEM) são instrumentos de planejamento e gestão de municípios e prefeituras, considerados, atualmente, de importância inquestionável. A realização de tais instrumentos deve mesmo ser compatibilizada com regulamentos de ordem superior, tais como a própria Constituição Federal, A Lei de Responsabilidade Fiscal e o Estatuto da Cidade.
O Planejamento Estratégico Municipal (PEM) é um processo dinâmico e interativo para determinação dos objetivos, estratégias e ações do município.
O PEM tem como objetivo principal a coordenação dos vários níveis e funções estratégicas de uma cidade em um projeto global, considerando a missão, as estratégias, o orçamento e o controle dos objetivos das ações municipais.
Para Lopes (1998), uma metodologia de PEM pode ser dividida em organização, elaboração do plano com base na análise do diagnóstico da cidade, implementação e monitoramento e programa de comunicação. 
Para Pfeiffer (2000), essa metodologia pode conter as seguintes fases: preparação, análise do meio ambiente e da própria prefeitura; estruturação do plano por meio da visão; a missão, a estratégia, a definição de objetivos; formulação dos projetos, formulação do plano; implementação; e avaliação. 
De forma análoga, Rezende e Castro (2006) recomendam uma metodologia com as seguintes fases: análises estratégicas; diretrizes estratégicas; estratégias e ações municipais; e controles municipais e gestão do planejamento.
O Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do Município, instituído pela Lei Complementar nº 731, de 11 de julho de 2011, é o instrumento básico de política urbana de Santos, atendendo à previsão legal estabelecida nos artigos 182 e 183 da Constituição Federal, no capítulo III da Lei Federal nº 10.257/2001, Estatuto da Cidade, e nos artigos 6º e 139 a 142 da Lei Orgânica do Município (LOM). Segundo o artigo 139 da LOM, o Plano Diretor deverá ser reavaliado no primeiro ano de mandato do Prefeito, definindo-se as linhas mestras da política de sua administração. Em atendimento a este dispositivo, o prefeito institui o Grupo Técnico de Trabalho do Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do Município (GTT-PD), por meio do Decreto nº 6.465/2013, com o objetivo de proceder a esta reavaliação, sob a coordenação técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDURB), que possui a competência legal para coordenar esse processo. As referidas etapas consistem na sistematização e análise de dados e indicadores para a elaboração de diagnósticos, assim como formulação de diretrizes, instrumentos de ação e metas de políticas urbanas e setoriais, a partir das referidas análises, culminando com a elaboração de proposta de projeto de lei complementar. 
Metodologicamente, o diagnóstico está reunido por temas, visando ao atendimento dos principais eixos estratégicos estabelecidos para o processo de revisão, os quais são: dinâmicas demográfica e domiciliar; desenvolvimento econômico; renda e emprego; uso do solo urbano; mobilidade urbana; infraestrutura urbana; meio ambiente; habitação e gestão de política urbana.
A Prefeitura Municipal disponibiliza o presente trabalho, objetivando, também estimular cidadãos e cidadãs a participar, de forma qualificada, do processo de revisão do Plano Diretor. 
planejamento governamental
O planejamento pode ser entendido como o exercício de escolha consciente de ações que aumentem as chances de obter um resultado específico. É uma atividade dinâmica que se opõe ao improviso total, buscando orientar as decisões a partir das informações disponíveis. O planejamento governamental acrescenta ao conceito as características da esfera pública, tornando a atividade ainda mais complexa. Pra realiza-la, é preciso conhecimentoaprofundado sobre as razões do estágio de desenvolvimento nacional, as formas de operação do Estado e as circunstâncias e possibilidades políticas de atuação.
É o processo contínuo de, sistematicamente e com maior conhecimento possível do futuro contínuo, tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas. (Peter Drucker).
“O programa brasileiro de Orçamento Participativo (OP) é uma instituição participativa de amplo alcance, cuja iniciativa coube a governos municipais e ativistas da sociedade, movidos pela esperança de criar processos orçamentários, abertos e transparentes, que permitissem aos cidadãos se envolverem diretamente na seleção de resultados específicos de políticas públicas.” (Wampler,2008).
O Orçamento Participativo é como um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais e governos estaduais, através de processos da participação da comunidade. Seu objetivo é assegurar participação direta na definição das prioridades para os investimentos públicos. O orçamento participativo permite à população discutir o orçamento e as decisões sobre os recursos municipais ficam compartilhas entre os poderes executivo, legislativo e a população. 
“O Orçamento Participativo propõe-se a ser um instrumento do poder executivo de escuta das comunidades, de prestação de contas e de fiscalização da ação do estado por parte da comunidade”. (STRECK, 2003).
Para a execução de uma proposta de orçamento público com participação popular, é fundamental ter algum conhecimento sobre o orçamento público e de seu papel enquanto instrumento que estabelece a capacidade de investimento a ser implementada por uma política governamental e como ferramenta de gerenciamento e controle dos recursos públicos, com o intuito de promover o crescimento econômico e social.
O Plano Diretor é a principal lei do município que trata da organização e ocupação do seu território. Mais do que isso, no Estatuto da Cidade o Plano Diretor é resultado de um processo político, dinâmico e participativo que mobiliza o conjunto da sociedade, todos os segmentos sociais, para discutir e estabelecer um pacto político de formação da cidadania. A ideia de que o Plano Diretor pode ser um instrumento de reforma urbana, de mudança da cidade, emerge após a redemocratização do país na década de 80, com a Constituição de 1988.
No município em estudo, Santos-SP, a participação popular é de fundamental importância durante as fases que compõe o Plano Diretor, desde a sua formulação até a execução e acompanhamento de planos, programas e projetos, fato que garantirá a gestão democrática.
A convocação às audiências públicas, realizada na Câmara Municipal, dá-se por meio do Diário Oficial do município. O Orçamento Participativo recebeu indicações até 31 de agosto pelo site da Prefeitura (clique aqui) ou por aplicativo (android). Os munícipes escolhem uma entre cinco ações em cada um dos seguintes setores: cidadania e ação social, cultura, esportes e turismo, educação, meio ambiente, mobilidade urbana, saúde e serviços públicos. A votação auxilia o planejamento das Secretarias Municipais, além de contribuir com a elaboração do programa de Participação Direta nos Resultados (PDR) e do Plano Diretor de Metas (PDM).
A participação da sociedade é fundamental para que ela tome conhecimento e colabore nas escolhas das prioridades. A Prefeitura está fazendo um amplo esforço para manter a evolução orçamentária diante do cenário nacional de ajustes das contas públicas.
O PPA define as diretrizes, objetivos e metas para o período de quatro anos, sendo que o atual documento teve início em 2014. Já a LDO fixa as metas prioritárias para o ano seguinte, estabelecendo os parâmetros a serem seguidos na elaboração da Lei Orçamentária Anual, a qual detalha como os recursos são utilizados em cada programa e ação governamental.
O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017 previu um orçamento municipal de R$ 2,6 bilhões. Desse montante, mais de R$ 1,1 bilhão foram aplicados nas áreas sociais: Saúde (R$ 587,3 milhões), Educação (R$ 535,4 milhões) e Assistência Social (R$ 59,4 milhões). A Administração Municipal aplicou 21,51% dos recursos da base de cálculo na Saúde, superando em quase 7% o mínimo previsto pela Constituição (15%). O mesmo ocorreu na Educação, com a destinação de 28,95% dos recursos, quando a Carta Magna determina 25% - ou seja, quase 4% superior ao estipulado em lei. Para as obras de infraestrutura houve a destinação de R$ 29,3 milhões dentro do programa Santos Novos Tempos (habitação e drenagem), R$ 70 milhões para os novos acessos na entrada da Cidade (PAC Mobilidade) e R$ 49 milhões do fundo do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade). 
PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL
O termo Gestão Ambiental e Urbano refere-se à tarefa de gerenciamento do espaço urbano de forma sustentável, por meio da articulação das ações dos diferentes agentes sociais que integram neste espaço. A busca da sustentabilidade ambiental nos centros urbanos constitui-se em um dos maiores desafios ambientais deste século, sendo amplamente reconhecido que o acúmulo de problemas ambientais não afetam apenas o desenvolvimento das cidades, mas também a qualidade de vida de seus habitantes. A partir da constituição de 1988 o município passou a ter a responsabilidade de agir diretamente na gestão ambiental urbana, através do estabelecimento de políticas de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial. Em 2001, a lei 10.257 instituiu o Estatuto da Cidade, que determina as diretrizes e estabelece os instrumentos de gestão para ordenar o plano de desenvolvimento das funções sociais da cidade, garantindo o direito à habitação, circulação, lazer, saneamento ambiental, entre outros.
O Plano Diretor é o instrumento técnico e legal norteador do crescimento municipal e regional, confirmado pelo estatuto da cidade.
O estatuto da cidade reúne importantes instrumentos urbanísticos, tributários e jurídicos, que podem garantir efetividade ao plano diretor, responsável pelo estabelecimento da política urbana na esfera municipal e pleno desenvolvimento das funções sociais e da propriedade.
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)
Em síntese, o desenvolvimento municipal se consolida pela melhoria da qualidade de vida em um meio sustentável nos setores ambiental, social, cultural, econômico, político e institucional. No âmbito do conceito de gestão democrática, devem-se buscar respostas para os anseios da população para afirmação do plano na realidade vivida no cotidiano, transformando-o no objeto que aprovado e amparado por leis municipais, estaduais e federais construirá o Plano Diretor Municipal.
A principal finalidade é garantir o desenvolvimento das funções econômicas, sociais e ambientais do município gerando um ambiente de inclusão socioeconômica de todos os cidadãos e de respeito ao meio ambiente. 
 Santos, está localizada no Estado de São Paulo, sua população estimada é de 419.757 habitantes. Sua extensão é de 281,1 Km2. Suas principais atividades econômicas são: comércio, serviços e transporte (presença do Porto de Santos) (IBGE-2017).
O Plano Diretor do município de Santos e o diagnóstico consolidado para revisão do plano diretor demonstram a realidade atual do município. 
Parecem ser em parte suficientes para explorar a mobilidade urbana no município como política pública.Tem-se a mobilidade como uma das manifestações do desenvolvimento econômico sustentável.
O Plano Diretor trata pontualmente do desenvolvimento da área portuária, indicando a prevalência do transporte ferroviário e hidroviário sobre o rodoviário e prevê a necessidade de reestruturação dos modais de transporte utilizados para mobilidade das cargas no município, já que em diversas situações há problemas de congestionamentos e caos logísticos, gerando prejuízos milionários para a economia.
O município deseja investir em pesquisa sobre soluções em mobilidade urbana, já que a participação do poder público no desenvolvimento urbano em relação à mobilidade somente poderá encontrar êxito a partir do momento em que disponibiliza os meios para alcançar estes objetivos. Neste ponto, aparentemente tem-se uma previsão vazia do Plano Diretor, pois não se tem notícia de qualquer espécie de fomento à pesquisa. Em termos de transporte público verifica-se necessária somente otimização do serviço e disponibilidade de maior oferta.
As políticas de habitação, gestão do uso do solo e saneamento vem sofrendo muitas críticas, com relação a grande quantidade de moradias com necessidade de regularização fundiária e regiões em que há necessidade de estruturação básica. A intensa valorização imobiliária restringe áreas de expansão horizontal no município, resultando deslocamento da população mais pobre para municípios vizinhos e favorecendo o aparecimento de novas favelas.
A política de saneamento, que além de estar sobreposta pelas vias de acesso, tem um papel fundamental relativamente ao impacto causado pela ausência de sistemas de drenagem em que pese existirem focos de enchentes bem conhecidos e chuvas, que trazem impactos pontuais à circulação de pessoas e cargas, investimentos precisão ser realizados, principalmente na região da saída da cidade.
 O Ponto negativo desta política é encontrado em áreas residenciais como Chico de Paula e Areia Branca, que apresentam um foco de inundação em descompasso com o restante do município, agravando ainda mais a situação da mobilidade nestas regiões. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância da gestão pública municipal está diretamente vinculada a sua atuação e iniciativa diante das decisões que direta ou indiretamente possam gerar impactos em pessoas, grupos, comunidades e segmentos que de alguma maneira estão vinculadas à sua imagem, pública e institucional.
O planejamento é, de fato, uma das funções clássicas da administração científica indispensável ao gestor municipal. 
O Plano Diretor Municipal (PDM) e o Planejamento Estratégico Municipal (PEM) são instrumentos de planejamento e gestão de municípios e prefeituras, considerados, atualmente, de importância inquestionável.
O Orçamento Participativo é como um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais e governos estaduais, através de processos da participação da comunidade.
Evidenciar que todo indivíduo tem o direito de participar ativamente do processo de formulação e aplicação das políticas públicas de seu município e, por fim, avaliar os Conselhos Municipais como uma das para que haja melhor adequação do plano diretor analisado, corrigir distorções administrativas, facilitar a gestão municipal, alterar condições indesejáveis para a comunidade local, remover empecilhos institucionais e assegurar a viabilização de propostas estratégicas, objetivos a serem atingidos e ações a serem trabalhadas.
Com relação à política de saneamento ambiental dos Planos Diretores, verificou-se que na grande maioria dos municípios há previsão deste tema, entretanto, de maneira frágil.
Existem absurdos, pois há reconhecimento das necessidades de construção de cidades socialmente justas e ambientalmente sustentáveis havendo, contudo, pouca previsão quanto à política de saneamento ambiental como política de desenvolvimento municipal. 
Este trabalho atingiu plenamente aos objetivos proposto na introdução, pois os temas nos levaram a refletir sobre a importância da participação popular no processo do Orçamento Participativo dentro dos governos federal, estadual e municipal. 
Como proposta de adequação ao plano diretor em questão, apresentamos as seguintes sugestões:
- Priorização na elaboração de políticas públicas na área de desenvolvimento econômico para programas de qualificação profissional, visando incorporar mão de obra local na promoção de um desenvolvimento mais sustentável dentro do município;
- Para reduzir as desigualdades e promover uma ocupação urbana mais equilibrada, propomos que se estruturem os instrumentos de políticas habitacionais e de regularização fundiária, evitando-se assim a intensa valorização imobiliária.
-Outro desafio à gestão participativa é o reforço da atuação dos diversos conselhos, garantindo maior efetividade no planejamento e na implementação de políticas públicas.
 
 REFERÊNCIAS bibliográficas
Controle social e políticas públicas: a experiência dos Conselhos Gestores
Revista de Administração Pública
Print version ISSN 0034-7612
Rev. Adm. Pública vol.47 no.2 Rio de Janeiro Mar./Apr. 2013
http://www.scielo.br/pdf/rap/v47n2/v47n2a04.pdf
REZENDE, Denis Alcides; ULTRAMARI, Clovis. Plano diretor e planejamento estratégico municipal: introdução teórico-conceitual. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v41n2/05.pdf. Acesso em 06/07/2017
A difusão do Orçamento Participativo brasileiro: “boas práticas” devem ser promovidas?
Print version ISSN 0104-6276 
On-line version ISSN 1807-0191
OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, vol. 14, nº 1, Junho, 2008, p.65-95
http://www.scielo.br/pdf/op/v14n1/03.pdf
Brasil. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Programas Urbanos. Plano Diretor Participativo. Coordenação Geral de Raquel Rolnik, Benny Schasberg e Otilie Macedo Pinheiro – Brasília: Ministério das Cidades, dezembro de 2005 – 92 p. Disponível em: <http://www.mprs.mp.br/areas/urbanistico/arquivos/plano_diretor.pdf
CARVALHO, SONIA NAHAS DE. Estatuto da cidade: aspectos políticos e técnicos do plano diretor. São Paulo Perspec., São Paulo , v. 15, n. 4, p. 130-135, Dec. 2001 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392001000400014&lng=en&nrm=iso>. access on 06 July 2017. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392001000400014 
SOUZA, C. B. G.; SILVA, M. A. P. O plano diretor urbano de Belém: um instrumento para outra reinvenção das cidades? Revista Brasileira de Gestão Urbana (Brazilian Journal of Urban Management), v. 2, n. 1, p. 97-106, jan./jun. 2010. Disponível em: file:///C:/Users/Usuario-PC/Downloads/urbe-3626%20(2).pdf Acesso em 06 Jul 2017
SABOYA, Renato. Concepção de um sistema de suporte à elaboração de planos diretores participativos. 2007. Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil – Universidade Federal de Santa Catarina.
litoralsustentavel.org.br/wp.../09/Resumo-Executivo-Santos-Litoral-Sustentavel.pdf
Cartilha do plano diretor de santos. http://www.santos.sp.gov.br
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados:
Artigos fornecidos para leitura e interpretação, Internet e consulta de livros. 
Sistema de Ensino a distância
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
 TURMA DO QUARTO SEMESTRE
 
ALUNO
CARLOS ALBERTO DIAS JUNIOR
TRABALHO sobre gestão 
de projetos públicos
São Vicente/2017
 
 
 TRABALHO SOBRE GESTÃO 
 DE PROJETOS PÚBLICOSTrabalho de Produção Textual Interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Planejamento Governamental, Planejamento Urbano e Ambiental, Seminário lV.
Orientador: Profª. Maria Angela Santini
 Profª. Alessandra Petrechi de Oliveira 
 Profª. Carla Ramos
 Profª. Jamile Bernardes
 Profª Janaina Vargas Testa 
 TUTORA EAD UNOPAR: Giane Chinaglia
São Vicente/2017

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