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Caso Concreto Proc Civil 4

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Antonio Carlos Chagas Jr. 					Matricula: 201308077122
Direito Processual Civil 4 - Caso Concreto 1 
Sim, o pleito do executado deve ser deferido. O juiz optará pelo meio executivo menos oneroso (art. 805/CPC), pois o objetivo é fazer com que se cumpra a obrigação de pagar e não desmantelar o patrimônio do devedor. 
Embora a finalidade da execução seja a satisfação do crédito do exequente, esta deve ser o menos prejudicial possível para o devedor, tendo também em vista os princípios da dignidade humana e do mínimo existencial.
Conforme preleciona Fredie Didier Jr., “É certo que a execução pecuniária irá invadir o patrimônio do devedor (ou outros responsáveis). Mas deve fazê-lo dentro do estritamente útil e necessário para realização do direito de crédito. Essa invasão patrimonial encontra, portanto, dois limites.
Em primeiro lugar, o nosso CPC restringe a penhora aos bens suficientes para satisfação do crédito devidamente atualizado, com seus acessórios (juros, custas e honorários) ( art. 831, CPC). Só deve ser alvo de penhora o que for realmente necessário para o pagamento do crédito.
O art. 831 restringe a penhora à parcela do patrimônio suficiente para pagamento da dívida e dos custos da execução. Mas o o devedor se submete a uma atualização monetária do débito principal espelhado no título executivo, o que, a rigor, já era imposto pelo Código Civil, como decorrência natural da mora.”
TJ-SP - Agravo de Instrumento AI 22157616820148260000 SP 2215761-68.2014.8.26.0000 (TJ-SP)
Data de publicação: 17/03/2016
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO – Execução fiscal – Pedido de penhora de veículos via RenaJud deferido – Inconformismo – Juízo já garantido por imóvel de grande valor – Cabimento – A constrição existente atende à integralidade do valor executado e à ordem de preferência legal prevista no art. 11 da Lei Federal nº 6.830 /80 – Desnecessidade de penhora de bens adicionais – Atendimento ao princípio da execução menos onerosa talhado no artigo 805 do CPC/2015 – Decisão reformada – Recurso provido.
TJ-DF - 20160020139463 0015375-16.2016.8.07.0000 (TJ-DF)
Data de publicação: 12/07/2016
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EXECUTADO FALECIDO. PENHORA. BEM IMÓVEL. VENDA JÁ AUTORIZADA PELO JUÍZO SUCESSÓRIO. COMPRADOR CERTO. MODO MENOS GRAVOSO. ART. 805 , CPC/2015 . 1. A execução deve se dar do modo menos gravoso ao executado, quando por vários meios o credor puder promovê-la, nos termos do art. 805 do CPC/2015 . 2. Na presente hipótese, em se tratando de executado já falecido e já tendo sido deferida a venda do imóvel penhorado pelo Juízo do inventário, com comprador certo, verifica-se que a manutenção da penhora do imóvel no processo executivo pode inviabilizar a venda já deferida, atrasando, consequentemente, a satisfação do próprio crédito perseguido. 3. Agravo conhecido e provido.

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