Historia do Direito

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História do Direito
Manu (ser mitológico): 
12 livros
Livro Primeiro – prologo dirigido a Manu;
Livro Segundo - Institui quais sejam os deveres que devem cumprir os homens virtuosos;
Livro Terceiro - Estipula normas sobre o matrimônio e os deveres do chefe da família;
Livro quarto - Ratifica, como de fundamental importância, o princípio de que qualquer meio de subsistência é bom se não prejudica;
Livro Quinto - Indica quais os alimentos que devem ser preferencialmente consumidos para ter uma vida longa;
Livro Sexto - Regula a vida dos anacoretas (religioso contemplativo) e dos ascetas (praticantes);
Livro Sétimo - Determina os deveres dos reis e confirma as normas de sua conduta;
Livros Oitavo – Leis Civis e Criminais;
Livro IX - Direito Público;
Livro X – Direito Sagrado;
Livros XI e XII - complementares.
Direito Romano:
Roma (3 períodos)
Monarquia (Realeza): Governada pelos reis controlados pelo Senado. (Rei: tinha o poder executivo, legislativo, judiciário e religioso; Senado: podia vetar as leis do rei; O Senado eram os patrícios).
Patrício (elite romana, possuidores de terra), Clientes (agregados dos patrícios), Plebeus (trabalhadores livres) e Escravos
Período Republicano: 
Organização política de Roma: na República ainda era composta pelo Senado e pelo povo
Senado: um órgão consultivo e legislativo composto por 300 patres
Povo (populus romanus): reunia-se em comícios para votar.
FONTES do DIREITO ROMANO NA REPÚBLICA: 
Interpretação dos prudentes ou jurisprudência: que eram encarregadas de preencher as lacunas deixadas pelas leis, interpretando os textos legais à medida que a sociedade se modificava.
Os éditos dos magistrados: era o conjunto de declarações dos pretores que expunham os projetos que pretendiam desenvolver para resolverem as contendas entre os particulares e administrar a justiça.
Plebiscito: direito de se reunirem sozinhos com a aprovação do plebiscito e caso fosse aprovado tornava-se lei.
O Costume ou jus non scriptum: Eram os hábitos de conhecimento e consentimento tácito de todos.
A lei, ou Lex
Guerra entre Patrícios e Plebeus: Com o passar do tempo esses tribunos não se contentaram em fazer parte da administração e passaram a lutar pela igualdade de direitos. Os plebeus deixaram Roma.
Resultado: Abolição do IUS DIVINUM – Direitos dos Deuses
Nascimento do IUS CIVILIS - Direitos Civis
Lei das Doze Tábuas: Um conjunto de regras que serviu para regular a vida do povo romano.
Conjunto de 10 tábuas gravadas
Tábua I: Do chamamento a juízo.
Tábua II: Do Julgamento.
Tábua III: Da Execução em caso de confissão ou de condenação.
Tábua IV: Do Pátrio Poder.
Tábua V: Do Direito Hereditário e da Tutela.
Tábua VI: Da Propriedade e da Posse.
Tábua VII ou VIII: Do direito dos edifícios e terras.
Tábua VIII ou VII: Dos Crimes.
Tábua IX: Do Direito Público.
Tábua X: Do Direito Sagrado.
Tábua XII: Da apreensão do penhor
Flávio Pedro Sabácio Justiniano: Redigiu o cód. Justiniano, que construíram o direito romano, leis que asseguravam ao povo romano, o domínio do mundo.
Corpus Juris Civilis (Corpo de Lei Civil): é uma obra fundamental da jurisprudência, publicada por ordem do imperador Justiniano I. Organizou as leis que já existiam e formulou novas, que se tornaram a base do Direito Civil moderno.
É composto de quatro partes:
• I – CODEX: Foi dividida em 12 livros:
- O Livro I faz invocação a Jesus Cristo e consagra as fontes do direito. Cuida do direito de asilo e das funções dos diversos agentes imperiais.
- O Livro II trata principalmente do Direito Processual.
- Os livros III a VIII tratam do Direito Penal.
- Os livros X a XII cuidam do Direito Administrativo e do Direito Tributário.
• II – DIGESTO OU PANDECTAS: Digesto, do latim digere, significa “pôr em ordem”.
• III – INSTITUTAS: Manual introdutório às normas Inclusas no Digesto. Expondo noções gerais, definições e classificações dos dispositivos presentes no Digesto.
• IV – NOVELAS: Após o termino das compilações – da elaboração do CODEX, do DIGESTO e INSTITUTAS, houve a reserva para que Justiniano pudesse elaborar novas leis.
Magna Carta: Assinada pelo rei inglês João Sem Terra. A Magna Carta estabeleceu que o rei devia seguir a lei e não podia mais reinar como bem entendesse. Foi um dos primeiros documentos a conceder direitos aos cidadãos. Desse modo, é considerado um tipo de constituição.
Declaração dos Direitos do Homem (17 artigos): é um documento culminante da Revolução Francesa, que define os direitos individuais e coletivos dos como universais. 
Inquisição da Igreja Católica
	Pontos positivos
	Pontos negativos
	Esta implantação foi para que o indivíduo tivesse mais oportunidades de defesa, pois antes, elas eram mortas por qualquer coisa e pessoa. A igreja veio para ponderar, dar direito ao acusado, a defesa.
Diante das ações repressoras, no momento da inquisição foram bem menos aplicáveis e cruéis do que antes, onde eram feitas pela civilização.
Durante 1530 a 1630, ocasionaram 1250 mortes, ou seja, em 200 anos foram apenas 2% dos acusados mortos. Onde neste meio, eles poderiam ter penas mais leves, como por ex: rezar, ministrar missas e etc.
	O homem não tinha voz contra a igreja, onde torturavam aqueles que eram contra os seus dogmas.
Direito canônico: criar na sociedade eclesial uma ordem que, dando primazia ao amor, à graça e aos carismas, facilite ao mesmo tempo seu desenvolvimento orgânico na vida, seja na sociedade eclesial, seja na vida de cada um de seus membros.
Foi promulgado pelo Papa João Paulo II;
Contém 1752 cânones;
Distribuídos em 7 livros;
Organiza hierarquias;
Regula condutas.