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Direito Penal

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Lei Penal do Espaço
Princípio da territorialidade: aplica-se a lei penal brasileiro aos fatos puníveis praticados no território nacional.
Princípio real, de defesa ou de proteção: permite a extensão da jurisdição penal do Estado titular do bem jurídico lesado, independentemente do local em que o crime foi praticado.
Princípio da nacionalidade ou da personalidade: aplica-se a lei penal da nacionalidade do agente, pouco importando o local em que foi praticado. 
Personalidade ativa: em que se considera somente a nacionalidade do autor.
Personalidade passiva: em que importa apenas se vítima do delito é nacional.
Princípio da universalidade ou cosmopolita: as leis penais devem ser aplicadas a todos os homens, onde quer que se encontrem. Onde permite a punição por todos os Estados, a qualquer crime cometido.
Princípio da representação ou da bandeira: aplica-se a lei do Estado em que está registrada a embarcação ou aeronave OU pela bandeira.
PRINCIPIOS ADOTADOS PELO CODIGO PENAL BRASILEIRO: Principio da territorialidade, e como exceção, os demais princípios.
Conceito de Território nacional: Território abrange solo (e subsolo) contínuo e com limites reconhecidos, águas interiores, mar territorial (plataforma continental) e respectivo espaço aéreo.
Lugar do crime: 
Teoria da ação ou da atividade: Lugar do delito é aquele em que se realizou a conduta típica.
Teoria do resultado ou do evento: Lugar do delito onde o crime se consumou
Teoria da intenção: segundo a intenção do agente, devia ocorrer o resultado. 
Teoria do efeito intermédio ou do efeito mais próximo
Teoria da ação a distância ou da longa mão: aquele em que se verificou o ato executivo. 
Teoria limitada da ubiquidade: tanto pode ser o da ação como o do resultado. 
Teoria pura da ubiquidade, mista ou unitária: tanto pode ser o da ação como o do resultado, ou ainda o lugar do bem jurídico atingido. Essa é a teoria adotada pelo Direito brasileiro
Extraterritorialidade:
Extraterritorialidade incondicionada - Aplica-se a lei brasileira sem qualquer condicionante (art. 7º-, I, do CP), na hipótese de crimes praticados fora do território nacional. EX: contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.
Extraterritorialidade condicionada - Aplica-se a lei brasileira quando satisfeitos certos requisitos, com base nos princípios da universalidade, da personalidade, dos e da defesa.
Lei penal em relação as pessoas
Imunidade diplomática: A Convenção de Viena, promulgada no Brasil pelo Decreto n.56.435/65, estabelece para o diplomata imunidade de jurisdição penal, ficando sujeito à jurisdição do Estado a que representa (art. 31).
Imunidade parlamentar: Imunidade material: no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos. 
Imunidade formal: refere-se à prisão, ao processo, a prerrogativas de foro, refere-se ao processo e julgamento
A imunidade processual e prisional: a imunidade processual parlamentar limita-se à possibilidade de sustar processo criminal em andamento, e não a impedir que determinado processo possa ser instaurado.
Extradição: Extraditar significa entregar a outro país um indivíduo, que se encontra refugiado, para fins de ser julgado ou cumprir a pena que lhe foi imposta. 
A extradição pode ser: 
Ativa: em relação ao Estado que a reclama; 
Passiva: em relação ao Estado que a concede; 
Voluntária: quando há anuência do extraditando; 
Imposta: quando há oposição do extraditando; 
Reextradição: ocorre quando o Estado que obteve a extradição (requerente) torna-se requerido por um terceiro Estado, que solicita a entrega da pessoa extraditada.
Deportação: A primeira consiste na saída compulsória do estrangeiro para o país de sua nacionalidade ou procedência ou para outro que consinta em recebê-lo
Expulsão: A expulsão não é pena, mas medida de polícia. Cabe ao Presidente da República deliberar sobre a conveniência e a oportunidade da expulsão
Conflito Aparente de Norma: ocorre naqueles casos em que a uma mesma conduta ou fato podem ser, aparentemente, aplicadas mais uma norma penal.
Princípio da Especialidade: Duas normas aparentemente se referem a uma conduta, mas uma é mais especifica que a outra. E ela será aplicada. Pode ser estabelecido in abstracto, enquanto os outros princípios exigem o confronto in concreto das leis que definem o mesmo fato.
Princípio da Subsidiariedade (soldado de reserva): estabelece a punibilidade de determinado comportamento para ampliar ou reforçar a proteção jurídico-penal de certo bem jurídico.
Expressa: quando a norma em seu próprio texto
Tácita: quando determinada figura típica funcionar como elemento constitutivo
Princípio da Consunção: Um peixe grandão, come o pequeno. Há consunção quando o fato previsto em determinada norma é compreendido em outra, mais abrangente, aplicando-se somente está.
A definição legal de crime no Brasil: Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção.
Classificação tripartida e bipartida: A divisão mais utilizada, é a bipartida ou dicotômica, segundo a qual as condutas puníveis dividem-se em crimes ou delitos (como sinônimos) e contravenções, que seriam espécies do gênero infração penal.
Crimes Doloso: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo
Culposo: quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia
Pretercoloso ou preterinyencional: preterintencional é o crime cujo resultado total é mais grave do que o pretendido pelo agente.
CRIMES
Crime comissivo consiste na realização de uma ação positiva visando a um resultado tipicamente ilícito
Crime omissivo próprio consiste no fato de o agente deixar de realizar determinada conduta, tendo a obrigação jurídica de fazê-lo; 
Crime omissivo impróprio ou comissivo por omissão, a omissão é o meio através do qual o agente produz um resultado
Crime instantâneo: significa que uma vez realizados os seus elementos nada mais se poderão fazer para impedir sua ocorrência. 
Permanente: aquele crime cuja consumação se alonga no tempo
Crime material ou de resultado: descreve a conduta para a sua consumação é indispensável a produção de um resultado separado do comportamento que o precede.
Crime formal: descreve um resultado, que, contudo, não precisa verificar-se para ocorrer a consumação.
Crime de dano: aquele para cuja consumação é necessária a superveniência de um resultado material que consiste na lesão efetiva do bem jurídico. 
Crime de perigo: aquele que se consuma com a superveniência (oq vem dps) de um resultado material que consiste na simples criação do perigo real para o bem jurídico protegido, sem produzir um dano efetivo.
Concreto: aquele que precisa ser comprovado, demonstrada a situação efetiva de risco ocorrida no caso concreto ao bem juridicamente protegido.
Abstrato: aquele que é presumido juris et de jure. Nesses termos, o perigo não precisaria ser provado, pois seria suficiente a simples prática da ação que se pressupõe perigosa.
Crime unissubjetivo: aquele que pode ser praticado pelo agente individualmente, que também admite o concurso eventual de pessoas
Crime plurissubjetivo: aquele que por sua estrutura típica exige o concurso de, no mínimo, duas pessoas.
Crime unissubsistente: constitui-se de ato único.
Crime plurissubsistente: sua execução pode desdobrar-se em vários atos sucessivos
Crime comum: é o que pode ser praticado por qualquer pessoa 
Crime próprio ou especial: é aquele que exige determinada qualidade ou condição pessoal do agente
Crime de mão próprio: é aquele que só pode ser praticado pelo agente pessoalmente
Crime de ação única: é aquele que contém somente uma modalidade de conduta (matar, subtrair). 
Crime de ação múltipla ou de conteúdo variado: é aquele cujo tipo penal contém várias modalidades de condutas
Crimes de dupla subjetividade passiva: quando são vítimas, ao mesmo tempo, dois indivíduos.
Tentativa: art. 14, II, do CP, determina que o crime se diztentado “quando, iniciada a execução, não se consuma, por circunstancias alheias à vontade do agente”. 
Descriminantes putativas: Descriminantes putativas é quando se descrimina, ou seja, exclui a ilicitude do fato típico de maneira errônea imaginada pelo agente. Onde essa ilicitude, apenas existe na mente do agente, que também pode ser conhecida como descriminante imaginaria ou erroneamente suposta. 
Erro de tipo: está prescrito no art. 20, caput do Código Penal, onde ocorre em caso concreto, quando o indivíduo comete um ato, porem por ventura não tem consciência de que aquilo que ele está sendo praticado é ilícito, que por um erro ele acredita que pode ser inteiramente licita em sua concepção. Ou seja, o sujeito supõe a ausência de elemento ou circunstância da figura típica incriminadora ou a presença de requisitos da norma permissiva.
Erro de proibição: quando o agente recai sobre a ilicitude do fato. O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. Geralmente aquele que atua em erro de proibição ignora a lei. Há o desconhecimento da ilicitude da conduta. 
Iter criminis: O iter criminis, nada mais é que o caminho do crime, onde o sujeito deve percorrer pelas seguintes quatro etapas:
Cogitação: etapa não punitiva, pois cada pessoa é livre de pensar o bem quiser. É irrelevante por conta de o agente apenas mentalizar, prever, idealizar, planejar mentalmente a pratica do crime. 
Preparação: significa quando o agente apenas está preparando a ação, os sujeitos ainda não iniciaram a agressão ao bem jurídico. Dependendo desta forma de preparação, caso não houver, por exemplo, o porte ilegal de arma, associação criminosa e etc. não será um ato punível. 
Execução: são os atos executórios em direção a pratica criminosa, onde o crime já se torna um ato punível. Para que não seja difícil a compreensão de em qual etapa se estabelece a distinção da preparação e a execução, entende-se que a execução se inicia com a primeira pratica delituosa para a consumação do delito.
Consumação: quando temos todos os elementos das quatro etapas consumados. Como por exemplo: o sujeito pretendia assaltar uma senhora ao sair do banco, quando a senhora saiu do estabelecimento, ele a abordou com uma arma e levou todo o dinheiro que a senhora havia sacado no banco. Ou seja, ele consumou o ato do roubo.
Desistência voluntaria: se compreende pelo fato em que o agente desiste voluntariamente da execução do crime, impedindo a consumação do ato
Arrependimento eficaz: o agente já obteve a execução do crime, porem ao encerrar o ato, se arrepende e impede a produção do resultado. 
Arrependimento posterior: cabe a ele a não existência de violência ou grave ameaça para a consumação do delito. Neste caso, houve a consumação do crime, mas antes da vítima prestar queixa ou denuncia, o sujeito reparou o dano sofrido a ela de forma integral. Nestes requisitos, o magistrado poderá diminuir a pena de 1/3 a 2/3, mas nunca eliminar a pena. 
Crime impossível: Em suas nomenclaturas o crime impossível também pode ser chamado de tentativa inidônea, tentativa inadequada ou quase-crime. Entende-se que no delito impossível por ineficácia absoluta do meio que por meio da própria natureza, o agente é absolutamente incapaz de produzir o ato. Como uma arma de fogo inapta a efetuar disparos por ser um instrumento de brinquedo, facilmente perceptível, por exemplo.
Imputação Objetiva: A teoria imputação objetiva veio ao mundo jurídico a partir da doutrina de Claus Roxin, partiram da iniciativa de que as equivalências do antecedente eram muito rigorosas, onde se contentavam com a mera relação física de causa e efeito. Em seu conceito, condiz em atribuir a alguém a realização de uma conduta criadora de um risco.

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