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Contestação caso 10

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPINAS.
PROCESSO Nº 1234 
JULIANA FLORES, já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional (endereço), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURIDICO, pelo procedimento comum, movida por SUZANA MARQUES, vem a este juízo apresentar:
CONSTESTAÇÃO
Para expor e requerer o que se segue:
DA PRELIMINAR.
DA EXISTENCIA DE TRANSITO EM JULGADO.
Ocupa-se, a presente demanda, de ação de anulação de negócio jurídico proposto pela Autora SUZANA MARQUES. 
Ocorre, porém, que, conforme comprova com os documentos inclusos, a referida ação é mera repetição de outra ação semelhante, com as mesmas partes, o mesmo objeto e a mesma causa de pedir, anteriormente ajuizada e declarada improcedente, com trânsito em julgado na data de 10 de abril de 2015.
Este fato, à evidência, caracteriza a coisa julgada prevista no art. 337, §§ 2º e 4º, do CPC.
Em face do exposto, e da comprovada existência de coisa julgada, requer, preliminarmente (art. 337, VII, do CPC), que Vossa Excelência julgue o demandante carecedor de ação e, consequentemente, e declare a extinção do processo, sem a resolução do mérito, nos termos do art. 485, V do CPC.
“Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.”
PREJUDICIAL DO MÉRITO
DA DECADÊNCIA
A Autora postula neste juízo matéria de direito que já houve decadência, haja vista que, a data em que houve a “suposta” coação foi no ano de 2012, quando, segundo seus argumentos, foi coagida a doar o imóvel a instituição beneficente em que trabalhava na época do ocorrido sob pena de demissão.
Ocorre que, conforme prevê o art. 178 do CC “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; “, portanto a tal “coação” alegada pela Autora cessou em fevereiro de 2012, e somente propôs a ação na data de 20 de janeiro de 2017, passados mais de 4 (quatro) anos, ocorrendo portanto a decadência pela inércia da parte Autora.
Desse modo, em face da evidência da incidência da decadência da matéria em mérito, requer, que seja extinto o processo sem a resolução do mérito conforme disposto no art.487, II.
DO MÉRITO
DA INEXISTENCIA DE COAÇÃO.
A Autora alega coação para efetiva doação do imóvel para a instituição de caridade a qual a Ré trabalhava como diretora, porém, não apresentou provas concretas e incontrovertidas a desrespeito da suposta coação, sendo assim, somente sua palavra contra a da Ré, haja vista que o próprio ordenamento jurídico brasileiro estabelece em seu art. 373 do CPC, I que segue:
“O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;”
Ocorre também que não haveria coação por parte da Ré, pois os incentivos de atitudes altruístas ocorreram com todos os funcionários da instituição e tão somente, eram incentivos que, por se tratar de uma entidade beneficente, nada mais eram que estímulos, que poderiam ser feitos de bom grado, mas de forma alguma sob ameaça de demissão. 
Diante desse juízo não pode-se admitir que argumentos vazios gerem prejuízo a parte Ré, tal argumento é tão vazio que já houve ação anterior que fora julgada como improcedente pois carecia de provas e fatos a desrespeito do assunto em tela.
Assim, mediante a falta de provas e ausência de argumentos concretos, não há porque a aceitação do processo, pois a suposta coação não passou de mera receio pois o incentivo surgiu da Ré, na época, portadora de alto cargo na instituição. Ainda para que se reforce a inexistência da coação e falta de possibilidade de anulação do negócio jurídico, todos do CODIGO CIVIL:
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Art. 555. A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, ou por inexecução do encargo.
DOS PEDIDOS
Diante ao exposto, a Ré requer à este juízo: 
O acolhimento da preliminar da comprovada existência de coisa julgada, requer, que Vossa Excelência julgue o demandante carecedor de ação e, consequentemente, e declare a extinção do processo, sem a resolução do mérito, nos termos do art. 485, V do CPC.
O acolhimento em face da evidência da incidência da decadência da matéria em mérito, requer, que seja extinto o processo sem a resolução do mérito conforme disposto no art.487, II.
Requer que julgue totalmente improcedente o pedido da Autora sob alegação de Coação, acatando a INEXISTENCIA DE COAÇÃO por parte da Ré.
A condenação da Autora no pagamento dos ônus sucumbenciais 
DAS PROVAS.
Requer que seja produzidas todas as provas em direito admitas na amplitude do art. 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental e o depoimento pessoal do Autor.
Pede deferimento.
Local, (dia), (mês), (ano).
(Nome do advogado)
OAB/UF

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