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Resumo de TGP aula 1 a 7

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Teoria geral do processo
aula 1)
Uma nova feição para jurisdição neoconstitucional
 Segundo Humberto Theodoro Jr, a aceitação e obediência à ordem jurídica só se deu porque as pessoas acreditaram que ela começou pelo bem comum. E isso autoriza o Estado a usar de medidas de coação pra proteger o ordenamento e dar credibilidade.
 O entendimento das funções de Estado moderno está ligado a obra de Montesquieu, que diz que o Estado é representado pela separação dos poderes; Logo adaptando pra atualmente, essa separação é entendida como a divisão entre o legislativo, administrativo e jurisdicional. 
Jurisdição e Estado comtemporâneo
 A jurisdição é um poder (capacidade de impor poder imperativamente) e também é uma função (encargo que o Estado assume de pacificar os conflitos sociais). 
"estado não é um poder, é O PODER ESTATAL UNO"
 
 
Teoria constitutiva ou unitarista
 É uma oposição que coloca que a jurisdição é a função do Estado que busca a justa composição da lide, que se caracteriza pela exigência da subordinação do interesse alheio ao interesse próprio. Logo, só tem processo se tiver lide.
 (tem quem junte os dois)
Conceito de lide
 Se a pretensão é a subordinação de um interesse alheio à um interesse próprio, a lide é justamente a resistencia. Logo, lide é conflito de interesse. 
 A atividade jurisdicional não pode ficar longe dos direitos constitucionais, em especial o principio da acesso à justiça e dignidade da pessoa humana. 
 
Princípios e acesso à justiça
 Primeiro princípio: Acessibilidade. Existência de alguém com capacidade de estar em juízo e de arcar com os custos financeiros. São três elementos: direito de conhecer o direito, escolha adequada dos legitimados e redução dos custos do processo pra que o custo não iniba ou dificulte o acesso.
Segundo princípio: 
 Operosidade. Atuar de forma mais produtica e empenhada possível pro acesso à justiça ser assegurado. Aplicação objetiva e subjetiva. Ética dos envolvidos. Celeridade-Eficiência. 
Terceiro princípio:
 Utilidade. Assegura ao vencedor tudo o que lhe é direito, da forma mais rápida e proveitosa e com menor sacrifício para parte vencida. 
 
Quarto princípio:
 Proporcionalidade. Priviléguo do interesse mais valioso. 
 Esses princípipos conduzirão ao aperfeiçoamento dos institutos e regras processuais, e ampliação do acesso efetivo à justiça. 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CPC
 Durante o Brasil colonial, eramos regidos pelas leis processuais portuguesas, logo as ordenações eram emanadas pela corte. 
 Vigorava nessa época:
- Ordenações Afonsinas de 1456, ispiradas no direito romano, canônico e nas leis gerais elaboradas no reinado de Afonso II.
- Ordenações Manuelinas de 1521, primeiras editadas em território nacional.
- Ordenações Filipinas, promulgadas em 1603
CPC/73 e as Reformas processuais
 Introduzido pela lei 5.869 de 11 de janeiro de 1973, baseado no anteprojeto de Alfredo Buzaid. 
 Era tido como um instrumento para assegurar direitos, com isso surgiu a relativização das nulidades e a liberdade das formas para maior efetividade da decisão judicial. Pro autor, era mais fácil criar um CPC que corrigir o que já existia. O cpc/73 sofreu muitas mudanças, as maiores na década de 90, onde teve início a chamada Reforma Processual, processo divido entre dezenas de pequenas leis que faziam mudanças pontuais e ajustes cirurgicos.
CPC/2015 
 O PL 8.046/2010 que desejava a edição de um novo cpc, foi elaborado por uma comissão de juristas que em dezembro de 2009 concluiu a primeira fase de seus trabalhos. 
 Perce-se com o projeto uma preocupação em sintonizar as refras legais com os princípios constitucionais, mostrando a feição neoconstitucional e pós positivista do trabalho. 
Institutos revistos, processo abreviado, recursos reservados para casos mais importantes, precedentes tem maior importância, processo eletrônico viabilizado e a efetividade aparenta ser algo mais próximo; 	
 Priorização da conciliação; proposta de um incidente de resolução de demandas repetitivas, redução de recursos com abolição de embargos infringentes e agravo retido. 
Aula 2 
A norma processual e seus reflexos
 As fontes do direito podem ser conceituadas como os meios de produção, expressão ou interpretação da norma jurídica. 
Fontes formais (o direito escrito, lei em lato sensu)
Fontes materiais (são digamos, os costumes que posteriormente se tornam lei)
Meios suplementares (jurisprudência, que serve pra preencher lacunas da lei)
Iidentificação da norma processual
 O estado é responsável pela determinação das normas jurídicas que estabelecem como deve ser a conduta das pessoas, as normas podem ser definidoras de direitos e obrigações, ou o modo de exercício desses direitos. 
Primeiras normas = Normas materiais, primarias. Direito substantivo. São critérios a serem observados no julgamento do conflito de interesses. Aplicando o juiz determina a prevalência da pretenção do demandante ou da resistência do demandado, compondo a lide que envolve as partes. Elas definem os direitos e as obrigações, mas não lidam com as consequências jurídicas do descumprimento dos deveres. 
Segundas normas = Tem caráter instrumental, compõe normas jurídicas secundárias ou processuais. Determinam a técnica a ser usada no exame do conflito de interesses. 
Identificação da norma processual
 A diferença básica entre as normas é o âmbito de incidência. A maior parte das normas processuais está em disciplinas do processo, mas examinando disciplinas tipicamente materiais podemos encontrar normas dessa categoria. Não importa o diploma legislativo do qual ela deflui. É chamado de direito adjetivo, embora seja reconhecida sua autonomia em relação ao direito material. 
 DIREITO X GARANTIA
 Direito é estipulado pelo direito material em forma de prerrogativa para um sujeito x garantias são dadas pelo direito processual com finalidade de garantir o cumprimento das normas materiais ou de trazer consequências ao descumprimento. 
 Dimensão espacial e temporal da norma processual
 A eficácia espacial das normas é determinada pelo princípio da territorialidade, que fundamenta que segundo o princípio da soberania nacional, a lei processual pátria é aplicada em todo o território brasileiro. (Não é proíbido aplicar a nossa lá fora, é probido aplicar a deles aqui dentro) 
 Só a União legisla sobre matéria processual, não é igual a porcaria dos EUA em que as leis dos Estados são diferentes. 
 Aqui as normas de procedimento de apoio ao processo podem ser elaboradas em cada Estado br, o que possibilita uma diferença de estado pra estado. 
 Os procedimentos pode organizar os aspectos do processo em: INTERNO - RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES e EXTERNO - PROCEDIMENTO COMO SUCESSÃO ORDENADA DE ATOS PROCESSUAIS
 Neoconstitucionalismo e seus impactos na atividade hermenêutica
 Com a premissa do neoconstitucionalismo os métodos tradicionais de interpretação não podem ser avalidados independente do texto constitucional. Para Barroso a interpretação constitucional precisa de parâmetros:
I- Superioriedade hierárquica (nenhuma norma infraconstitucional pode existir validamente se for incompatível com a constitucional)
II- Natureza aberta da linguagem (ordem pública, igualdade perante lei, dignidade da pessoa humana, razoabilidade, proporcionalidade e moralidade)
III- Conteúdo específico (organização dos poderes, definição de direitos fundamentai e normas programáticas) 
IV- Caráter político (constituição como documento que faz interface entre política e direito, entre poder constituinte e poder constituído) 
Observações: no modelo tradicional/positivista, o papel do juiz era revelar a solução contida na norma. Agora o magistrado deve entender que a solução pode não estar totalmente na norma, o que demanda criatividade para dar uma solução pro problema, o tornando coparticipante na formulação do direito.
Princípios processuais relevantes
 Pra Canotilho, regras e princípios são espécies do gênero norma. Logo teríamos normas-regras e normas-princípios, com aplicação prática e força cogente, sendo a norma -regra reguladora de aspectos pontuais e a norma-princípio reguladora de situações mais elásticas. 
DEVIDO PROCESSO LEGAL 
 Inspira todos os princípios que garantem um processo justo. Formal: deve seguir a lei. Material/substancial: deve ser justo.
ISONOMIA
 Direito não deve estabelecer diferenças entre os indivíduos.
JUIZ NATURAL
 Juiz legal, pra evitar tribunais de exceção e ingerência na escolha do juiz que vai julgar a causa. 
 INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL
 O próprio acesso à justiça, que permite invocar a tutela do Estado. 
PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS
 Possibilita a participação no controle das decisões.
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
 As decisões devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nula. (garantir fundamento e explicitá-lo) 
DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO
 sem mora. Para boa parde da doutrina, a mora suprime direitos. 
BOA FÉ E COOPERAÇÃO
 Óbvio
**Estamos na Fase instrumentalista. A preocupação do processualista moderno é garantir que o processo seja efetivamente um instrumento de acesso à justiça. A Constituição da República no seu art. 5º, inciso LVXXVIII, incluído na reforma do Poder Judiciário, estabelece que o processo deva ser conduzido pelo juiz e pelas partes de forma a ter duração razoável (tempestividade) e celeridade. **
Aula 3
 Diferença entre meios alternativos
 Um conflito pode ser solucionado pela via estatal (jurisdição) ou pelos meios alternativos. 
 Os meios são: mediação, conciliação e arbitragem. 
 O NCPC/2015 traz mediação e conciliação e prevê regras específicas pro uso. 
NEGOCIAÇÃO
 Processo em que as duas partes envolvidas buscam de forma direta, sem a intervenção de terceira pessoa, uma solução consensual. Envolve contato direto entre as partes, ou seus representantes, a maior parte é frustrada, sendo melhor a alternativa da mediação
MEDIAÇÃO
 Inclui a figura de terceiro que atua no relacionamento entre as partes envolvidas na tentativa de obter a pacificação do conflito. A pauta e a forma de atuação indicam a modalidade da intermediação que pode ser passiva (o terceito apenas ouve as versões e funciona como agente facilitador, sem apontar seu ponto de vista, soluções ou até mesmo propor algo, função típica de mediador) e pode ser ativa (nessa ele recebe o nome de conciliador, que é um mediador com postura mais ativa, interagindo com as partes, tomando uma postura que realmente influência o litígio. Tem desistência, submissão e transação) 
 A função de mediador não deve ser acumulada por outros profissionais. 
Conciliação 
(ler mediação ativa)
ARBITRAGEM
 tende mais a mediação, intermediação ativa. O árbitro tem poder de decisão. 
Histórico dos tópicos
 A primeira iniciativa legislativa sobre meios alternativos de solução de conflitos foi em 1998, mas em 2010 dentro de um contexto mais amadurecido sobre o tema foi implementado de forma definitiva o sistema de miltiportas. O CNJ instituiu a parada toda. 
PARQUET = MP
É dever do Estado promover a solução consensual dos conflitos, a conciliação e mediação e outros métodos que devem ser estimulados pelos juízes, advogados e defensores públicos. 
 O tema é tratado sob a rubrica Auxiliares de justiça, fica claro que conciliadores são auxiliares do juiz. 
* a mediação deve restabelecer a comunicação entre as partes, com a preservação da que já existia anteriormente. Qualquer profissional deve exercer a atividade de mediador, não só advogado ou psicólogo. 
Limites objetivos e subjetivos da arbitragem
 Direitos patrimôniais disponíveis, aqueles passíveis de conversão monetária e que se encontram a disposição do seu titular. Ou seja, estão excluídos as matérias de natureza familiar ou de Estado. SE TRATANDO DE DIREITO DISPONÍVEL OU DE DIREITO COM EFEITOS DISPONÍVEIS, NÃO HÁ IMPECILHO PARA QUE A ADM PUB SE SUBMETA A ARBITRAGEM. É uma questão pacificada. Somente pessoas capazes podem se submeter à arbitragem.
Principologia da arbitragem
1) Autonomia da vontade e autonomia privada
 As partes maiores e capazes, PF ou PJ, decidem escolher o juiz arbitral e não o estatal e escolhem também
- A lei é nacional ou estrangeira;
- O julgamento por equidade
- Número de árbitros;
- O procedimento da arbitragem;
- Prazo em que a sentença será proferida
2) Eleição da lei aplicável (nacional/estrangeira)
 Não deve violar bons costumes e ordem pública. 
3) Devido processo legal:
 O procedimento não pode ofender as garantias constitucionais de igualdade, contraditório, ampla defesa, imparcialidade dos árbitros, livre convencimento motivado.
4) Efeito vinculante da claúsula arbitral:
 Acobertada pela coisa julgada material e tem título executivo judicial.
5)Inevutabulidade dos efeitos da sentença arbitral:
As partes não podem rediscutir a questão no judiciário. 
6) Autonomia entre a cláusula arbitral e o contrato:
 Irregularidade ou invalidade do contrato não compromete a cláusula arbitral. 
7) Kompetenz-Kompetenz (competência- competência)
 O árbitro é juiz de sua competência, cabe a ele decidir se a questão se submete ou não a arbitragem.
CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM
 Acordo em que as partes interessadas submetem a solução dos litígios ao juízo arbitral, por meio de cláusula compromissória ou compromisso arbitral, que são espécies de convenção de arbitragem. Chamada de antecedente natural, deve ser estipulada por escrito e nunca presumida. 
 Nos contratos de adesão (nas relações de consumo) só terá eficácia se observar os requisitos:
I- redação em documento separado, firmado pelo aderente.
II- Cláusula redigida em negrito dentro do contexto contratual, com assinatura/visto do aderente. 
 Trata-se de subcontrato ou contraton acessório, que tem autonomia em relação ao vínculo principal, então não interessa sse ele vai ser nulo ou não. 
Aula 4
 Funções do Poder estatal
JURISDIÇÃO
- Atuação do direito objetivo na composição dos conflitos de interesses, tornando-os juridicamente irrelevantes;
-Ato emanado do Judiciário (regra);
-Reveste- se de particularização;
-Atividade exercida mediante provocação;
-Imparcial;
-Com andamento da coisa julgada se torna imutável
LEGISLATIVO
-Objetiva criar leis, normas abstratas com comando genérico.
-Emana do Legislativo (regra)
-Se reveste de generalização, exercido sem provocação, imparcial e passivo de revogação, controle de constitucionalidade quando incomapatível com a CF.
ADMINISTRATIVA
-Promover o bem comum, de acordo com a lei, executa os comandos estatais
-Emana do Executivo (regra);
-Revestido de autoexecutoriedade;
-Ato pode ser revogado ou anulado. 
**jurisdição em latim significa ação de dizer o direito, resulta da soberania do estado e compõe a função típica do estado, junto com executivo, legislativo e judiciário.
 Além dessas funções típicas, existem as atípicas, pra manter o sistema de freios e contrapesos, buscando harmonia sem violar a independência.
 
Conceito de jurisdição
 Jurisdição como função estatal que tem por finalidade atuação da vontade concreta da lei, subsidiando a atividade do particular pela intervenção do Estado.
Esse entendimento reduz drasticamente os poderes do juiz, porque a vontade do povo é expressada pela lei, que é um produto da atividade do legislador. (teoria declaratória ou dualista do ordenamento)
 Tem quem afirme que a jurisdição é a função do estado que busca a composição da lide, que é um conflito de interesses qualificado pela pretensão de uma das partes (teoriia constitutiva ou unitarista) Só tem processo e jurisdição se tiver lide. 
Caracteristicas da jurisdição
INÉRCIA
 Precisa de provocação pela pretensão de uma das partes. Inércia ou demanada. Esse princípio
traz a decorrência da norma da adstrição da sentença ao pedido/ da congruência entre sentença e demanda, que impede que o magistrado julgue fora dos limites do que é pedido, é proíbido proferir decisão extra, ultra e cintra petita.
 
SUBSTITUTIVIDADE
 Ao vedar a autotutela, que é permitida apenas em caso de desforço possessório, o estado chamou pra si o dever de prestar jurisdição substituindo a atividade das partes e aplicando o direito objetivo ao caso concreto. 
DEFINITIVIDADE/indiscutibilidade/imutabilidade
 Põe fim a controvércia impedindo que no futuro seja novamente trazida ou suscitada a exame. Quando não há mais recurso ou quando são esgotados todos os meios recursais, a decisão tem qualidade de coisa julgada e se torna imutável. 
REVER DESENHO DO MARTELINHO MARTELÃO
Espécies de jurisdição
(A rigor não há, por se tratar de una e indivisível, mas se usa a classificação á seguir pra melhor compreensão)
1) Quanto à pretenção:
Civil ou penal. Alguns admitem subdivisão da civil(lato sensu) em civil (strito sensu) e trabalhista, comercial, etc. Civil por exclusão, que não é penal.
2) Quanto ao grau em que ela é exercida: 
 Superior (grau da causa em recurso) e inferior (julgamento em primeira instância). Em regra é sobre juizes e tribunais, tem a ver com o princípio do duplo grau de jurisdição. 
3) Quanto a submissão ao direitopositivo: 
 Direito e equidade, o BR adota a jurisdição de direito, e só cabem algumas exceções quando tem expressa autorização legal. 
4) Quanto ao órgão que exerce a jurisdição:
 Pode ser comum ou especial. A jurisdição comum pode ser federal ou estadual (ou do DF) e a especial pode ser do trabalho, militar ou eleitoral.
5) Quanto a existência ou não da lide, ou quanto à forma: contenciosa ou voluntária. Essa distinção perdeu a importância.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
 A doutrina majoritária diz que não constitui função típica jurisdicional, e nem que ela é voluntária. 
NOÇÕES SOBRE JUIZADOS ESPECIAIS
 Os JEC foram concebidos para resolução de causas de menor complexidade, e buscam resolver as controvérsias de forma rápida, informal e desburocratizada, pra que perante ao estado haja a solução do conflito de interesses, tem lei própria 7.244/84
Aula 5
Órgãos integrantes do Poder Judiciário Nacional. 
 Para preservar o objetivo e a missão constitucional do Poder Judiciário, e previnir e reprimir desvios de conduta e atos ilícitos foi idealizado o controle externo do poder judiciário, pelo Conselho Nacional de Justiça, instituido pela EC 45/2004
Estrutura do CNJ
 òrgão colegiado de 15 membros (mebros do mp, advogados, cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada)
 Eles tem funções não jurisdicionais, controle da atuação administrativa e financeira do poder judiciário e outras atribuições dadas pelo estatudo da magistratura. 
 É presidido pelo presidente do STF. Os membros são nomeados pelo Presidente da Rep, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
Aqui no Br, os órgãos do poder Judiciário tem principalmente a função jurisdicional, exceto o CNJ que tem função administrativa e regulamentar. 
São órgãos do judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Características dos principais órgãos
STF
 Responsável pelo controle de constitucionalidade das leis, é o guardião da CF. Dá a ultima palavra nas causas. Tem 11 ministros, sede na capital federal, competencia pelo território nacional e competência originária e recursal. 
STJ
 Responsável por promover a defesa da lei federal infraconstitucional e unificar a interpretação do direito, quando tiver interpretações diferentes entre os TJ e TRF. Mínimo de 33 ministros, sede na capital federal, competencia no território nacional e competência originária e recursal. Funciona como ógão de superposição por julgar recurso de processos de esferas estaduais e federais. 
TST
 òrgão de superposição da justiça trabalhista e julga recursos de causas de instancias inferiores. Tem 27 ministris, sede na capital federal, competencia nacional. Compõe a justiça trabalhista o TST e o TRT. É justiça especial. 
TSE 
 Sede na capital federal, jurisdição por todo território, tem 7 ministros. Decisões irrecorríveis salvo se contrariarem a CF ou se passíveis de mandado de segurança ou habeas corpus.
 Tem estrutura ampla, sio generis porque os membros são emprestados, não tem carreira autônoma. Os membros são nomeados por dois anos, e pode prorrogar por mais dois. 
STM
 15 fodendo ministros vitalicíos, união de conselhos de justiça militar e pelo STM. Julga crimes militares que são cometidos por membros das forças armadas. Os das forças auxiliares (policia militar e bombeiros) são julgados pela justiã estadual. Tem júri quando a vítima é civil. 
Noções de competência
 A lei traça os limites da natureza jurídicca de pressuposto processual, nem todo órgão que tem jurisdição tem competência para julgar aleatoriamente qualquer causa, deve haver regra. 
 Todos os órgãos tem jurisdição, mas cada um tem sua função delimitada. Isso possibilita decisões mais homogêneas.
Princípios que regem a competência
 
JUIZ NATURAL: já foi explicado;
PERPETUAÇÃO DA COMPETÊNCIA: a competência é determinada no momento da propositura da ação; se o autor muda de casa, altera objeto, etc, pouco importa. 
KIMPETENZ-KOMPETENZ
 Todo juiz é competente pra examinar sua competência
Cooperação internacional
 O NCPC fala sobre isso, devido a propria globalização do mundo. Essa cooperação será regida por tratado que o br faz parte, reciprocidade é elemento chave. 
Aula 6
Ação no plano individual
 Direito ao exercício a atividade jurisdicional, provocar a jurisdição, feita através do processo. 
 
-Teoria imanentista, civilista ou clássica:
 ação é o próprio direito material em movimento reagindo contra ameaça ou violação sofrida. Não tem ação sem direito. 
-Teoria do direito concreto de Ação
 Não entendi nada do que quis dizer essa merda. Parece escrita em outro dialeto.
-Teoria da ação como direito potestativo
 Ação como poder jurídico que dá vida a atuação da vontade da lei. A ação é um direito concreto atual, existe antes do processo.
-Teoria da ação como direito abstrato:
 Direito público que se exerce contra o estado. 
-Teoria eclética (ADOTAMOS)
 Parece com a primeira teoria citada, mas apresenta a categoria de condiçoes da ação. 
Características do direito de ação
SUBJETIVIDADE = Ação como um direito para maioria. 
PUBLICIDADE = Ação é direcionada contra o Estado
GARANTIA CONSTITUCIONAL = explicativo
INSTRUMENTALIDADE = A finalidade é solucionar uma pretensão material
CONDIÇÕES PARA O REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO = Legitimidade das partes:capacidade de estar em juízo, verificar se o autor e réu realmente são autor e réu./Interesse processual em agir: real necessidade em ser tutelado pelo estado, para que não seja feito um aparato de ação atoa. 
Condições especifícas para o exercício do direito de ação
 Além das genéricas já mencionadas, temos as específicas que ficam no corpo da lei.
Aferição das condições de ação
 Devem ser aferidas em face da petição inicial em conjunto com as provas que instruem a petição. Tem que ter um mínimo de provas. 
Elementos da ação
 Partes: autor e réu. Além das partes litigantes, também tem pessoas que litigam em nome próprio no interesse alheio, em nome próprio no interesse próprio...
Causa de pedir ou causa petendi: fato jurídico com todas as circunstâncias que fundamentam a demanda autoral. Divide-se em
causa de pedir próxima ( fundamentos jurídicos que embasam o pedido) e causa de pedir remota (fatos constitutivos do direito do autor) 
Pedido: O objeto da jurisdição que se divide em imediato(provimento jurisdicional solicitado ao juiz que pode ter natureza declaratória, constitutiva, condenatória, executiva ou cautelar) e imediato (interesse que busca assegurar por meio da prestação jurisdicional. 
A ação coletiva no direito BR
 Desde a década de 70 quando se abriu as portas do judiciário, o estudo do tratamento processual a ser dado aos direitos individuais homogêneos ganhou importãncia, porque esses direitos quando desrespeitados com frequência dão ensejo as ações de massa, que lotam o sistema do poder judiciário. Por isso a jurisprudência é muito importante nesse caso. 
 São três as modalidades de direitos coletivos em sentido lato 1) difuso, 2) coletivo em sentido estrito e 3) individual homogêneo. 
 No direito brasileiro uma das maiores leis que contribuiu para o estudo da tutela coletiva foi o CDC.
 Em relação aos sujeitos, os interesses difusos dizem respeito ao grupo indeterminado ou dificilmente determinável, logo a lesão a esse direito alcança um número indeterminado de pessoas. O objeto é indivisivel, já que a lesão atinge a coletividade. Outra característica é a intensa litigiosidade interna.
LEGITIMIDADE NA AÇÃO COLETIVA
 Só pode ajuizar ação civil pública: o MP, a União, os Estados, o DF, os Municípios, as Aurtarquias, empresas públicas, fundações de economia mista e órgãos que integrem a adm pública direta ou indireta (procon e secretaria de meio ambiente). TAC 
Aula 07
Processo: conceito, natureza jurídica, espécies, procedimentos e pressupostos
 A noção de processo no direito brasileiro
 O processo é fundamental pro exercício da função jurisdicional, é definido em: positivista (instrumento pelo qual a jurisdição é exercida) e pós positivista (procedimento em que atendendo o que a constituição diz, o juiz pode exercer função jurisdicional). 
Processo x Procedimento
 Processo se caracteriza pelo caráter teleológico, pela finalidade de garantir o exercício do poder jursidicional e aplicação dos preceitos constitucionais e eliminação dos conflitos.
 O procedimento é o elemento visível do processo, é como se manifesta.
Teorias quanto a natureza jurídica do processo
Teoria do processo como um contrato: Doutrina francesa, só tem valor histórico, então pq detalhar essa bosta?
Processo como um quase contrato: Nexo entre autor e juiz, mesmo que o réu não aderisse à lide.
Teoria da relação jurídica processual: Sistematização da relação processual como autonomia científica. 
Teoria do processo como situação jurídica: Não existe direito processual, só material. Não existe relação processual entre as partes e o juiz. 
Teoria do processo como instituição: Processo como instituição jurídica, mas essa teoria não explica a natureza jurídica do processo.
Teoria do processo como procedimento em contraditório: A participação das partes, assegurada pelo contraditório se faz efetiva porque com as transformações da relações se criam varias obrigações.
Teoria do processo como categoria complexa: essa teoria diz que o processo é uma entidade complexa, realizado em contraditório e animado pela relação processual. É composto pelo aspecto extrínseco (o próprio contraditório) e o intrínseco (seria a relação jurídica processual). 
Classificação dos processos
 Processo de conhecimento: meio pelo qual as partes levam suas teses ao conhecimento do juiz, caracteriza-se pelo conhecimento do juiz. Também é chamado de declaratório, porque o objeto é declarar quem tem razão.
Processo de execução: Execução forçada da situação devida. 
Classificação das sentenças proferidas nos processos: 
+ corrente ternária +
- Declaratório: Visa a declaração da existência ou inexistencia da relação jurídica, autencidade ou falsidade do documento.
-Constitutivo: movimento judicial cria, modifica ou extingue uma relação jurdícia, causando inovação na situação da pessoa ou da coisa.
-Condenatório: pretende a condenação do réu a determinada prestação proviniente de um direito que antes já tinha sido violado. 
+ corrente quinária +
além das anteriores tem
-mandamental: execução da obrigação de fazer, não fazer e desfazer.
- Executivo lato sensu: modalidade em que a sentença apresenta caracteristicas executórias, tipo ação de despejo e ação possessória. 
Características da relação processual
- Autonomia: relação jurídica processual é diferente da relação material
- Natureza pública: Juiz representa o estado exercendo função pública.
-Complexidade: decorre dos sujeitos do processo, a medida que os atos que compõe o procedimento vao sendo praticados e se compõe várias situações jurídicas (fazer, dever.)
-Progressividade/dinamismo: Em constante movimento
-Unidade:
 Apesar de complexo, os atos são coordenados e formam uma unidade com objetivo comum
-caráter tríplice:
 Formada por três sujeitos ESTADO, AUTOR E RÉU. A exclusão da figura do estado é inaceitável.
Objeto da cognição: as questões do processo
 São objeto do conhecimento do juiz todos os pontos de fato e de direito que possam influenciar na admissibilidade e conteúdo do julgamento do mérito. Daí o juiz decide de a sentença é de mérito de procedência ou se extingue o processo sem resolução do mérito.

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