PEDOFILIA PROFA DAIANE ZANATA

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PEDOFILIA: É CRIME? QUAIS AS LEIS USADAS? DEFENDE OU CONDENA? Elaborado por Ana Paula Estaffe, D15036-7, 1º termo de Direito.
O presente tema deixa explícita a tênue linha que existe entre o abuso sexual de menor propriamente dito – de forma errônea – e a pedofilia – perfil psicológico. O tema pedofilia é delicado, pois para a maioria da população, se confunde totalmente como o crime de abuso de menores. 
Não se pode desconsiderar que na maioria dos casos a pedofilia se exterioriza configurando o crime, contudo é preciso distinguir a doença – desvio de conduta sexual – e o crime propriamente dito. “O fato de o agente ser pedófilo ou não é irrelevante para a configuração do crime – caso contrário, se a ideia fosse a punição de quem possui a doença, seria exigida a perícia de todos os acusados pela prática do estupro de vulnerável. Por isso, descabida a realização de campanhas que buscam o fim da pedofilia. Em verdade, mais correto seria lutar pelo fim da violência sexual contra menores de 14 anos, real objetivo do art. 217- A do CP ”.
Tendo em vista a complexidade do tema, a pedofilia é uma das doenças mais condenadas de toda a medicina. Diante da grande propagação de informações erradas, o entendimento fixado é de que a pedofilia é um crime a ser apenado, mas, na realidade, não se trata de um tipo penal, e sim de um termo médico que designa uma doença mental.
Nota-se que a pessoa necessita de acompanhamento profissional e deve ser encaminhada a um manicômio judiciário. A síndrome não tira a culpa, mas traz atenuantes. Portanto, não se pode permitir, em hipótese alguma, que um individuo que tenha perturbação mental vá para uma cela com criminosos reais. De fato, seu ato hediondo nada tem haver com crime.