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Prof. Alberto Ferreira Donatti 
Fisiologia 
Humana 
Sensação e Processo 
Sensorial 
O Sistema de Sensação Somática é comporto de dois principais 
componentes:. 
Um subsistema que detecta o 
estímulo mecânico - toque de luz, 
a vibração, pressão, e 
tensão cutânea 
E um subsistema que detecta o 
estímulo doloroso e a 
temperatura. 
Juntos, estes dois subsistemas dão aos seres humanos e outros animais 
a capacidade de identificar as formas e as texturas dos objetos, para 
monitorar a forças internas e externas queatuam sobre o corpo, em 
qualquer momento, e de detectar circunstâncias potencialmente 
prejudiciais. 
Sistema Sensorial Somático 
Nos tecidos cutâneos e subcutâneos há a presença de receptores 
especializados . 
Receptores Sensoriais Somáticos Cutâneos e 
Subcutâneos 
Essa variedade de receptores podem ser divididos em três grupos:. 
Mecanorreceptores – são receptores encapsulados, que ajudam na 
determinação da natureza do estímulo; 
 
Nociceptores e Termorreceptores – são receptores de terminações 
nervosas livres, pois possuem ramos terminais não mielinizados e 
esses neurônios se ramificam amplamente em regiões superiores da 
derme e epiderme (bem como em alguns tecidos profundos). 
 
Informação Tátil 
A informação tátil (toque, pressão, vibração e tensão cutânea) é 
realizado por quatro principais mecanorreceptores encapsulados: 
Corpúsculos de Pacini, Corpúsculo de Meissner, Disco de Merkel, 
Corpúsculo de Ruffini. 
Informação Tátil 
Características gerais: são receptores de baixo limiar de disparo (alta 
sensibilidade) e são inervados por axônios mielinizados relativamente 
largos (tipo Aβ – informação rápida). 
Corpúsculo de Meissner – encontrados nos dedos, palma e planta do 
pé. As suas fibras representam 40% da inervação sensorial da mão 
humana. São eficientes para transdução de informação sobre vibração 
de baixa frequência (objetos texturizados se movem sobre a pele). 
Corpúsculos de Pacini – são encontradas em tecidos subcutâneos e 
mais profundamente em membranas interósseas e mesentério do 
intestino. Estímulos de alta frequência – vibração cócegas em 
humanos. 
Discos de Merkel – estão localizados na epiderme, e são dessas nas 
pontas dos dedos, lábios e órgão genitais externos. Em humanos é 
percebido uma leve pressão, responsável pela discriminação de 
formas, bordas e texturas ásperas. 
Corpúsculo de Ruffini – estão localizados profundamente na pele, 
ligamentos e tendões. São sensíveis ao alongamento da pele. 
Receptores Sensoriais Somáticos Cutâneos e 
Subcutâneos 
I – Sistema Sensorial Somático 
DIFERENÇAS NA DISCRIMINAÇÃO MECANOSENSORIAL 
ATRAVÉS DO CORPO. 
È a precisão na qual o estímulo tátil pode ser sentido em várias 
regiões do corpo. 
A explicação é pelo fato que a presença dos mecanorreceptores em 
certas partes do corpo são mais numerosas do que em outras partes. 
Ou seja, o campo receptivo é a região da pele , o qual, evoca uma 
resposta sensorial tátil. 
 
Nas pontas dos dedos o campo receptivo é de 1-2 mm enquanto que 
na palma da mão e nos braços esse campos são maiores 
Informação Proprioceptiva 
Outra classe de receptores, promove informação sobre forças 
mecânicas oriundas do próprio corpo, em especial do sistema 
musculoesquelético. 
Informação Proprioceptiva 
Estes receptores são denominados proprioceptores. 
Estes proprioceptores dão primariamente detalhes da informação 
contínua sobre a posição dos membros e de outras partes do corpo no 
espaço. 
Estes mecanorreceptores são: Fusos Musculares, Órgão Tendinoso de 
Golgi e Receptores Articulares. 
Órgão Tendinosos de Golgi - se encontram entre as fibras de 
colágeno que formam os tendões (reflexo patelar*). 
Receptores Articulares - se encontram dentro e ao redor das 
articulações, reúne informações dinâmicas sobre a posição e o 
movimento articular. 
A função dos fusos musculares é fornecer informação sobre o 
comprimento muscular (o grau em que eles estão sendo esticados). 
A densidade varia de acordo com o músculo. Os músculos que geram 
movimentos grosseiros possuem poucos fusos, enquanto que os 
músculos extraocular, intrínsecos da mão e do pescoço são ricamente 
supridos. 
 Fusos Musculares - consiste quatro a oito fibras especializadas 
intrafusomuscular encoberta por uma cápsula de tecido conjuntivo, a 
qual, estão distribuídos de forma paralela as fibras musculares. 
Dor 
Introdução 
Embora semelhante em alguns aspectos com o processamento 
sensorial da estimulação mecânica comum, a percepção da dor, 
chamado de nocicepção, depende de receptores e vias 
especificamente dedicado para isso. 
Este sistema é de fundamental importância pois informa o cérebro 
sobre a percepção de potenciais perigos, que venham a causar algum 
dano ao organismo. 
Nociceptores 
As terminações nervosas não especializadas que inicia a sensação de 
dor são chamados de nociceptores (noci é derivado do nocere Latina, 
"a doer"). 
Como outros receptores cutâneos e subcutâneos, os nociceptores 
realizam a transdução dos vários estímulos nos potencial de receptor 
(já visto!!!), o qual ativa o potencial de ação aferente. 
O circuito da dor, como outras sensações somáticas, ascende dos 
corpos celulares dos gânglio da raiz dorsal para serem processados na 
medula espinhal ou tronco cerebral. 
Os axônios associados a nocicepção conduzem o estímulo 
relativamente lento, sendo eles levemente mielinizados (grupo Aδ – 
20m/s) ou, como na maioria, não mielinizados (fibras C – 2m/s). 
As fibras Aδ respondem tanto a estímulo mecânico danoso, como a 
estímulo térmico-mecânico, e as fibras C respondem a estímulos térmicos, 
mecânicos e químicos. (polimodais). 
Então essas fibras podem ser divididas em: nociceptores Aδ 
mecanosensitivos, nociceptores Aδ térmico-mecânicas e os nociceptores 
polimodais (ou fibras C). 
Como essas diferentes classes de nociceptores levam a percepção da dor? 
Em geral, duas categorias de percepção de dor tem sido descrito: 
 
Primeira Dor – uma dor mais aguda; 
Segunda Dor – è mais atrasada, difusa e mais duradoura. 
Dor 
Fibras Aα e Aβ 
Fibras Aδ 
Fibras C 
Progresso da Dor 
Sensibilização 
Seguido por um estímulo doloroso associado com lesão tecidual 
(corte, arranhada e contusões), a estimulação desta mesma área, que 
normalmente não seria tão doloroso, é percebido muito mais 
doloroso. Este fenômeno é denominado de hiperalgesia. . 
Ex: após a pessoa se queimar de sol na praia, a sensibilidade a 
temperatura é maior na pele com lesão do sol. 
Isso ocorre devido a alterações neural da sensibilidade, que podem 
ocorrer a nível periférico ou central. 
Sensibilização Periférica 
 Ocorre uma interação entre nociceptores com a “sopa inflamatória” 
de substâncias que é liberada no site da lesão. 
Modulação da Dor 
Teoria da Comporta da dor 
 
Proposto inicialmente por Melzack e Wall´s, a ideia é que propõem 
que o fluxo de informação nociceptiva através da medula espinal é 
modulado pela activação concomitante das grandes fibras 
mielinizadas associados com mecanorreceptores. 
Se caracteriza pela continuidade do componente crônico da dor, 
mesmo depois do fator nocivo ou predisponente ter desaparecido. 
Independente de como tenha surgido, a dor crônica promove um 
padrão comportamental característico: 
A dor é uma experiência extremamente desagradável (nunca sentida 
antes) 
Distúrbios do sono 
Irritabilidade 
Perda do sono. 
O paciente tonra-se isolado socialmente, desenvolve depressão e 
assume o comportamento de inválido. 
A dor crônica pode ser dividida em: nociceptiva, neuropatia e 
psicogênica. 
Dor CrônicaAs vias Somatossensoriais 
Vias Somatossensoriais - Introdução 
As vias somatossensoriais são freqüentemente designadas de acordo 
com a origem e o término do trato que contém o segundo neurônio na 
série (ex.: trato espinhotalâmico – todavia, a via inclui o neurônio que 
traz as informações ao sistema nervoso central, o neurônio do trato 
espinhotalâmico e o neurônio do tálamo ao córtex cerebral); 
As vias retransmissoras conscientes transmitem ao córtex cerebral 
informações de alta fidelidade em arranjo somatotópico 
As vias divergentes transmitem a muitas áreas do encéfalo 
informações que não são somatotopicamente organizadas 
As vias retransmissoras não-conscientes transmitem ao cerebelo 
informações relacionadas ao movimento 
As vias retransmissoras conscientes 
As vias retransmissoras conscientes 
Transmitem sinais com alta fidelidade, fornecendo detalhes precisos 
relativamente à localização do estímulo (ex.: reconhecimento de 2 
pontos distantes apenas 1,6 mm um do outro e identificação exata de 
onde ocorreu o estímulo – ponta dos dedos da mão); 
Elas levas a informação até o córtex cerebral e elas envolvem três 
neurônios de projeção. 
Os tipos de somatossensação que chegam à percepção consciente são: 
tato, propriocepção, dor e temperatura. 
Os pares de pontos mostram a 
distância mínima necessária para 
diferenciar entre dois pontos tocando 
o corpo simultaneamente. 
Observe a sensibilidade das pontas dos 
dedos em relação ao resto do corpo. 
Todas as medições são mostrados na sua 
escala real. 
I – Trajeto do Sistema de coluna dorsal/lemnisco medial: 
 
a) Tato discriminativo ou epicrítico, e propriocepção consciente do 
corpo; 
 
 - neurônio de primeira ordem: receptores > gânglio da raiz dorsal > 
fascículo grácil (membros inferiores; medial) e cuneiforme (membros 
superiores; lateral) da coluna dorsal da medula espinhal > núcleo 
grácil e cuneiforme da medula oblonga; 
 
 - neurônio de segunda ordem: núcleo grácil e cuneiforme da medula 
oblonga > cruzam a linha média como fibras arqueadas internas e 
sobem como lemnisco medial > tálamo (núcleo ventral póstero-
lateral); 
 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral póstero-
lateral) > cápsula interna > córtex somatossensorial primário (giro 
pós-central – posterior ao sulco central); homúnculo: região do córtex 
somatossensorial que representa uma região específica do corpo. 
As vias retransmissoras conscientes 
As vias retransmissoras conscientes 
a) - Sistema coluna dorsal/lemnisco medial (tato discriminativo ou 
epicrítico, e propriocepção consciente) do corpo: 
 
 - neurônio de primeira ordem: receptores > gânglio da raiz dorsal > 
fascículo grácil (membros inferiores; medial) e cuneiforme (membros 
superiores; lateral) da coluna dorsal da medula espinhal > núcleo 
grácil e cuneiforme da medula oblonga; 
 
 - neurônio de segunda ordem: núcleo grácil e cuneiforme da medula 
oblonga > cruzam a linha média como fibras arqueadas internas e 
sobem como lemnisco medial > tálamo (núcleo ventral póstero-
lateral); 
 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral póstero-
lateral) > cápsula interna > córtex somatossensorial primário (giro 
pós-central – posterior ao sulco central); homúnculo: região do córtex 
somatossensorial que representa uma região específica do corpo. 
As vias retransmissoras conscientes 
b) Tato discriminativo ou epicrítico, e propriocepção consciente da 
face; 
 
 - neurônio de primeira ordem: receptores > nervo trigêmeo > 
gânglio do trigêmeo > núcleo sensorial principal do trigêmeo; 
 
 - neurônio de segunda ordem: núcleo sensorial principal do 
trigêmeo > cruzam a linha média na ponte > tálamo (núcleo ventral 
póstero-medial); 
 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral póstero-
medial) > cápsula interna > córtex somatossensorial primário (giro 
pós-central – posterior ao sulco central); 
As vias retransmissoras conscientes 
b) - Informações táteis discriminativas da face: 
 
 - neurônio de primeira ordem: receptores > nervo 
trigêmeo > gânglio do trigêmeo > núcleo sensorial principal 
do trigêmeo; 
 
 - neurônio de segunda ordem: núcleo sensorial principal 
do trigêmeo > cruzam a linha média na ponte > tálamo 
(núcleo ventral póstero-medial); 
 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral 
póstero-medial) > cápsula interna > córtex 
somatossensorial primário (giro pós-central – posterior ao 
sulco central); 
As vias retransmissoras conscientes 
II - Colunas ântero-laterais: conduzem informações sensoriais de 
pressão e tato grosseiro ou protopático (espinotalâmico anterior), 
como também de dor e temperatura discriminativas 
(espinotalâmico lateral): 
 
 a) sensação de pressão, tato grosseiro, dor rápida localizada e 
temperatura, (via neo-espinhotalâmica) do corpo: 
 
 - neurônio de primeira ordem: terminações livres > gânglio da 
raiz dorsal > corno dorsal da medula espinhal (segmentos 
adjacentes); 
 - neurônio de segunda ordem: corno dorsal da medula espinhal 
> cruzam a linha média e sobem pela coluna ântero-lateral da 
medula > tálamo (núcleo ventral póstero-lateral); 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral póstero-
lateral) > cápsula interna > córtex somatossensorial primário (giro 
pós-central – posterior ao sulco central). 
Colunas ântero-laterais 
(temperatura, tato 
grosseiro e dor rápida) 
As vias retransmissoras conscientes 
 b) Informações de temperatura, tato grosseiro e dor rápida da 
face: 
 
 - neurônio de primeira ordem: terminações livres > nervo 
trigêmeo > gânglio do trigêmeo > núcleo espinhal do nervo 
trigêmeo; 
 
 - neurônio de segunda ordem: núcleo espinhal do nervo 
trigêmeo > cruzam a linha média na ponte > tálamo (núcleo 
ventral póstero-medial); 
 
 - neurônio de terceira ordem: tálamo (núcleo ventral póstero-
medial) > cápsula interna > córtex somatossensorial primário 
(giro pós-central – posterior ao sulco central); 
Colunas ântero-laterais 
(temperatura, tato grosseiro e 
dor rápida) 
As vias divergentes (dor lenta imprecisa) 
As vias divergentes 
Ao contrário da dor rápida, a dimensão afetiva da dor depende de uma 
rede divergente de neurônios; 
 
As informações de dor lenta usam diversas vias com um número variável 
de neurônios de projeção e não uma via de três neurônios como a dor 
rápida. Além disso, elas não possuem organização somatotópica, de 
modo que a dor lenta não pode ser localizada com precisão. 
 
Primeiro neurônio: é uma fibra C não-mielinizada (terminações livres) > 
gânglio da raiz dorsal > corno dorsal da medula espinhal; 
 
Interneurônios: corno dorsal da medula espinhal; 
 
Neurônios de projeção ascendente: corno dorsal da medula espinhal > 
sobem na medula espinhal ântero-lateral até o mesencéfalo (trato 
espinhomesencefálico), formação reticular (trato espinhorreticular) e 
tálamo (trato paleoespinhotalâmico). 
As vias divergentes 
Trato espinomesencefálico: leva informações nociceptivas ao colículo 
superior e à substância cinzenta periaquedutal. Eles está envolvido 
com o movimento de virar os olhos e a cabeça para a origem do 
estímulo nocivo e na ativação de tratos descendentes que controlam a 
dor; 
 
Trato espinhorreticular: leva informações à formação reticular (rede 
neural, no tronco encefálico, que inclui os núcleos reticulares e suas 
conexões). Neurônios da formação reticular fazem projeção, então, 
para núcleos da linha média e intralaminares do tálamo; 
 
Trato paleoespinhotalâmico: leva informações aos núcleos da linha 
média e intralaminares do tálamo. Esses núcleos talâmicos fazem 
projeção para áreas do córtex cerebral envolvidas nas emoções,na 
integração sensorial, personalidade e movimento, assim como para os 
núcleos da base. A atividade nos tratos espinhorreticular e 
paleoespinhotalâmico leva a respostas de ativação, retraimento, 
repostas autonômicas e afetivas à dor. 
Vias divergentes 
(dor lenta imprecisa) 
Tratos informativos inconscientes para o 
cerebelo 
Tratos informativos inconscientes 
As informações dos proprioceptores e as informações a respeito da 
atividade em interneurônios espinhais são transmitidas ao cerebelo 
pelos tratos espinhocerebelares; 
 
As informações transmitidas por estes tratos são fundamentais para 
ajustar movimentos; 
Tratos informativos inconscientes 
Tratos informativos 
inconscientes para o cerebelo 
(informações dos 
proprioceptores e a respeito da 
atividade em interneurônios 
espinhais) 
Reflexos 
Reflexos 
Reflexo – o arco reflexos implica uma resposta sensorial ao 
estiramento muscular, que fornece feedback excitatória direta com os 
neurônios motores que inervam o músculo que foi estirado. A 
circuitaria local na medula espinhal medeia uma série dessas ações 
reflexas sensório motoras. 
A via reflexa é composta por um neurônio sensitivo, um ou mais 
neurônios motores alfa e interneurônios localizados na medula. 
O simples reflexo é originado nos fusos musculares (receptores 
sensoriais presentes na maioria dos músculos). 
Arco Reflexo 
Reflexo Monossináptico: são reflexos que contêm somente uma sinapse, é o 
caso do reflexo proprioceptivo bineuronial ou direto. 
Arco Reflexo 
Reflexo Polissináptico: são reflexos que contêm mais de uma sinapse, é o caso 
do reflexo de retirada a dor (reflexo de extensão cruzada). 
Arco Reflexo (monossináptico) 
Arco Reflexo 
 (lesão das fibras aferentes) 
A – Normal 
B – Retirada das fibras 
sensoriais. 
Arco Reflexo 
(Polissináptico) 
Reflexo da Dor 
Arco Reflexo 
Circuito de Reflexo de Estiramento 
Arco Reflexo 
Circuito de Reflexo de Estiramento 
Conclusão 
A contribuição da circuitaria local para o controle motor não é 
limitado a respostas reflexas a estímulos sensoriais. Estudos dos 
movimentos rítmicos, como a locomoção e a natação em modelos de 
roedores, tem demonstrado que os circuitos na medula espinhal são 
denominados geradores do padrão central, são capazes de controlar o 
tempo e a coordenar os padrões complexos do movimento, e ajustá-
los em resposta a alteração. 
Durante a locomoção, os altos centros motores organizam os padrões 
de atividade temporal e espacial dos membros individualmente. Além 
do mais, a transecção da medula espinhal a nível torácico, os 
membros inferiores de gatos ainda apresenta padrão e coordenação 
do movimento de locomoção quando colocados na esteira. 
Conclui-se que os movimentos são determinados a nível da medula, e 
são somente coordenados pelos centros superiores e pelo sistema 
sensorial . 
Conclusão 
Transecção da medula espinhal a nível torácico 
Conclusão 
No ser humano, um seccionamento total da medula provoca uma 
paralisia imediata e permanente de todos os movimentos voluntários 
dos músculos inervados pelos nervos situados caudalmente em 
relação ao ponto de seccionamento (paraplegia ou quadriplegia). 
Inicialmente desaparecem a sensibilidade, os reflexos motores e 
vegetativos (arreflexia). Os reflexos motores recuperam nas semanas 
e meses seguintes. 
Se a lesão é mais sincunscrita e compromete o neurônio motor 
inferior ou o trajeto das vias eferentes, surge o chamado Síndrome do 
neurônio motor inferior, caracterizado por paralisia flácida, 
hipotrofia, hipotonia e perda dos reflexos profundos.

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