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aula 8

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Prof. Alberto Ferreira Donatti 
Fisiologia 
Humana 
Introdução à Endocrinologia 
Coordenação das Funções Corporais por Mensageiros 
Químicos 
Introdução 
Os sistemas hormonais endócrino e neuroendócrino, interagem entre si 
através de muitos dos sistemas de mensageiros químicos do corpo para 
manter a homeostasia. 
Por exemplo, a medula adrenal e a 
hipófise secretam em sua maior 
parte seus hormônios em resposta 
a estímulos neurais. As células 
neuroendócrinas, localizadas no 
hipotálamo, tem axônios que 
terminam na hipófise posterior e 
eminência mediana e secretam 
vários neuro-hormônios, incluindo 
o hormônio antidiurético (ADH), a 
ocitocina e os hormônios 
hipofisiotrópicos, que controlam a 
secreção dos hormônios da 
hipofise anterior. 
Introdução 
As múltiplas atividades das células, tecidos e órgãos do corpo são 
coordenadas pela interação de diversos tipos de sistemas de 
mensageiros químicos: 
 
a) Neurotransmissores – liberados por neurônios; 
b) Hormônios endócrinos – liberados por glândulas ou células 
especializadas na circulação sanguínea. Influenciam a função de células 
em outros locais do corpo (longas distâncias); 
c) Hormônios neuroendócrinos – secretados por neurônios na circulação 
sanguínea. Influenciam a função de células em outros locais do corpo; 
d) Parácrinos – secretados por células no fluído extracelular e afetam as 
células vizinhas (tipo diferente de célula); 
e) Autócrinos – secretados por células no fluído extracelular e afetam a 
função das mesmas células que as produziram, por meio de receptores 
de membrana; 
f) Citocinas – peptídeos secretados pelas células no fluído extracelular e 
podem funcionar como autócrinas, parácrinas, ou hormônios 
endócrinos (ex.: interleucinas, linfocinas, adipocinas); 
1) Introdução 
Ação 
autócrina 
Ação 
parácrina 
Ação 
neuroendócrina 
Ação 
endócrina 
circulação 
Moléculas de hormônio 
Células-
alvo 
Introdução 
Os múltiplos sistemas hormonais desempenham papel-chave na regulação 
de quase todas as funções corporais, incluindo o metabolismo, crescimento 
e desenvolvimento, balanço hidroeletrolítico, reprodução e comportamento. 
Por exemplo, sem o hormônio do 
crescimento, a pessoa seria anã. Sem a 
tiroxina e o tri-iodotironina da tireoide, 
quase todas as reações químicas do corpo 
ficariam lentas e a pessoa também seria 
lenta. Sem a insulina do pâncreas, as células 
do corpo poderiam usar pouco dos 
carboidratos dos alimentos para produzir 
energia. E sem os hormônios sexuais, o 
desenvolvimento sexual e as funções 
sexuais estariam ausentes. 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
Existem três classes gerais de hormônios: 
 
 
 
 
 
 
 
Proteínas e 
polipeptídeos 
Secretados pela adeno e neurohipófise, pelo pâncreas 
(insulina e glucagon), pela glândula paratireóide 
(hormônio paratireóideo), entre outras. 
 
Estes hormônios são produzidos (pré-hormônios) e 
clivadas (pró-hormônios) no retículo endoplasmático, 
armazenadas em vesículas no complexo de Golgi (onde 
são clivadas novamente - hormônios biologicamente 
ativos), no citoplasma. 
 
A liberação ocorre por exocitose para o espaço 
intersticial ou diretamente para a corrente sanguínea. 
 
O estímulo para liberação normalmente é um aumento 
de cálcio ou de AMPc intracelular. 
 
Os peptídeos são solúveis em meio aquoso, o que 
permite sua fácil entrada na corrente sanguínea e 
distribuição para os órgãos alvo 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
 
 
 
 
 
 
 
Esteróides 
Secretados pela córtex da glândula suprarrenal 
(cortisol e aldosterona), pelos ovários (estrógeno e 
progesterona), pelos testículos (testosterona), e pela 
placenta (estrógeno e progesterona). 
 
A estrutura química dos hormônios esteróides é 
parecida com aquela do colesterol e muitas vezes são 
sintetizados á partir dele. 
 
Eles são solúveis em lipídeos e após sua produção se 
difundem rapidamente para o espaço intersticial e daí 
para o sangue. 
 
Normalmente os hormônios esteróides circulam pelo 
sangue conjugados com proteínas plasmáticas e só são 
ativos quando dissociados destas proteínas. Esta 
ligação dificulta a metabolização destes hormônios e 
faz com que a suas atividades sejam prolongadas por 
mais tempo. 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
Colesterol 
Célula esteroidogênica 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
 
 
 
 
 
 
Derivados do 
aminoácido 
tirosina 
Secretados pela tiretóide (tiroxina e triiodotironina) e 
pela medula adrenal (epinefrina e norepinefrina). 
 
Os hormônios da tireóide, após sua produção, são 
incorporados em macromoléculas da proteína 
tiroglobulina, as quais são estocadas em grandes 
folículos dentro da glândula tireóide. 
 
A secreção ocorre quando as aminas são separadas da 
tiroglobulina, e as aminas livres caem na corrente 
sanguínea. Após caírem na corrente sanguínea, a maior 
parte dos hormônios da tireóide se combinam com 
proteínas plasmáticas, principalmente a globulina 
ligante de tiroxina, as quais liberam lentamente os 
hormônios para os tecidos alvo. 
 
A medula adrenal produz 4 vezes mais epinefrina do 
que norepinefrina. Estes hormônios são armazenados 
em vesículas e liberados por exocitose (como as 
proteínas). Quando na corrente sanguínea podem 
permanecer em sua forma livre ou se conjugar com 
outras substâncias. 
Estrutura Química e Síntese de Hormônios 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Embora as concentrações plasmáticas de muitos hormônios 
flutuem em resposta a vários estímulos que ocorrem durante 
todo o dia, todos os hormônios estudados ate aqui parecem ser 
estritamente controlados. 
Na maioria dos casos, esse controle é exercido por mecanismos 
de feedback negativo que asseguram o nível apropriado de 
atividade hormonal no tecido-alvo. 
Depois que o estimulo causa liberação do hormônio, condições 
ou produtos decorrentes da ação do hormônio tendem a 
suprimir sua liberação adicional. Em outras palavras, o 
hormônio (ou um de seus produtos) exerce efeito de feedback 
negativo, para impedir a hipersecreção do hormônio ou a 
hiperatividade no tecido-alvo. 
1. O Feedback Negativo Impede a Hiperatividade dos Sistemas Hormonais 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
A variável controlada não costuma 
ser a secreção do próprio 
hormônio, mas o grau de atividade 
no tecido alvo. Portanto, somente 
quando a atividade no tecido alvo 
se eleva até nível apropriado, os 
sinais de feedback para a glândula 
endócrina serão suficientemente 
potentes para lentificar a secreção 
do hormônio. A regulação dos 
hormônios por feedback pode 
ocorrer em todos os níveis, 
incluindo a transcrição gênica e as 
etapas de tradução envolvidas na 
síntese de hormônios e etapas 
envolvidas no processamento de 
hormônios ou na liberação dos 
hormonios armazenados. 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Em alguns casos, ocorre feedback positivo quando a ação 
biológica do hormônio causa sua secreção adicional. 
 
Exemplo e o surto de secreção de hormônio 
luteinizante (LH) que ocorre em decorrência do efeito 
estimulatório do estrogênio sobre a hipófise anterior, 
antes da ovulação. O LH secretado, então, atua sobre 
os ovários, estimulando a secreção adicional de 
estrogênio o que, por sua vez, causa mais secreção de 
LH. Finalmente, o LH atinge a concentração 
apropriada e é, então, exercido controle típico por 
feedback negativo da secreção do hormônio. 
2. Surtos de SecreçãoHormonal Podem Ocorrer com Feedback Positivo 
Feedback 
Negativo 
Feedback 
Positivo 
Controle por Feedback da Secreção Hormonal 
Existem variações periódicas da liberação do hormônio, 
sobrepostas ao controle por feedback negativo e positivo da 
secreção hormonal, e elas são influenciadas por alterações 
sazonais, varias etapas do desenvolvimento e do 
envelhecimento, ciclo circadiano (diário) e sono. 
 
Por exemplo, a secreção do hormônio do crescimento aumenta, 
acentuadamente, durante o período inicial do sono, mas se 
reduz durante os estágios posteriores. Em muitos casos, essas 
variações cíclicas da secreção hormonal se devem as alterações 
da atividade das vias neurais, envolvidas no controle da 
liberacao dos hormonios. 
3. Ocorrem Variações Cíclicas na Liberação do Hormônio. 
Ciclo Cicardiano 
Mecanismos de Ação dos Hormônios 
Mecanismos de Ação dos Hormônios 
O primeiro passo da ação de um hormônio é se ligar a receptores 
da célula alvo (membrana, citoplasma ou núcleo). 
 
Os receptores (2000 a 100000 por célula) são grandes 
proteínas, localizadas nas células alvo. 
 
Os tecidos alvo que são afetados por um determinado hormônio 
são aqueles que possuem receptores específicos para aquele 
hormônio. Nos demais tecidos (sem receptores), o hormônio não 
tem ação alguma. 
 
Quando o hormônio se liga com seu receptor específico, 
normalmente se inicia uma cascata de reações na célula, com 
cada estágio tornando-se mais fortemente ativado, assim que, 
mesmo pequenas concentrações de um determinado hormônio, 
pode levar a um grande efeito fisiológico. 
1. Receptores Hormonais e sua Ativação 
Além disso, é importante salientar que nas ligações dos 
ligantes com o receptor, realizado em um sítio de ligação 
específico, este ligante requer a demonstração de efeito 
fisiológico e/ou farmacológico determinado pela 
combinação de um agonista com o referido sítio. 
Mecanismos de Ação dos Hormônios 
3. Sinalização intracelular após ativação do receptor do hormônio 
Mecanismos de Ação dos Hormônios 
As localizacoes para os diferentes tipos de receptores de 
hormônios, em geral, são as seguintes: 
Na membrana celular ou em sua superfície. Os receptores de 
membrana são específicos, principalmente, para os hormônios 
proteicos, peptídicos e catecolaminicos. 
No citoplasma celular. Os receptores primários para os 
diferentes hormônios esteroides, são encontrados, 
principalmente, no citoplasma. 
No núcleo da célula. Os receptores para os hormônios da 
tireoide são encontrados no núcleo e se acredita localizados 
em associacao direta com um ou mais dos cromossomos. 
1. Receptores Hormonais e sua Ativação 
Hormônios: Regulação e Ação 
Hipotálamo e Hipófise: 
Hormônios: Regulação e Ação 
A hipófise está localizado na base do cérebro e está conectado com o 
hipotálamo que se localiza no diencéfalo, logo abaixo do tálamo. 
 
Ela possui dois lóbulos, o anterior (adeno-hipófise) e a posterior 
(neuro-hipófise) – ambas sobre controle do hipotálamo. 
Hipófise anterior: 
 
A liberação do hormônio é controlada por substancias químicas 
(fatores ou hormônios de liberação) que se originam de neurônios 
localizados no hipotálamo. 
Hormônios: Regulação e Ação 
Em geral, existe apenas um tipo celular para cada hormônio 
principal, formado na hipófise anterior. Em estudos foram 
observados cinco tipos de células na hipófise anterior: 
Somatotropos — hormonio do crescimento humano (hGH); 
Corticotropos — adrenocorticotropina (ACTH); 
Gonadotropos — hormonios gonadotropicos, que compreendem o 
hormonio luteinizante (LH) e o hormonio foliculo-estimulante (FSH); 
Tireotropos — hormonio estimulante da tireoide (TSH); 
Lactotropos — prolactina (PRL). 
Hipófise anterior: 
 
Hormônios: Regulação e Ação 
Hormônios: Regulação e Ação 
Hipófise posterior: 
 
Recebe seus hormônios de neurônios especializados no 
hipotálamo que secretam os hormônios na rede vascular na 
hipófise posterior – circulação sistêmica. 
Hormônios da hipófise anterior: 
 
Os hormônios da hipófise anterior incluem : 
 
• Hormônio Adrenocorticotropina (ACTH): estimula a produção e 
a liberação de cortisol pelo córtex supra renal; 
• Hormônio Folículo Estimulante (FSH): estimula o ovário a 
produzir estrogênio e o testículo a produzir testosterona; 
• Hormônio Luteinizante (LH): estimula o ovário a produzir 
estrogênio e o testículo a produzir testosterona; 
• Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH): controla a taxa de 
formação dos hormônios tireoidianos e a secreção deles. 
• Prolactina: estimula diretamente as mamas a produção do leite 
materno; 
• Hormônio do Crescimento (GH): estimula a liberação de 
somatomedinas pelo fígado, além de exercer importantes efeitos 
sobre o metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos. 
 
Hormônios: Regulação e Ação 
Hormônios: Regulação e Ação 
Hormônios do Crescimento: 
este hormônio exerce efeitos 
profundos sobre o crescimento 
de todos os tecidos e é 
controlado pelo hormônio 
liberador do hormônio do 
crescimento (GHRH) secretado 
pelo hipotálamo, porém a 
somatostatina inibe a sua 
liberação. 
 
Hormônios: Regulação e Ação 
O GH aumenta durante o 
exercício para mobilizar os 
ácidos graxos dos tecidos 
adiposos e auxilia na 
manutenção da glicemia. 
Hormônios da hipófise posterior: 
 
Os hormônios da hipófise posterior incluem : 
• Ocitocina: contração dos m. lisos para a descida do leite; 
• Hormônio Antidiurético (ADH – vasopressina): tem a função de 
redução da água do corpo – favorecendo a reabsorção de água 
pelos túbulos renais de volta paras os capilares e mantém o 
fluido corporal. Dois estímulos principais favorecem a liberação 
do ADH – osmolaridade elevada do plasma (excesso de suor) e 
baixo volume plasmático (perda de sangue). 
Hormônios: Regulação e Ação 
Alta 
concentração de 
partículas e 
baixa de líquido 
Osmorreceptores 
no hipotálamo 
Osmolaridade 
normal mas 
volume 
plasmático baixo 
Receptores de 
estiramento do 
átrio D 
ADH 
Redução de perda 
de água pelos rins 
Hormônios da Tireoide 
A tireoide, localizada imediatamente abaixo da laringe e ocupando 
as regiões laterais e anterior da traqueia, e uma das maiores 
glândulas endócrinas. 
Hormônios da Tireoide 
Cerca de 93% dos hormônios 
metabolicamente ativos, 
secretados pela tireoide, 
consistem em tiroxina e 7% de 
tri-iodotironina. 
Hormônios da Tireoide 
Mecanismos celulares da 
tireoide para o transporte de 
iodo, formação de tiroxina e 
triiodotironina e liberação 
desses hormônios no sangue. 
Hormônios da Tireoide 
Efeitos Fisiológicos: 
• Os hormônios tireoidianos aumentam a atividade metabólica de quase 
todos os tecidos corporais. O metabolismo basal pode aumentar por 60% 
a 100% acima do normal quando e secretada grande quantidade de 
hormônios; 
• Os Hormônios Tireoidianos Aumentam o Número e a Atividade das 
Mitocôndrias, aumento do ATP; 
 Os Hormônios Tireoidianos Ativam Receptores Nucleares que ao se 
ligarem ao hormônio tireoidiano, os receptores são ativados e iniciam o 
processo de transcrição. Então, é formado grande numero de diferentes 
tipos de RNA mensageiro que, após alguns minutos ou horas, são 
traduzidos nos ribossomos citoplasmáticos, formando centenas de novas 
proteínas intracelulares. 
Hormônios da Tireoide 
Efeitos Fisiológicos: 
• Estímulo do Metabolismo de Carboidratos - O hormônio tireoidiano 
estimula quase todos os aspectos do metabolismo de carboidratos, 
incluindo a captação rápida de glicose pelas células, o aumento da 
glicólise, da gliconeogênese; 
 Estímulo do Metabolismo de 
Lipídios - Praticamente, todos os 
aspectos do metabolismo de lipídios 
são estimuladossob influencia do 
hormônio tireoidiano. De forma 
particular, os lipídios são 
rapidamente mobilizados do tecido 
adiposo, o que reduz os acúmulos 
de gordura do organismo, de modo 
mais acentuado que os de qualquer 
outro elemento tecidual; 
Hormônios da Tireoide 
Hormônios da Tireoide 
Hormônios Adrenocorticais 
Hormônios Adrenocorticais 
 As duas glândulas adrenais, cada uma pesando aproximadamente 4 
gramas, se localizam nos polos superiores dos rins. 
Cada glândula e composta de duas partes distintas, a medula adrenal e o 
córtex adrenal. 
Hormônios Adrenocorticais 
A medula - que consiste nos 20% centrais da glândula, e 
funcionalmente relacionada com o sistema nervoso simpático; ela 
secreta os hormônios epinefrina e norepinefrina, em resposta ao 
estimulo simpático. Por sua vez, esses hormônios causam 
praticamente os mesmos efeitos que a estimulação direta dos 
nervos simpáticos em todas as partes do corpo. 
O córtex adrenal - secreta grupo inteiramente diferente de 
hormônios, chamados de corticosteroides. Esses hormônios são 
sintetizados a partir do colesterol esteroide e apresentam 
formulas químicas semelhantes. Entretanto, pequenas diferenças 
em suas estruturas moleculares lhes conferem funções diferentes, 
mas muito importantes 
Hormônios Adrenocorticais 
Os hormônios corticosteroides podem ser divididos em três 
classes: 
Os mineralocorticoides receberam esse nome por afetarem, 
especificamente, os eletrolitos (“minerais”) dos líquidos extracelulares, 
em especial sodio e potassio. 
Hormônios Adrenocorticais 
Os glicocorticoides tem este nome por exercerem importantes efeitos 
que aumentam a concentração sanguínea de glicose. Apresentam 
efeitos adicionais sobre os metabolismos proteico e lipídico que são tão 
importantes para a função corporal, quanto seus efeitos sobre o 
metabolismo dos carboidratos. 
Hormônios Adrenocorticais 
Efeitos Fisiológicos: 
Mineralocorticoides 
A Deficiência de Mineralocorticoides Provoca Intensa Depleção Renal de 
Cloreto de Sódio e Hipercalemia - Sem os mineralocorticoides, a concentração 
de íons potássio, no liquido extracelular, se eleva acentuadamente, sódio e cloreto 
são rapidamente eliminados do organismo e os volumes totais do liquido 
extracelular e do sangue são muito reduzidos. 
Aldosterona Aumenta a Reabsorção Tubular Renal de Sódio e a Secreção 
de Potássio - Como descrito, a aldosterona aumenta a reabsorção de sodio e, 
simultaneamente, a secreção de potássio pelas celulas epiteliais tubulares renais, 
especialmente as células principais dos túbulos renais e, em menor quantidade, nos 
tubulos distais e ductos coletores. Portanto, a aldosterona faz com que o sódio seja 
conservado no liquido extracelular, enquanto o potássio e excretado na urina. 
Hormônios Adrenocorticais 
Efeito da infusão de aldosterona 
sobre a pressão arterial, volume 
de liquido extracelular e 
excreção de sódio em cães. 
Embora a aldosterona tenha sido 
infundida em uma taxa 
que elevou as concentrações 
plasmáticas para cerca de 20 
vezes o normal, note o “escape” 
da retenção de sódio no segundo 
dia de infusão a medida que a 
pressão arterial aumentou e a 
excreção urinaria de sódio 
retornou ao normal. 
Hormônios Adrenocorticais 
Efeitos Fisiológicos: 
Glicocorticoides 
Estímulo da Gliconeogênese - O efeito metabólico mais bem conhecido do 
cortisol e de outros glicocorticoides e sua capacidade de estimular a 
gliconeogênese (a formação de carboidratos a partir de proteínas e de algumas 
outras substancias) pelo fígado, cuja atividade frequentemente aumenta por seis a 
10 vezes. 
Redução das Proteínas Celulares - Um dos principais efeitos do cortisol sobre 
os sistemas metabólicos do organismo e a redução dos depósitos de proteínas em, 
praticamente, todas as células corporais, exceto no fígado. Isso e causado pela 
redução da síntese de proteínas como pelo maior catabolismo das proteínas já 
presentes nas células. 
Mobilização de Ácidos Graxos - Aproximadamente, da mesma maneira com 
que promove a mobilização de aminoácidos dos músculos, o cortisol mobiliza os 
ácidos graxos do tecido adiposo. Esse efeito eleva a concentração de ácidos graxos 
livres no plasma, o que também aumenta sua utilização para a geração de energia. 
Hormônios Adrenocorticais 
Hormônios Adrenocorticais 
Efeitos Fisiológicos: 
Glicocorticoides 
O Cortisol É Importante na Resistência ao Estresse e à Inflamação - 
Praticamente, qualquer tipo de estresse físico ou neurogênico provoca aumento 
imediato e acentuado da secreção de ACTH pela hipófise anterior seguido, minutos 
depois, por grande aumento na secreção adrenocortical de cortisol. 
Efeitos Anti-inflamatórios dos 
Altos Níveis de Cortisol 
O Cortisol Impede o Desenvolvimento 
da Inflamação por Estabilizar os 
Lisossomos e por Outros Efeitos. 
O Cortisol Provoca a Resolução da 
Inflamação 
Hormônios Adrenocorticais 
O estresse mental pode 
provocar elevação 
igualmente rapida da 
secreção de ACTH. 
Acredita-se que isso 
resulte do aumento de 
atividade no sistema 
límbico, especialmente na 
região da amígdala e do 
hipocampo, que 
transmitem, então, sinais 
para o hipotálamo 
posteromedial. 
Hormônios Adrenocorticais 
Insulina e Glucagon 
Insulina e Glucagon 
O pâncreas, alem de suas funções digestivas, secreta dois hormônios 
importantes, insulina e glucagon, cruciais para a regulação normal do 
metabolismo da glicose, dos lipídios e das proteínas. 
Insulina e Glucagon 
As ilhotas contem três tipos 
celulares principais, as células 
alfa, beta e delta, distinguidas 
entre si, devido as suas 
características morfológicas. 
As células beta, constituindo 
aproximadamente 60% de todas 
as células das ilhotas, são 
encontradas principalmente no 
centro de cada ilhota e secretam 
insulina e amilina. 
As células alfa, cerca de 25% do 
total, secretam glucagon. 
E as células delta, aproximadamente 
10% do total, secretam somatostatina 
Insulina e Glucagon: esses dois hormônios respondem ao 
mesmos estímulos, mas produzem efeitos opostos em relação a 
mobilização de glicose hepática e dos AGLs do tecido adiposo. 
A insulina tem como 
principal papel na captação 
e no armazenamento de 
glicose e de AGLs, enquanto 
que o glucagon é o 
responsável pela 
mobilização desses 
substratos dos estoques, 
bem como gliconeogênese. 
Insulina e Glucagon 
Insulina e Glucagon 
Diabetes do tipo I: 
• Também chamada de diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM); 
• É caracterizada pela falta de secreção de insulina pelo pâncreas; 
• Causas: infecções virais, doenças auto-imunes; tendência hereditária; 
• Normalmente se inicia na idade juvenil (±14 anos – diabetes mellitus 
juvenil) e constituem a minoria dos casos de diabetes (±10%) 
 
Diabetes do tipo II: 
• Também chamada de diabetes mellitus não dependente de insulina 
(NIDDM); 
• É causada pela diminuição da sensibilidade dos órgãos-alvo ao efeito 
metabólico da insulina (resistência à insulina); 
• Está associada à hiperinsulinemia e constitui a maioria dos casos de 
diabetes (±90%); 
• Normalmente está associada ao ganho de peso e à obesidade (mecanismo 
ainda a esclarecer); 
• Resitência à insulina é parte de uma casacata de desordens que são 
chamadas de “síndrome metabólica”. São características da síndrome 
metabólica: a) obesidade, especialmente acúmulo de gordura abdominal; b) 
resistência à insulina; c) hiperglicemia de jejum; d) anormalidades lipídicas, 
tais como, aumento da concentração de triglicérides e diminuição de 
colesterol HDL no sangue; e) hipertensão. 
Insulina e Glucagon 
Curva de tolerância à glicose em uma pessoa normal e em um 
diabético. Após a ingestão de glicose, nodiabético há um 
maior aumento da concentração de glicose no sangue, que só 
volta a níveis mais baixos após 4 a 6 horas.

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