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Antipsicoticos

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1
FÁRMACOS
ANTIPSICÓTICOS
Psicose
Psicose - estado no qual o indivíduo perde o
contato com a realidade
– alucinações
– ilusões
– delírios
– transtornos do pensamento formal
2
Esquizofrenia
• Distúrbio da percepção e integração da 
realidade.
• Casos severos - prejuízo da cognição e 
motivação.
• Primeiro episódio - adolescentes ou adultos jovens
– 25% somente um episódio agudo
– 25 % estado permanente
– 50% episódios recorrentes ao longo da vida
• Altamente incapacitante
• Prevalência de 1% na população geral
• Fator hereditário 
O grito" de Munch
Esquizofrenia
Sintomas Positivos: delírios, alucinações, distúrbios do
pensamento, comportamentos anormais.
Sintomas Negativos: retraimento dos contatos sociais,
nivelamento das respostas emocionais.
Teorias:
Abordagem Neuroanatômica:
– aumento do tamanho ventricular.
– diminuição do córtex pré-frontal e hipocampo -
diminuição do tamanho do neurônio.
– cérebros de esquizofrênicos - 30 - 50% de diminuição 
na expressão de mielina no córtex pré-frontal e 
hipocampo.
3
Esquizofrenia
Abordagem Neuroquímica: evidências farmacológicas 
são compatíveis com a hipótese da: 
• hiperatividade da dopamina;
• Subatividade do glutamato;
• Envolvimento da 5-HT.
Fármacos Antipsicóticos
• Fármacos utilizados no tratamento de psicoses ou 
outros distúrbios psiquiátricos caracterizados por 
agitação e perda da razão. 
• Existem mais de 20 fármacos antipsicóticos!!
• Protótipo - clorpromazina
Classificação dos Antipsicóticos
• As principais categorias são:
– Antipsicóticos de 1ª geração – Típicos: 
clorpromazina, haloperidol, flufenazina, flupentixol, 
clopentixol.
– Antipsicóticos de 2ª geração – Atípicos: clozapina, 
risperidona, sertindol, quetiapina, amissulpirida, 
aripiprazol, zotepina.
• A distinção entre os grupos não está bem definida. 
Depende de:
– perfil do receptor;
– incidência de efeitos colaterais extrapiramidais;
– eficácia no grupo de pacientes refratários ao tratamento;
– eficácia contra sintomas negativos.
4
Farmacodinâmica
Receptores Bloqueados 
D1 D2  5HT2A H1 Musc 
Fenotiazínicos
Alifáticos (Clorpromazina) ++ +++ +++ + ++ ++
Piperazínicos (Flufenazina) + +++ ++ + ++ ++
Piperidínicos (Tioridazina) + ++ +++ ++ - ++
Butirofenonas (Haloperidol) + +++ +/- + + +/-
Tioxantinas (Clorprotixene) ++ +++ +++ + ++ ++
Quím. Nova vol.27 no.3 São Paulo May/June 2004
5
Receptores dopaminérgicos
Receptores D1 - subtipos D1 e D5
Receptores D2 - subtipos D2, D3 e D4
Importante: A resposta farmacológica (potência
clínica) está relacionada com a afinidade pelos
receptores dopaminérgicos do subtipo D2.
O gráfico a seguir mostra a correlação entre a potência
clínica e a afinidade pelos receptores D2 da dopamina
entre os antipsicóticos.
6
Mecanismo de Ação dos Fármacos Antipsicóticos
• Todos os fármacos antipsicóticos são antagonistas dos 
receptores D2 de dopamina, porém a maioria também 
bloqueia outros receptores de monoaminas, 
especialmente 5-HT2.
• A clozapina também bloqueia os receptores D4.
• Estudos por imagem sugerem que o efeito terapêutico 
exige cerca de 80% de ocupação de receptores D2.
• As antipsicóticos levam dias ou semanas para funcionar.
Rev. Bras. Psiquiatr. vol.23 suppl.1 São Paulo May 2001
http://gballone.sites.uol.com.br/cursos/farmaco4html
7
Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22 s.1 São Paulo May 2000
Mecanismo de Ação dos Fármacos Antipsicóticos
Efeitos Adversos dos antipsicóticos
• Os efeitos colaterais importantes comuns a estes fármacos
são os distúrbios motores extrapiramidais, distúrbios
endócrinos, sedação, hipotensão e ganho de peso.
• Outros efeitos: boca seca, visão embaçada – em função de
bloqueio de outros receptores (adrenérgicos ) e
muscarínicos de Ach.
• Alguns antipsicóticos causam agranulocitose. Com a
clozapina, é comum leucopenia – exige monitoração.
8
Referência Bibliográfica: 
- RANG, H.P.; DALE, M. M.: RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed. 2007
- KATZUN B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 8. ed. 2003

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