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As fases do desenho infantil - aula

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As fases do desenho infantil 
Segundo Luquet: (perspectiva cognitiva) 
“O desenho é sempre realista na intenção de imitar o real através da representação” 
 Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que 
começou por traçar signos sem desejo de representação descobre, por acaso, uma analogia com um 
objeto e passa a nomear seu desenho – “sem querer”. 
 
 M, 2 anos. 
Realismo fortuito involuntário. 
 
 Realismo fracassado/gorado/falhado: Geralmente entre 3 e 4 anos, faz representações do objeto 
ora com sucesso, ora com fracassos. Badamecogirino (braços e pernas saem da cabeça), Badameco 
(braços e pernas saem do corpo). 
 
 
 Realismo intelectual: 4 aos 8 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não 
aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Traçado impreciso. 
 
Maria Eduarda, 5 anos. Camilly, 4 anos. Transparência no desenho (raio x) 
 
 Realismo visual: É geralmente por volta dos 9-12 anos, marcado pela descoberta da 
perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do 
M, 2 anos e 7m . Realismo fortuito voluntário. “eu 
vou desenhar uma pedra e uma minhoca” 
grafismo que tende a se juntar as produções adultas. Podem aparecer técnicas, estratégias, sombreados. 
Ao desenhar a intenção é sempre realista. O realismo evolui nas diferentes fases até aproximar-se do 
realismo do adulto. Para o adulto o desenho tem que ser idêntico ao objeto. Já para a criança, o desenho 
deve conter todos os elementos reais do objeto, mesmo que invisíveis aos outros. Assim, a criança 
desenha de acordo com o que internalizou em sua estrutura cognitiva, ou seja, o que sabe do objeto que 
vê. 
(realismo visual) 
 
Segundo Lowenfeld: (perspectiva do desenvolvimento infantil) 
Antes dos 2 anos: exploração sensório-motora. Prazer em explorar material, realizar movimentos, ver 
cores. Não respeita limites do papel, movimentos amplos, desordenados. 
 
1ª fase - Garatujas – fase inicial do grafismo (até 2/4 anos) 
Garatuja desordenada: não tem consciência da relação traço-gesto. Prazer está em explorar material, 
movimentar o lápis, os dedos, mãos e corpo. Risca o que vê pela frente desordenadamente. 
 
 
Garatuja ordenada: percebe a relação traço-gesto. Está atenta ao que faz, controla tamanho, forma e 
localização do desenho no papel. Descobre uso das cores, fecha figuras em forma circular ou espiralada. 
 
Garatuja nomeada: Tira lápis do papel e faz rabiscos isolados. Não são mais traços contínuos. Figura 
de irradiação. Não é o ato de nomear porque os desenhos são sempre nomeados. 
 
 
Segunda fase: Pré-esquemática – (4-7 anos) 
Formas reconhecíveis, deixa de ser um conjunto indefinido de linhas. Início do processo mental 
ordenado. A criança desenha o objeto da maneira como o compreende e não necessariamente da 
maneira como ele é. Egocentrismo e fantasia ainda muito presentes. A figura humana: Badamecogirino 
e Badameco. Cabeça, tronco e membros, mesmo que com traços disformes. Ex.: cabeça muito grande 
em relação ao corpo, pernas ou braços desproporcionais. Justaposição: vários desenhos espalhados
 
 
Terceira fase: Esquemática (7-9 anos) 
Desaparece justaposição e aparece 3 tipos de linha de base: base da folha, imaginária ou desenhada; 
Percepção mais acentuada. O que é do chão é do chão. O que é do céu é do céu Rebatimento, plano 
deitado, raio x e exageros. Desenho cinético: que tem movimento. Antropomorfismo infantil: homem e 
animal com as mesmas características. Objetivo é representar a realidade a partir de suas vivências. 
Noção de espaço melhor definida. Cores usadas de modo mais racional. Detalhes que diferenciam a 
figura humana. Ex.: brincos, relógio, guarda-chuva. Esquemas sensório motores mais aperfeiçoados. 
Percepção mais acentuada abre possibilidade para representar as letras e evoluir a escrita. 
 
(Esquemática) – 
 
Quarta fase: Realismo (9-12 anos) - Fim da arte como atividade espontânea; Julgamento da própria 
produção como bela ou feia; Rejeição em desenhar porque o desenho não é um retrato fiel, portanto, 
inadequado da realidade; Empobrecimento progressivo do grafismo que se assemelha com as 
produções adultas; Evidencia raciocínio abstrato, lógico e internalização de regras e condutas sociais; 
Preocupação com perspectiva, profundidade, detalhes e pormenores;

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