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Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos e Educação Popular
Letícia Fonseca 
Castro
Revisão 1
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Histórico: Educação Popular e Educação de jovens e adultos
Vinda dos primeiros jesuítas ao Brasil em 1549. Os jesuítas passam a organizar as primeiras escolas de “ler e escrever”, destinadas inicialmente às crianças.
A organização das escolas na colônia está diretamente ligada a “política colonizadora dos portugueses”. 
Para catequese era necessária a alfabetização e a transmissão da língua portuguesa. 
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Segundo Paiva (2003):
 A Educação Brasileira, em especial a Educação Popular, anterior às primeiras décadas do século XX não apresenta uniformidade e o traço comum foi à precariedade quantitativa e qualitativa do sistema de ensino elementar e a realização de poucos esforços para sua expansão. Da mesma forma, com raras exceções, a Educação de Adultos não se distingue de maneira especial da problemática mais geral da Educação Popular. 
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A Educação Popular e EJA: 
Século XX
Investimento financeiro baixo. As mobilizações não promoveram resultados satisfatórios e a educação popular na primeira república mantinha os mesmos níveis do período imperial. 
Constituição de 1934: A educação passa a ser um direito de todos e o ensino primário deve ser integral, gratuito, de frequência obrigatória e extensivo aos adultos. 
1939 Getulio Vargas: Campanha de “Alfabetização do povo” – Erradicar o analfabetismo.
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Segundo Paiva (2003) os movimentos ligados a promoção da cultura popular que surgiram na primeira metade da década de 1960 estavam preocupados com a possibilidade de promover a participação política da sociedade e da tomada de consciência sobre os problemas da realidade brasileira.
Portanto, indo além da erradicação do analfabetismo.
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Direitos e Deveres
A Constituição de 1988 e a LDB prevê que a educação deve ser garantida a Todos como um direito público subjetivo.
A partir disso promulgação a Educação de Jovens e Adultos passa a ser uma modalidade da educação básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio.
 Além da garantia legal as instâncias competentes elaboraram documentos com diretrizes educacionais dirigidas a esta modalidade de ensino.
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Plano Nacional de Educação (PNE)
Pensado a partir da necessidade de se estabelecer metas para Educação para os próximos 10 anos. 
De acordo com o PNE os Estados, Municípios e o Distrito Federal deveriam elaborar “planos decenais” correspondentes para adequação do PNE em suas localidades.
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http://noticias.ufsc.br
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Funções da EJA: Reparadora, Equalizadora e Permanente
Função reparadora:
Se articula com o pleito postulado por inúmeras pessoas que não tiveram uma adequada correlação idade/ano escolar em seu itinerário educacional e nem a possibilidade de prosseguimento de estudos.
Função equalizadora:
- Igualdade perante a Lei para se chegar a igualdade de oportunidades. 
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Função permanente ou qualificadora:
- Poder se qualificar, se requalificar e descobrir novos campos de atuação como realização de si. 
Nesta linha, a educação de jovens e adultos representa uma promessa de efetivar um caminho de desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as idades.
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Paulo Freire
Em 1960, cria-se em Recife o MCP – Movimento de Cultura Popular - Freire desenvolve a sua metodologia de alfabetização de adultos.
 Em 1963, Freire desenvolve o Programa Nacional de Alfabetização de Adultos.
Golpe militar de 1964: Extinção de vários movimentos relacionados a educação e da cultura popular – MOBRAL: Paulo Freire sempre afirmou que o Mobral havia sido criado para negar o seu método e para silenciar o seu discurso.
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Paulo Freire
Em 1980, com a anistia, ele volta ao Brasil e filia-se ao PT, e trabalha como supervisor do programa do partido para a alfabetização de adultos de 1980 a 1986.
Destacou-se por trabalhar na área da educação popular e um de seus objetivos centrais era a formação da consciência crítica. É considerado um dos educadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.
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Referências
PAIVA, V. História da Educação Popular no Brasil – 6 ed. – São Paulo: Edições Loyola, 2003.
OLIVEIRA, I. Leituras freireanas sobre a educação. São Paulo: Ed. UNESP, 2003.
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