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Álgebra Linear A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 1 / 29 Conteúdo Esse arquivo contém uma continuidade da Primeira Parte do Curso de Álgebra Linear Aulas 12 - 14 Espaços vetoriais com produto interno. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 2 / 29 AULA 12 A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 3 / 29 Objetivos • Veremos tipos especiais de espaços vetoriais que possuem uma estrutura refinada que nos proporcionará desenvolver alguns aspectos geométricos, tais como: norma de um vetor e ângulo e distância entre vetores. O ápice será atingido com o conceito de bases ortonormais e suas propriedades. • Veremos futuramente que o estudo de transformações lineares nesses espaços se torna bastante enriquecido. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 4 / 29 Objetivos • Veremos tipos especiais de espaços vetoriais que possuem uma estrutura refinada que nos proporcionará desenvolver alguns aspectos geométricos, tais como: norma de um vetor e ângulo e distância entre vetores. O ápice será atingido com o conceito de bases ortonormais e suas propriedades. • Veremos futuramente que o estudo de transformações lineares nesses espaços se torna bastante enriquecido. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 4 / 29 Objetivos • Veremos tipos especiais de espaços vetoriais que possuem uma estrutura refinada que nos proporcionará desenvolver alguns aspectos geométricos, tais como: norma de um vetor e ângulo e distância entre vetores. O ápice será atingido com o conceito de bases ortonormais e suas propriedades. • Veremos futuramente que o estudo de transformações lineares nesses espaços se torna bastante enriquecido. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 4 / 29 Objetivos • Veremos tipos especiais de espaços vetoriais que possuem uma estrutura refinada que nos proporcionará desenvolver alguns aspectos geométricos, tais como: norma de um vetor e ângulo e distância entre vetores. O ápice será atingido com o conceito de bases ortonormais e suas propriedades. • Veremos futuramente que o estudo de transformações lineares nesses espaços se torna bastante enriquecido. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 4 / 29 Objetivos • Veremos tipos especiais de espaços vetoriais que possuem uma estrutura refinada que nos proporcionará desenvolver alguns aspectos geométricos, tais como: norma de um vetor e ângulo e distância entre vetores. O ápice será atingido com o conceito de bases ortonormais e suas propriedades. • Veremos futuramente que o estudo de transformações lineares nesses espaços se torna bastante enriquecido. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 4 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno Definição Seja V um espaço vetorial. Um produto interno sobre V é uma função 〈·, ·〉 : V × V → R que a cada par (u, v) ∈ V × V associa um número real denotado por 〈u, v〉 satisfazendo as seguintes propriedades: 1 〈u + v ,w〉 = 〈u,w〉+ 〈v ,w〉 para todos u, v ,w ∈ V , 2 〈αu, v〉 = α〈u, v〉 para todos u, v ∈ V , 3 〈u, v〉 = 〈v ,u〉 para todos u, v ∈ V e α ∈ R, 4 〈u,u〉 > 0 se u 6= 0. O espaço vetorial V munido de um produto interno é chamado de espaço euclideano (ou espaço com produto interno). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 5 / 29 Produto interno - propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. 1 〈0,u〉 = 0 para todo u ∈ V , pois 〈0,u〉 = 〈0+ 0,u〉 = 〈0,u〉+ 〈0,u〉 e o resultado segue adicionando −〈0,u〉 em ambos os lados. 2 〈u, v + αw〉 = 〈u, v〉+ α〈u,w〉 para todos u, v ∈ V , pois basta usar, em ordem, os item 3), 1) e 2) da definição de produto interno. Ao apresentar a expressão que define uma função que tem a propriedade de ser um produto interno, pode-se dizer que “a expressão define um produto interno” ao invés do formalismo completo “a função dada por tal expressão define um produto interno”. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 6 / 29 Produto interno - propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. 1 〈0,u〉 = 0 para todo u ∈ V , pois 〈0,u〉 = 〈0+ 0,u〉 = 〈0,u〉+ 〈0,u〉 eo resultado segue adicionando −〈0,u〉 em ambos os lados. 2 〈u, v + αw〉 = 〈u, v〉+ α〈u,w〉 para todos u, v ∈ V , pois basta usar, em ordem, os item 3), 1) e 2) da definição de produto interno. Ao apresentar a expressão que define uma função que tem a propriedade de ser um produto interno, pode-se dizer que “a expressão define um produto interno” ao invés do formalismo completo “a função dada por tal expressão define um produto interno”. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 6 / 29 Produto interno - propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. 1 〈0,u〉 = 0 para todo u ∈ V , pois 〈0,u〉 = 〈0+ 0,u〉 = 〈0,u〉+ 〈0,u〉 e o resultado segue adicionando −〈0,u〉 em ambos os lados. 2 〈u, v + αw〉 = 〈u, v〉+ α〈u,w〉 para todos u, v ∈ V , pois basta usar, em ordem, os item 3), 1) e 2) da definição de produto interno. Ao apresentar a expressão que define uma função que tem a propriedade de ser um produto interno, pode-se dizer que “a expressão define um produto interno” ao invés do formalismo completo “a função dada por tal expressão define um produto interno”. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 6 / 29 Produto interno - propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. 1 〈0,u〉 = 0 para todo u ∈ V , pois 〈0,u〉 = 〈0+ 0,u〉 = 〈0,u〉+ 〈0,u〉 e o resultado segue adicionando −〈0,u〉 em ambos os lados. 2 〈u, v + αw〉 = 〈u, v〉+ α〈u,w〉 para todos u, v ∈ V , pois basta usar, em ordem, os item 3), 1) e 2) da definição de produto interno. Ao apresentar a expressão que define uma função que tem a propriedade de ser um produto interno, pode-se dizer que “a expressão define um produto interno” ao invés do formalismo completo “a função dada por tal expressão define um produto interno”. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 6 / 29 Produto interno - propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. 1 〈0,u〉 = 0 para todo u ∈ V , pois 〈0,u〉 = 〈0+ 0,u〉 = 〈0,u〉+ 〈0,u〉 e o resultado segue adicionando −〈0,u〉 em ambos os lados. 2 〈u, v + αw〉 = 〈u, v〉+ α〈u,w〉 para todos u, v ∈ V , pois basta usar, em ordem, os item 3), 1) e 2) da definição de produto interno. Ao apresentar a expressão que define uma função que tem a propriedade de ser um produto interno, pode-se dizer que “a expressão define um produto interno” ao invés do formalismo completo “a função dada por tal expressão define um produto interno”. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 6 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n =3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exemplo fundamental • Considere o espaço vetorial Rn. Se, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, definirmos 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, então essa função é um produto interno. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do Rn. Para ver isso, é necessário verificar a validade das propriedades 1)-4): sejam x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn), z = (z1, . . . , zn) ∈ Rn. Então, 1 〈x + y , z〉 =∑ni=1(xi + yi)zi =∑ni=1 xizi +∑ni=1 yizi = 〈x , z〉+ 〈y , z〉, 2 〈αx , y〉 =∑ni=1(αxi)yi =∑ni=1 α(xiyi) = α∑ni=1 xiyi = α〈x , y〉, 3 〈x , y〉 =∑ni=1 xiyi =∑ni=1 yixi = 〈y , x〉, 4 〈x , x〉 =∑ni=1 xixi =∑ni=1 x2i > 0 se (x1, . . . , xn) 6= (0, . . . ,0). Em particular, 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1, . . . ,en} de Rn. 2) Suponha n = 3 e calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. 3) Suponha n = 2 e calcule 〈(cosθ, senθ), (cosα, senα)〉. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 7 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 1 4 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 1 4 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 1 4 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 1 4 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 1 4 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exercício • Considere o espaço vetorial R3. Para X = (x , y , z),Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3, verifique que 〈X ,Y 〉 = 1 2 xx ′ + 1 3 yy ′ + 14 zz ′ define um produto interno em R3. 1) Calcule 〈ei ,ej〉 para a base canônica {e1,e2,e3} de R3. 2) Calcule 〈(1,−1,1), (0,2,4)〉. • Se f ,g ∈ C([a,b],R), verifique que 〈f ,g〉 = ∫ b a f (x)g(x)dx define um produto interno em C([a,b],R), chamado de produto interno canônico do espaço C([a,b],R). Calcule 〈sen(x), cos(x)〉 considerando [a,b] = [0,2pi]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 8 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exemplo • Sejam A = (aij),B = (bij) ∈ Mm×n. A função 〈A,B〉 = m∑ i=1 n∑ j=1 aijbij define um produto interno em Mm×n, pois, para para A = (aij),B = (bij),C = (cij) ∈ Mm×n, temos 1 〈A+ B,C〉 =∑mi=1∑nj=1(aij + bij)cij =∑m i=1 ∑n j=1 aijcij + ∑m i=1 ∑n j=1 bijcij = 〈A,C〉+ 〈B,C〉, 2 〈αA,B〉 =∑mi=1∑nj=1(αaij)bij = α∑mi=1∑nj=1 aijbij = α〈A,B〉, 3 〈A,B〉 =∑mi=1∑nj=1 aijbij =∑mi=1∑nj=1 bijaij = 〈B,A〉, 4 〈A,A〉 =∑mi=1∑nj=1 aijaij =∑mi=1∑nj=1 a2ij > 0 se algum aij 6= 0, que é o caso quando A 6= 0. Esse produto interno é chamado de produto interno canônico do espaço Mm×n. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 9 / 29 Produto interno - exercício • Relembre que o traço de uma matriz quadrada A = (aij) é a soma dos elementos de sua diagonal principal, i.e ∑n i=1 aii , e é denotado por tr(A). Mostre que, se A,B ∈ Mn, então 〈A,B〉 = tr(BtA) define um produto interno em Mn. • Verifique se a função 〈·, ·〉definida em P3 ×P3 (assumindo valores em R) dada por 〈p,q〉 = a0b0 + a1b1 + a2b2 + a3b3, para todo p = a0 + a1x + a2x2 + a3x3,q = b0 + b1x + b2x2 + b3x3, define um produto interno em P3. • Verifique se as funções abaixo definem um produto interno em R3: (1) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′, (2) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′ − zz ′, para todos X = (x , y , z), Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 10 / 29 Produto interno - exercício • Relembre que o traço de uma matriz quadrada A = (aij) é a soma dos elementos de sua diagonal principal, i.e ∑n i=1 aii , e é denotado por tr(A). Mostre que, se A,B ∈ Mn, então 〈A,B〉 = tr(BtA) define um produto interno em Mn. • Verifique se a função 〈·, ·〉definida em P3 ×P3 (assumindo valores em R) dada por 〈p,q〉 = a0b0 + a1b1 + a2b2 + a3b3, para todo p = a0 + a1x + a2x2 + a3x3,q = b0 + b1x + b2x2 + b3x3, define um produto interno em P3. • Verifique se as funções abaixo definem um produto interno em R3: (1) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′, (2) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′ − zz ′, para todos X = (x , y , z), Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 10 / 29 Produto interno - exercício • Relembre que o traço de uma matriz quadrada A = (aij) é a soma dos elementos de sua diagonal principal, i.e ∑n i=1 aii , e é denotado por tr(A). Mostre que, se A,B ∈ Mn, então 〈A,B〉 = tr(BtA) define um produto interno em Mn. • Verifique se a função 〈·, ·〉definida em P3 ×P3 (assumindo valores em R) dada por 〈p,q〉 = a0b0 + a1b1 + a2b2 + a3b3, para todo p = a0 + a1x + a2x2 + a3x3,q = b0 + b1x + b2x2 + b3x3, define um produto interno em P3. • Verifique se as funções abaixo definem um produto interno em R3: (1) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′, (2) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′ − zz ′, para todos X = (x , y , z), Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 10 / 29 Produto interno - exercício • Relembre que o traço de umamatriz quadrada A = (aij) é a soma dos elementos de sua diagonal principal, i.e ∑n i=1 aii , e é denotado por tr(A). Mostre que, se A,B ∈ Mn, então 〈A,B〉 = tr(BtA) define um produto interno em Mn. • Verifique se a função 〈·, ·〉definida em P3 ×P3 (assumindo valores em R) dada por 〈p,q〉 = a0b0 + a1b1 + a2b2 + a3b3, para todo p = a0 + a1x + a2x2 + a3x3,q = b0 + b1x + b2x2 + b3x3, define um produto interno em P3. • Verifique se as funções abaixo definem um produto interno em R3: (1) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′, (2) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′ − zz ′, para todos X = (x , y , z), Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 10 / 29 Produto interno - exercício • Relembre que o traço de uma matriz quadrada A = (aij) é a soma dos elementos de sua diagonal principal, i.e ∑n i=1 aii , e é denotado por tr(A). Mostre que, se A,B ∈ Mn, então 〈A,B〉 = tr(BtA) define um produto interno em Mn. • Verifique se a função 〈·, ·〉definida em P3 ×P3 (assumindo valores em R) dada por 〈p,q〉 = a0b0 + a1b1 + a2b2 + a3b3, para todo p = a0 + a1x + a2x2 + a3x3,q = b0 + b1x + b2x2 + b3x3, define um produto interno em P3. • Verifique se as funções abaixo definem um produto interno em R3: (1) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′, (2) 〈X ,Y 〉 = xx ′ + yy ′ − zz ′, para todos X = (x , y , z), Y = (x ′, y ′, z ′) ∈ R3. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 10 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma Definição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Para cada u ∈ V o número ‖u‖ =√〈u,u〉 é chamado de norma de u. Observação: Note que √〈u,u〉 está bem definido pois 〈u,u〉 ≥ 0. Exemplo fundamental Em Rn, com o produto interno definido por 〈x , y〉 = x1y1 + · · ·+ xnyn, para x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, temos ‖x‖ = √ x21 + · · ·+ x2n . Note que, para n = 1,2,3, a norma do vetor x representa o comprimento de x tal como visto na Geometria Analítica. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 11 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma - Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 Norma -Propriedades Seja V um espaço vetorial com produto interno. Então, Proposição 1 ‖αu‖ = |α| ‖u‖, para todos u ∈ V e α ∈ R. 2 ‖u‖ ≥ 0, para todo u ∈ V . 3 ‖u‖ = 0 se, e somente se, u = 0. 4 (Desigualdade de Cauchy-Schwarz) |〈u, v〉| ≤ ‖u‖ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . 5 (Desigualdade Triangular) ‖u + v‖ ≤ ‖u‖+ ‖v‖, para todos u, v ∈ V . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 12 / 29 De volta aos exemplos... 1 Observe que a desigualdade de Cauchy-Schwarz aplicada ao produto interno canônico do Rn nos diz que (x1y1 + · · ·+ xnyn)2 ≤ (x21 + · · ·+ x2n )(y21 + · · ·+ y2n ). 2 A mesma desigualdade aplicada ao produto interno canônico de C([a,b],R) fornece(∫ b a f (x)g(x)dx )2 ≤ ∫ b a f (x)2dx ∫ b a g(x)2dx . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 13 / 29 De volta aos exemplos... 1 Observe que a desigualdade de Cauchy-Schwarz aplicada ao produto interno canônico do Rn nos diz que (x1y1 + · · ·+ xnyn)2 ≤ (x21 + · · ·+ x2n )(y21 + · · ·+ y2n ). 2 A mesma desigualdade aplicada ao produto interno canônico de C([a,b],R) fornece(∫ b a f (x)g(x)dx )2 ≤ ∫ b a f (x)2dx ∫ b a g(x)2dx . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 13 / 29 De volta aos exemplos... 1 Observe que a desigualdade de Cauchy-Schwarz aplicada ao produto interno canônico do Rn nos diz que (x1y1 + · · ·+ xnyn)2 ≤ (x21 + · · ·+ x2n )(y21 + · · ·+ y2n ). 2 A mesma desigualdade aplicada ao produto interno canônico de C([a,b],R) fornece(∫ b a f (x)g(x)dx )2 ≤ ∫ b a f (x)2dx ∫ b a g(x)2dx . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 13 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Identidades Sejam V um espaço vetorial com produto interno e u, v ∈ V . Então, 1 (Identidade do Paralelogramo) ‖u + v‖2 + ‖u − v‖2 = 2(‖u‖2 + ‖v‖2). 2 (O produto interno a partir das normas) ‖u + v‖2 − ‖u − v‖2 = 4 〈u, v〉 . Exercício Resolvido Calcule 〈u, v〉 sabendo-se que ‖u + v‖ = ‖u − v‖. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 14 / 29 Exercícios 1 A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 15 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v .3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Define-se a distância entre dois vetores u, v ∈ V como d(u, v) := ‖u − v‖ . Como consequência das propriedades da norma, temos: Proposição 1 d(u, v) ≥ 0, para todos u, v ∈ V . 2 d(u, v) = 0 se, e somente se, u = v . 3 d(u, v) = d(v ,u), para todos u, v ∈ V . 4 d(u, v) ≤ d(u,w) + d(w , v), para todos u, v ,w ∈ V . Observação: No caso de Rn com n = 1,2,3, essa noção de distância coincide com a distância no sentido prático definido na G.A.. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 16 / 29 Distância - exercícios 1 Com relação ao produto interno canônico do R4, calcule a distância entre os pontos u = (1,1,3,2) e v = (2,2,1,0). Resposta: d(u, v) = √ 10. 2 Com relação ao produto interno canônico do espaço C([0,2pi],R), calcule a distância entre as funções sen e cos. Resposta: d(sen, cos) = √ 2pi. 3 Com relação ao produto interno 〈M,N〉 = tr(N tM) do espaço M3, calcule a distância entre as matrizes M = 1 2 34 5 6 1 1 1 e N = 1 2 10 0 1 2 2 2 . Resposta: d(M,N) = √ 51. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 17 / 29 Distância - exercícios 1 Com relação ao produto interno canônico do R4, calcule a distância entre os pontos u = (1,1,3,2) e v = (2,2,1,0). Resposta: d(u, v) = √ 10. 2 Com relação ao produto interno canônico do espaço C([0,2pi],R), calcule a distância entre as funções sen e cos. Resposta: d(sen, cos) = √ 2pi. 3 Com relação ao produto interno 〈M,N〉 = tr(N tM) do espaço M3, calcule a distância entre as matrizes M = 1 2 34 5 6 1 1 1 e N = 1 2 10 0 1 2 2 2 . Resposta: d(M,N) = √ 51. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 17 / 29 Distância - exercícios 1 Com relação ao produto interno canônico do R4, calcule a distância entre os pontos u = (1,1,3,2) e v = (2,2,1,0). Resposta: d(u, v) = √ 10. 2 Com relação ao produto interno canônico do espaço C([0,2pi],R), calcule a distância entre as funções sen e cos. Resposta: d(sen, cos) = √ 2pi. 3 Com relação ao produto interno 〈M,N〉 = tr(N tM) do espaço M3, calcule a distância entre as matrizes M = 1 2 34 5 6 1 1 1 e N = 1 2 10 0 1 2 2 2 . Resposta: d(M,N) = √ 51. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 17 / 29 Distância - exercícios 1 Com relação ao produto interno canônico do R4, calcule a distância entre os pontos u = (1,1,3,2) e v = (2,2,1,0). Resposta: d(u, v) = √ 10. 2 Com relação ao produto interno canônico do espaço C([0,2pi],R), calcule a distância entre as funções sen e cos. Resposta: d(sen, cos) = √ 2pi. 3 Com relação ao produto interno 〈M,N〉 = tr(N tM) do espaço M3, calcule a distância entre as matrizes M = 1 2 34 5 6 1 1 1 e N = 1 2 10 0 1 2 2 2 . Resposta: d(M,N) = √ 51. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 17 / 29 AULA 13 A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 18 / 29 Ângulo Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e u, v ∈ V \ {0}. Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz temos −‖u‖ ‖v‖ ≤ 〈u, v〉 ≤ ‖u‖ ‖v‖ , ou ainda, −1 ≤ 〈u, v〉‖u‖ ‖v‖ ≤ 1. Desta forma, existe um único número real θ ∈ [0, pi] tal que cosθ = 〈u, v〉 ‖u‖ ‖v‖ . Definição Esse número θ é chamado de ângulo entre os vetores u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 19 / 29 Ângulo Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e u, v ∈ V \ {0}. Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz temos −‖u‖ ‖v‖ ≤ 〈u, v〉 ≤ ‖u‖ ‖v‖ , ou ainda, −1 ≤ 〈u, v〉‖u‖ ‖v‖ ≤ 1. Desta forma, existe um único número real θ ∈ [0, pi] tal que cosθ = 〈u, v〉 ‖u‖ ‖v‖ . Definição Esse número θ é chamado de ângulo entre os vetores u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 19 / 29 Ângulo Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e u, v ∈ V \ {0}. Pela desigualdade de Cauchy-Schwarz temos −‖u‖ ‖v‖ ≤ 〈u, v〉 ≤ ‖u‖ ‖v‖ , ou ainda, −1 ≤ 〈u, v〉‖u‖ ‖v‖ ≤ 1. Desta forma, existe um único número real θ ∈ [0, pi] tal que cosθ = 〈u, v〉 ‖u‖ ‖v‖ . Definição Esse número θ é chamado de ângulo entre os vetores u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 19 / 29 Exercício Exercício 1 Dados dois vetores x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, calcule o ângulo entre x e y . 2 Calcule o ângulo entre as funções seno e coseno definidas em [0,2pi] com o produto interno canônico de C([0,2pi],R). 3 Sabe-se que ‖u‖ = ‖v‖ = 1 e ‖u − v‖ = 2. Calcule o ângulo entre u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 20 / 29 Exercício Exercício 1 Dados dois vetores x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, calcule o ângulo entre x e y . 2 Calcule o ângulo entre as funções seno e coseno definidas em [0,2pi] com o produto interno canônico de C([0,2pi],R). 3 Sabe-se que ‖u‖ = ‖v‖ = 1 e ‖u − v‖ = 2. Calcule o ângulo entre u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 20 / 29 Exercício Exercício 1 Dados dois vetores x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, calcule o ângulo entre x e y . 2 Calcule o ângulo entre as funções seno e coseno definidas em [0,2pi] com o produto interno canônico de C([0,2pi],R). 3 Sabe-se que ‖u‖ = ‖v‖ = 1 e ‖u − v‖ = 2. Calcule o ângulo entre u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 20 / 29 Exercício Exercício 1 Dados dois vetores x = (x1, . . . , xn), y = (y1, . . . , yn) ∈ Rn, calcule o ângulo entre x e y . 2 Calcule o ângulo entre as funções seno e coseno definidas em [0,2pi] com o produto interno canônico de C([0,2pi],R). 3 Sabe-se que ‖u‖ = ‖v‖ = 1 e ‖u − v‖ = 2. Calcule o ângulo entre u e v . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 20 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6= j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6=j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6= j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6= j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6= j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Ortogonalidade Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Definição Dizemos que u, v ∈ V são ortogonais se 〈u, v〉 = 0 e, neste caso, denotaremos u ⊥ v . • Dizemos que um conjunto S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortogonal se ui ⊥ uj quando i 6= j . • Dizemos que um conjunto ortogonal S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é ortonormal se ‖ui‖ = 1 para i = 1, . . . ,n • Dizemos que u ∈ V é ortogonal a um subconjunto não vazio S ⊂ V se for ortogonal a todos os elementos de S. Neste caso usaremos a notação u ⊥ S. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 21 / 29 Observações Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. • Se u = 0 ou v = 0, então u ⊥ v . • Se u, v 6= 0, então u ⊥ v se, e somente se, o ângulo entre u e v é pi 2 . • Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortogonal com uj 6= 0 para j = 1, . . . ,n, então S = { u1‖u1‖ , . . . , un ‖un‖} é um conjunto ortonormal. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 22 / 29 Observações Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. • Se u = 0 ou v = 0, então u ⊥ v . • Se u, v 6= 0, então u ⊥ v se, e somente se, o ângulo entre u e v é pi 2 . • Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortogonal com uj 6= 0 para j = 1, . . . ,n, então S = { u1‖u1‖ , . . . , un ‖un‖} é um conjunto ortonormal. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 22 / 29 Observações Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. • Se u = 0 ou v = 0, então u ⊥ v . • Se u, v 6= 0, então u ⊥ v se, e somente se, o ângulo entre u e v é pi 2 . • Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortogonal com uj 6= 0 para j = 1, . . . ,n, então S = { u1‖u1‖ , . . . , un ‖un‖} é um conjunto ortonormal. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 22 / 29 Observações Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. • Se u = 0 ou v = 0, então u ⊥ v . • Se u, v 6= 0, então u ⊥ v se, e somente se, o ângulo entre u e v é pi 2 . • Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortogonal com uj 6= 0 para j = 1, . . . ,n, então S = { u1‖u1‖ , . . . , un ‖un‖} é um conjunto ortonormal. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 22 / 29 Observações Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. • Se u = 0 ou v = 0, então u ⊥ v . • Se u, v 6= 0, então u ⊥ v se, e somente se, o ângulo entre u e v é pi 2 . • Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortogonal com uj 6= 0 para j = 1, . . . ,n, então S = { u1‖u1‖ , . . . , un ‖un‖} é um conjunto ortonormal. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 22 / 29 Exercícios 1 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n vetores em Rn, considerando o produto interno canônico. 2 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n2 vetores em Mn, considerando o produto interno canônico. 3 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n + 1 vetores em Pn com relação ao produto interno dado por 〈p,q〉 =∑ni=0 aibi , para todos p =∑ni=0 aix i , q =∑ni=0 bix i ∈ Pn. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 23 / 29 Exercícios 1 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n vetores em Rn, considerando o produto interno canônico. 2 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n2 vetores em Mn, considerando o produto interno canônico. 3 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n + 1 vetores em Pn com relação ao produto interno dado por 〈p,q〉 =∑ni=0 aibi , para todos p =∑ni=0 aix i , q =∑ni=0 bix i ∈ Pn. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 23 / 29 Exercícios 1 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n vetores em Rn, considerando o produto interno canônico. 2 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n2 vetores em Mn, considerando o produto interno canônico. 3 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n + 1 vetores em Pn com relação ao produto interno dado por 〈p,q〉 =∑ni=0 aibi , para todos p =∑ni=0 aix i , q =∑ni=0 bix i ∈ Pn. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 23 / 29 Exercícios 1 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n vetores em Rn, considerando o produto interno canônico. 2 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n2 vetores em Mn, considerando o produto interno canônico. 3 Construa um exemplo de um conjunto ortonormal formados por n + 1 vetores em Pn com relação ao produto interno dado por 〈p,q〉 =∑ni=0 aibi , para todos p =∑ni=0 aix i , q =∑ni=0 bix i ∈ Pn. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 23 / 29 Propriedades Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortonormal (ou ortogonal com elementos não nulos), então u1, . . . ,un são l.i. Definição Se V é um espaço vetorial de dimensão n com produto interno 〈·, ·〉 e {u1, . . . ,un} ⊂ V formam um conjunto ortonormal, então diremos que estes vetores formam uma base ortonormal de V . Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 que possui uma base ortonormal {u1, . . . ,un} ⊂ V . Então, cada u ∈ V se escreve como u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 24 / 29 Propriedades Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortonormal (ou ortogonal com elementos não nulos), então u1, . . . ,un são l.i. Definição Se V é um espaço vetorial de dimensão n com produto interno 〈·, ·〉 e {u1, . . . ,un} ⊂ V formam um conjunto ortonormal, então diremos que estes vetores formam uma base ortonormal de V . Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 que possui uma base ortonormal {u1, . . . ,un} ⊂ V . Então, cada u ∈ V se escreve como u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 24 / 29 Propriedades Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjuntoortonormal (ou ortogonal com elementos não nulos), então u1, . . . ,un são l.i. Definição Se V é um espaço vetorial de dimensão n com produto interno 〈·, ·〉 e {u1, . . . ,un} ⊂ V formam um conjunto ortonormal, então diremos que estes vetores formam uma base ortonormal de V . Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 que possui uma base ortonormal {u1, . . . ,un} ⊂ V . Então, cada u ∈ V se escreve como u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 24 / 29 Propriedades Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉. Se S = {u1, . . . ,un} ⊂ V é um conjunto ortonormal (ou ortogonal com elementos não nulos), então u1, . . . ,un são l.i. Definição Se V é um espaço vetorial de dimensão n com produto interno 〈·, ·〉 e {u1, . . . ,un} ⊂ V formam um conjunto ortonormal, então diremos que estes vetores formam uma base ortonormal de V . Proposição Seja V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 que possui uma base ortonormal {u1, . . . ,un} ⊂ V . Então, cada u ∈ V se escreve como u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 24 / 29 Exercícios Exercício 1 Encontre todas as bases ortonormais de R2 com relação ao produto interno canônico. 2 Encontre as coordenadas de (1,1) ∈ R2 com relação à base formada por ( √ 2 2 , √ 2 2 ) e ( √ 2 2 ,− √ 2 2 ). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 25 / 29 Exercícios Exercício 1 Encontre todas as bases ortonormais de R2 com relação ao produto interno canônico. 2 Encontre as coordenadas de (1,1) ∈ R2 com relação à base formada por ( √ 2 2 , √ 2 2 ) e ( √ 2 2 ,− √ 2 2 ). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 25 / 29 Exercícios Exercício 1 Encontre todas as bases ortonormais de R2 com relação ao produto interno canônico. 2 Encontre as coordenadas de (1,1) ∈ R2 com relação à base formada por ( √ 2 2 , √ 2 2 ) e ( √ 2 2 ,− √ 2 2 ). A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 25 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e U = [u1, . . . ,un] o subespaço gerado por um conjunto ortonormal S = {u1, . . . ,un}. Então para qualquer u ∈ V o vetor v = u − (〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un) é ortogonal a U, i.e. v ⊥ U. Além disso, v = 0 se, e somente se, u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un, i.e. u ∈ U. Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno e U ⊆ V . Se u ∈ U e u ⊥ U, então u = 0 . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 26 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e U = [u1, . . . ,un] o subespaço gerado por um conjunto ortonormal S = {u1, . . . ,un}. Então para qualquer u ∈ V o vetor v = u − (〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un) é ortogonal a U, i.e. v ⊥ U. Além disso, v = 0 se, e somente se, u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un, i.e. u ∈ U. Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno e U ⊆ V . Se u ∈ U e u ⊥ U, então u = 0 . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 26 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉 e U = [u1, . . . ,un] o subespaço gerado por um conjunto ortonormal S = {u1, . . . ,un}. Então para qualquer u ∈ V o vetor v = u − (〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un) é ortogonal a U, i.e. v ⊥ U. Além disso, v = 0 se, e somente se, u = 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un, i.e. u ∈ U. Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno e U ⊆ V . Se u ∈ U e u ⊥ U, então u = 0 . A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 26 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} e R = {v1, . . . , vn} conjuntos ortonormais de V tais que [S] = [R]. Então, para cada u ∈ V temos 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un = 〈u, v1〉 v1 + · · ·+ 〈u, vn〉 vn. Definição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} ⊆ V um conjunto ortonormal e U = [u1, . . . ,un]. Se u ∈ V , o vetor 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un é chamado de projeção ortogonal de u sobre o subespaço U. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 27 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} e R = {v1, . . . , vn} conjuntos ortonormais de V tais que [S] = [R]. Então, para cada u ∈ V temos 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un = 〈u, v1〉 v1 + · · ·+ 〈u, vn〉 vn. Definição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} ⊆ V um conjunto ortonormal e U = [u1, . . . ,un]. Se u ∈ V , o vetor 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un é chamado de projeção ortogonal de u sobre o subespaço U. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 27 / 29 Propriedades - cont Proposição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} e R = {v1, . . . , vn} conjuntos ortonormais de V tais que [S] = [R]. Então, para cada u ∈ V temos 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un = 〈u, v1〉 v1 + · · ·+ 〈u, vn〉 vn. Definição Sejam V um espaço vetorial com produto interno 〈·, ·〉, S = {u1, . . . ,un} ⊆ V um conjunto ortonormal e U = [u1, . . . ,un]. Se u ∈ V , o vetor 〈u,u1〉u1 + · · ·+ 〈u,un〉un é chamado de projeção ortogonal de u sobre o subespaço U. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 27 / 29 Exercícios 1 Com relação ao produto interno usual de R3, verifique que os vetores u1 = ( 1√3 ,− 1√ 3 , 1√ 3 ) e u2 = ( 1√2 , 1√ 2 ,0) formam um conjunto ortonormal e encontre a projeção ortogonal de u = (2,3,1) sobre o subespaço gerado por {u1,u2}. 2 Considere P3 com o produto interno dado por 〈p,q〉 = ∫ 10 p(x)q(x)dx . Encontre a projeção de p(x) = 1 + x + x2 + x3 sobre [q(x)] = [x3 − x ]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 28 / 29 Exercícios 1 Com relação ao produto interno usual de R3, verifique que os vetores u1 = ( 1√3 ,− 1√ 3 , 1√ 3 ) e u2 = ( 1√2 , 1√ 2 ,0) formam um conjunto ortonormal e encontre a projeção ortogonal de u = (2,3,1) sobre o subespaço gerado por {u1,u2}. 2 Considere P3 com o produto interno dado por 〈p,q〉 = ∫ 10 p(x)q(x)dx . Encontre a projeção de p(x) = 1 + x + x2 + x3 sobre [q(x)] = [x3 − x ]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 28 / 29 Exercícios 1 Com relação ao produto interno usual de R3, verifique que os vetores u1 = ( 1√3 ,− 1√ 3 , 1√ 3 ) e u2 = ( 1√2 , 1√ 2 ,0) formam um conjunto ortonormal e encontre a projeção ortogonal de u = (2,3,1) sobre o subespaço gerado por {u1,u2}. 2 Considere P3 com o produto interno dado por 〈p,q〉 = ∫ 10 p(x)q(x)dx . Encontre a projeção de p(x) = 1 + x + x2 + x3 sobre [q(x)] = [x3 − x ]. A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 28 / 29 AULA 14 A.C.Bianchi (Unifesp) 10/03/2014 29 / 29
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