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DESDOBRAMENTO DA TEORIA PSICANALÍTICA n1

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DESDOBRAMENTO DA TEORIA PSICANALÍTICA
Aula 1) Técnica do Brincar
Há duas escolas que separam a psicanálise, pelas suas perspectivas de investigação: Escola Inglesa (M.K.) e a Escola Francesa (Lacan). 
O pensamento de Freud fazia uma investigação do indivíduo com a sua pulsão (Escola Francesa); Freud priorizava o pai e o Complexo de Édipo, e tudo era consequência do Complexo de Édipo;
A investigação da Escola Inglesa era da relação do indivíduo com o objeto (Relação de Objeto), ou seja, há sempre alguma coisa em relação ao outro; Parte de uma perspectiva anterior ao Complexo de Édipo, a fase oral; Melanie Klein acrescenta uma perspectiva que não havia sido trabalhada em Freud; A vida da mãe e do bebê (a marca das consequências era a maternidade).
Freud fazia relação do presente com o passado (protótipos infantis) com o adulto, enquanto M.K. falava que existia um ponto de partida da própria criança, é a criança que vai ser investigada.
O jogo do Carretel: últimas pontuações de Freud sobre a pulsão de morte, onde ele estabelece o princípio de nirvana. Ou seja, a pulsão de morte não é separada da pulsão de vida, a pulsão sempre é de morte e isso fez uma revolução da psicanálise. Isso quer dizer que tudo que a gente vive tem algo de prazeroso mesmo no desprazer. Ex.: pessoas que acabam de perder alguém muito importante da vida, e que durante a cerimônia tiveram seu corpo excitado; Cócegas; 
Outro exemplo da pulsão de morte: mulher violentada que teve uma excitação no corpo, não significa que ela gostou de ser estuprada, mas que o corpo se excitou, e é isso que causa o trauma, pelo fato da mulher não ter conseguido ter o controle total do seu próprio corpo. 
O corpo não tem censura, o corpo reage sem a moral, por isso, muitas vezes se interessamos por pessoas a qual não devemos nos interessar. 
Melanie Klein ao mesmo tempo em que tinha gratidão pela mãe por ter cuidado de seus filhos, tinha um sentimento de ódio, de invasão por isso. Ela usou a experiência da maternidade para elaborar um ponto de vista feminino da psicanálise. O que para Freud foi desconsiderado, pois para ele a mulher tinha inveja do pênis e isso fazia com que a percepção da mulher fosse inferior ao homem. 
Na observação analítica, M.K. criou um método de contato direto com o paciente. A contribuição de Melanie Klein para a psicanálise foi utilizar de sua experiência pessoal na elaboração de uma técnica de intervenção analítica chamada de Técnica do Brincar. M.K. faz essa valorização do contato direto com a criança com ela, ou seja, ela não tem o constrangimento de o pessoal ser inserido em suas observações do campo profissional. 
É importante entender a diferença de criança e infantil. Criança é algo temporal (segundo o ECA, considerado até 12 anos de idade) e Infantil é o estado. O infantil nunca nos abandona, há traços infantis que nos pega, geralmente sem se espera, exemplo de aspectos infantis: chorar por uma nota baixa ou por ser despedida do emprego. 
Como as crianças não fazem Associação Livre (como os adultos no divã), porque não existiu, em primeiro momento, o recalque, M.K. utilizou outra técnica. O discurso da criança é da ordem do comentário. A criança não fala dela, ela comenta. Ou seja, a criança faz a Associação Livre por meio da Técnica do Brincar.
A vantagem de trabalhar com criança é que em três seções se descobre o sintomas, pois é rápido e efetivo pelo fato dos conteúdos não estarem embaralhados; E a desvantagem é pelo fato da criança não ter barreira e ser direta no que ela acha ou deixa de achar. 
Maneiras de palavra “Objeto” aparecer na psicanálise: 1) Relacionado à pulsão (Sede como pulsão e a água como objeto para saciar essa vontade; 2) Objeto Total ou Objeto de Amor, uma pessoa ou parte de uma pessoa (Seu marido como objeto de amor); 3) Relacionamento de Sujeito e Objeto, filosofia de Hegel (Mestre sujeito e escravo objeto, você é escravo de algo que você produz); FREUD, psicanálise de todos. 
Sobre a técnica do brincar:
Ludoterapia é a configurações familiares, diferente da Técnica do Brincar. Pois a ludoterapia está interessado no processo de desenvolvimento da criança e na técnica do brincar leva em consideração a transferência e a associação livre baseado no inconsciente. 
A técnica do brincar não é observação analítica, ou seja, ao observar a criança brincar não é considerado uma análise da psicanalise infantil, não é técnica do brincar, pelo fato de só observar e não intervir. A observação analítica não é suficiente para a técnica do brincar, pois o analista nessa técnica, intervém no brincar da criança. 
A técnica do brincar não é satisfação de pulsão. É análise. 
Voracidade, Sadismo Infantil e Angústia:
M.K. observou na criança a voracidade oral, ex.: o bebê ao mamar arranca ou machuca o bico da mãe; voracidade anal, ex.: a criança que faz xixi em qualquer lugar; voracidade fálica, ex.: a criança não desgruda da mãe; 
O sadismo está inscrito no inconsciente infantil, e depois quando adulto isto vai ser acionado (pessoa sádica). A presença de sadismo no inconsciente infantil em termos de fantasia
Aula 2) Fantasia (Capítulo 2)
Aula 3) Complexo de Édipo e Posição Esquizo Paranoide
Com 1 ano e meio a 2 anos o bebê já tem a possibilidade de saber, não completamente definido, que ele é um (Eu), que a mãe é o Outro e que a mãe tem o Outro dela (marido, outros filhos).
Complexo de Édipo Kleiniano: O Outro do Outro, sendo o pai, a criança tem uma fantasia de que esses dois (pai e a mãe) estão juntos e fazendo coisas maravilhosas e se gratificando sem ela estar presente (bebê); Então, a criança não imagina os pais separados, e sim uma junção em relação a ela, e que ela perde. A criança projeta no casal algo de agressivo e libidinal. A criança sente angustia pelo casal. Lembrando que pra M.K. libido está ligado à pulsão de vida e a agressividade à pulsão de morte. 
O ego está presente desde o nascimento, diferente de Freud. M.K. considera que na construção do nosso ego existem dois momentos, o qual um antecede em termos de maturação do ouro, ou seja, um é mais desenvolvido do que o outro a 1) posição esquizo paranoide e 2) posição depressiva.
POSIÇÃO ESQUIZO PARANOIDE
Esquizo: divisão do eu; Paranoide: sendo perseguido;
O primeiro momento é a da desorganização do nascimento, que é quando você nasce na posição esquizo paranoide (3º capítulo); 
As relações de objeto nessa posição são parciais, tanto a representação de si é parcial quanto a do outro, ou seja, é uma maneira de ver o mundo de uma forma esquizofrênica (divisão); a divisão imprime que você não consegue ver o outro antes de você passar pelas partes do outro;
Então, em primeiro momento, qualquer coisa que passar pela vida da criança, pelo corpo dela, ela acha que isso é produzida por ela e ao mesmo tempo ela não consegue identificar o que vem a ser. Elemento perseguidor por não ter certeza de que as coisas vêm dela;
A criança se vê perseguido por objetos que ela mesma produz na fantasia. Desde o nascimento o ego já é capaz de ver angustia;
Principal mecanismo de defesa utilizado nessa posição é a identificação projetiva; Base da empatia;
O ego do bebê deflete: projeta uma parte para fora e converte algo para si mesmo. O que é mal, como instinto perseguidor, ele projeta isso no seio e projeto como perseguidor e ao mesmo tempo ele vai achar que esse mesmo seio vai o inundar de bons sentimentos e boas sensações, o qual vai ser considerado como objeto ideal;
Quando vem a angustia ele vai achar que foi um herói, um seio bom, que combateu a essa angustia. Então ele vai ter dois seios, o bom e o mal, que é o mesmo. Por isso ele reage de forma confusa nessa posição;
O saio mal destrói, e o seio bom gratifica. A angustia é aplacada pelo seio bom. 
A pior angústia que tem de acontecer nessa posição é a pulsão de morte ser tão aplacadora que vai causar na criança um sentimento de desintegração, é como se o ego se desintegrasse, o próprio “eu” que está se amadurecendo não tem força para lutar com essa pulsão; não ter forçaspara combater a angústia que chega até ele; Para isso não acontecer é necessário que a mãe perceba que o bebê precisa mais dela do que o filho, ela precisa estar presente na vida do bebê;
A inveja vem desde o nascimento, o qual o bebê inveja o seio da mãe. A voracidade é um tipo de fantasia agressiva; O seio bom apazigua, aplaca essa inveja; 
Aula 4) Posição Depressiva (Capítulo 6) e Reparação (Capítulo 8)
Aula 5) Clínica Kleiniana

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