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Anotações das aulas de Mercado Financeiro

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AULA 1 – PANORAMA DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL
- O SFN pode ser dividio em 6 fases, sendo:
	
	- Fase 1 (1808 – 1914) → Em 1808 surge o primeiro Banco do Brasil com funções de banco central e banco comercial, o qual foi dissolvido em 1829. Em 1906 surge o atual Banco do Brasil. Em 1910 o Brasil possuía 16 bancos nacionais e 5 estrangeiros.
	- Fase 2 (1914 – 1945) → Os bancos desenvolvem-se com relativa segurança, sustentando as mudanças que ocorrem na estrutura produtiva do País. Em 1920 é criada a Inspetoria Geral dos Bancos. Nesta fase, o país contava com 2074 instituições financeiras e a estrutura existente não atendia às necessidades.
	- Fase 3 (1945 – 1964) → É criada a Superintendência de Moeda e Crédito e havia a coexistência de vários órgãos com atribuições de Autoridade Monetária. É criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (1952), o Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia.
	- Fase 4 (1964 – 1988) → Ocorre a implementação de mudanças estruturais no sistema financeiro com destaques para as seguintes leis:
		• Lei da Correção Monetária (4357/64);
		• Lei do Plano Nacional da Habitação (4380/64);
		• Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4595/64);
		• Lei do Mercado de Capitais (4728/65);
		• Lei da CVM (6385/76, alterada pela Lei 10411/02);
		• Lei das S.A (6404/76, alterada pelas leis 9457/97 e 10303/01).
	- Fase 5 (1988 – 1994) → As funções da autoridade monetária passam a ser exclusivamente exercidas pelo Banco Central do Brasil (BCB) e suas atividades atípicas são transferidas para o Tesouro Nacional (TN). Os empréstimos diretos ou indiretos do BCB para o TN, ou qualquer entidade que não fosse uma instituição financeira, ficam proibidos. Surge a Resolução CMN nº 1.524/88, que permite a criação dos chamados Bancos Múltiplos.
	- Fase 6 (A partir de 1994) → Surge a Resolução CMN nº 2.099/94 sobre a exigência de capital e patrimônio líquido. Houve o enxugamento do sistema financeiro, mediante liquidações, fusões e incorporações, bem como o aumento do interesse de grandes bancos estrangeiros em operar no Brasil.
- O SFN sofreu grande reformulação a partir de 1964 (fase 4), através das Leis Básicas de Reodernamento da Política Econômica Brasileira, quais sejam:
	- Lei de Correção Monetária → Inflação alta; pessoas e empresas preferiam investir no mercado à honrar os compromissos tributários; o Governo não podia financiar emitindo títulos, então, emitia moedas; Assim, a lei veio ajustar esse cenário, a partir do momento, principalmente, da criação dos títulos públicos federais de crédito (obrigações reajustáveis do tesouro nacional). Por fim,visava antecipar receitas, cobrir o déficit público e promover investimentos. 
				
	- Lei do Plano Nacional de Habitação → Nos anos 60 o setor de construção civil estava estagnado e o Governo não conseguia criar postos de trabalho para mão de obra desqualificada. Assim houve a criação do BNH ( Banco Nacional de Habitação), fins de fomentar o setor, bem como incentivos ao Sistema Financeiro para subsidiar a construção de casas populares e obras de saneamento. Por fim, houve a habilitação de várias linhas crédito para o setor, quais sejam: Cédulas hipotecárias, Letras imobiliáras, depósitos em caderneta de poupança e o FGTS.
	
	- Lei da Reforma Bancária → Na época, os órgãos de política monetária, crédito e finanças públicas ficavam a cargo do Ministério da Fazenda e da Superintendência da moeda e do Crédito do Banco do Brasil. Assim, criou-se os órgãos da cúpula do Sistema Financeiro (CMN – Conselho Monetário Nacional; BACEN – Banco Central do Brasil). Por fim, novas normas operacionais e rotinas de funcionamento passaram a reger as instituições financeiras e a consequente distribuição de investimentos.
	- NOTA: A saber, foi a partir desta época que os grandes conglomerados brasileiros começaram a se formar.
	- Lei do Mercado de Capitais → - Havia baixa disposição das instituições aplicarem em investimentos de renda à investimentos produtivos. Assim, normas e regulamentos básicos foram criados para a estruturação de um sistema de investimentos.	
	- Lei da CVM → Transferência da estrutura legislativa, fiscalização, registro e regulamentação diretamente ligados ao mercado de valores mobiliários, incluindo ações e debêntures. Assim, a CVM passa a repercutir sobres 3 grupos, quais sejam: Instituições do mercado; companhias abertas; e investidores.
	- Lei das Sas → As legislações vigentes eram caducas (composição acionária, comercialização de ações e debêntures, modernização do fluxo de informações). Assim, a lei em vigor, regulamentou a vida legal das companhias.
- SFN → É o conjunto de instituições e instrumentos financeiros. Ele possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais (os que dispõem de recursos), para os tomadores finais (os de escassez de recursos), criando assim, as condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.
- SFN → é dividido em três subsistemas, quais sejam:
	- Órgãos normativos
	- Entidades supervisoras
	- Operadoras
- As entidades do SFN classificam-se, segundo duas formas, quais sejam:
	
	- Sua natureza, sendo:
		- Bancária / monetárias → Os bancos comerciais, por exemplo, podem ser classificados como instituições monetárias, a quem se permite criação de moeda, uma vez que captam depósitos à vista, emprestam esses recursos e mantêm conta de reserva junto ao Banco Central; e
		- Não monetárias → não multiplicam a moeda, como as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, Bancos de Investimento, Sociedades de Crédito de Financiamento e Investimento (Financeiras). 
	- Tipos de operações que estão autorizadas a realizar, sendo:
		- Crédito / Intermediários financeiros → emitem seus próprios passivos, captando poupança diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto às empresas, através de empréstimos e financiamentos, como é o caso dos bancos comerciais.
		- Instituições auxiliares / Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários → Colocam em contato os investidores, como as Bolsas de Valores por exemplo, que por intermédio dos corretores de valores encontram quem queira vender ações, quem queira comprá-las e vice-versa.
- Órgãos Normativos do SFN → Ver anexo.
- Órgãos supervisores do SFN → Ver anexo.
-Os bancos (entidades operadoras) afetam a oferta monetária na economia… Quando o banco mantém 100% dos depósitos em reservas monetárias. Nesse caso, a oferta monetária na economia não é afetada. Por outro lado, quando o banco empresta parte dos depósitos. Nesse caso, a oferta monetária na economia é afetada. (Mais unidade monetária é colocada em circulação).
	
AULA 2 – OS MERCADOS DO DINHEIRO
- O mercado financeiro pode ser dividido em:
	- Mercado monetário → Visa o controle da liquidez monetária da economia. Papéis negociados sob o parâmetro da taxa de juros. Neste mercado negocia-se: Papéis do Tesouro Nacional; Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI); Títulos de emissão privada, tais como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e debêntures. E última análise, é neste mercado é regulada a quantidade de moeda em circulação, a demanda de caixa do tesouro nacional, bem como as taxas de juros a curto prazo.
	- Mercado de crédito → Instituições financeiras atuam como agente passivo (devedor de recursos captados) e agentes ativos (credor de empréstimos). Chama-se Spread o resultado bruto correspondente à diferença entre a taxa cobrada nas operações ativas e as operações passivas. Neste contexto, destáca-se duas instituições importantes, quais sejam: Central de Risco de Crédito e Fundo Garantidor de Crédito.
	- Mercado cambial → Segmento financeiro aonde são feitas as transações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis. O BACEN o regula. O mercado cambial pode ser de taxas livres ou de taxas flutuantes. Existe ainda, as taxas internacionais de juros, quais sejam: LIBOR (London Interbank
Offered – utilizada em operações internacionais de empréstimos entre instituições financeiras); e Prime Rate (taxa de juros cobrada pelos bancos americanos de seus clientes classificados como preferenciais. Utilizada como taxa de referência de operações de empréstimos envolvendo bancos e empresas).
	- Mercado de capitais → Supre a necessidade de investimento dos agentes, através de financiamentos a médio e longo prazo. As transações, normalmente, são efetuadas por intermediários financeiros não bancários. A instituição financeira não é parte da operação, mas sim, interveniente obrigatório (bolsa de valores). Predominantemente, este é um mercado de renda variável, com taxas de juros acima das praticadas comumente. As operações são realizadas em bolsas e mercados organizados. 
- Mercado aberto é a atividade do BACEN na compra ou venda de obrigações do governo.
AULA 3 – RISCOS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
- Risco → Volatilidade de resultados não esperados ou estimativa para as possíveis perdas de uma instituição financeira, devido às incertezas que envolvem suas atividades diárias.
- A origem dos riscos financeiros de uma instituição financeira, principalmente dos bancos, provem das suas diversas atividades operacionais, tais como: Créditos concedidos; captações; variações das taxas de juros de mercado; falhas internas; e controle.
- Classificação dos riscos financeiros
	- Risco de variação da taxa de juros → Surge do descasamento de prazos e diferença de valores. O descasamento de ativos e passivos expõe o banco ao risco de variação das taxas de juros quando o prazo do ativo (aplicação) for maior que o do passivo (captação). Um aumento dos juros reduz a margem financeira do banco e uma redução das taxas promove maiores ganhos. O contrário se verifica quando o prazo do ativo for menor que o do passivo. Um aumento dos juros permite que o banco renove seus créditos concedidos seguindo as taxas mais altas de mercado, reforçando seus resultados financeiros. Já em um cenário de queda nos juros, as receitas dos ativos (créditos) diminuem, promovendo menor margem financeira. 
	- Risco de Crédito → Ocorre quando uma das partes não consegue honrar seus compromissos. Assim, o risco de crédito pode ter origem em: Não pagamento de dívida (full risk); Transações de instrumentos de crédito nos mercados futuros e de opções; Carteira de crédito com baaixa diversificação, elevando o risco pela concentração dos contratos em termos de perfil do devedor, setor de atividade ou região.
	- Risco de Mercado → Está relacionado com o preço que o mercado estipula para ativos e passivos negociados pelos intermediários financeiros, ou seja, com o comportamento verificado no preço de um bem no dia-a-dia. Está diretamente relacionado à inflação, taxas de juros, indicadores de bolsas de valores, preços de commodities e etc.
	- Risco Operacional → São perdas diretas ou indiretas decorrentes de erro humano, sistema de informação, fraudes, eventos externos, dentre outros. Pode advir de três fontes, quais sejam: Pessoas; Processos; e Tecnologia.
	- Risco de câmbio → É o descasamento de posições em moedas estrangeiras de ativos e passivos de uma instituição financeira.
	- Risco soberano → É o risco corrente quando um investidor aplica recursos no estrangeiro, aonde vigore proibições ou limitações internas legais. Uma aplicação no exterior também está diretamente ligado ao risco de crédito.
	- Risco de liquidez → Pode ter origem externa (instabilidade macroeconômica e de mercado), ou origem interna (avaliação negativa da instituição financeira).
	- Risco legal → Está relacionado à legislação desatualizada e as operações financeiras correntes. Outro prisma é a falta de padronização em termos e contratos jurídicos em diferentes países, dificultando transações internacionais.
AULA 4 – PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
- Principais características dos Títulos de Renda Fixa
	- Data de emissão → Data na qual começa a contar os juros e correção nominal do título;
	- Valor nominal → Valor de resgate do título na data de vencimento do mesmo;
	- Juros acruados → Valor acumulado dos juros entre a data de aquisição e a data de vencimento do título;
	- Valor nominal atualizado → Valor do título pós fixado corrigido pelo indexador ao qual está atrelado. (Valor de emissão + juros acruados).
	- Preço Unitário (PU) → preço de negociação e liquidação do título em determinada data.	
- Tipos de remuneração dos títulos:
	- Remuneração prefixada → A rentabilidade é conhecida no momento da aplicação, isto é, o aplicador sabe quanto vai receber na data do resgate.
	- Remuneração pós fixada → O investidor só saberá a rentabilidade na data de resgate, ou seja, no momento da aplicação, o investidor sabe apenas que o título está fixado a um indexador, mais uma a taxa de juros prefixada.
- Quanto à trivbutação dos títulos de renda fixa, temos:
	- Até 180 dias – 22,5%
	- 181 / 360 dias – 20%
	- 361 / 720 dias – 17,5%
	- Acima de 720 dias –	15%
- Tabela válida para Títulos públicos, CDB, Debêntures, Notas promissórias e demais títulos de renda fixa.
- A saber, a instituição financeira é a responsável pelo pagamento e retenção tributária de cada título.
- Certificado de Depósito Bancário – CDB
	- Emitido por banco comercial, múltiplo ou de investimento que pode ser visto como depósito bancário, uma vez que, ao comprá-lo, o investidor está emprestando o dinheiro para o banco por um prazo determinando e recebendo em troca o pagamento de juros. Os CDB são escriturais, nominativos, nogociáveis e transferíveis.
- Recibo de Depósito Bancário – RDB
	- Tem as mesmas características de um Certificado de Depósito Bancário – CDB, com a diferença de que não admite negociação antes de seu vencimento. Porém, pode ser rescindido em caráter excepcional, desde que com o acordo da instituição depositária. Neste caso, só pode ser devolvido o valor principal, ou seja, sem os juros.
- Certificado de Depósito interfinanceiro - CDI
	- Títulos de instituições financeiras que lastreiam operações do mercado monetário ou mercado interfinanceiro. Quando têm prazo de um dia, são chamados depósitos interfinanceiros. Os CDI servem como principal benchmark para os fundos de renda fixa e como indexador de aplicações e empréstimos ao setor privado.
- Falta algumas definições que irei complementar durante os exercicios
- AULA 5 – MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
- O Mercado Primário é utilizado pelas empresas para se capitalizarem, através de emissão de novos títulos/valores mobiliários. Para lançar novos títulos no mercado, as empresas fazem emissões públicas, conhecidas como operações de underwriting ou subscrição ou IPO – Initial Public Offering. Já no Mercado Secundário, quando o detentor das ações de uma empresa deseja se desfazer de sua posição, busca no mercado, por intermédio de um corretor, outro investidor que deseje comprar suas ações. Esta transferência dos títulos entre investidores se dá através das Bolsas de Valores ou do mercado de balcão.
- A função básica do mercado de capitais é promover a riqueza nacional por meio da participação da poupança de cada agente econômico. Os principais ativos são as ações, representativas do capital das empresas.
- Ações são títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. As Sociedades Anônimas (S.A.) podem ter o capital fechado ou aberto.
- Companhia aberta é aquela cujos valores mobiliários são admitidos para negociação nos mercados organizados (bolsas de valores e mercado de balcão) e que está registrada no órgão competente (no Brasil, a CVM - Comissão de Valores Mobiliários).
- As ações preferenciais garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade. De acordo com a Lei das S.A. (6404, atualizada pela nova Lei nº 10.303/01), as ações preferenciais têm direito adicional a 10% de dividendos, acima do valor destinado
aos detentores de ações ordinárias. Entretanto, não dão direito a voto.
- As ações ordinárias conferem ao acionista o direito de voto em assembleias gerais. De acordo com a Lei das S.A. (10303/01), uma empresa tem que emitir um mínimo de 50% do seu capital social em ações ordinárias. As exigências do investidor e as boas práticas de governança corporativa têm levado as empresas a cada vez mais aumentarem seu percentual desse tipo de ação.
- Ações Nominativas → Em que há a emissão de cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da empresa emitente, identificando o novo acionista. Existem também as nominativas endossáveis, que registram somente o nome do primeiro acionista, sendo as transferências de titularidades processadas mediante endosso na própria cautela.
- Ações escriturais → Não há emissão de cautelas ou movimentação física dos documentos. É como se fosse uma conta corrente. Hoje em dia, quase a totalidade das ações é do tipo escritural, controlada por meios eletrônicos, o que não significa que não haja um controle dos proprietários das ações.
AULA 6 – Mercado secundário de ações
- É no mercado secundário de ações que um investidor realiza a compra e venda de ações de uma determinada empresa, intermediado por uma corretora. Tal ato se dá na bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado.
- A atuação na bolsa e no mercado de balcão organizado é restrito às instituições financeiras e sociedades corretoras e distribuidoras, devidamente inscritas e regularizadas na CVM e no BACEN.
- É por meio das bolsas de valores que os mercados de renda variável e derivativos funcionam, estabelecendo valores para seus ativos, através de um mecanismo eficiente de precificação. Em outras palavras, a bolsa de valores é o ambiente aonde é realizada a compra e a venda de ações das empresas de capital aberto. 
- Histórico:
	- 1845 → É criada a bolsa de valores do RJ;
	- 1890 – 1960 → Surgimento de outras bolsas, com destaque para a Bovespa, criada em 1890 sob a denominação de Bolsa Livre. A partir de 1895, passou a se chamar Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, alterando sua denominação em meados dos anos 1960 para Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa;
	- 2000 → Foi celebrado um acordo de integração das nove bolsas de valores existentes na época, em atividade no Brasil, por meio do qual toda a negociação de renda variável em bolsa, no país, passou a ser realizada na Bovespa;
	- 2002 → A Bovespa adquiriu a SOMA, assumindo toda a administração da negociação de renda variável mercado organizado no Brasil. Após esse processo de integração, a Bovespa e a BM&F passaram a ter campos de atuação bem definidos, quais sejam:
		• a Bovespa passou a responder pela negociação de valores mobiliários, de derivativos de renda variável e de títulos de renda fixa corporativa, enquanto as atividades de compensação e liquidação continuaram sob a administração da CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia;
		• a BM&F, criada em 1985, passou a responder pela negociação de mercadorias, derivativos de índices, taxa de juros, câmbio e futuros e, a partir de 2002, de títulos de dívida públicas, emitidos pelas três esferas de governo. 
- Práticas equitativas de mercado → Processo de formação de preços mais transparente e atraente. De acordo com estas práticas, todos os que comprarem e venderem ações em bolsa terão o mesmo tratamento, obedecerão aos mesmos procedimentos e terão acesso idêntico à informação. Assim, tem-se um sistema cada vez mais formal e público de operações de compra e venda de ações, caracterizando-se por: Legitimação da compra e da venda; Negócios realizados durante o pregão; pregão com preços públicos.
- Indiretamente, a bolsa de valores concorre para o DISCLOUSURE, divulgando informações essenciais para quem investe: Dados sobre o desenrolar do pregão; Dados sobre as companhias negociadas; Fundamentos sobre a atividade econômica; e Indicadores econômicos.
- Resumidamente, a bolsa de valores assume as seguintes funções:
	- Meio de ligação → Ambiente no qual são negociadas as ações das empresas de sociedade anônima;
	- Centro de liquidez → Proporciona condições para que as corretoras possam intermediar as negociações para seus clientes de forma segura, rápida e transparente;
	- Formação de preços → Oferece um ambiente em que os preços são formados pela livre interação da oferta e da procura, utilizando os mecanismos de liquidez e formação de preço; de forma a seguirem as regras e normas determinadas pela CVM;
	- Ambiente seguro e transparente → A partir de sua autoregulação, propicia aos seus agentes um ambiente de negociação seguro e transparente;
	- Missão educativa → Mostra os seus reflexos para o desenvolvimento econômico do país, transmitindo conceitos sobre o mercado acionário.
- CBLC → Responsável pela liquidação e custódia dos títulos. Em outras palavras, presta o serviço de compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados à vista e à prazo da BOVESPA e de outros mercados.
- A BOVESPA, sendo um dos atores do SFN, atua como agente regulador, sendo fiscalizada pelos órgãos governamentais competentes.
- As corretoras de valores estão sujeitas às normas do CMN, BACEN e supervisão da CVM. As corretoras podem prestar os seguintes serviços:
	- Comprar e vender por conta de terceiros;
	- Realizar custódia de títulos;
	- Administrar carteira de clientes, fundos mútuos e clubes de investimentos;
	- Realizar ou participar do processo de abertura de capital das empresas (underwriting);
	- Operar open marketing e fundos de investimentos financeiros;
	- Realizar pesquisas e análises de empresas de capital aberto;
	- Relacionar-se com o investidor.
- Riscos do mercado secundário de ações:
	- Riscos Inerentes ao mercado de ações → O retorno do investimento em ações não é garantido e nem, conhecido. Assim, é considerado de alto risco. A rentabilidade do investimento (retorno), pode advir proventos a partir de resultados positivos da empresa; além de eventual ganho de capital na venda da ação. Assim, esta rentabilidade depende de fatores de toda sorte, quais sejam: desempenho da empresa, comportamento da economia nacional e internacional, dentre outros.
	
	- Riscos operacionais do uso da internet → O uso da internet trouxe facilidade, flexibilidade e aproximou um maior público nas operações de comércio no mercado secundário de ações. No entanto, também trouxe um risco intrínseco, a partir do momento que expandiu este universo para além das salas comerciais. Acessando home-bronkings a partir de casa ou do trabalho, as negociações tornam-se mais vulneráveis a ataques, ou mesmo, a quedas de luz, falhas de conexão ou falhas no processamento de informações.
	- Riscos relacionados ao ciclo de liquidação → O cliente deve estar ciente de que uma venda realizada sem ter as ações em sua conta, ou sob a expectativa de seu recebimento por conta de uma compra do mesmo ativo realizada em data anterior, poderá resultar em sua inadimplência, com o consequente ônus, conforme demonstrado, caso essa compra sofra problemas em sua liquidação. 
- Depósito Compulsório → Recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentual sobre seus depósitos à vista e/ou a prazo, de acordo com a política estabelecida pelo Banco Central do Brasil. O recolhimento é feito em moeda ou em títulos federais da dívida pública.

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