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RESUMO EM TABELAS - DCIVIL III

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DEVER JURÍDICO
	OBRIGAÇÃO
	ÔNUS JURÍDICO
	Comportamento genérico.
	Comportamento determinado, específico e individualizado.
	É um comportamento que satisfaz interesse próprio e não a terceiros.
	Contrapondo-se a direitos subjetivos de cunho patrimonial, está relacionado a prazos prescricionais.
	Incide apenas sobre pessoas específicas e determinadas decorrentes de uma relação jurídica.
	Não há um comportamento necessário.
	 Importa na necessidade que tem toda pessoa de observar as ordens ou comandos do ordenamento jurídico, sob pena de incorrer numa sanção. 
	É o vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra prestação economicamente apreciável.
	Necessidade de se observar determinada conduta não porque a lei impõe, mas para a satisfação e defesa de um interesse próprio.
	Trata-se de um dever genérico que recai sobre toda a coletividade indistintamente.
	Na obrigação, em correspondência a este dever jurídico de prestar (do devedor), estará o direito subjetivo à prestação (do credor), direito este que, se violado – se ocorrer a inadimplência por parte do devedor - admitirá, ao seu titular (o credor), buscar no patrimônio do responsável pela inexecução (o devedor) o necessário à satisfação compulsória do seu crédito, ou à reparação do dano causado, se este for o caso.
	Não se trata de dever ou obrigação, pois o seu inadimplemento não gera sanção e o seu cumprimento não satisfaz um direito alheio, mas simplesmente proporciona uma vantagem ou evita uma desvantagem para o seu próprio titular.
	Não se limita às relações obrigacionais, mas, sim, abrange as de natureza real, atinentes ao direito das coisas, como também as dos demais ramos do direito, como o direito de família, o direito das sucessões e o direito de empresa.
	Ex: por força de um contrato A deve construir uma casa a B.
	O desrespeito ao ônus gera consequências somente para aquele que o detém.
	Gera lesão ao direito de outrem quando não seguido. Além de gerar responsabilidade pelo não cumprimento.
	
	Ex: levar o contrato ao registro de títulos e documentos para ter validade perante terceiros, inscrever o contrato de locação no registro de imóveis.
	Ex: não matar, não roubar...
	
	
	OBRIGAÇÃO PROPTER REM
	OBRIGAÇÃO COM EFICÁCIA REAL
	ÔNUS REAIS
	Obrigação em decorrência da coisa - É a que recai sobre uma pessoa, por força de um direito real. Só existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa. 
	São as que, sem perder o caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiros que adquiram direito sobre determinado bem. 
	Assemelham-se as obrigações propter rem. A característica marcante é que apresentam sempre caráter pecuniário.
	Trata-se de obrigações em que a pessoa do credor ou devedor individualiza-se não em razão de um ato de vontade, mas em função da titularidade de um direito real. A coisa responde pelos seus ônus e bônus. 
	São situações jurídicas em que não integrantes do contrato podem ser por eles afetados mediante a posição de seu conteúdo, com prevalência em face de terceiro.
	São obrigações que limitam o uso e gozo da propriedade, constituindo gravames ou direitos oponíveis erga omines. Aderem e acompanham a coisa. Quem deve é esta e não a pessoa.
	Está vinculada à titularidade do bem, independentemente da vontade do sujeito. Portanto, uma vez substituído o titular passivo, ao adquirente recai o dever de prestar o que se encontra ligado à coisa.
	São obrigações contratuais que por força de lei adquirem dimensão de direito real. 
	Para que haja, efetivamente, um ônus real e não um simples direito real de garantia, é essencial que o titular da coisa seja realmente devedor, sujeito passivo de uma obrigação e não apenas proprietário ou possuidor de determinado bem cujo valor assegura o cumprimento da dívida alheia.
(Ex.: servidão – art.1382; renda constituída sobre os imóveis – art. 803 e 813. Este instituto está em desuso – o proprietário do imóvel obrigava-se a pagar prestações periódicas de sua soma determinada. Art. 754 do CC de 1916)
	Elas são ambulatórias e acompanham a coisa nas mãos de qualquer novo titular. Existem apenas em razão da situação do obrigado.
	O contrato de locação, com registro imobiliário, permite que o locatário oponha seu direito de preferência erga omnes (contra todos). Situação semelhante é a do compromisso de compra e venda, em que, uma vez inscrito no Registro Imobiliário, o compromissário passará a gozar de direito real, oponível a terceiros.
	
	Resumindo: “as obrigações reais, ou propter rem, passam a pesar sobre quem se torne titular da coisa. Logo, sabendo-se quem é o titular, sabe-se quem é o devedor”. Portanto, essas obrigações só existem em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa. Caracterizam-se pela origem e transmissibilidade automática. Consideradas em sua origem, verifica-se que provêm da existência de um direito real, impondo-se a seu titular. Se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação segue, seja qual for o título translativo. A transmissão ocorre automaticamente, isto é, sem ser necessária a intenção específica do transmitente. O adquirente do direito real não pode recusar-se em assumi-la.
	Ex.: art. 27 da Lei Inquilinária (Lei 8.245/91): 
“Art. 27. No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca.
Parágrafo único. A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente.”
	
	(Ex.: obrigação imposta aos proprietários e inquilinos de um prédio de não prejudicarem a segurança, o sossego e a saúde dos vizinhos – art. 1277 do CC; obrigação de indenizar benfeitorias – art. 1.219 do CC; obrigação imposta ao condômino de concorrer para as despesas de conservação da coisa comum – art.1315, etc.).
	
	
	ELEMENTO SUBJETIVO
	ELEMENTO OBJETIVO
	ELEMENTO ABSTRATO
	SUJEITO ATIVO: é o beneficiário da obrigação, podendo ser uma pessoa natural ou jurídica ou, ainda, um ente despersonalizado a quem a prestação é devida. É denominado credor, sendo aquele que tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação.
	O objeto da obrigação é a prestação, que pode ser positiva ou negativa. Sendo positiva, ela terá como conteúdo o dever de entregar coisa certa ou incerta (obrigação de dar) ou o dever de cumprir uma tarefa (obrigação de fazer). Sendo a obrigação negativa, o conteúdo é uma abstenção (obrigação de não fazer).
	Vínculo jurídico. É o liame que une as partes (credor e devedor) e que possibilita a um deles exigir do outro o objeto da prestação, sob pena de socorrer ao poder judiciário.
	SUJEITO PASSIVO: é aquele que assume um dever de cumprir o conteúdo da obrigação, sob pena de responder com seu patrimônio. É denominado devedor.
	A prestação deve ser lícita, possível fisicamente e juridicamente, e ter conteúdo patrimonial.
	Confere coercibilidade à prestação, sob pena de multa diária. 
	A pluralidade de sujeitos (pessoas) não altera o número de partes em uma relação obrigacional. Se a obrigação não for personalíssima (não admitem a modificação das partes da relação), pode ocorrer a alteração subjetiva em um dos polos da relação (sinalagma), ou seja, através de cessão de crédito, cessão de débito. 
	
	Pode se exigir o cumprimento específico da obrigação ou as perdas e danos, ou seja, requerer que seja cumprido a obrigação prevista em contrato ou aceitar a devolução por perdas e danos.
	DAR
	FAZER
	NÃO FAZER
	Obrigação positiva de dar pode ser conceituada como aquela que o sujeito passivocompromete-se a entregar alguma coisa, certa ou incerta. Há na maioria das vezes uma intenção de transmissão de propriedade de uma coisa, móvel ou imóvel.
	Pode ser conceituada como uma obrigação positiva cuja prestação consiste no cumprimento de uma tarefa ou atribuição por parte do devedor. Exemplos típicos ocorrem na prestação de serviço e no contrato de empreitada de certa obra.
	A obrigação de não fazer é a única obrigação negativa admitida no direito privado brasileiro, tendo como objeto a abstenção de uma conduta. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. O que se percebe é que o descumprimento da obrigação negativa se dá quando o ato é praticado.
	COISA CERTA – obrigação específica – situações em que o devedor se obriga a dar coisa individualizada, móvel ou imóvel, cujas características já foram acertadas pelas partes. Ex: compra e venda. O credor não é obrigado a receber outra coisa, ainda que mais valiosa. A coisa perece para o dono.
	OBRIGAÇÃO DE FAZER FUNGÍVEL - é aquela que ainda pode ser cumprida por outra pessoa, a custa do devedor originário, por sua natureza ou previsão no instrumento. Havendo inadimplemento com culpa do devedor, o credor poderá exigir: (a) o cumprimento forçado da obrigação por meio de tutela específica com a possibilidade de fixação de multa; (b) o cumprimento da obrigação por terceiro, a custa do devedor originário; (c) não interessado mais a obrigação de fazer, o credor poderá requerer a sua conversão em perdas e danos; (d) nos casos extrajudiciais, em caso de urgência, o credor poderá executar o fato, independentemente de autorização judicial, sendo ressarcido depois.
	A obrigação de não fazer é quase sempre infungível, personalíssima, sendo também predominantemente indivisível pela sua natureza. Exemplo é o contrato de confidencialidade, pelo qual alguém não pode revelar informações, geralmente empresariais ou industriais, de determinada pessoa ou empresa.
	Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento de preço. 
	OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL – é aquela que tem natureza personalíssima em decorrência de regra constante do instrumento obrigacional ou pela própria natureza da prestação. Havendo inadimplemento com culpa do devedor, o credor poderá exigir: (a) o cumprimento forçado da obrigação por meio de tutela específica com a possibilidade de fixação de multa; (b) não interessado mais a obrigação de fazer, o credor poderá requerer a sua conversão em perdas e danos.
	Havendo inadimplemento com culpa do devedor, o credor poderá exigir: (a) o cumprimento forçado da obrigação por meio de tutela específica com a possibilidade de fixação de multa; (b) não interessado mais a obrigação de fazer, o credor poderá requerer a sua conversão em perdas e danos; (d) nos casos extrajudiciais, em caso de urgência, o credor poderá desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sendo ressarcido depois.
	COISA INCERTA – obrigação genérica – indica que a obrigação tem por objeto uma coisa indeterminada (mas determinável), pelo menos inicialmente, sendo ela somente indicada pelo gênero e pela quantidade, restando uma indicação posterior quanto a sua qualidade que, em regra, cabe ao devedor. Após a escolha feita pelo devedor (concentração) e, tendo sido cientificado o credor, a obrigação genérica é convertida em obrigação específica e responde as mesmas regras que esta. O gênero nunca perece, assim antes da individualização da coisa não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que em decorrência de caso fortuito ou forma maior.
	Caso a obrigação de fazer, nas duas modalidades, torne-se impossível sem culpa do devedor (ex: falecimento de um pintor contratado, que tinha arte única), resolve-se a obrigação sem a necessidade de pagamento de perdas e danos.
	Caso a obrigação de não fazer, nas duas modalidades, torne-se impossível sem culpa do devedor (ex: falecimento daquele que tinha a obrigação de confidencialidade), resolve-se a obrigação sem a necessidade de pagamento de perdas e danos.
	OBRIGAÇÃO CIVIL
	OBRIGAÇÃO NATURAL
	OBRIGAÇÃO COMPLEXA
	Relação de direito.
	Relação de fato – relação não jurídica, que adquire eficácia jurídica através do seu adimplemento. Exemplos são: (a) dívida de jogo não autorizado; (b) dívida prescrita.
	A obrigação é vista como um processo, ou seja, como uma série de atos exigidos de ambas as partes para a consecução de uma finalidade.
	Sujeita o devedor a determinada prestação em seu favor, conferindo-lhe, não satisfeita a obrigação, o direito de exigir judicialmente o seu cumprimento, penhorando os bens do devedor.
	Nessa modalidade o credor não tem o direito de exigir a prestação, e o devedor não está obrigado a pagar. Em compensação, se este, voluntariamente, efetua o pagamento, não tem direito de repeti-lo (não pode exigir de volta o que pagou, pois mesmo inexigível existia o débito).
	Essa finalidade é o adimplemento, que deve ser buscado evitando-se danos de uma parte à outra nessa trajetória, de forma que o cumprimento se faça da maneira mais satisfatória ao credor e menos onerosa ao devedor.
	 Encontra respaldo no direito positivo, podendo seu cumprimento ser exigido pelo credor, por meio de ação.
	Trata-se de obrigação sem garantia, sem sanção, sem ação para se fazer exigível. Falta poder de garantia ou responsabilidade do devedor.
	Relação obrigacional: (a) em sentido estrito (abrangendo apenas a prestação); (b) e em sentido amplo (envolvendo outros deveres além da prestação propriamente dita – deveres recíprocos). A obrigação complexa demonstra que a relação obrigacional não é formada pelas simples prestações que devem ser cumpridas pelas partes. Abrange também outros deveres além da prestação que devem ser cumpridos tanto pelo credor como pelo devedor e que, caso sejam descumpridos são capazes de gerar o inadimplemento contratual da mesma forma que ocorreria se a prestação propriamente dita fosse descumprida por uma das partes.
	
	Só pode receber de volta o que pagou em 2 situações: (a) pagamento feito em razão de dolo do credor ou sem quem pagou era incapaz; (b) feita em prejuízo de terceiro (paga uma dívida de jogo em detrimento de dívida de banco onde tem débito e responsabilidade).
	Esses deveres são independentes da vontade e são chamados de deveres laterais, instrumentais, acessórios, de proteção. São obrigações de conduta honesta e leal entre as partes, caracterizadas por deveres de proteção, informação e cooperação, a fim de que não sejam frustradas as legítimas expectativas de confiança dos contratantes quanto ao fiel cumprimento da obrigação principal.
	FUNÇÃO INTERPRETATIVA
	FUNÇÃO LIMITADORA
	FUNÇÃO INTEGRATIVA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DEVER DE PROTEÇÃO
	DEVER DE INFORMAÇÃO
	DEVER DE COOPERAÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	DIREITO REAL
	DIREITO OBRIGACIONAL
	DIREITO PESSOAL
	Poder jurídico, direto e imediato do titular sobre a coisa com exclusividade e contra todos, e a segue em poder de quem quer que a detenha. Tem como elementos essenciais: o sujeito ativo, a coisa e a relação ou poder do sujeito ativo sobre a coisa, chamado domínio.
	Tem por objeto direitos de natureza pessoal, que resultam de um vínculo jurídico estabelecido entre o credor, como sujeito ativo, e o devedor, na posição de sujeito passivo, liame este que confere ao primeiro o poder de exigir do último uma prestação.
	Consiste num vínculo jurídico pela qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo determinada prestação. Constitui uma relação de pessoa a pessoa e tem, como elementos, o sujeito ativo, o sujeito passivo e a prestação.
	Violação ao direito: sempre ocorre por meio de uma conduta positiva;
	Violação ao direito: ocorre por meio de uma conduta comissiva ou omissiva;
	É direito contra determinada pessoa. 
	Quanto ao objeto: os direitos (ius in re) reaisincidem sobre uma coisa (bem móvel ou imóvel);
	Quanto ao objeto: exigem o cumprimento de determinada prestação (entrega de algo, fazer ou não fazer);
	
	Quanto ao sujeito: é indeterminado (são todas as pessoas do universo, que devem abster-se de molestar o titular). Oponível a: contra todos (erga omnes) eficácia plena; 
	Quanto ao sujeito: (jus ad rem), o sujeito passivo é determinado ou determinável. Oponível a: apenas contra o devedor (eficácia relativa) recaindo somente sobre ele a obrigação de cumprir a prestação;
	
	Quanto à duração: são perpétuos, não se extinguindo pelo não uso, e sim nos casos expressos em lei (desapropriação, usucapião em favor de terceiro etc.).
	Quanto à duração: são transitórios e se extinguem pelo cumprimento ou por outros meios.
	
	Quanto à formação: só podem ser criados pela lei, sendo seu número limitado e regulado por esta (numerus clausus). Numerus Clausus: somente as hipóteses elencadas no artigo 1225 do CC/02 podem ser objeto;
	Quanto à formação: podem resultar da vontade das partes, sendo ilimitado o número de contratos inominados (numerus apertus).
Numerus Apertus: abre as partes o direito de criar o contrato, mesmo não havendo previsão legal; (104, III, e 426 do CC)
	
	Quanto ao exercício: são exercidos diretamente sobre a coisa, sem necessidade da existência de um sujeito passivo.
	Quanto ao exercício: exigem uma figura intermediária, que é o devedor.
	
	Quanto à ação: a ação real pode ser exercida contra quem quer que detenha a coisa.
	Quanto à ação: a ação é dirigida somente contra quem figura na relação jurídica como sujeito passivo (ação pessoal).
	
	Exemplo característico: propriedade
	Exemplo característico: contrato
	
	DÉBITO
	RESPONSABILIDADE
	OBS
	É a prestação que deve ser cumprida pelo devedor em decorrência do contrato firmado com o credor.
	O inadimplemento da obrigação faz surgir a responsabilidade. Esta é a sujeição que recai sobre o patrimônio do devedor como garantia do direito do credor (art 391, cc)
	Toda obrigação há o débito e pode haver responsabilidade. A regra geral é que quem assume um débito também se torna responsável caso o débito não seja cumprido.
	DÉBITO SEM RESPONSABILIDADE : são as obrigações naturais (dívidas de jogo não autorizado e dívidas prescritas).
	RESPONSABILIDADE SEM DÉBITO: a garantia patrimonial recai sobre uma pessoa que não contraiu a obrigação. Esse terceiro não foi obrigado pela prestação, mas seu patrimônio passa a garantir o débito contraído por outra pessoa (fiança, hipoteca...).
	Aquele que perdeu o bem por ser fiador pode ajuizar ação contra o devedor para receber o valor que perdeu. O fiador pode perder o bem de família se o devedor não pagar (já o devedor não perde o bem de família).
	ÔNUS REAIS
	OBRIGAÇÃO PROPTER REM
	A responsabilidade é limitada ao bem onerado, não respondendo o proprietário além dos limites do respectivo valor, pois é a coisa que se encontra agravada.
	Responde o devedor com todos os seus bens, ilimitadamente, pois é este que se encontra vinculado.
	Desaparecem, perecendo o objeto.
	Os efeitos da obrigação propter rem podem permanecer, mesmo havendo o perecimento da coisa.
	Implicam sempre uma prestação positiva.
	Pode surgir com uma prestação negativa.
	A ação cabível é de natureza real (in rem scriptae).
	A ação cabível é de índole pessoal.
	Pode o titular da coisa responder mesmo pelo cumprimento de obrigações constituídas antes da aquisição do seu direito.
	O titular da coisa só responde, em princípio, pelos vínculos constituídos na vigência do seu direito.

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