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HISTÓRIA DO DINHEIRO E DOS BANCOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História do Dinheiro 
 
A troca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bem não perecível = moeda 
 
 
 
 
 
 
 
Pecus -> pecúnia -> pecuniário 
 
 
Dinheiro de metal 
 
 
 
 
 
 
 
Moedas da China, sec. XII AC 
 
 
Moeda de metal e redonda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e Desenvolvimento dos Bancos e do Dinheiro de Papel 
 
 
Os bancos na antiguidade faziam custódia de valores e não o ato de 
emprestar, o empréstimo poderia vir de qualquer um que tivesse o va-
lor suficiente. 
 
Recibos de depositários (que davam ao possuidor o direito de sacar a 
quantia indicada nos bancos) = papel-moeda 
 
 
Certificado de Barra emitido por casa de fundição, na época do Brasil-
Colônia: um documento que acompanhava cada uma das barras de 
ouro produzidas nas Casas de Fundição. Comprovava o pagamento do 
quinto e era aceito como moeda no comércio local. Também serviam 
como dinheiro, meio de troca e reserva de valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas a-
tuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor 
preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evolução dos bancos 
Importantes no império romano, quando recebiam moedas que eram 
cunhadas em várias localidades diferentes e analisavam a pureza do 
metal. 
 
Na Idade Média, com a diminuição do comércio essa atividade arrefe-
ceu; mas, na época do renascimento, ela surgiu com toda força, sedia-
da nas cidades-portos da Itália (Veneza, Gênova, etc.). 
 
 
 
 
 
Três histórias para ilustrar as características e o processo do sistema 
de crédito que foi surgindo com o advento do Estado Nacional e a evo-
lução do sistema bancário, até a criação do primeiro banco central. 
 
 
 
 
 Banco de Amsterdã 
 
A falsificação do dinheiro sempre foi um procedimento corriqueiro. Na 
antiguidade, não havia controle, como hoje, das cédulas e moedas. 
Amsterdã, no início do século XVII, era um ponto comercial muito im-
portante. Lá circulavam moedas de todas as partes do mundo. Em 
1606, foi publicado um manual enumerando 341 moedas de prata e 
505 de ouro. Muitas delas não tinham seu valor de face corresponden-
do ao valor em peso do metal. 
 
 
 
Em 1609, foi estabelecido um banco para controlar a qualidade das 
moedas, pesando-as e avaliando o grau de pureza do metal. Este ban-
co recebia as moedas estrangeiras e transformava seu valor intrínseco 
em depósito, depois de deduzidas as despesas com cunhagem e com 
os gastos de administração. Foi o primeiro banco público criado para 
regular e controlar a qualidade do dinheiro em circulação. 
 
 
 
 
 
Durante um século, os recibos de depósito desse banco realmente cor-
respondiam ao dinheiro físico guardado no banco, podiam todos os de-
positantes requerer o saque que o banco lhes entregaria as moedas 
depositadas. Em 1672, o exército francês cercou Amsterdã, houve uma 
corrida ao banco para saques e todos foram atendidos. 
 
 
 
 
 
Havia uma relação estreita entre o prefeito e os membros do senado 
da cidade com os proprietários da Companhia Holandesa das Índias 
Orientais, que, afinal, eram as mesmas pessoas. O banco público pas-
sou a financiar a Companhia e começou uma prática que hoje é co-
mum: o banco emprestava o dinheiro dos depositantes e, se todos eles 
fossem sacar, não seriam atendidos. 
 
 
 
 
No fim do século XVII, a Companhia passava por dificuldades, os défi-
cits e as dívidas cresciam; a guerra com a Inglaterra provocou perdas 
de cargas e navios, e o banco já não recebia o pagamento dos seus 
empréstimos em dia. Além disso, o governo municipal também se en-
dividou junto ao banco. O próximo passo, já que não havia metal pre-
cioso disponível no caixa do banco para pagamento aos depositantes, 
foi a limitação dos saques a um determinado valor e, em seguida, o fe-
chamento do banco em 1819. 
 
 
 
 Banco da França 
 
Uma história semelhante ocorreu na França, no séc. XVIII. 
 
John Law chegou à França em 1716 e recebeu permissão para fundar 
um banco, desde que entrasse com determinado capital. O banco foi 
autorizado a emitir notas, emprestando, principalmente para o Estado. 
 
 
 
O regente utilizou as notas para pagar as despesas e os credores, e, 
com essas notas podia-se pagar os impostos. Devido ao grande movi-
mento de notas, o banco cresceu e abriu filiais em várias cidades fran-
cesas. 
Law fundou a Companhia do Mississipi para encontrar metais precio-
sos na América, que transformou-se na Companhia das Índias, obten-
do privilégios exclusivos para o comércio com a Índia, China e nos ma-
res do sul. Além disso, o monopólio do comércio do fumo, o direito de 
cunhar moedas e de arrecadar impostos. 
 
 
A colocação de ações da Companhia foi um tremendo sucesso. Entre-
tanto, os recursos conseguidos não eram aplicados nas atividades de 
prospecção de minérios, nem no comércio; a maior parte era transfor-
mada em notas de empréstimo para o Estado, que, por seu lado, pa-
gava os fornecedores e os credores do governo que, por sua vez, 
compravam ações da Companhia com as notas emitidas, ou seja, as 
notas voltavam para o banco de origem. Desse modo, quanto mais o 
banco emprestava para o Estado, mais seu passivo aumentava com o 
resto da sociedade. 
 
 
 
 
Quando a população desconfiou que não havia ouro da América guar-
dado no banco, correu para sacar, e, como era de se esperar, muita 
gente ficou sem dinheiro, muitas fortunas desapareceram. Na verdade, 
foram transferidas para o Estado que, em última instância, era o verda-
deiro devedor. 
 
 
 
 Criação do primeiro banco central 
 
O Banco da Inglaterra foi fundado em 1694 e sua finalidade principal 
era financiar o tesouro e, para isso, ele emitia notas e podia emprestá-
las para o setor privado. 
Por volta de 1770, o Banco da Inglaterra tornara-se, praticamente, a 
única fonte de papel-moeda em Londres, enquanto que, no interior, as 
notas de outros bancos ainda foram emitidas até o século seguinte. 
 
 
 
 
O Banco da Inglaterra tornara-se o guardião da oferta de moeda e a 
base financeira do governo inglês. Uma vez que detinha o monopólio 
sobre a emissão de notas, estava criado o primeiro Banco Central, ou o 
que tinha pelo menos uma de suas funções exclusivas: o monopólio da 
emissão. 
 
 
 
Por causa das guerras contra Napoleão e a colônia, os gastos do go-
verno inglês aumentaram bastante e as notas já não eram passíveis de 
conversão em dinheiro em ouro. 
 
Em 1797, o banco suspendeu o direito de resgate das notas. O preço 
do ouro subiu, bem como o de outras mercadorias: trigo, pão, etc. As 
moedas de ouro e prata desapareceram, para transformarem-se em 
barras de metal e serem vendidas a peso. 
 
 
 
Mas o Banco da Inglaterra não foi extinto, e transformou-se no primeiro 
banco central: tornou-se emprestador de última instância, constituindo 
um fundo destinado a cobrir rombos em instituições bancárias que não 
pudessem atender a eventuais corridas para saques, garantindo a li-
quidez do sistema financeiro. 
 
As suas notas continuaram a ser aceitas por causa da garantia do go-
verno de que elas teriam validade para ele. Então, todos sabiam que 
poderiam pagar impostos e taxas com elas que seriam aceitas.Entretanto, este primeiro banco central não emitia as cédulas como as 
conhecemos hoje, sem lastro, pois todas tinham que ter uma base para 
emissão: ou depósitos em ouro ou títulos do tesouro. 
 
Os pioneiros na emissão de dinheiro sem lastro foram os colonos da 
América do Norte, cujos governos locais descobriram que podiam emi-
tir cédulas com a garantia apenas da assinatura da autoridade gover-
namental (no nosso caso, o ministro da fazenda e o presidente do 
Banco Central). 
 
 
 
 
A sociedade acredita que o governo se responsabiliza pela emissão, 
de modo que os pedaços de papel não se desvalorizem em relação às 
mercadorias. 
 
 
 
 
 
 
O dinheiro foi configurando-se na forma de moedas e cédulas que não 
necessitam de contar com o lastro em metal precioso no banco do go-
verno (o banco central), pois esse banco, com a aposição da assinatu-
ra de autoridade (no caso do Brasil, o ministro da fazenda e o presiden-
te do Banco central), pode colocar em circulação pedaços de metal e 
de papel, com valores monetários expressos em sua face, com total 
aceitação e confiança da sociedade. 
 
 
 
 
 
Um conceito de dinheiro que deve ser trabalhado aqui é o de Meios de 
Pagamento, também chamados de M1. Os meios de pagamento são o 
papel-moeda em circulação (moedas e cédulas) e os depósitos à vista 
nos bancos. Esse conceito refere-se àquilo com o que se pode realizar 
pagamentos. 
 
 
 
 
Na sociedade em que existe o dinheiro, só podem ser realizados pa-
gamentos com meios de pagamento: papel-moeda ou alguma forma de 
débito em conta corrente (depósitos à vista), como o cheque, por e-
xemplo. 
No mercado financeiro, ocorre, então, a transferência dos superavitá-
rios para os deficitários, por meio da troca de meios de pagamento por 
títulos que garantem a quem os compra o direito de receber o capital 
investido acrescido de renda num momento posterior. 
 
 
 
 
O mercado financeiro passou a existir com a participação de bancos, 
do governo e, finalmente do banco do governo (Banco Central) com a 
função de emitir dinheiro e atuar no sentido de evitar que haja falta de 
recursos nos bancos para seus depositantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MERCADO FINANCEIRO 
SISTEMA 
FINANCEIRO 
SETOR 
PRODUTIVO 
GESTÃO ECONÔMICA 
(GOVERNO) 
 
SISTEMA ECONÔMICO 
 
 
No mercado financeiro há ativos que provêm de todos os setores. 
 
 
O governo emite títulos que pagam renda, o setor produtivo oferece, 
por seu lado, papéis que também pagam renda e o sistema financeiro 
da mesma forma. 
 
 
 
 
Todos os setores, dessa forma, têm no mercado fonte de recursos. O 
setor produtivo, ao captar esses recursos irá aplicá-lo na produção de 
bens e serviços de modo que, ao final consiga obter uma renda maior 
que a que deve ser paga aos que lhe forneceram recursos; o governo 
obterá no mercado recursos para cobrir suas necessidades de despe-
sas, determinando também as taxas de juros, a taxa de câmbio e os 
impostos, e o sistema financeiro irá captar no mercado recursos que 
aplicará em empréstimos e outras alternativas, cobrando juros maiores 
que os pagos na captação. 
 
 
 
Hoje, temos um mercado altamente desenvolvido, que oferece várias 
alternativas de aplicação e captação. Um mercado globalizado, pois 
não podemos mais falar de mercado restrito a um local ou país. Os pa-
péis são negociados em todo o mundo on line. Dessa forma, ações de 
companhias brasileiras e do resto do mundo são negociadas na Bolsa 
de Nova York, assim como os papéis do governo e de instituições fi-
nanceiras são negociados no mercado internacional.

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