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1 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 
 
 
 
 
Fichamento de Estudo de Caso 
 
 
Nicole de Mello Batista 
 
 
Trabalho da disciplina Teoria do Desenvolvimento Organizacional 
 Tutor: Profª. Beatriz Acampora e Silva De Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis 
2017 
 
 
 
 
 
2 
 
Estudo de Caso : 
 
Cirque Du Soleil 
 
 
REFERÊNCIA: Thomas j. Delong, Vineeta Vijayaraghavan. Cirque Du Soleil. case 405- P01, Havard Business 
School,06 de Abril de 2006. 
 
 
O Cirque du Soleil é um exemplo típico de uma organização intraempreendedora, com 
esforços contínuos para a inovação e com necessidade intrínseca da aplicação da 
engenharia da resiliência. 
O Cirque de Soleil foi criado em 1984 na cidade de Baie-Saint-Paul, em Quebec, 
Canadá, por artistas de rua. Esses artistas, denominados Les Échassiers de Baie-Saint-Paul 
(os Equilibristas de pernas-de-pau de Baie-Saint-Paul) tinham um grupo teatral e andavam 
pelas ruas caminhando sobre pernas-de-pau, fazendo malabarismos, dançando, engolindo 
fogo e tocando músicas. O atual presidente da companhia, Guy Laliberté, era participante 
deste grupo, no qual atuava engolindo fogo. 
O Crescimento da companhia se deu rápido, fazendo com que preocupações quanto à 
entrada no mundo corporativo fossem surgindo. A confiança no líder Laliberté, extremamente 
carismático e criativo, foi o que amenizou a aflição dos artistas, pois esse, ainda que 
quisesse crescer de forma agressiva, valorizava a liberdade em poder investir em seus 
artistas como bem entendesse, e afirmava que jamais dependeria de prestar contas a 
investidores. 
A valorização da identidade do Circo não impediu que o mesmo deixasse de inovar e 
diversificar suas atividades comerciais, incluindo projetos de publicidade e merchandising. 
Em 1999 lançou seu primeiro filme, “Alegria”. A companhia começou a desenvolver um 
conceito de complexos de entretenimento. 
O Cirque de Soleil é impressionante pela soma de tudo que oferece, o que o diferencia 
é o conjunto, são os artistas, a iluminação, o figurino. Mas é certo que o ativo humano é o 
que há de mais precioso. É um desafio constante encontrar os artistas certos: as pérolas 
ideais para a formação do espetáculo. Os funcionários do Circo precisam sentir “algo mais” 
por ele, não somente vê-lo como um emprego; é necessária satisfação e paixão pelo que 
fazem. Trabalhar ali envolve abrir mão de sua vida pessoal, preparações exaustivas, viagens 
 
 
 
3 
constantes e, portanto, as pessoas hão de ser adaptáveis e prestativas. Devem ter a 
capacidade de resistir e se superarem diante de situações adversas, utilizando da resiliência. 
O esforço para criar um ambiente agradável e estável para os artistas é contínuo; 
tenta-se criar as melhores condições de trabalho possíveis para todos para mantê-los 
motivados. Conforme a diretora de artes do circo Crawford mencionou: “O Cirque funcionava 
não só porque a companhia fez com que estar no circo fosse algo mágico, mas também 
porque fez com que estar na estrada fosse algo mágico”. 
Mas nem tudo é perfeito, embora o Cirque fizesse todo o possível para tornar as 
condições de trabalho favoráveis aos artistas, o “maior golpe de estusiasmo” vinha de algo 
incontrolável: as contusões. Esse problema faz com que o circo esteja sempre preparado 
para se reinventar e se adaptar. A capacidade de resposta positiva por parte dos artistas e do 
Cirque às adversidades no decorrer de seu ciclo de vida caracteriza a adoção da engenharia 
da resiliência por ambas as partes. Diante do enfrentamento de situações complexas e de 
forte pressão, a companhia reestruturava trechos do espetáculo, eliminando alguns e 
reduzindo ou aumentando outras rotinas para compensar. 
A gestão da mudança, ou seja, a capacidade de reorientação da utilização de 
recursos, elaboração de novos processos e implementação de alterações estruturais é 
fundamental para qualquer organização, uma vez que, na Era em que vivemos, estamos 
constantemente lidando com o imprevisível, com o novo, sendo de suma importância 
procurar prever e se preparar para gerir da maneira mais eficaz possível as transições e 
modificações a que estamos expostos. 
O intraempreendedorismo, isto é, a inovação iniciada e implementada por empregados 
dentro das organizações, também é bastante presente no circo. O ponto forte do circo são 
seus artistas, pessoas apaixonadas e com opiniões fortes, as quais correm riscos e falam 
sem se importarem com a política. Pessoas dispostas a dar seu melhor, e que precisam de 
novidades para se sentirem motivadas. O cirque entende isso, e procura dar a liberdade para 
que os artistas se expressem e sugiram melhorias para a companhia. Como disse Gagnon, 
vice presidente operacional, “as pessoas que trabalham aqui têm de ser um pouco loucas. É 
preciso ser o tipo de pessoa que foge para juntar-se ao circo, gente com estrelas no olhar”.

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