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Prática Componente Curricular Postagem II semestre

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
Prática como Componente Curricular (PCC)
 POSTAGEM 1: Atividade 1 - 2º Semestre (Plano de aulas)
Aluno(s): Jeferson Luiz Ferreira Siqueira 		 1706220
POLO AMAMBAI 2017
PLANO DE AULAS:
Prática como Componente Curricular (PCC) - POSTAGEM 1: Atividade 1- 2º Semestre
SUMÁRIO:
- Introdução:
- Desenvolvimento:
- Conclusão:
I - Introdução:
A atividade solicitada para o 2º semestre, refere-se à POSTAGEM 1: Atividade 2º Semestre (Com a realização de um Plano de aulas após analisar o PCN elaborando um tema das desigualdades sociais na atualidade e os problemas causados pelo desemprego), tudo voltado para o melhor aproveitamento e entendimento das disciplinas do semestre.
II - Desenvolvimento:
Para atingir o objetivo proposto nesta atividade, após um levantamento bibliográfico, referente às seguintes disciplinas do semestre: Comunicação e Expressão; Ciências sociais; História da Antropologia; Pensamento Político Moderno; Metodologia de Ensino das Ciências Sociais; Prática de Ensino: Observação e Projetos e Psicologia do Desenvolvimento/Aprendizagem.
Procurei realizar como tarefa específica um Plano de aulas após analisar o PCN elaborando um tema referente às desigualdades sociais na atualidade e os problemas causados pelo desemprego, tendo como base a sequencia dos levantamentos bibliográficos das disciplinas do semestre, para que facilite o entendimento e dar fluência na confecção do plano de Aulas de maneira simples e concisa para alunos do ensino fundamental.
Plano de aula para Ensino de Sociologia
Tema: Desigualdade Social
Nível de Ensino/Turma: 1º ano E.M
Disciplina: Sociologia
Tempo de duração da aula: 150min - 50 min p/aula
Objetivo: Desenvolver o espírito crítico dos alunos e sua capacidade de observação da Sociedade; desenvolver a habilidades de leitura, produção de texto contínua; compreender os conceitos de classes sociais à luz de Karl Marx e Max Weber; compreender que as desigualdades sociais não são naturais; promover a cidadania.
Propondo um debate sobre o preconceito, discriminação e desigualdade racial no Brasil sofrido
por afrodescendentes no Brasil contemporâneo, compreender o processo histórico da abolição da escravidão no Brasil, seus desdobramentos e suas consequências na sociedade brasileira.
- Conseguir compreender o processo que levou a abolição da escravidão no Brasil e suas consequências históricas para a sociedade brasileira contemporânea.
- Conseguir refletir sobre as origens históricas do racismo, preconceito, desigualdade racial presentes no Brasil atual.
- Capacidade escrita (conseguir elaborar textos demonstrando compreensão e reflexão do conteúdo) e oral.
- Relacionar acontecimentos e debates contemporâneos com conteúdos históricos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Racismo, discriminação racial, preconceito, desemprego, desigualdade social e econômica.
CARGA HORÁRIA (ou número de aulas): 03/aula
 Recursos didáticos: Lousa/giz, música, material impresso, Power Point.
PARTE 1 (50min) – Reflexão
Esta aula é exclusiva para a reflexão do aluno. Antes de apresentar conceitos e desenvolver o tema proposto, é importante que o professor provoque o aluno de modo que o faça pensar, refletir sobre uma parte do seu cotidiano. Para que haja o maior número de participação dos alunos, sugira-se que solicite para cada aluno responder as seguintes questões:
1 - Comumente ouvimos a seguinte frase "ser alguém na vida". Para você, o que é ser alguém na vida?
2 - O que é necessário fazer ou ter para "crescer na vida"?
3 - Quem, das pessoas que você conhece, "cresceram na vida"?
4 - Em sua opinião, porque existem pessoas que não "cresceram na vida", por que não é considerada "alguém na vida"?
Após a entrega das questões, o professor poderá usar o final da aula para ceder espaço para alguns alunos que gostam e se sentem a vontade em responder as questões oralmente.
Antes de dar inicio a aula, o professor deverá ter lido as respostas dos alunos e levantado alguns pontos importantes que conduzirão a aula, ou seja, o professor deverá perceber pontos em comum e através desses pontos, ajudar o aluno a desconstruir ideias prontas sem uma reflexão. Cito alguns exemplos:
Prováveis respostas dos alunos:
- Principais fatores para "ser alguém na vida", ou seja, para ser alguém na vida é necessário ter:
Bom emprego, Bem sucedido, Formação Acadêmica, Fama/sucesso...
- Principais fatores que contribuem para "crescer na vida", ou seja, se você não tiver:
Força de vontade, Fé, Oportunidades...
É importante que o professor escreva na lousa os pontos em comum e inicie um debate controlado: 
Então quer dizer que para "ser alguém na vida" é necessário ter um bom emprego? E o que é ter bom emprego? Ah, ganhar bem? E o que é ganhar bem para vocês? O que é ser bem sucedido? As respostas podem ser diversas, no entanto, no senso comum ouvimos que ter um bom emprego é ser advogado, médico, engenheiro, empresário. Profissões que possuem prestigiam e que se acredita ganhar bem. 
A partir das respostas, o professor poderá perguntar: "Quer dizer que a profissão de professor não se encaixa no fator bom emprego, significa que os professores não são alguém na vida? E o fator formação acadêmica, os que não possuem formação não são alguém na vida? Quantos pais e avos possuem formação? Os que não possuem são considerados um "zé ninguém"? E o que explica pessoas famosas que não possuem formação acadêmica e são consideradas pessoas de sucesso? Há uma série de perguntas que poderão ser feitas, cabe ao professor identificar o que é necessário para conduzir a aula.
Um pouco de conceito 
Neste momento, o professor iniciará os conceitos de classes à luz das teorias de Karl Marx e Max Weber. 
Classes para Marx estão divididas principalmente em duas partes: proletariado que possui a força de trabalho, ou seja, possui a capacidade física e mental para vender sua força aos proprietários em troca de um salário. E a burguesia que detém os meios de produção, isto é, proprietários dos prédios, maquinários, ferramentas e matérias primas. Em suma, segundo Marx, enquanto existir o sistema capitalista, haverá uma classe dominante e outra classe explorada. 
Para Weber, a divisão de classes não está relacionada exclusivamente a ordem econômica, alguns grupos vão se formando na sociedade independentemente da sua posição de mercado, podendo coincidir ou não com o poder econômico, portanto há também a ordem social e jurídica. A ordem jurídica distribui a relação de poder numa sociedade e a ordem social refere-se à honra e prestigio. 
Se necessário, o professor poderá apresentar o contexto histórico de cada teórico para facilitar no entendimento do aluno.
Alguns princípios de Classes Sociais 
 (...) O primeiro princípio é o seguinte: as diferentes posições sociais (isto é, os diferentes pontos que as pessoas ocupam no espaço social) têm de ser pensadas em conjunto, já que uma posição não existe sem a outra. Ou melhor: uma posição social só existe em relação à outra. Só faz sentido falar em “classe alta” se houver, por referência, uma “classe baixa”. E vice-versa. Daí a ideia de relações sociais ou mais exatamente, sistema de relações sociais. A sociedade é isso: um sistema de relações e não uma soma de posições individuais. 
Segundo: essas posições/relações sociais formam uma estrutura – a estrutura social. Ela é constituída por indivíduos, grupos, classes (dizemos: agentes sociais), mas é independente da “vontade” deles. Em linguagem sociológica sustentamos que a estrutura social é objetiva, ou seja, é um fato exterior aos indivíduos, independente deles, mas que influencia a forma como pensam e agem. 
Terceiro: a estrutura social comporta uma série de assimetrias e hierarquias. Por isso utilizamos o termo técnico “estratificação social” para designar o fenômeno social que decorre justamente da presença das classes/grupos sociais discrepantes no mundo social. São essas assimetrias e hierarquiasque fazem o espaço social ser um espaço de lutas. 
E, quarto princípio, os indivíduos e/ou os grupos sociais (os agentes sociais) que partilham a mesma posição social devem ter algo em comum. É esse algo em comum (certas “propriedades”, certas qualidades) que constitui uma “classe” no sentido lógico do termo. 
Toda a questão é saber, então, o que é esse “algo”. A mesma quantidade de poder, de riqueza, de prestígio ou de status? Os mesmos valores, a mesma situação no mercado, a mesma renda? O mesmo tipo de propriedade, a mesma ocupação ou o mesmo estilo de vida?
Adriano Codato e Fernando Leite
Podemos afirmar três coisas:
I. A “classe social” (o conceito) é um artifício teórico, é um recorte que o sociólogo faz no mundo social de modo a simplificar e exprimir a realidade: “classe” é, em primeiro lugar, um modo de classificação.
II. Ainda que as classes sejam abstrações que o cientista social constrói, elas descrevem fatos reais. Não se trata de simples fantasias que não têm relação alguma com o mundo social. De fato, as pessoas não são só diferentes, mas ocupam lugares – “posições” – diferentes na sociedade: “classe” é assim um modo de classificação específico que percebe e descreve distâncias reais no espaço social.
III. As distâncias entre as classes representam não só as posições diferentes dos indivíduos no espaço social, mas indicam a existência de hierarquias entre essas posições. Isso porque, como se intui, alguns lugares são socialmente mais valorizados do que outros. Ou seja, alguns “grupos” ocupam uma região do mundo social mais vantajosa. E isso tem efeitos de todos os tipos: material (são mais “ricos”), simbólico (têm mais prestígio), político (reúnem mais poder, mandam mais) etc.
“Classe” (o conceito) é, portanto, um modo de classificação que percebe distâncias sociais reais e é capaz de traduzi-las em relações de dominação/subordinação.
 Diferenças,Igualdades - editora Berlendis & Vertecchia
PARTE 2 (100 min) - Situação Problema:
- Abolição da escravidão: contexto socioeconômico e político internacional, legislação nacional, movimento abolicionista.
RECURSOS E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICOS (descrição detalhada de como foi implementado):
Recursos didáticos: Lousa/giz, música, material impresso, Power Point, Vídeo e Texto didático.
Momento 1 – O professor faz a chamada e entrega para cada aluno uma cópia de uma página diferente de um grupo de discussão na internet debatendo a polêmica envolvendo uma partida de futebol de 2009 do Grêmio. Algumas postagens são de caráter racista. O professor pede para que eles leiam as postagens e inicia um debate sobre o que chamou mais atenção deles (cada aluno deverá escrever um breve comentário sobre isso), introduzindo o tema do preconceito e discriminação racial no Brasil. 
Tempo estimado: 20 minutos
Momento 2 – O professor entrega um texto didático falando sobre: a abolição da escravidão no Brasil, a inserção do negro na sociedade Brasileira, racismo, discriminação e desigualdade social entre brancos e negros (para este último, com a utilização de quadros estatísticos). É feita uma leitura individual do texto e em seguida ele é discutido pelo professor. 
Tempo Estimado: 30 minutos
Momento 3 - O professor entrega uma avaliação escrita com questões dissertativas sobre o conteúdo, conectando o texto com as discussões do início da aula. O trabalho deverá ser respondido em grupos.
Tempo estimado: 10 minutos
Momento 4 – Cada grupo apresenta para turma as reflexões e o debate que fizeram a respeito do texto e das postagens da internet. 
Tempo estimado: 20 minutos
AVALIAÇÃO: 20min
- Participação Oral.
- Avaliação escrita em grupo.
- COMENTÁRIOS SOBRE A EXPERIÊNCIA.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo desse plano é convidar o aluno a refletir sobre as desigualdades sociais presentes no cotidiano. Enquanto houver classes sociais, significa que existirá a desigualdade e que esta é construída socialmente. É importante refletir sobre a falta de oportunidades e a responsabilidade que o indivíduo carrega durante a vida pelas suas conquistas e fracassos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
- CODATO, Adriano e LEITE, Fernando. Alguns princípios de classe sociais. In.______Diferenças, Igualdades, ed. Berlendis & Vertecchia. 2008.
- MARTINELLI, Delaine Marcia. O Meu Guri: Um recorte Semiótico da Canção, Revista Interletras. Centro Universitário da Grande Dourados, MS, 2009. Disponível em: http://www.unigran.br/revistas/interletras/ed_anteriores/n8/artigos/artigo05.pdf. Acesso em 29 out. 2012.
- Rubem Braga. Para Gostar de Ler. São Paulo: Ática, 2002. Vol. 3
- A Era da Escravidão. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Sabin, 2009. (Artigos de José Murilo de Carvalho, Maria Alice Resende de Carvalho, Lilia Schwarcz, Wlamyra R. de Albuquerque, Flávio Gomes, Hebes Mattos e Ronaldo Vainfas)
- Texto didático produzido pelo professor Gabriel Dienstmann
III - Conclusão:
Após a realização desta tarefa, chego à conclusão que é extremamente importante a confecção e preparação de um Plano de Aula, independente da disciplina ou dos assuntos abordados pelos alunos para um melhor aproveitamento do tempo e entendimento por parte dos alunos. Outro aspecto a observar é a preparação do professor para melhor transmitir o conhecimento de maneira simples e objetiva para os jovens ou alunos de diferentes faixas etárias de alunos. O tema a serem abordados para e pelos alunos, em sala são para futuros formadores de opiniões e pessoas que colocarão em prática num curto espaço de tempo esses ensinamentos em nossa sociedade com opiniões próprias e juízos de valores o que mais uma vez justifica a importância deste assunto. Com este trabalho concluo ainda que desenvolver o espírito crítico dos alunos e sua capacidade de observação da Sociedade servirá para compreender que as desigualdades sociais não são naturais deixando questionamentos sobre o preconceito, discriminação e desigualdade racial no Brasil para promover uma melhor cidadania.

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