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Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 161 5.5. Exemplos de solução pelo Método das Forças Exemplo 01 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 1,0 x 105 kNm2. X1 X1 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=2) M0 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP X1=1 X1=1 1/6 1/6 1/6 1/6 1/4 1/4 1/4 1/4 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP X2=1 1/4 M2 1/4 . X2 Caso (2) – X2 isolado no SP Equações de Compatibilidade −= += ⇒ = + kNmX kNmX X X 82.45 10.8 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 546361 3 1691 3 11 10 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 3366721 2 14361 6 14721 3 11 20 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 3 20611 3 12411 3 12111 += ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅⋅=δ 01221 == δδ EIEI 3 22611411 3 11 22 += ⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ Diagrama de Momentos Fletores M = M0 + M1·X1 + M2·X2 M (kNm) 162 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Exemplo 02 Considere as duas estruturas mostradas abaixo. A da esquerda é um quadro isostático e a da direita é um quadro hiperestático. Os dois quadros sofrem a mesma solicitação: uma força horizontal de 50 kN aplicada no apoio da direita e um recalque desse mesmo apoio de 6 mm para baixo. Todas as barras têm um material com módulo de elasticidade E = 1,0 x 108 kN/m2 e seções transversais com momento de inércia I = 1,0 x 10-3 m4. Considere válida a hipótese de pequenos deslocamentos. Pede-se: (a) Determine o diagrama de momentos fletores da estrutura isostática. (b) Determine o diagrama de momentos fletores da estrutura hiperestática. Deve-se utilizar o Método das Forças, adotando OBRIGATORIAMENTE como Sistema Principal a estrutura isostática da esquerda. Somente considere deformações por flexão. (b.1) Dê a intepretação física do termo de carga δ10 do sistema de equações de compatibi- dade do Método das Forças para esta solução. (b.2) Mostre a dedução do termo de carga δ10 pelo Princípio das Forças Virtuais. (c) Considere que as colunas dos quadros acima tiveram a seção transversal modificada para uma com momento de inércia I = 2,0 x 10-3 m4 (a viga não se altera). Responda sem fazer nenhum cálculo: (c.1) O diagrama de momentos fletores da estrutura isostática se altera? Por que? (c.2) O diagrama de momentos fletores da estrutura hiperestática se altera? Por que? Item (a) M (kNm) ρ = 0.006m Como a estrutura é isostática, o “pequeno” recalque de apoio não provoca deformações (só movimento de corpo rígido). Portanto, o recalque não provoca momentos fletores, que só são devidos à carga de 50 kN aplicada. Item (b) Caso (0) – Solicitação eterna isolada no SP Idêntico ao item (a). X1=1 1/3 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/3 Item (b.1) – Equação de compatibilidade 011110 =⋅+ Xδδ 10δ é a rotação da seção do apoio da esquerda no caso (0) Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 163 Item (b.2) – Cálculo de 10δ pelo Princípio das Forças Virtuais (PFV) Sistema Real (Estrutura da qual se quer calcular o desloca- mento.) É o caso (0), que é idêntico ao item (a). Sistema Virtual (Estrutura com força unitária virtual na dire- ção do deslocamento que se quer calcular.) É o caso (1) com 11 =X . PFV: UWE = →EW Trabalho das forças externas do sistema virtual com os correspondentes deslocamentos externos do sistema real. Neste caso, o trabalho externo virtual é igual ao produto de 11 =X por 10δ mais o produto da reação vertical no apoio direito do caso (1) – força de 1/3 para baixo – pelo recalque de a- poio ρ : ρδ ⋅+⋅= )3/1(1 10EW . →U Energia de deformação interna virtual. Esta é a energia de deformação por flexão provocada pelos momentos fletores do sistema virtual 1MM = com as correspondentes rota- ções relativas internas do sistema real dxEIMd )/( 0=θ . Deve ser observado que o recalque de apoio ρ não provoca deforma- ções internas (só provoca movimento de corpo rígido). Portanto, θd é somente devido à car- ga de 50 kN aplicada. Assim: dx EI MMdMdMU estruturaestruturaestrutura ∫∫∫ === 01 1 θθ Assim: ρδ ⋅−⋅= ∫ )3/1()/1( . 0110 dxMMEI estrut 006.0 3 121001 2 131001 2 11 10 ⋅ − ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅= EI δ radx 310 105.4 − −=δ kNmradx EI /103211311 3 11 5 11 −+= ⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ kNmXX 1500 111110 =⇒=⋅+δδ Diagrama de Momentos Fletores M = M0 + M1·X1 M (kNm) Item (c.1) – Na estrutura isostática, o diagrama de momentos fletores só depende dos valores da carga e rea- ções, e da geometria da estrutura. Com a consideração da hipótese de pequenos deslocamentos, as equações de equilíbrio podem ser escritas para a geometria indeformada (original) da estrutura. Portanto, o diagrama de momentos fletores não se altera com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colu- nas. Item (c.2) – Na estrutura hiperestática, por ter vínculos excedentes, os esforços internos dependem da rigidez relativa entre as barras. Com as colunas mais rígidas do que a viga, as rotações das extremidades da vigas são menores do que no caso com todas as barras com rigidez iguais, se aproximando do caso de uma viga com extremidades engastadas. Portanto, o diagrama de momentos fletores fica alterado com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colunas. Exemplo 03 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 4,0 x 104 kNm2. 164 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 x X1 Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP x X2 Equações de compatibilidade: =++ =++ 0 0 22212120 21211110 XX XX δδδ δδδ = ⋅ +− −+ ⋅+ − − ⋅⇒ 0 0 82 2101 114 1561 2 1 X X EIEI += += ⇒ kNm1,19 kNm4,19 2 1 X X EIEI 1566241 3 1691 3 26241 2 11 10 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅=δ EIEI 1146361 3 16361 3 1691 3 16241 3 11 20 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅=δ EIEI 10611 3 1611611 3 11 11 += ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 2611 3 11 2112 −= ⋅⋅⋅−⋅== δδ EIEI 8611 3 14122 += ⋅⋅⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores Finais: 22110 XMXMMM ⋅+⋅+= M2 [kNm] M0 Sistema Principal e Hiperestáticos SP X1 X1 X2 X2 X1 = 1 X1 = 1 1/6 1/6 X2 = 1 X2 = 1 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 [kNm] M Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 165 Exemplo 04 Considere os quatro pórticos mostrados abaixo. Os pórticos do lado esquerdo são isostáticos e os do lado direito são hiperestáticos. Os pórticos superiores têm como solicitação uma carga uniformemente distribuí- da aplicada na viga. As duas estruturas inferiores têm como solicitaçãoum aumento uniforme de tempera- tura (∆T = 12 °C) na viga. Todas as barras têm um material com módulo de elasticidade E = 108 kN/m2 e coeficiente de dilatação térmica α = 10–5 /°C. Todas a barras têm seções transversais com momento de inér- cia I = 1,0 x 10–3 m4. Pede-se: (a) Indique os aspectos das configurações deformadas (amplificadas) das quatro estruturas. (b) Determine os diagramas de momentos fletores das estruturas isostáticas e os aspectos (não precisa dos valores numéricos) dos diagramas de momentos fletores das estruturas hiperestáticas. (c) Determine o diagrama de momentos fletores (com valores numéricos) da estrutura hiperestática infe- rior (solicitada pela variação de temperatura). Deve-se utilizar o Método das Forças, adotando obriga- toriamente como Sistema Principal a estrutura isostática da esquerda. Somente considere deforma- ções por flexão. Sabe-se que o alongamento relativo interno de um elemento infenitesimal de barra devido a uma variação uniforme de temperatura é du = α ∆T dx. Neste caso não existe rotação relativa interna do elemento infinitesimal. (d) Considere que as colunas dos quadros acima tiveram a seção transversal modificada para uma com momento de inércia I = 2,0 x 10-3 m4 (a viga não se altera). Responda: (d.1) Os diagramas de momentos fletores das estruturas isostáticas se alteram? Por que? (d.2) Os diagramas de momentos fletores das estruturas hiperestáticas se alteram? Por que? Item (a) 166 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Item (b) M [kNm] M [kNm] M=0 M [kNm] (veja solução abaixo) Item (c) Caso (0) – Variação de temperatura no SP δ10 M0=0 mLT 5510 107261210 −− ⋅+=⋅⋅=⋅∆⋅=αδ Equação de compatibilidade kNXX 10 111110 −=⇒=⋅+δδ Momentos fletores finais (veja acima) 11110 )1(0 MMXMMM −=−⋅+=⋅+= X1 = 1 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 . X1 X1 = 1 δ11 ( ) ⋅⋅+⋅⋅⋅⋅⋅== ∫ 6333333 121 2 1 11 EI dx EI Mδ kNm/1072 511 − ⋅+=δ Item (d.1) – Na estrutura isostática, o diagrama de momentos fletores só depende dos valores da carga e rea- ções, e da geometria da estrutura. Com a consideração da hipótese de pequenos deslocamentos, as equações de equilíbrio podem ser escritas para a geometria indeformada (original) da estrutura. Portanto, o diagrama de momentos fletores não se altera com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colunas. No caso da carga uniformente distribuída, a estrutura isostática terá sempre o diagrama de momentos fleto- res indicado no item (a) (diagrama parabólico no viga). No caso da variação de temperatura, a estrutura i- sostática terá sempre momentos fletores nulos. Item (d.2) – Na estrutura hiperestática, por ter vínculos excedentes, os esforços internos dependem da rigi- dez relativa entre as barras. Com as colunas mais rígidas do que a viga, as rotações das extremidades da viga são menores do que no caso com todas as barras com rigidez iguais, se aproximando do caso de uma viga com extremidades engastadas. Portanto, o diagrama de momentos fletores fica alterado com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colunas. No caso da carga uniformente distribuída, a estrutura isostática terá como o mesmo aspecto do diagrama de momentos fletores indicado no item (a), mas os valores ficam alterados em relação ao diagrama com viga e colunas com mesma seção transversal. Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 167 A solução da estrutura hiperestática pelo Método das Forças, para a solicitação de variação uniforme de temperatura na viga, demonstra que a os valores dos momentos fletores finais dependem dos valores relati- vos entre momentos de inércia das seções transversais barras: O caso (0) mostrado no item (c) permanece inalterado, isto é: mLT 5510 107261210 −− ⋅+=⋅⋅=⋅∆⋅=αδ . O diagrama de momentos fletores M1 do item (c) é o mesmo, mas o valor do coeficiente de flexibilidade fica alterado: [ ] ⋅⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅= 333 3 121633111 colunaviga EIEI δ kNm/10631091054 55511 −−− ⋅=⋅+⋅=δ Equação de compatibilidade kNXX 7 80 111110 −=⇒=⋅+δδ Momentos fletores finais ( )781110 −⋅=⋅+= MXMMM M [kNm] 8/7 8/7 24/7 24/7 24/7 24/7 Exemplo 05 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 1,0 x 105 kNm2. Sistema Principal e Hiperestáticos (g = 2) X1 X1 X2 X2 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 168 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha X1 = 1 X1 = 1 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 1/6 1/6 1/6 1/6 . X1 X2 = 1 Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP M2 1/6 . X2 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 X2 = 1 Equações de Compatibilidade += −= ⇒ = + kNmX kNmX X X 7.170 3.61 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 129662881 3 162881 2 16721 3 11 10 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅=δ EIEI 1440 31445.0 3 131445.0 3 1 34325.0 3 134325.0 3 1 62881 3 162881 3 16721 3 1 1 20 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅− ⋅=δ EIEI 10611 3 1611611 3 11 11 += ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 4611 3 1611 2 1611 6 11 2112 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅⋅== δδ EIEI 735.05.0 3 14611 3 13122 += ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 + M2·X2 [kNm] Exemplo 06 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 4,0 x 104 kNm2. Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 169 X1 X1 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=2) X2 Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 + M2·X2 [kNm] Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 X1=1 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/3 1/3 1/3 1/3 1/31/3 X1=1 X2=1 M2 . X2 Caso (2) – X2 isolado no SP 1/3 X2=1 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 Equações de Compatibilidade −= −= ⇒ = + kNmX kNmX X X 1.52 5.20 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 3783361 2 13361 2 131801 2 11 10 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 405 391 3 13361 3 1 3361 3 13361 2 131801 2 1 1 20 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅ ⋅=δ EIEI 7311 3 1311311111 += ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅⋅=δ EIEI 2 9311 2 131112112 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅== δδ EIEI 6311 3 13311122 += ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ 170 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Exemplo 07 Para a viga contínua com dois vãos mostrada abaixo pede-se o diagrama de momentos fletores utilizando o Método das Forças. As seguintes solicitações atuam naestrutura concomitantemente: · Uma carga concentrada de 40 kN no centro de cada vão. · Aquecimento das fibras superiores da viga de ∆Ts = 50 °C ao longo de toda a sua extensão (as fibras inferiores não sofrem variação de temperatura, isto é, ∆Ti = 0 °C). · Recalque vertical (para baixo) de 3 cm do apoio direito. Sabe-se: (a) A viga tem um material com módulo de elasticidade E = 108 kN/m2 e coeficiente de dilatação térmica α = 10–5 /°C. (b) A viga tem seção transversal com área A = 1,0 x 10–2 m2 e momento de inércia I = 1,0 x 10–3 m4. A altu- ra da seção transversal é h = 0,60 m e o seu centro de gravidade fica posicionado na metade da altura. (c) O deslocamento axial relativo interno provocado pela variação de temperatura em um elemento infi- nitesimal de barra é duT = α ∆TCG dx, sendo ∆TCG a variação de temperatura na fibra do centro de gravidade da seção transversal. (d) O rotação relativa interna provocada pela variação de temperatura em um elemento infinitesimal de barra é ( ) dx h TTd siT ∆∆αθ −= . X1 Sistema Principal e Hiperestático (g=1) X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 [kNm] Como o Sistema Principal é isostático, a variação de tempe- ratura e o recalque de apoio só provocam deslocamentos (não provocam esforços internos). Portanto, os momentos fletores só são devidos às cargas de 40 kN aplicadas. X1=1 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/3 X1=1 1/6 1/6 Equação de compatibilidade 011110 =⋅+ Xδδ 10δ é a rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula introduzida na cria- ção do Sistema Principal no caso (0). 11δ é a rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula introduzida na cria- ção do Sistema Principal devido a 11 =X no caso (1). Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 171 Cálculo de 10δ pelo Princípio das Forças Virtuais (PFV) Sistema Real (Estrutura da qual se quer calcular a rotação relativa.) É o caso (0). Sistema Virtual (Estrutura com momentos unitários virtuais na di- reção da rotação relativa que se quer calcular.) É o caso (1) com 11 =X . PFV: UWE = →EW Trabalho das forças externas do sistema virtual com os correspondentes deslocamentos externos do sistema real. Neste caso, o trabalho externo virtual é igual ao produ- to de 11 =X por 10δ mais o produto da reação vertical no apoio direito do caso (1) – força de 1/6 para baixo – pelo recalque de apoio: )03.0()6/1(1 10 −⋅−+⋅= δEW . ⇒=UWE ∫∫ ⋅− ∆−∆⋅ += 03.0 6 1)( 1 01 10 dxMh TTdx EI MM siαδ EI EI 18003.0 6 10.16 2 12 60.0 )50( 3600.1 6 13605.0 3 13605.0 3 12110 −=⋅− ⋅⋅−⋅⋅ −⋅ + ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅= α δ EIEI 460.10.1 3 12111 += ⋅⋅⋅⋅⋅=δ kNmXX 450 111110 =⇒=⋅+δδ Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 [kNm] →U Energia de deformação interna virtual. (Despreza-se a energia de deformação por cisalha- mento e, como o esforço normal no caso (1) é nulo, a energia de deformação axial é nula.) Portanto, a energia de deformação é somente devi- da à flexão, isto é, é a energia (virtual) provocada pelos momentos fletores do sistema virtual 1MM = com as correspondentes rotações relativas internas do sistema real θd . A rotação relativa interna real no caso (0) é devida às cargas de 40 kN aplicadas e devida à variação de temperatura: TP ddd θθθ += Sendo, dxEIMd P )/( 0=θ e dxhTTd si T ]/)([ ∆−∆⋅= αθ Deve ser observado que o recalque de apoio não provoca rotação relativa interna (só provoca movi- mento de corpo rígido). Assim: ∫∫∫∫ +=== estrutura T estrutura P estruturaestrutura dMdMdMdMU θθθθ 111 ∫∫ ∆−∆⋅⋅ + ⋅ = dx h TTMdx EI MMU si )(101 α Exemplo 08 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 4.0x104 kNm2. Somente considere deformações por flexão. 172 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Sistema Principal e Hiperestáticos X2 X2X1 X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP [kNm] M0 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 x X1 X1 = 1 X1 = 1 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 2 Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP M2 x X2 X2 = 1 X2 = 1 1/6 1 1/3 1/6 1/3 1/6 1/3 1/3 1/6 1/3 1/3 1/6 1/6 Sistema de Equações de Compatibilidade += −= ⇒ = + kNmX kNmX X X 3.24 6.48 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 936391 3 1391 3 13721 3 13722 2 132162 2 11 10 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 486391 3 1391 3 13721 3 13721 2 132161 2 11 20 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅=δ EIEI 16311 3 14322111 += ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ EIEI 2 13311 6 1311 3 131212112 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅−⋅== δδ EIEI 7611 3 1311 3 12311122 += ⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ Momentos fletores finais 22110 XMXMMM ++= [kNm] M Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 173 Exemplo 09 Considere a estrutura hiperestática abaixo, onde também está indicado o seu diagrama de momentos fleto- res. Todas as barras têm a mesma inércia a flexão EI e pode-se considerar que não existem deformações axi- ais e de cisalhamento nas barras. M [kNm] Pede-se: Item (a) Determine um possível sistema principal (Método das Forças) para o quadro acima. As incógnitas (hiperestáticos) também devem ser indicadas. Mostre a decomposição do sistema principal em qua- dros isostáticos simples (tri-articulados, bi-apoiados ou engastados e em balanço). Item (b) Considerando o sistema principal encontrado no item anterior, indique os casos básicos – caso (0), ca- so (1), caso (2), etc. – utilizados para análise da estrutura pelo Método das Forças. Determine os dia- gramas de momentos fletores para todos os casos básicos. Item (c) Escreva literalmente (somente símbolos, sem números) o sistema de equações finais da solução desta estrutura pelo Método das Forças. Escolha uma destas equações e indique as expressões numéricas envolvidas nos cálculos de cada um dos coeficientes da equação escolhida. Não é preciso completar as contas para calcular os coeficientes. Indique que tipo de condição que esta equação está impondo. In- dique as interpretações físicas e unidades de todos os coeficientes que aparecem na equação escolhida. Item (d) Com base no diagrama de momentos fletores fornecido para a estrutura hiperestática e no sistema principal escolhido, determine os valores das incógnitas (hiperestáticos) que resultariam da solução da estrutura pelo Método das Forças. Demonstre que a superposição dos casos básicos, considerando os valores dos hiperestáticos encontrados, resulta no diagrama de momentos fletores fornecido. Item (a) X1 X1 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=3) X2 X3 X1 X1 X2 X2 X3 174 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Item (b) Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 X1=1 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/3 X1=1 1/3 1/3 1/3 1/6 1/6 1/61/6 1/6 1/6 X2=1 M2 . X2 Caso (2) – X2 isolado no SP X2=1 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 X3=1 M3 . X3 Caso (3) – X3 isolado no SP 1/3 1/3 Item (c) Equações de Compatibilidade = + 0 0 0 3 2 1 333231 232221 131211 30 20 10 X X X δδδ δδδ δδδ δ δ δ Considere a primeira equação deste sistema: Esta equação impõe uma condição de compatibilidade interna: a rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula associada a X1 é nula, isto é, no ponto onde foi introduzida a rótula a rotação da elástica é contínua. Termo de carga δ10 [rad] → rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula associada a X1 devida à solicitação externa no caso (0): ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅= 3725.0 3 131325.0 3 13725.0 3 131925.0 3 13601 3 16361 3 11 10 EI δ Coeficiente de flexibilidade δ11 [rad/kNm] → rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula associada a X1 devida a X1 = 1: ⋅⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅= 35.05.0 3 14311 3 12611 3 11 11 EI δ Coeficiente de flexibilidade δ12 [rad/kNm] → rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula associada a X1 devida a X2 = 1: Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 175 ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅= 315.0 3 1315.0 3 1315.0 2 1311 6 1311 3 11 12 EI δ Coeficiente de flexibilidade δ13 [rad/kNm] → rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula associada a X1 devida a X3 = 1: ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅⋅= 315.0 2 1315.0 3 11 13 EI δ Item (d) Os valores dos hiperestáticos podem ser ob- tidos do diagrama de momentos fletores fi- nais da estrutura que foi fornecido: M [kNm] X1 = +35.1 kNm X2 = +28.2 kNm X3 = +89.1 kNm Demonstração de que a superposição dos casos básicos resulta nos momentos finais: M0 + M1·X1 + M2·X2 + M3·X3 = M Considere o momento fletor assinalado no dia- grama. Observa-se que este valor pode ser ob- tido pela superposição dos momentos fletores dos casos básicos nesta seção: +132 + 0.5·35.1 + (-1.0)·28.2 + (-1.0)·89.1 = +32.3 O mesmo pode ser verificado para outras se- ções. Exemplo 10 Considere os dois pórticos mostrados abaixo. As duas estruturas têm como solicitação o carregamento uni- formemente distribuído indicado e um aumento de temperatura ∆Ti = 16 °C nas fibras inferiores da viga. As fibras superiores da viga não sofrem variação de temperatura (∆Ts = 0 °C). Todas as barras têm um material com módulo de elasticidade E = 1,0 x 108 kN/m2 e coeficiente de dilatação térmica α = 10–5 /°C. Todas a bar- ras têm seções transversais com momento de inércia I = 1,0 x 10–3 m4, altura h = 0.60 m e centro de gravidade no meio de altura. Somente considere os efeitos axiais para a variação de temperatura. 176 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Pede-se: Item (a): Determine o diagrama de momentos fletores da estrutura isostática. Item (b): Determine o diagrama de momentos fletores da estrutura hiperestática. Item (c): Considere que as colunas dos quadros acima tiveram a seção transversal modificada para uma com momento de inércia I = 2,0 x 10-3 m4 (a viga não se altera). Responda: (c.1) Os diagramas de momentos fletores das estruturas isostáticas se alteram? Por que? (c.2) Os diagramas de momentos fletores das estruturas hiperestáticas se alteram? Por que? Item (a) M [kNm] Item (b) X1 Sistema Principal e Hiperestático (g=1) Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 δ10 X1=1 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1 X1=11 δ11 N1= +1 N1= 0 N1= 0 Equação de compatibilidade 011110 =⋅+ Xδδ Sendo Tq 101010 δδδ += : →q10δ deslocamento horizontal da seção do apoio da direita devido à carga distribuída no caso (0). →T10δ deslocamento horizontal da seção do apoio da direita devido à variação de temperatura no caso (0). m EI dx EI MMq 501 10 1086467233 21 − ⋅+= ⋅⋅⋅== ∫δ ∫∫ += viga T viga TT duNdM 1110 θδ ( ) dxdx h TTd siT 3 80⋅ = ∆−∆⋅ = ααθ dxdxTdu GC T ⋅⋅=⋅∆⋅= 8αα ∫∫ ⋅+ ⋅ = vigaviga T dxNdxM 1110 83 80 α αδ mT 510 10528168363 80 − ⋅+=⋅⋅⋅+⋅⋅ ⋅ = α αδ Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 177 ( ) ⋅⋅+⋅⋅⋅⋅⋅== ∫ 6333333 121 2 1 11 EI dx EI Mδ kNm/1072 511 − ⋅+=δ ( ) kNX X X 3 58 0107210528864 0 1 1 55 11110 −=⇒ =⋅⋅+⋅+ →=⋅+ −− δδ Momentos fletores finais 110 XMMM ⋅+= M [kNm] Item (c) Item (c.1) – Na estrutura isostática, o diagrama de momentos fletores só depende dos valores da carga e rea- ções, e da geometria da estrutura. Com a consideração da hipótese de pequenos deslocamentos, as equações de equilíbrio podem ser escritas para a geometria indeformada (original) da estrutura. Portanto, o diagrama de momentos fletores não se altera com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colunas. No caso da carga uniformente distribuída, a estrutura isostática terá sempre o diagrama de momentos fleto- res indicado no item (a) (diagrama parabólico na viga). Momentos fletores devidos à variação de temperatu- ra isolada na estrutura isostática são sempre nulos. Item (c.2) – Na estrutura hiperestática, por ter vínculos excedentes, os esforços internos dependem da rigidez relativa entre as barras. Com as colunas mais rígidas do que a viga, as rotações das extremidades da viga são menores do que no caso com todas as barras com mesma rigidez à flexão EI, se aproximando do caso de uma viga com extremidades engastadas. Portanto, o diagrama de momentos fletores fica alterado com a modificação do momento de inércia da seção transversal das colunas. A solução da estrutura hiperestática pelo Método das Forças mostrada no item (b) demonstra que os valores dos momentos fletores finais dependem dos valores relativos entre momentos de inércia das seções transver- sais das barras. Exemplo 11 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 1,0 x 105 kNm2. 178 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Sistema Principal e Hiperestáticos (g = 2) X1 X1 X2 X2 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 X1 = 1 X1 = 1 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 . X1 1/3 1/3 1/3 1/3 X2 = 1 Caso (2) – Hiperestático X2 isolado no SP M2 . X2 X2 = 1 1/61/6 1/6 1/6 1/61/6 1/3 1/3 1/3 1/3 Equações de Compatibilidade −= += ⇒ = + kNmX kNmX X X 8.43 6.14 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 2703181 3 16721 2 13721 3 11 10 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅=δ EIEI 270 3181 3 16721 3 13721 3 1 31805.0 3 131805.0 3 1 3365.0 3 13365.0 3 1 1 20 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+ ⋅=δ EIEI 8311 3 16113113 11 11 += ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 2 7311 6 1611 2 1311 3 11 2112 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅== δδ EIEI 5611 3 1311 3 1235.05.0 3 14122 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 + M2·X2 [kNm] Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 179 Exemplo 12 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 2,4 x 104 kNm2. X1 X1 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=2) X2 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/6 1/6 1/6 1/4 1/4 1/6 X1=1 X1=1 M2 . X2 Caso (2) – X2 isolado no SP X2=1 X2=1 1/4 1/4 1/4 1/4 1/4 1/4 Equações de Compatibilidade += −= ⇒ = + kNmX kNmX X X 6,60 0,13 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 δδ δδ δ δ EIEI 280 6451 3 141201 3 1 61201 2 16301 2 16301 3 1 1 10 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅ ⋅=δ EIEI 43041201 3 161201 2 16301 2 11 20 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 3 38 411 3 12 611611 3 12 1 11 += ⋅⋅⋅⋅+ ⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅ ⋅=δ EIEI 3 22411 3 161112112 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅== δδ EIEI 3 26411 3 12611122 += ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 + M2·X2 [kNm] 180 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Exemplo 13 – Provão de Engenharia Civil, 2002 Em uma construção a meia encosta, a laje de piso foi apoiada em estruturas metálicas compostas de perfis I, colocados de modo a oferecer a maior resistência ao momento fletor atuante. Ao inspecionar a obra para recebimento, você verificou a existência de um recalque vertical de 1 cm no engaste A de uma das estruturas metálicas, cujo modelo estrutural é apresentado na figura abaixo (na esquerda). A fim de avaliar os esforços adicionais nessa estrutura, ocasionados pelo recalque, você utilizou o Método das Forças e, para tanto, esco- lheu o Sistema Principal (no qual foi colocada uma rótula no nó B) e o hiperestático X1 (carga momento em ambos os lados da rótula inserida em B), mostrados na figura (no centro). A seção transversal do perfil e a orientação dos eixos x e y estão representadas na figura (na direita). A B C laje encosta X1 X1 x y Módulo de elasticidade do material: E = 2,0 x 108 kN/m2 Momentos de inércia da seção transversal: Jx = 5,1 x 10-5 m4 Jy = 8,4 x 10-6 m4 Com base no exposto, pede-se o diagrama de momentos fletores, causado apenas pelo recalque em A. Despreze deformações axiais das barras. Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 = 0 01,0=ρ m ρ 4/10 ρδ = 3 10 105,2 − ⋅+=δ rad M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/4 =AV 1/4 1 X1=1 X1=1 Equação de compatibilidade 011110 =⋅+ Xδδ 10δ é a rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula do Sistema Principal provocada pelo recalque de apoio no caso (0). 11δ é a rotação relativa entre as seções adjacentes à rótula do Sistema Principal provocada por 11 =X no caso (1). EIEI 3 10411 3 1211111 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ O enunciado diz que os perfis metálicos foram colocados de modo a oferecer a maior resis- tência ao momento fletor atuante. Portanto, o momento de inércia da seção transversal a ser adotado é o maior momento de inércia da barra: I = Jx = 5,1 x 10-5 m4. 65,7 101,51023 10105,20 1158 3 11110 −=⇒ ⋅⋅⋅⋅ +⋅→=⋅+ − − XXXδδ kNm. Cálculo de 10δ pelo Princípio das Forças Virtuais (PFV) Sistema Real (Estrutura da qual se quer calcular a rotação relativa.) É o caso (0). Sistema Virtual (Estrutura com momentos unitários virtuais na direção da rotação relativa que se quer cal- cular.) É o caso (1) com 11 =X . Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 181 PFV: UWE = →EW Trabalho das forças externas do sistema virtual com os correspondentes deslocamentos externos do sistema real. Neste caso, o trabalho externo virtual é igual ao produto de 11 =X por 10δ mais o produto da reação vertical no apoio esquerdo do caso (1) – força de 1/4 para cima – pelo recalque de apoio: ρδ ⋅+⋅= AE VW 101 )01,0()4/1(1 10 −⋅++⋅= δEW →U Energia de deformação interna virtual. O recalque de apoio não provoca deformações internas (só provoca movimentos de corpo rígido das barras). Portanto: 0=U ⇒=UWE 0)01,0()4/1(10 =−⋅++δ 3 10 105,24/01,0 − ⋅+==∴δ rad Momentos Fletores Finais M M = M0 + M1·X1 [kNm] M0 = 0 X1 = –7,65 Exemplo 14 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 1,0 x 104 kNm2. X1 X1 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=2) X2 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 182 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha M1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/3 1/6 X1=1 X1=1 1/3 1/3 1/3 1/6 1/6 1/6 1/6 1/6 . X2 Caso (2) – X2 isolado no SP M2 1/3 X2=1 X2=1 1/3 1/3 1/3 1/6 1/6 1/6 1/6 Equações de Compatibilidade −= += ⇒ = + kNm5,21 kNm8,6 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 X X X X δδ δδ δ δ EIEI 147 361 3 1361 2 1 6601 3 13181 3 13601 3 1 1 10 −= ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅− ⋅=δ EIEI 156361 3 16601 3 13181 3 13601 3 11 20 += ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅⋅=δ EIEI 9 311311 3 12 611 3 12 1 11 += ⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅ + ⋅⋅⋅⋅ ⋅=δ EIEI 4611 3 1311 3 1212112 −= ⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅−⋅⋅== δδ EIEI 6311 3 12611 3 12122 += ⋅⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores Finais M = M0 + M1·X1 + M2·X2 M [kNm] Exemplo 15 Utilizando o Método das Forças, determine o dia- grama de esforços normais para a treliça hiperestáti- ca ao lado submetida ao carregamento indicado e a um aumento uniforme de temperatura de 50 °C em todas as barras. Todas as barras têm o mesmo valor para a inércia axial EA = 1,0 x 105 kN e para o coefi- ciente de dilatação térmica α = 1,0 x 10-5 /°C. Sabe- se que o deslocamento axial relativo interno para uma variação uniforme de temperatura T é igual a: duT = αTdx. Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 183 X1 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=1) Caso (0) – Solicitação externa isolada N0 (N0 só é devido à carga de 50 kN pois a variação de temperatura não provoca esforços no SP isostático ) +25 225- +25 225-0 no SPN1 . X1 Caso (1) – X1 isolado no SP X1=1 1 +1 +1 0 0 0 Equação de Compatibilidade 011110 =+ Xδδ Termo de carga: TP 101010 δδδ += →P10δ deslocamento horizontal no apoio da direita devido à carga P = 50 kN no caso (0). →P10δ deslocamento horizontal no apoio da direita devido à variação uniforme de temperatura T = 50 °C no caso (0). ( )[ ] EAEA dx EA NN estrutura P 2004251210110 +=⋅⋅⋅⋅== ∫δ ( )[ ] ααααδ 4004125050 11110 +=⋅⋅⋅=⋅=== ∫∫ ∫ dxNTdxNduN estrutura TT ( )[ ] EAEA dx EA N estrutura 841121 2 1 11 +=⋅⋅⋅⋅== ∫δ kN75 010810)400200( /101kN101 1 1 55 55 −=∴ =⋅+⋅+⇒ ⋅=⋅= −− − X X CEA �α Esforços Normais Finais N = N0 + N1·X1 N [kN] –50 225- –50 225- 0 Exemplo 16 Determine pelo Método das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere deformações por flexão. Todas as barras têm a mesma inércia à flexão EI = 9,6 x 104 kNm2. 184 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha X1 X1 X2 X2 Sistema Principal e Hiperestáticos (g=2) Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M1 x. X1 Caso (1) – X1 isolado no SP 1/6 X1=1 1/3 1/6 X1=1 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 1/6 1/6 1/6 1/6 1 M2 Caso (2) – X2 isolado no SP X2=1 X2=1 1/3 1/6 1 1/6 1/6 1/6 1/3 1/3 1/3 1/3 1/3 Equações de compatibilidade: −= += ⇒ = + kNm7,29 kNm6,60 0 0 2 1 2 1 2221 1211 20 10 X X X X δδ δδ δ δ EIEI 528 31801 2 13601 2 1 3601 3 16541 3 1 1 10 −= ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅− ⋅=δ EIEI 42031801 2 13601 2 13601 3 11 20 += ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅=δ EIEI 7311311 3 1311 3 1611 3 11 11 += ⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅=δ EIEI 2 7311311 3 1311 6 11 2112 −= ⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅== δδ EIEI 7311311 3 1611 3 1311 3 11 22 += ⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅=δ Momentos fletores finais: M = M0 + M1·X1 + M2·X2 M [kNm] x. X2 Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 185 Exemplo 17 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 6EI, para todas as barras. Sistema Principal (SP) e Hiperestático X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP 120 M0 [kNm] 240 0 T0 [kNm] +120 0 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 –3 T1 0 x X1 3 6 3 3 –6 X1 = 1 X1 = 1 Equação de Compatibilidade 011110 =+ Xδδ [ ] tGJEI 1120)6(6124036 3 124036 6 112066 3 1 10 ⋅⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−=δ EIEIEI 2880 6 43202160 10 −=−−=δ [ ] tGJEI 1)6()6(6)3()3(61666 3 1333 3 1333 3 1333 3 1 11 ⋅−⋅−⋅+−⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ EIEIEI 144 6 27099 11 +=+=δ ⇒ X1 = 20 kN 186 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Momentos Fletores e Momentos Torçores finais 110 XMMM += 110 XTTT += 60 M [kNm] 180 –60 T [kNm] 0 60 0 0 Exemplo 18 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 3EI, para todas as barras. Sistema Principal (SP) e Hiperestático X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP 24 kN 12 kN 12 kN M0 [kNm] T0 [kNm] Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 T1 x X1 X1 = 1 X1 = 1 3 –3 –3 0 0 3 3 3 2 1 Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 187 Equação de Compatibilidade 011110 =+ Xδδ [ ] EIEIEIGJEI t 351 3 3242431)36()3(313633 3 1933 3 13633 3 1 10 +=+=⋅−⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+=δ [ ] EIEIEIGJEI t 54 3 54361)3()3(3)3()3(31333 3 1333 3 1333 3 1333 3 1 11 +=+=⋅−⋅−⋅+−⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ ⇒ X1 = –6.5 kN Momentos Fletores e Momentos Torçores finais 110 XMMM += 24 kN 5.5 kN 1 kN M [kNm] 6.5 kN 110 XTTT += T [kNm] Exemplo 19 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 3EI, para todas as barras. Sistema Principal (SP) e Hiperestático X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 [kNm] T0 [kNm] 188 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP M1 T1 x X1 X1 = 1 X1 = 1 3 –3 –3 0 0 3 3 3 6 Equação de Compatibilidade: 011110 =+ Xδδ ⇒ X1 = +10.25 kN [ ] EIGJEI t 11071336)3(1393 3 13363 3 13723 6 13363 3 131083 6 13366 6 131086 3 1 10 −=⋅⋅⋅−+⋅ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−=δ ( )[ ] EIEIEIGJEI t 108 3 549013)3()3(21333 3 13333 3 1363 6 1336 6 1366 3 1 11 +=+=⋅⋅−⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅=δ Momentos Fletores e Momentos Torçores finais 110 XMMM += M [kNm] 30.75 5.25 9 30.75 72 46.5 5.25 110 XTTT += T [kNm] –30.75 –72 0 +5.25 Exemplo 20 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 3EI, para todas as barras. Sistema Principal (SP) e Hiperestático X1 Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 189 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 [kNm] T0 [kNm] 20 20 20 20 120 120 0 0 0 20 20 20 20 +120 0 0 0 0 Caso (1) – Hiperestático X1 isolado no SP 1/2 0 0 0 0 M1 T1 x X1X1 = 1 X1 = 13 +3 1/2 3 3 3 +3 1/2 1/2 Equação de Compatibilidade: [ ] EIGJEI t 36010161203 6 1 10 −=⋅+⋅ ⋅⋅⋅−=δ [ ] EIEIEIGJEI t 81 3 815416)3()3(3)3()3(1633 3 12333 3 1211 +=+=⋅⋅+⋅++⋅+⋅++⋅ ⋅⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅=δ 011110 =+ Xδδ ⇒ X1 = +4.4 kN Momentos Fletores e Momentos Torçores finais M [kNm] T [kNm] 120 120 +120 0 0 110 XMMM += 110 XTTT += 13.3 13.3 13.3 13.3 +13.3 +13.3 Exemplo 21 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 6EI, para todas as barras. 190 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Sistema Principal (SP) e Hiperestático (g = 1) X1 Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP M0 [kNm] T0 [kNm] 20 20 20 20 180 60 60 60 60 +180 0 180 +60 +60 Caso (1) – HiperestáticoX1 isolado no SP 0 M1 T1 x X1 X1 = 1 –6 –3 3 3 6 0 3 X1 = 10 Equação de Compatibilidade: [ ] EIEIEIGJEIGJ EI tt 3960 6 756027007560270016)180)(6(6)60()3( 161803 3 161803 6 16603 6 16603 3 161806 3 16606 6 13603 3 1 10 −=−−=−−=⋅⋅−+⋅⋅−+ ⋅ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−=δ [ ] EIEIEIGJEIGJEI tt 144 6 270992709916)6()6(6)3()3(1666 3 1333 3 1311 +=+=+=⋅⋅−⋅−+⋅−⋅−+⋅ ⋅⋅⋅+ ⋅⋅⋅⋅=δ 011110 =+ Xδδ ⇒ X1 = +27.5 kN Momentos Fletores e Momentos Torçores finais M [kNm] T [kNm] 15 60 60 22.5 +15 0 97.5 +60 –22.5 110 XMMM += 110 XTTT += 22.5 Exemplo 22 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. A relação entre a rigidez à torção e a rigidez à flexão é GJt = 6EI, para todas as barras. Luiz Fernando Martha – Método das Forças – 191 Equação de compatibilidade: 011110 =+ Xδδ EI 13363 3 13183 3 13363 3 13363 3 1 10 ⋅ ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅+⋅⋅⋅−⋅⋅⋅+=δ [ ] EIGJEIGJ tt 162016213)36)(3(3)36()3( +=++=⋅⋅+++⋅+⋅−+ [ ] tGJEI 13)3()3(3)3()3(1333 3 1411 ⋅⋅+⋅++⋅−⋅−+⋅ ⋅⋅⋅+⋅=δ EIEIEIGJEI t 45 6 54365436 11 +=++=++=δ 045162 1 =⋅+⇒ XEIEI kN6,31 −=∴X Momentos Fletores Finais: 110 XMMM ⋅+= [kNm] M Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP Caso (1) – Hiperstático X1 isolado no SP [kNm] M0 x X1 X1 = 1 SP Sistema Principal e Hiperestático (g = 1) X1 [kNm] T0 M1 T1 0 –3 12 12 24 18 36 36 36 36 0 0 0 +36 +36 1 2 3 3 3 +3 0 0 0 0 Momentos Torsores Finais: 110 XTTT ⋅+= [kNm] T18 46,8 36 10,8 25,2 25,2 0 0 0 +25,2 +46,8 EIGJt 6= Exemplo 23 Empregando-se o Método das Forças, obter os dia- gramas de momentos fletores e momentos torçores para a grelha ao lado. Todas as barras têm a relação indicada entre a rigidez à torção GJt e a rigidez à fle- xão EI. EIGJt ⋅= 2 3 192 – Métodos Básicos da Análise de Estruturas – Luiz Fernando Martha Equação de compatibilidade: 011110 =+ Xδδ [ ] tGJEI 13)72(616726 3 13186 3 13726 3 1 10 ⋅⋅−⋅+⋅ ⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−⋅⋅⋅−=δ EIGJEIGJEI tt 2268 3 12962140412961404 10 −= ⋅ ⋅ −−=−−=δ [ ] tGJEI 16663661666 3 12366 3 1211 ⋅⋅⋅+⋅⋅+⋅ ⋅⋅⋅+⋅+ ⋅⋅⋅+⋅=δ EIEIEIGJEI t 432 3 3242216324216 11 += ⋅ ⋅ ++=++=δ 04322268 1 =⋅+−⇒ XEIEI kN25,51 +=∴X Momentos Fletores Finais: 110 XMMM ⋅+= [kNm] M Caso (0) – Solicitação externa isolada no SP Caso (1) – Hiperstático X1 isolado no SP [kNm] M0 x X1 X1 = 1 SP Sistema Principal e Hiperestático (g = 1) X1 [kNm] T0 M1 T1 0 +6 48 12 18 72 72 0 0 0 –72 1 2 6 6 6 +6 0 0 Momentos Torsores Finais: 110 XTTT ⋅+= [kNm] T 18 40,5 40,5 31,5 31,5 0 0 +31,5 –40,5 EIGJt ⋅= 2 3 12 6 0
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