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Saúde Materno-Infantil: Conceitos e Nomenclaturas

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Profa.: Ana Carolina, Samara Mesquita, Tatiana Uchoa 
Disciplina: Nutrição Materno-Infantil 
Aula 1: Saude Materno Infantil 
Conceitos Importantes 
 Grupo materno-infantil: 
 
 Mulheres em idade reprodutiva: 10 a 49 anos 
 Gestantes 
 Nutrizes ou lactantes (Mulheres que 
amamentam) 
 Lactentes:Crianças de 0 à 24 meses 
 Pré-escolares (2 anos à 6 anos) 
 Escolares (7a a 9a 11m 29d) 
 Adolescentes 
Elevadas 
necessidades 
nutricionais 
Rápido 
crescimento e 
desenvolvimento 
Conceitos Importantes 
Periodo Descriçao 
Pré-natal Da concepção até o momento do parto 
Fetal precoce Da concepção até as 22 semanas completas de 
gestação 
Fetal tardio Das 22 semanas completas de gestação até o 
nascimento 
Pós-natal Após o nascimento 
Neonatal Do nascimento até 28 dias completos de vida 
Conceitos Importantes 
 
 
Período Descriçao 
Perinatal Entre 22 semanas completas de gestação até 6 dias 
completos de vida. 
Neonatal precoce Do nascimento até 6 dias completos de vida. 
Neonatal tardio Entre o 7º e 27º dias completos de vida. 
Pós-neonatal Período entre 28 e 364 dias de vida. 
Conceitos Importantes 
 
 
Nomenclatura Descriçao 
Abortamento Expulsão ou extração de um produto da concepção com 
menos de 500g e/ou estatura ≤ 25 cm, ou menos de 22 
semanas de gestação, que tenha ou não evidências de 
vida e sendo ou não espontâneo ou induzido. 
Precoce: até 13 SG 
Tardio: entre 13 e 22 SG 
Nascido vivo Produto da concepção que, após a separação materna, 
respire ou apresente sinais de vida. 
Nascido morto 
(natimorto) 
Morte do produto da gestação antes da expulsão ou de 
sua extração completa do corpo materno, 
independentemente da duração da gravidez. 
Conceitos Importantes 
 
 
Nomenclatura Descriçao 
Mortalidade 
materna 
Obito da mulher durante a 
gravidez ou até completar 42 
dias após o término da 
gestação (causas relacionadas 
ou agravadas pela gestação , 
parto ou puerpério, excluindo 
causas acidentais) 
Recém nascido 
prematuro 
Idade gestacional < 37 
semanas de gestação 
Recém nascido a 
termo 
IG entre 37ª e 41 semanas e 6 
dias 
Recém nascido 
pós-termo 
IG > 42 semanas completas ou 
mais 
Conceitos Importantes 
Nomenclatura Descriçao 
Recém-nascido 
prematuro extremo 
RN com idade gestacional < 32 semanas 
de gestação, ou seja, entre 22 e 31 
semanas e seis dias. 
Recém-nascido 
prematuro tardio 
RN com idade gestacional entre 32 e 36 
semanas de gestação. 
Conceitos Importantes 
 
 
Nomenclatura Descriçao 
Peso ao nascer 1º peso obtido após o nascimento. 
Recém nascido de baixo 
peso (RNBP) 
PESO < 2500g 
RNMBP: < 1500g / RNEBP: < 1000g 
Macrossomia fetal PESO > 4000g 
RCIU (Restrito 
crescimento 
Intrauterino) 
Peso do feto < Percentil 10 para IG 
Idade gestacional Duração da gestação a partir do 1º dia do último 
período menstrual 
Conceitos Importantes 
 
 
Nomenclatura Descriçao 
RN AIG 
(Adequado para 
idade gestacional) 
RN com peso ao nascer entre o percentil 10 e o percentil 
90 para curva de crescimento intrauterino. 
RN PIG (Pequeno 
para idade 
gestacional) 
RN com peso ao nascer abaixo de percentil 10 para a 
curva de crescimento intrauterino. 
RN GIG (Grande 
para idade 
gestacional) 
RN com peso acima do percentil 90 para a curva de 
crescimento intrauterino. 
Mortalidade Materna 
 
 
• Problema de Saúde Pública 
• Importante Indicador de saúde 
 
• Causas Mundiais: 
 
 
 
 
 
 
• Causas indiretas: malária, anemia, HIV, enfermidades 
cardiovasculares 
 
 
Hemorragia 
(25%) 
Septicemia 
(15%) 
Sindromes 
Hipertensivas 
(Eclâmpsia-12%) 
Parto Obstruído 
(8%) 
Complicações de 
aborto (13%) 
Mortalidade Materna 
O Sistema de Informação Sobre Mortalidade - SIM desenvolvido pelo 
Ministério da Saúde, em 1975: 
 
• É produto da unificação de mais de quarenta modelos de instrumentos 
utilizados, para coletar dados sobre mortalidade no país. 
• Permite a construção de indicadores e análises epidemiológicas que 
contribuam para a eficiência da gestão em saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/secretarias/svs/mortalidade 
 
Mortalidade Materna 
 
 
 
• 2016 (MS): 
• Brasil: 56.477 ÓBITOS 
• NORDESTE: 15.605 
• SUDESTE: 23.941 
*Subnotificações (??) 
• Ceará: 
• 2012: 2. 612 óbitos 
• 2013: 2.722 óbitos 
• 2014: 2.527 óbitos 
• 2015: 2.649 óbitos 
• 2016: 2.115 óbitos 
 
 
Fonte: SIM - Dezembro de 2016 
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU 
META DEZ/2015: 35 mortes/100 mil nasc. 
MAR/2015: 65 mortes/100mil nasc 
Mortalidade Materna 
Mortalidade Materna 
Mortalidade Materna 
 
 
 
 
• No Brasil: queda da 
 mortalidade materna 
 
 
PLANO DE AÇÃO 
 
 
 
 
 Promover melhores condições de vida para as mulheres brasileiras 
Reduzir morbimortalidade feminina no 
Brasil 
Ampliar, qualificar e humanizar essa 
atenção no SUS 
PACTO PELA SAÚDE (2006) 
 
 
• Saúde da Mulher: 
• Controle do câncer de colo 
uterino e mama 
• Redução da mortalidade 
materna 
• Proridades Adicionais 
segundo cada estado e 
município 
 
 
 
Cuidado da Mulher 
 
 
 
 
•Alimentação adequada 
• Redução do trabalho 
•Apoio familiar 
• Pré-natal adequado 
• Parto seguro 
• Repouso pós-parto 
Cuidados durante a gestação e lactação 
Cuidado da Mulher 
 
 • Saúde reprodutiva 
 
GESTAÇÃO NA IDADE ADEQUADA 
• Partos em mães adolescentes 
• Partos em mães maiores que 35 anos 
(aumentando) 
 
PROTEÇÃO A GESTANTE ADOLESCENTE 
– Orientação para intervalo entre as gestações 
 
 
Cuidado da Mulher 
 
 
 
• Saúde física e estado nutricional 
 
– Prognóstico da gestação x EN materno 
– Anemia: 25% dos óbitos maternos 
– Baixa estatura: > mortalidade materna e RNBP 
– Cuidado Nutricional na idade reprodutiva: melhor 
resultado obstétrico 
 
 
 
Cuidado da Mulher 
 
 • Saúde mental 
 
– Redução do estresse 
– Aumento da auto-confiança e 
auto-estima 
– Proteção contra abusos 
emocionais 
 
 
Fatores de Risco relacionados ao 
resultado obstétrico indesejável 
 
 
• Idade materna nos extremos: 
– < 15 anos e > 35 anos 
 
• Situação conjugal insegura 
• Atividade profissional 
– Esforço físico e carga horária excessiva 
– Estresse 
– Exposição a agentes químicos, físicos e biológicos 
 
 
Fatores de Risco relacionados ao 
resultado obstétrico indesejável 
 
 • Baixa escolaridade materna (< 5 
anos educação) 
• Saneamento ambiental 
desfavorável 
• Estado nutricional antropométrico 
materno: 
– Estatura < 1,45m 
– Peso pré-gestacional < 45Kg ou 
> 75 Kg 
– Ganho ponderal inadequado 
 
 
 
Fatores de Risco relacionados ao 
resultado obstétrico indesejável 
 
 
• Uso de álcool e drogas 
• História reprodutiva anterior desfavorável 
• Doença obstétrica na gestação atual 
 
 
 
FERTILIDADE 
 “No momento da fertilização quando um ser humano começa a 
existir, a Nutrição tem início. Esse período do desenvolvimento, 
quando as coisas podem ser definitivamente certas ou erradas é 
de vital importância, e a Nutrição pode exercer uma profunda 
influência, que se estende por toda a vida”. 
 
Roger Willians – PhD. 
FERTILIDADE 
Interferênciasna Fertilidade 
Comportamento 
alimentar 
inadequado 
Consumo 
excessivo de 
alimentos 
industrializados 
Alto consumo de 
fatores 
antinutricionais e 
medicamentos 
(antiácidos, anti-
inflamatórios, 
anticoncepcionais)
: causam carências 
de vitaminas e 
minerais 
FERTILIDADE 
 ATUAÇÃO DOS RADICAIS LIVRES 
 - Peroxidação de lipídeos na membrana celular 
 - Danos celulares irreversíveis 
 - Efeito deletério à motilidade espermática e à sua habilidade 
fecundatória 
- Efeito deletério para os embriões na luz tubárica e precoce 
envelhecimento oocitário 
 
• IMPORTANTE ATUAÇÃO DOS ANTIOXIDANTES 
FERTILIDADE 
FERTILIDADE 
 
 Ácido fólico e vitaminas do complexo B 
 Zinco, Selênio e Magnésio 
 Vitamina A, C e E 
 Colesterol e ômega 3 
FERTILIDADE 
RELAÇÕES COMPROVADAS: 
 
 Quantidade de gordura elevada no organismo pode contribuir 
para infertilidade devido a alta quantidade de estrógenos no 
ciclo reprodutivo 
 30% dos estrógenos é sintetizado no tecido adiposo 
“A obesidade é considerada uma causa de disfunção 
menstrual, que frequentemente leva a oligoamenorreia, 
ausência de ovulação e sangramento disfuncional do útero. 
No entanto, mesmo as mulheres com ciclos menstruais 
regulares apresentam fecundidade reduzida no caso de terem 
excesso de peso ou obesidade” (MAIA, 2012) 
FERTILIDADE 
RELAÇÕES COMPROVADAS: 
 
• Baixa quantidade de gordura no organismo e de micronutrientes 
pode dificultar o processo reprodutivo e causar infertilidade: 
irregularidades do ciclo menstrual 
 
 Mulheres vegetarianas podem ter dificuldade de engravidar se 
faltar vitamina B12, ferro, zinco e ácido fólico 
 
 Consumo de gordura trans: associação com inflamação, 
infertilidade, resistência a insulina e risco de DM2 
 
Importância sobre os espermatozóides: 
• Mantém a integridade genética das células dos espermatozóides 
Vitaminas 
 C, E e A: 
• Melhoram a motilidade e morfologia dos espermatozóides 
Selênio e 
vitamina E: 
• Qualidade do sêmen 
Vitaminas C e 
D: 
• Desenvolvimento testicular normal, na espermatogênese e 
motilidade 
Zinco: 
FERTILIDADE 
Saúde Infantil 
Saúde Infantil 
 
 
 
• Mortalidade Infantil e fetal: preocupação de saúde 
pública 
 
• Mundo – Mortalidade no Brasil é 3 a 6 x maior 
• Japão, Canadá, Cuba, Chile e Costa Rica (3 a 
10/1000 nascidos vivos) 
 
• Brasil - Mortalidade infantil (até 1 ano de vida): 
• 1990: 47 óbitos por 1.000 NV 
 
 
 
Saúde Infantil 
 
 
 
• Brasil - Mortalidade infantil (até 1 ano de vida): 
• Dados recentes: 
• 2005: 51.544 óbitos 
• 2010: 39.870 óbitos 
• 2016: 31.542 óbitos 
 
• Nordeste - Mortalidade infantil (até 1 ano de vida): 
• 2005: 18.874 óbitos 
• 2010: 13.197 óbitos 
• 2016: 9.926 óbitos 
 
 
Saúde Infantil 
 
 
 
• Ceará - Mortalidade infantil (até 1 ano de vida): 
• 2006: 2556 óbitos 
• 2010: 1.691 óbitos 
• 2016: 1.325 óbitos 
 
 
 
Maior tendencia de queda: fase neo-tardia 
(7º e 27º dias completos de vida) 
 
 Maioria das mortes potencialmente evitáveis 
 Associadas à desnutrição e doenças infecciosas, 
como diarréia e a pneumonia. 
Saúde Infantil 
A mortalidade infantil no Brasil (< 5anos) caiu 73% 
nos últimos 25 anos. 
1990: 61 óbitos para cada 1000 NV 
2015:16 óbitos para cada 1000 NV 
IMPORTANTE: OS VALORES SÃO UMA MÉDIA 
Saúde Infantil 
O que mudou??? 
 Aumento do acesso ao saneamento básico 
 Queda da taxa de fecundidade 
 Melhoria geral das condições de vida, da segurança 
alimentar e nutricional e do grau de instrução das 
mulheres 
 Ampliação da cobertura pela ESF 
 Avanço das tecnologias médicas, em especial a imunização 
e a terapia de reidratação oral, 
 Aumento da prevalência do aleitamento materno 
 
Saúde Infantil 
 
 
 
• Causas da Mortalidade infantil: 
 
• Decorrem de uma combinação: 
 
• 
 
• A redução depende de mudanças estruturais: 
 
 
fatores 
biológicos 
sociais culturais falhas do sistema de saúde 
Condições de 
vida 
Ações de políticas 
públicas de saúde 
Saúde Infantil 
• Causas da Mortalidade infantil: 
 
1. Afeccções perinatais 
2. Anomalias congênitas 
3. Doenças do Aparelho Respiratório 
4. Doenças Infecciosas e Parasitárias 
5. Endócrinas 
6. Causas Externas 
7. Doenças do Sistema Nervoso 
8. Doenças do Aparelho Circulatório 
9. Doenças do Aparelho Digestivo 
10. Doenças Sanguíneas 
 
 
 
Saúde Infantil 
 
 
• Óbitos precoces com peso > 500 g e/ou 22 semanas 
de idade gestacional: Avaliação dos serviços de 
saúde e redução dessa mortalidade 
Mortalidade 
perinatal 
Entre 22 semanas de gestação até 6 
dias de vida 
Indicador mais apropriado para a 
análise da assistência obstétrica e 
neonatal: 
Saúde Infantil no Brasil 
 
 
• Mortalidade infantil: Últimas décadas 
• Doenças infecciosas, respiratórias, parasitárias; 
• Desnutrição (diminuição da participação) 
• Afecções perinatais: principal causa (1ª semana de vida) 
 
• IBGE: 
• Aproximadamente 50% dos óbitos ocorre no período fetal 
precoce: até 6 dias de vida 
 
Saúde Infantil no Brasil 
 
 
 
ATENÇÃO: 
• Importância aos 
 cuidados pré-natal, 
 parto e pós-parto 
 
• Brasil: 
• Aleitamento materno misto: 72,5% 
• Exclusivo: 26% 
• Nordeste: 
• Aleitamento materno misto: 66,9% 
• Exclusivo: 31% 
 
Unicef, 2008 (Crianças 
até 4 meses) 
 
Saúde Infantil no Brasil 
• 68% das crianças 
brasileiras são 
amamentadas na 
primeira hora de vida 
 
• 50% continuam sendo 
amamentadas até 
completar 1 ano de idade 
 
• 25% são amamentadas 
até os 2 anos. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-03/estudo-aponta-brasil-como-referencia-em-
aleitamento-materno 
Realidade Mundial 
 
 
• Países em desenvolvimento: 
20% das crianças em idade 
escolar não frequentam a 
escola 
 
• Desnutrição em gestantes: gera 
nanismo nutricional em 
177.000.000 crianças 
 
• > 10.000.000 de crianças < 15 
anos são órfãs de mãe ou 
ambos os pais devido ao HIV 
 
 
 
 
METAS PARA O MILÊNIO até 2015 
 
 
• 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome 
• 2. Garantir que todas as crianças terminem um ciclo completo de 
ensino 
• 3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres 
• 4. Reduzir a mortalidade em crianças < 5 anos 
• 5. Melhorar as condições de saúde materna 
• 6. Combater HIV, malária e outras doenças 
• 7. Garantir sustentabilidade ambiental 
• 8. Estabelecer parceria mundial para o desenvolvimento 
 Declaração do Milênio, UNICEF, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
METAS PARA O MILÊNIO até 2030 
 
 
 3.1 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes 
por 100.000 nascidos vivos 
 3.2 Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores 
de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo 
menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos 
para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos 
 3.3 Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças 
tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e 
outras doenças transmissíveis 
 Declaração do Milênio, UNICEF, 2016. 
 
 
METAS PARA O MILÊNIO até 2030 
 
 
 3.4 Até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura pordoenças não transmissíveis via 
prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar 
 3.5 Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas 
entorpecentes e uso nocivo do álcool 
 3.6 Até 2020, reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas 
 3.7 Até 2030, assegurar o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo 
o planejamento familiar, informação e educação, bem como a integração da saúde reprodutiva 
em estratégias e programas nacionais 
 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a 
serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, 
eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos 
 3.9 Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos 
perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo 
 
Declaração do Milênio, UNICEF, 2016. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA DA AULA 
 
 
ACIOLY, E., SAUNDERS, C., LACERDA, E. M. A. Nutrição em Obstetrícia e 
Pediatria. 2a edição. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2009. 
 Capitulo 1: Saúde do Grupo Materno-Infantil 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações 
Programáticas. Saúde da Criança e Aleitamento Materno. Secretaria de Vigilância 
em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Coordenação Geral de 
Informação e Análise Epidemiológica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 
2009. 77 p.: il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 
 
MAIA, M.A.C. Infertilidade em mulheres com excesso de peso/obesidade. 
Dissertação de mestrado. Universidade do Porto. Porto. 2012 
 
https://nacoesunidas.org/pos2015/ods3/

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