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Bioenergética A + B C + D Variação entre os sistemas (Δ) Esta reação é espontânea ou não? Esta reação libera energia ou não? Esta reação libera calor ou não? Qual dos sistemas é mais organizado? Energia livre Entalpia Entropia G = Energia livre de Gibbs = energia capaz de realizar trabalho durante uma reação química à temperatura e pressão constantes. Com liberação de energia (ΔG < 0) – reação exergônica Sem liberação de energia (ΔG > 0) – reação endergônica H = entalpia = é o conteúdo de calor do sistema reagente (reflete o número e os tipos de ligações químicas nos reagentes e produtos). Com liberação de calor (ΔH < 0) ) – Reação exotérmica Sem liberação de calor (ΔH > 0) – Reação endotérmica S = entropia – é uma expressão quantitativa da desordem de um sistema. Unidades (S.I.): ΔG e ΔH = J/mol ou cal/mol (1 caloria = 4184 J) S = J/mol.K Nos sistemas biológicos: ΔG = ΔH – TΔS Quando: - ΔS > 0 e ΔH < 0 = reação é espontânea - ΔS < 0 e ΔH > 0 = reação é não-espontânea Parâmetros termodinâmicos ΔG está diretamente relacionada com a constante de Equilíbrio (Keq). keq e bioenergética A + B C + D ΔG A direção da reação depende das concentrações dos reagentes e produtos. Determinação das condições padrão Para se estabelecer condições reais de variação de energia livre de um sistema reagente, inicialmente é necessário determinar as condições padrões com valores conhecidos e pré-determinados. Em condições padrão, ΔG0 : - T0 (298 K = 250C); - P (101,3 kPa = 1 atm); - [H+] = 1 M ou pH = 0. Determinação das condições padrão Valores constantes-padrão utilizados: Em bioquímica, ΔG’0 : - T0 (298 K = 250C); - P (101,3 kPa = 1 atm); - [H+] = 10-7 M ou pH = 7. Constantes padrão transformadas ΔG’0 = variação de energia livre padrão R = constante dos gases perfeitos (8,315 J/mol.K) T = temperatura em Kelvin (298 K = 250C) lnK’eq = logaritmo natural da constante de equilíbrio Determinação das condições padrão Cálculo: ΔG’0 = - RT.lnK’eq ΔG’0 = - RT.lnK’eq Exemplo – reação catalizada pela fosfoglicomutase (reação iniciada com 20mM de glicose-1P ou com 20mM de glicose-6P a 25oC, pH=7. Quando K’eq é ΔG’0 é Iniciando com 1 M de todos os componentes a reação… > 1.0 Negativo ocorre no sentido direto 1.0 Zero está no equilíbrio < 1.0 Positivo ocorre no sentido inverso Relação entre os valores K’eq e ΔG’0 e o sentido das reações químicas Quando a reação está no equilíbrio, ΔG=0, a equação é: Determinação da variação de energia livre real ΔG’0 = - RT.lnK’eq ΔG = ΔG’0 + RTln [ADP][Pi] [ATP] conversão para ΔG real Exemplo: Acoplamento das reações Soma: Soma: A reação é endergônica. A reação é exergônica. (1) (2) Reação geral é exergônica Relampear dos vaga-lumes: relatos brilhantes do ATP O ATP é a principal moeda energética das células Estrutura química Mecanismos de hidrólise Variação de energia livre real O ATP Adenosina trifosfato Nas células: Mecanismos de hidrólise O potencial energético não se resume à simples hidrólise dos grupamentos fosfatos, porém se baseia na transferência de grupos fosforila. Hidrólise com repulsão de cargas ressonância ionização Balanço final da reação em solução: Hidrólise do ATP ΔG real do ATP Para cada tipo celular específico, existem concentrações distintas de ATP, ADP e Pi, conferindo assim um potencial energético do ATP diferente para cada tipo celular. Exemplo eritrócito: ATP = 2,25 mM ADP = 0,25 mM Pi = 1,65 mM ΔG = ΔG’0 + RTln [ADP][Pi] [ATP] ΔG = -30,5 + (8,315). (298).ln [0,25][1,65] [2,25] ΔG = -52 kJ/mol Três posições do ATP para ataque por um nucleófilo PPi + H2O → 2 Pi As reações nas células: (1) Criação ou quebra de ligações C-C; (2) Rearranjos internos, isomerizações e eliminações; (3) Transferências de grupos; (4) Oxidação-redução. Poucos tipos de coenzimas e proteínas atuam como transportadores universais de elétrons. Dinucleotídeo de nicotinamida (NAD+) No NADP+ este grupo hidroxil é esterificado com fosfato NAD+ (oxidado) NADH (reduzido) Exemplo: Reação geral: NAD+ + 2e- + 2H+ → NADH + H+ NADP+ + 2e- + 2H+ → NADPH + H+ FADH (FMNH) (semiquinona) FADH2 (FMNH2) (completamente reduzido) Reação geral: FAD+ + 1e- + 1H+ → FADH FADH + 1e- + 1H+ → FADH2 Dinucleotídeo de flavina-adenina (FAD) e mononucleotídeo de flavina (FMN) Algumas enzimas (flavoproteínas) que utilizam coenzimas de nucleotídeos de flavina
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