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AGÊNCIAS CONTROLADORAS: GOVERNO E LEI

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ALINE OBEREK
EVELYN DA SILVA BARBOSA
NAMIR HOSOYA NAME
RODRIGO VINÍCIUS GARDINAL
AGÊNCIAS CONTROLADORAS: GOVERNO E LEI
PONTA GROSSA
2017
AGÊNCIAS CONTROLADORAS: GOVERNO E LEI
Skinner, em seu livro intitulado “Ciência e Comportamento humano”, discorre sobre vários temas, entre eles o comportamento em um âmbito social. A priori ele afirma que o grupo pode exercer controle sobre o indivíduo,
“O controle exercido pelo grupo funciona para desvantagem, pelo menos temporária, do indivíduo” (SKINNER, 1953 p.357). Esse controle, segundo Skinner, seria feito através de reforçamentos e situações que muitas vezes podem se tornarem aversivas, assim também ele explica que, a punição é a principal variável responsável pelo chamado “comportamento de autocontrole”.
Como já dito, o grupo exerce controle sobre o indivíduo, esse controle é, de acordo com Skinner, um controle ético sobre cada um de seus membros, através de reforçamentos e punições. E é justamente dentro do grupo que agências controladoras agem, operando com maior sucesso devido a sua maior organização em comparação ao grupo. Para explicar o porquê o governo continua a controlar, Skinner propõe examinar o comportamento resultante no governado e o efeito desse comportamento. 
“Estritamente definido, o governo é o uso do poder para punir.” (SKINNER, 1953 p.365). Ainda que essa agência controladora busque outras fontes de controle, Skinner mostra como essa característica é visível em situações como casos de crime, ainda que o estado delegue essa tarefa às forças especiais como serviços militares.
Skinner também estabelece relação entre as técnicas empregadas por um indivíduo e as empregadas por um partido político, sendo a primeira delas o emprego e classificação dos comportamentos como correto ou incorreto, vulgo “devo agir assim e não daquela outra forma”. Essa técnica é enraizada nos costumes (tradição) e descrita nas leis ou nas normas do Estado, sua ênfase, diz Skinner, está em punir o considerado errado, que por sua vez pode vir a ser a retirada de um reforçador positivo ou na apresentação de reforçadores negativos.
“Na prática, essas punições são tornadas contingentes a tipos particulares de comportamentos visando reduzir a probabilidade de que o comportamento venha a ocorrer novamente.” (SKINNER, 1953 p.368). Portanto, o individuo é levado a tornar-se obediente para receber reforçamentos e evitar situações aversivas e punições. Skinner afirma que a lei possui dois importantes aspectos, o primeiro é especificar comportamentos e o segundo, estabelecer punições. As prisões e punições aparecem com a finalidade de diminuir as probabilidades do indivíduo se comportar da mesma forma.
Ainda sobre a lei, para Skinner, assim como as punições podem “assustar” e diminuir a incidência daquele comportamento, também podem servir de “oportunidade” para que haja outras aparições.
Contudo, segundo o texto, as técnicas utilizadas para controlar os indivíduos, vão sendo aprimoradas, de forma lenta, eram tradicionalmente ligadas a castigos físicos como prisões, execuções, isolamento, mais tarde passaram a estarem junto à religião, através do medo do ir para o inferno, e atualmente, em governos mais modernos, aparecem por meio de taxações.
Há ainda técnicas utilizadas relacionadas à coerção, motivação e relacionadas ao sistema educacional, descritas no texto como técnicas alternativas que buscam prevenir o comportamento ilegal. Essas trariam esse controle, de uma forma menos prejudicial à saúde mental dos indivíduos, no entanto são menos utilizadas por não basearem-se em punições. 
QUESTÃO REFLEXÃO
Na sociedade, as maneiras de punir sempre foram às mesmas? Cremos que não, pois várias mudanças ocorreram e ainda continuam acontecendo. Questões históricas e culturais da sociedade podem vir a mudar a maneira de punir, tantos as leis mudam quanto o governo. 
Consideraremos para esta questão reflexão uma suposta evolução da maneira de punir os comportamentos ilegais; usando como exemplo o comportamento ilegal Matar.
	Matou
	Leis da atual forma de governo
	Morre
	Matou
	Leis da atual forma de governo
	Prisão perpétua
	Matou
	Leis da atual forma de governo
	Prisão/ trabalho escravo
	Matou
	Leis da atual forma de governo
	“Pressão psicológica”; culpa; remorso.
	Matou
	Leis da atual forma de governo
	Cobrança financeira
Qual seria a próxima forma de punir os comportamentos considerados ilegais em um governo? Levando em consideração todos os índices de criminalidade e as questões atuais acerca do assunto, a punição é mesmo efetiva? A punição é um assunto muito discutido na Análise do Comportamento, sua eficiência é indagada. Muitos autores compartilham da opinião de que ela não é o melhor método. As formas alternativas de prevenir um comportamento ilegal satisfazem o perfil do governo? O governo não possui um perfil benevolente, mas sim autoritário. Consideraremos que os métodos de motivação, por exemplo, não são bem aceitos pelo governo por fugirem de dos modelos já existentes. 
REFERÊNCIAS:
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. Tradução João Carlos Todorov, Rodolfo Azzi – 11°ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2003. – Coleção Biblioteca Universal.
TODOROV, JOÃO CLAUDIO. CONTINGÊNCIAS DE SELEÇÃO CULTURAL.Revista Brasileira de Análise do Comportamento, [S.l.], v. 8, n. 2, nov. 2014. ISSN 2526-6551. Disponível em: <http://periodicos.ufpa.br/index.php/rebac/article/view/1315/2347>. Acesso em: 04 nov. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.18542/rebac.v8i2.1315.
MAYER, Paulo César Morales; GONGORA, Maura Alves Nunes. Duas formulações comportamentais de punição: definição, explicação e algumas implicações. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 19, n. 4, p. 47-63,   2011 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452011000400003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  04  nov.  2017.

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