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meu TI VIII 2017 1

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Pergunta 1
•1 em 1 pontos
Borrillo (2009) cita que:
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma 
forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à 
heterossexualidade um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo 
dicionário como a sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que 
experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a 
homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de 
sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer aparece; por outro lado, androgamia, 
androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, 
safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o 
dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um homossexual, são 
muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, enculé, 
bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, 
travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete.
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. A 
homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009.
 Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em 
heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de 
preconceito?
Resposta 
Selecionada:
c. 
O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos 
sexuais e as situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir 
de uma moral sexual.
• Pergunta 2
•1 em 1 pontos
O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente 
ao fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços 
alcançados pelo movimento feminista?
Resposta 
Selecionada:
a. 
O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no 
período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o 
planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção.
• Pergunta 3
•1 em 1 pontos
No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que 
maneira?
Resposta 
Selecionada:
e. 
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de 
responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola 
de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
 
• Pergunta 4
•1 em 1 pontos
Entre as alternativas abaixo, quais, dentre elas, apontam as principais ações de Educação em 
Sexualidade nas escolas de educação básica brasileira?
Resposta 
Selecionada:
d.
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96), em 1998, a publicação
dos cadernos de Temas Transversais dos PCN para o Ensino Fundamental, 
principal marco para desenvolver ações no espaço escolar relacionadas à 
temática.
• Pergunta 5
•1 em 1 pontos
Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são portadores dos 
mesmos direitos fundamentais, que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa 
humana. No entanto, na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo significado 
com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era uma condição 
de que usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos e os
estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, temos o Programa Pró-Equidade de 
Gênero do BNDES - que confere a indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é 
um atributo que distingue a empresa como instituição comprometida com o combate à discriminação
e com a promoção da igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.
O que é igualdade/equidade de gênero?
Resposta 
Selecionada:
d. 
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças existentes 
entre homens e mulheres e às transformações das relações de poder que se 
dão na sociedade em nível econômico, social, político e cultural.
• Pergunta 6
•1 em 1 pontos
Leia o relato abaixo e responda:
 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do 
Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro 
golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, 
em um jogo que ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols
legítimos do Botafogo.
 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível 
em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-
botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html>
 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião 
acerca do acontecimento.
 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil
e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos 
comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce 
uma atividade dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para 
pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, principalmente em relação aos 
meninos.
 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. 
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm>
 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de 
preconceito?
 
Resposta 
Selecionada:
b.
 Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as
pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são as mais 
afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são 
percebidos.
• Pergunta 7
•1 em 1 pontos
Leia o relato abaixo e responda.
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças 
de uma escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma 
escola de periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao 
chegar à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma 
sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que 
um aluno comentou acerca do estudo das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi 
quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele 
momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali 
mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. Comecei perguntando 
aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam borboletas –, para, a seguir, explicar 
que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi
me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho porque não me 
sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito tempo: eu cresci, 
estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles 
conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – segundo a 
diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos.
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e 
sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas da própriavida. Relato de Experiência 
– Marina Riedel. Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011.
 O relato acima identifica a pessoa enquanto:
Resposta Selecionada: b. 
 transexual.
• Pergunta 8
•1 em 1 pontos
Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às mulheres. 
Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, docilidade, cuidado, 
maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e frequentemente são vistas como 
parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de 
nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo constituída, a primeira pergunta que fazem a 
nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de então, o futuro da criança vai sendo construído, 
incluindo atividades ou esportes que poderão ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras 
que poderão seguir.
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações 
familiares”. Rio de Janeiro: Rocco)
 
As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da 
identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se 
refere a essas expectativas?
Resposta 
Selecionada:
a.
 Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou 
físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É 
importante questionar essas características e expectativas que são impostas, 
para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
• Pergunta 9
•1 em 1 pontos
O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar 
preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 
(SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação à 
diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as 
comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que 
chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas 
atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica.
 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia:
 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: comumente 
desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, 
como potencial homossexual e discriminado como tal.
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se 
desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no 
rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos.
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões 
para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência 
desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica.
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais.
Dentre as alternativas, quais estão corretas?
Resposta Selecionada: c. 
Somente as alternativas I, II e III.
 
• Pergunta 10
•1 em 1 pontos
Acompanhamos desde 2006 o Projeto de Lei da Câmara no 122 (PL 122/2006), que altera a Lei no 
7.716/1989, o Decreto-Lei no 2.848/1940 e o Decreto-Lei no 5.452/1943. O projeto tem a finalidade 
de coibir a discriminação de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Em dezembro 
de 2013, o relator votou pela aprovação e “define e pune os crimes de ódio e intolerância 
resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, 
orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência”. Diante 
de seus conhecimentos como você define “identidade de gênero”?
Resposta 
Selecionada:
c. 
 O modo como nos sentimos homem ou mulher. Como somos vistos e 
tratados pelas pessoas ao nosso redor.

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