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AV1 e AV2 TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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Avaliação: GST0259_AV1_201401064361 » TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
	Tipo de Avaliação: AV1
	Aluno: 201401064361 - RAFAELA PEREIRA
	Professor:
	ROSANA PACHECO DE QUEIROZ
	Turma: 9002/AB
	Nota da Prova: 4,5 de 8,0  Nota do Trab.: 0    Nota de Partic.: 1  Data: 05/10/2015 10:10:00
	
	 1a Questão (Ref.: 201401098693)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	"É como se todos os países seguissem caminhos paralelos, indo em direção ao futuro, mas com alguns países menos adiantados do que outros. Esse é um modo maluco de analisar o que está ocorrendo agora. Vivemos - nos últimos 400 anos - num único sistema histórico, a economia-mundo capitalista", Immanuel Wallerstein. A afirmação de Wallerstein ilustra a sua tese de que alguns países não poderão alcançar o desenvolvimento econômico a partir de uma simples adequação de políticas nacionais ao modelo capitalista vigente. Sobre isso, considere as seguintes sentenças:
I) Wallerstein baseia sua tese na premissa de que os países não tem uma economia nacional independente, mas fazem parte de uma estrutura global denominada economia mundo, por isso nenhum país pobre consegue ultrapassar a barreira do subdesenvolvimento;
II) Partindo do princípio de que o sistema da economia mundo engloba todos os países independente de suas ações, a situação de subdesenvolvimento pode ser encarada como momentânea ou passageira, a medida que o capitalismo busca enquadrar todos num mesmo patamar de desenvolvimento;
III) Dentro da economia mundo, os Estados subdesenvolvidos desempenham um papel de contribuinte para a manutenção da ordem capitalista, sem alcançar qualquer mudança em termos de crescimento econômico;
IV) A perspectiva de "engessamento" das economias nacionais frente a economia mundo não impede os Estados de se desenvolverem dentro da estrutura do capitalismo global, já que a soberania estatal tende a retardar a hegemonia dos países mais poderosos.
Estão CORRETAS as afirmações:
		
	
	II e III
	
	I e IV
	
	I e II
	 
	II e IV
	 
	I e III
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201401098681)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Para Raymond Williams, "a realidade de qualquer hegemonia, no sentido político e cultural ampliado, é de que, embora por definição seja sempre dominante, jamais será total ou exclusiva. A qualquer momento, formas de política e cultura alternativas, ou diretamente opostas, existem como elementos significativos na sociedade. (...) A ênfase política e cultural alternativa, e as muitas formas de oposição e luta, são importantes não só em si mesmas, mas como características indicativas daquilo que o processo hegemônico procurou controlar, na prática". A partir do pensamento de Williams, considere as seguintes afirmações:
I) Mesmo buscando legitimar seus valores através da ampliação das características políticas e culturais sobre os outros Estados, o ser hegemônico está limitado pela própria natureza da pluralidade que faz frente ao exercício pleno da hegemonia, por isso a atuação do ente hegemônico é ininterrupta;
II) O questionamento dirigido ao ser hegemônico inviabiliza em si a manutenção de uma hegemonia, delineando seus primeiros traços de decadência e fortalecendo novas concepções hegemônicas oriundas das classes submetidas ao status quo;
III) Tendo como base o conceito de hegemonia em Gramsci, percebe-se a fragilidade dos aspectos culturais para promover a manutenção de poder do ser hegemônico, por isso o teórico italiano manteve sua atenção àquele que seria o fundamental pilar de uma liderança: o poder militar;
IV) A própria existência de vozes divergentes num ambiente dominado por um Estado hegemônico esclarece a atuação das classes fundamentais sobre as demais, já que a hegemonia atua justamente sobre os elementos contestadores e divergentes da ordem implantada pelos mais poderosos.
Estão CORRETAS as afirmações:
		
	 
	I e IV
	
	I e III
	
	I, II e IV
	
	II, III e IV
	
	II e III
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201401098666)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	A partir da liderança de Napoleão Bonaparte, o Império Francês se joga num perigoso jogo de disputa de poder na Europa e expansão do seu modelo político e cultural pelo mundo. Entre 1803 e 1815, Napoleão tem seu auge e declínio como protagonista de importantes transformações no contexto europeu, entre eles:
I) Fortalecimento da hegemonia e estabelecimento da chamada pax francesa;
II) Enfraquecimento final da Pax Britânica e ascensão dos Estados Unidos como nova potência;
III) Ocupação francesa da Espanha enfraquecendo o poder que os espanhóis exerciam sobre suas colônias na América, abrindo espaço para as revoluções de independência na América Latina;
IV) Fuga da família real portuguesa para o Brasil, escoltada pelo Reino Unido em 1808.
Estão CORRETAS as sentenças:
		
	
	I, II e III
	
	I, III e IV
	 
	III e IV
	
	I e III
	 
	I e IV
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201401098667)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Entendemos como Pax Britânica o período de paz sentido após as Guerras Napoleônicas e o estabelecimento de uma paz relativa no contexto europeu, com o Império Britânico controlando as principais rotas navais, colocando-se numa posição dominante sobre mercados estrangeiros, levando a Grã-Bretanha ao domínio global de rotas comerciais e promovendo uma inegável influência política sobre as outras unidades políticas. Além disso, o sistema político liberal construído pela Pax Britânica, foi diretamente responsável por uma das grandes características que marcam a evolução das relações internacionais no início do século XX, sendo:
		
	
	Os primeiros conflitos que vão eclodir na Primeira e Segunda Guerra Mundial, a partir da oposição com a Alemanha.
	 
	As condições materiais e econômicas para o estabelecimento da hegemonia americana no século XX.
	
	O surgimento da primeira organização internacional do século, a Liga das Nações.
	
	O fim da hegemonia romana sobre a Europa e o fortalecimento da França como líder regional.
	 
	O fortalecimento da Europa Ocidental e as disputas políticas com os Estados Unidos, gerando a chamada Guerra Fria.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201401098548)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Em junho de 1947, o governo dos EUA passou a implementar um projeto de reconstrução da Europa denominado Plano Marshall. Qual dos tópicos a seguir NÃO é uma causa desse plano:
		
	
	O interesse que os Estados Unidos tinham em fortalecer a ordem capitalista na Europa Ocidental e, assim, impedir a expansão do socialismo no continente.
	 
	O deslocamento do controle do capitalismo da Europa para os EUA e sua crescente influência sobre os países europeus.
	
	A necessidade de se reconstruírem as cidades e de recuperarem a indústria e a agropecuária européia, devastadas durante a II Grande Guerra.
	 
	O temor trazido pela criação do Mercado Comum Europeu como oposição à economia dos Estados Unidos.
	
	Apoiar a reconstrução européia e formar mercado para fortalecer a economia americana.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201401098568)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A Segunda Guerra Mundial alterou a correlação de forças no mundo, reordenando o mapa de poder e a atuação de importantes Estados no contexto internacional. Entre as modificações ocorridas, destacam-se:
I) O declínio da influência européia cuja hegemonia já havia sido comprometida desde a Primeira Guerra Mundial;
II) A ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética, liderando blocos de interesses divergentes e originando a chamada "bipolarização" do mundo;
III) Após a Guerra - e por causa dela -, houve intensificação das manifestações anticolonialistas, acelerando-se o processo de descolonização das colônias européias na África e na Ásia;
IV) O final da Segunda Guerra Mundial decretou o desaparecimento dos Estados autoritários, reorganizando-se o mundo em bases inteiramente democráticas.
Estão CORRETOS os itens:II e III
	
	II, III e IV
	
	II e IV
	
	I, II e IV
	 
	I, II e III
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201401098565)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Naqueles tempos havia equilíbrio e medo de destruição mútua. Naqueles tempos, uma parte tinha medo de dar um passo extra sem consultar as outras. Era com certeza uma paz frágil e assustadora, mas vista de hoje ela nos parece suficientemente confiável. Hoje parece que a paz não é tão confiável." A declaração do presidente russo Vladimir Putin, dada em fevereiro de 2007, evoca:
		
	 
	O mundo bipolarizado da guerra fria.
	
	A instabilidade política provada pela diplomacia de enfrentamento entre os Estados Unidos e o Japão.
	
	A situação vigente após a Primeira Guerra Mundial.
	
	O período anterior à Segunda Guerra Mundial.
	
	A "belle époque", que julgava impossível uma nova guerra regional.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201401098555)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"(...) foi um período em que a guerra era improvável, mas a paz era impossível. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses de capitalistas e comunistas. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição, que se acontecesse um conflito generalizado seria, com certeza, o último (...)", Raymond Aaron. O texto descreve uma problemática que, na história recente da humanidade:
		
	 
	Ilustra as relações americano-soviéticas durante a Guerra Fria.
	
	Identifica as tensões internacionais durante a Revolução Russa e a ascensão da Pax Britânica.
	
	Revela o perigo da corrida armamentista durante a descolonização da África e o surgimento do Terceiro Mundo.
	
	Caracteriza o panorama mundial anterior a Primeira Guerra Mundial.
	
	Demonstra a instabilidade política no período entre guerras e a ascensão do fascismo na Europa.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201401246689)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Wallerstein, formulador da teoria do Sistema Mundo Moderno, ensina que o sistema mundial capitalista é muito heterogéneo em termos culturais, políticos e económicos. Ao contrário de teorias positivistas da modernização e desenvolvimento capitalista, ele atribui estas diferenças a:
		
	
	a multiculturalidade que impõe limitações ao desenvolvimento de forças do capitalismo contemporâneo.
	 
	a um atraso de certas regiões face a outras, que a própria dinâmica do sistema tende a corrigir;
	
	a fatores econômicos relacionados a distribuição de recursos naturais pelas diferentes regiões do sistema.
	 
	à uma divisão entre centro, periferia e semiperiferia, em função da divisão do trabalho entre as regiões.
	
	a incapacidade das regiões subdesenvolvidas de se modernizarem por meio de novas técnicas e tecnologias.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201401247221)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A partir do final da década de 1970 e no decorrer da década de 1980 uma série de intelectuais ligados a teoria da dependência farão um trânsito a teoria do sistema mundo, tendo como base as limitações que a abordagem em termos da dependência estava tendo em um período de crise do "desenvolvimentismo" dos países latino-americanos, as transformações que o capitalismo estava tendo globalmente e o aparecimento de novas contribuições analíticas que desejam ser incorporadas as análises de suas obras. Sobre esta teoria é correto afirmar que:
		
	 
	Na teoria do sistema mundo capitalista se analisa a formação e a evolução do modo capitalista de produção como um sistema planetário de relações econômico sociais, políticas e culturais, em cujo enfoque se distingue a existência de um centro, uma periferia e uma semiperiferia.
	
	A sua crítica do capitalismo global e aos movimentos anti-sistémicos espalharam a fama no mundo académico e tornaram os intelectuais ligados a essa abordagem em arautos do movimento de globalização e do neoliberalismo.
	
	Immanuel Wallerstein especializou-se inicialmente em assuntos da Europa, aos quais dedicou quase exclusivamente a sua produção até início da década de 1970, altura em que começou a destacar-se enquanto historiador e teórico da economia européia.
	
	Wallerstein cria o termo Terceiro Mundo para descrever os países que se posicionaram como neutros na Guerra Fria, não se aliando nem aos Estados Unidos e os países que defendiam o capitalismo, e nem à União Soviética e os países que defendiam o socialismo.
	
	Os trabalhos ligados a teoria do sistema mundial suscitaram críticas de historiadores, tais como Immanuel Wallerstein, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Samir Amin e Giovanni Arrighi, que consideram incorretas algumas das suas teses.

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