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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Avaliação a Distância 1 – AD1 
Período - 2013/1º 
Disciplina: Instituições de Direito Público e Privado 
Coordenador: Prof. Afranio Faustino de Paula Filho 
 
GABARITO 
 
Data-limite para entrega: 03/03/2013 
Conteúdo: Aulas 1 a 4 
Total de Pontos: 100 (Cem) 
 
Após estudar as aulas 1 a 4 desta disciplina, escreva um texto on-line, respondendo 
às questões que se seguem: 
 
1. Explique com as suas palavras a distinção entre o Direito Objetivo e o Direito Sub-
jetivo. Ofereça exemplos. (30 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 O aluno deve expressar em sua resposta que: 
- o Direito Subjetivo e Direito Objetivo são indissociáveis, visto que aquele só existe 
com base neste. 
- o Direito Subjetivo significa a possibilidade, a faculdade de alguém exercitar um di-
reito contido em normas do ordenamento jurídico vigente, que é denominado Direito 
Objetivo. 
- os romanos denominavam-nos, respectivamente, facultas agendi (faculdade de ação) 
e norma agendi (norma de ação). 
- Dois exemplos: 
a) Um contrato de locação de um imóvel estabelece uma série de direitos e deveres 
recíprocos para as partes que o assinam: o senhorio (dono do imóvel) e o inquilino. 
Assim, dentre esses direitos e deveres está o direito do senhorio de receber o aluguel e 
o do inquilino de pagar aluguel. Assim, se o inquilino não pagar o aluguel, o que pode 
fazer o senhorio? Certamente ele pode reclamar o pagamento em juízo e dependendo 
do número de aluguéis não pagos pode até pedir o despejo do inquilino, mas pode 
também acolher as explicações do inquilino e entrar num acordo para pagamento das 
parcelas atrasadas. É nisto que consiste o direito subjetivo: nesta faculdade, possibili-
dade ou não de acionar a lei, no caso um contrato, que é a norma agendi (direito obje-
tivo), que lhe assegura esta decisão. 
b) Você está trafegando com o seu automóvel e, ao parar num sinal de trânsito, repara 
que o seu carro foi abalroado por trás. Ao saltar vê que os danos causados no seu veí-
culo são mínimos, mas a lei, no caso o Código Civil, lhe assegura o direito de reclamar 
em juízo a reparação do prejuízo. Na ausência de um acordo, você pode levar o caso ao 
Judiciário e exigir com base na lei (norma agendi) a reparação do prejuízo, mas tam-
bém pode, se considerar que o prejuízo foi mínimo, dispensar qualquer providência 
judicial e liberar o outro motorista. É nesta possibilidade de escolha que consiste o 
direito subjetivo, é uma faculdade de agir (facultas agendi). 
 
2. Quando a lei for omissa o juiz recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios 
gerais do direito. Discorra sobre os COSTUMES. (20 pontos) 
 
 
Expectativa de Resposta: 
 
São procedimentos constantes e uniformes adotados como obrigatórios 
por um grupo social. Os costumes diferem das regras de uso social porque são 
reconhecidos ou impostos pelo Estado. 
Ex.: em certas localidades do interior do Brasil, é tido como costume que o ato 
de comprar e vender cabeças de gado pode ser celebrado por meio de contrato 
verbal (sem a necessidade de contratos escritos). Sendo assim, ao longo dos a-
nos, os conflitos que surgiram envolvendo compradores e vendedores de gado 
deram origem a argumentações de advogados e a sentenças judiciais que acaba-
ram por conferir à prática um caráter de costume. Repare, no entanto, que, 
nessas negociações, não é um costume que o pagamento pelas cabeças de gado 
seja efetuado apenas anos após a venda. Sendo assim, um comprador que se 
sinta pressionado a pagar pelo gado no momento da compra não poderá alegar 
em seu favor que os demais clientes daquele vendedor conseguiram um crédito. 
Nesse caso, o comprador estará se referindo a uma regra de uso social, não-
prevista pela lei, e provavelmente será forçado a efetuar seu pagamento no ato 
da compra. 
A partir desse entendimento, vejamos os elementos que compõem um 
costume: 
a) o uso que é o elemento material e objetivo, que consiste na observân-
cia freqüente da norma pela sociedade. Um exemplo disso é a moda, que é uma 
prática que caracteriza determinados períodos da vida social. Também as regras 
de etiqueta caracterizam o uso. 
b) a convicção que é o elemento psicológico e subjetivo. Descende da 
conscientização – ou da certeza – generalizada da sociedade de que a norma es-
tabelecida funciona como lei. Note, por exemplo, o que ocorre em estabeleci-
mentos comerciais acerca da presença de animais domésticos. Em Paris, por 
exemplo, inúmeros são os restaurantes de luxo onde se admite a entrada de 
cães. Já no Brasil, não é nada incomum encontrarmos placas e avisos limitando 
o acesso de animais. 
Não devemos confundir “hábito”, que é um comportamento individual, 
com “uso”, que é coletivo. A existência de costume pressupõe, portanto, uma 
evolução que se iniciou com o hábito, transformou-se em uso e, com a aceita-
ção convicta da coletividade – ou com a incorporação do elemento psicológico – 
transformou-se em costume. 
 
3. Na evolução histórica do Estado, identificamos no caderno didático os seguintes es-
tados: Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno. Assim sendo, discorra sobre o 
ESTADO ANTIGO e suas características. (20 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
 Esse foi o primeiro tipo de Estado surgido e pode ser exemplificado pe-
las antigas civilizações: chinesa, hindu, persa, assíria e egípcia. Havia, nesse 
estado, uma divisão social bem definida e, portanto, pouquíssimas garantias 
individuais. O Estado antigo tinha natureza unitária, porque não admitia qual-
quer divisão interior, seja ela territorial ou de funções. Outra característica 
marcante era a religiosidade. Havia uma estreita relação entre o Estado e a di-
vindade. Ou o governante era considerado representante do poder divino ou o 
poder do governante era limitado pela vontade da divindade, expressa pela 
classe sacerdotal. Até a vontade individual era fundada como expressão de um 
poder divino. Durante toda a Antigüidade, perdurou a natureza unitária dos Es-
tados antigos, que, pela sua localização geográfi ca, eram também denominados 
orientais. Principais características do Estado antigo: 1. religiosidade; 2. natu-
reza unitária. 
 
4. Elabore um quadro comparativo que estabeleça a distinção entre o Estado Unitário, 
a Federação e a Confederação? (30 pontos) 
 
Expectativa de Resposta: 
 
Estado Unitário Federação Confederação 
Possui apenas uma 
esfera de poder legis-
lativo, executivo e 
judiciário. 
Possui várias esferas de 
poder legislativo, exe-
cutivo e judiciário, 
sendo uma dotada de 
soberania e várias do-
tadas de autonomia. 
Possui mais de uma 
esfera de poder legisla-
tivo, executivo e judi-
ciário, sendo todas do-
tadas de soberania. 
Constituído por um 
único Estado. 
Constituída pela união 
de Estados-Autônomos, 
que abriram mão de 
sua soberania. 
Constituída por Esta-
dos Independentes, que 
não abriram mão de sua 
soberania. 
No Estado Unitário, 
não há que se falar em 
secessão. 
Não admite secessão Admite secessão 
Regido por uma única 
constituição. 
São regidos por uma 
constituição federal e 
várias estaduais. 
São regidos por um tra-
tado. 
 
 
Boa atividade!

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