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Aula 08
Legislação p/ PM-SP (Oficial e Soldado) - Com videoaulas	
Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães
Legislação para PM-SP 
Teoria e exercícios comentados 
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AULA 08: Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado - Lei nº 10.261, de 28 de outubro 
de 1968 ± Parte V. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Do Procedimento Disciplinar 2 
2. Resumo do Concurseiro 15 
3. Questões comentadas 17 
4. Questões sem comentários 24 
 
 
Olá, futuro policial militar! 
 
Esta é a nossa última aula sobre o Estatuto dos Servidores 
Públicos Civis do Estado de São Paulo. Aqui veremos disposições que são 
bastante cobradas em prova. Felizmente são regras simples, e você se 
sentirá muito seguro assim que resolver as nossas questões! 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
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1. DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 
 
1.1. Das Disposições Gerais 
 
Artigo 268 - A apuração das infrações será feita mediante sindicância ou 
processo administrativo, assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
 
Lembre-se de que as informações disciplinares têm natureza 
administrativa, e por isso a sua apuração deve dar-se mediante processo 
administrativo. O Estatuto, por sua vez, prevê duas modalidades de 
processos administrativos de natureza disciplinar: a sindicância e o 
processo administrativo em sentido estrito. 
Em ambos os casos o procedimento deve assegurar ao acusado 
os direitos ao contraditório e à ampla defesa. Isso significa que o acusado 
deve ter à sua disposição todos os meios necessários para que se defenda 
da melhor forma possível. 
³0DV� SURIHVVRU�� H� TXDO� p� D� GLIHUHQoD� HQWUH� D� VLQGLFkQFLD� H� R�
SURFHVVR�DGPLQLVWUDWLYR"´ 
Você deve guardar bem essas informações para fins de prova: 
a sindicância é um processo mais simples, que pode resultar na aplicação 
das sanções de repreensão, suspensão ou multa. O processo 
administrativo, por sua vez, será obrigatório quando a falta disciplinar, por 
sua natureza, possa determinar as penas de demissão, de demissão a bem 
do serviço público e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade. 
Como o processo administrativo termina sendo mais completo, 
e nem sempre é possível prever com exatidão os resultados possíveis, não 
é muito comum que sejam instauradas sindicâncias. 
 
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Será instaurada sindicância quando a falta 
disciplinar, por sua natureza, possa determinar 
as penas de repreensão, suspensão ou 
multa. O processo administrativo, por sua vez, será obrigatório quando 
a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de 
demissão, de demissão a bem do serviço público e de cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade. 
 
Artigo 271 - Os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados 
pela Procuradoria Geral do Estado e presididos por Procurador do Estado 
confirmado na carreira. 
 
Diferentemente de outros estados e da União, que 
normalmente criam estruturas próprias de controle para cuidar dos 
processos administrativos disciplinares, em São Paulo os procedimentos 
punitivos ficam a cargo da Procuradoria Geral do Estado, sob 
presidência de Procuradores do Estado estáveis. 
 
1.2. Da Sindicância 
 
Artigo 272 - São competentes para determinar a instauração de 
sindicância as autoridades enumeradas no artigo 260. 
 
O art. 260 trata das autoridades competentes para aplicação 
das penas disciplinares. Nada mais natural, portanto, do que essas mesmas 
autoridades serem competentes para determinara a instauração da 
sindicância, não é mesmo? As autoridades competentes são as seguintes: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os 
Superintendentes de Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; 
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d) os Coordenadores; e 
e) os Diretores de Departamento e Divisão. 
 
Aplicam-se à sindicância as regras previstas para o processo 
administrativo, que estudaremos daqui a pouco, mas com as seguintes 
modificações: 
a) a autoridade sindicante e cada acusado poderão arrolar até 
3 testemunhas; 
b) a sindicância deverá estar concluída no prazo de 60 dias; 
c) com o relatório, a sindicância será enviada à autoridade 
competente para a decisão. 
 
Talvez essas regras ainda não tenham ficado muito claras para 
você, mas daqui a pouco estudaremos o processo administrativo, e você 
entenderá melhor. 
 
1.3. Do Processo Administrativo 
 
Para instauração do processo administrativo são competentes 
as seguintes autoridades: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador Geral do Estado e os 
Superintendentes de Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; e 
d) os Coordenadores. 
 
Artigo 275 - Não poderá ser encarregado da apuração, nem atuar como 
secretário, amigo íntimo ou inimigo, parente consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral, até o terceiro grau inclusive, cônjuge, companheiro 
ou qualquer integrante do núcleo familiar do denunciante ou do acusado, 
bem assim o subordinado deste. 
 
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O encarregado da apuração e o secretário são figuras que 
exercem funções específicas no processo administrativo. Para o exercício 
dessas funções é necessário ter certo grau de isenção, e por isso esses 
servidores não podem ser amigos, inimigos ou parentes de até terceiro 
grau do denunciante ou do acusado, ou de qualquer pessoa do seu núcleo 
familiar, nem muito menos subordinado do acusado. 
Se ocorrer algum desses casos de impedimento, o servidor 
designado deve comunicar imediatamente à autoridade competente. 
 
Artigo 277 - O processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, 
no prazo improrrogável de 8 (oito) dias do recebimento da determinação, 
e concluído no de 90 (noventa) dias da citação do acusado. 
 
A citação do acusado é o ato que dá início à instrução do 
processo administrativo. A instauração do processo se dá por meio de uma 
portaria, e em seguida o acusado é convocado a defender-se por meio da 
citação. A partir daí o Estatuto dá o prazo de 90 dias para conclusão do 
processo. 
Se o prazo vencer e o processo não for concluído, o Procurador 
do Estado que o presidir encaminhará relatório ao seu superior, indicando 
as providências que faltam e o tempo necessário para término dos 
trabalhos. 
Na portaria de instauração do processo administrativo deverão 
constar o nome e a identificação do acusado, a infração que lhe é atribuída, 
descrição sucinta dos fatos, a indicação das normas infringidas e a 
penalidade mais elevada que poderá ser aplicada, aomenos em tese. 
 
Artigo 278 - Autuada a portaria e demais peças preexistentes, designará 
o presidente dia e hora para audiência de interrogatório, determinando a 
citação do acusado e a notificação do denunciante, se houver. 
 
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O próximo passo é a marcação da audiência de interrogatório, 
para a qual o acusado deverá ser previamente citado. A citação será feita 
pessoalmente, pelo menos 2 dias antes do interrogatório, por intermédio 
do superior hierárquico do acusado, ou diretamente, onde ele puder ser 
encontrado. 
Se não for possível encontrar o acusado em seu local de 
trabalho ou no endereço que consta em seu assentamento individual, a 
citação poderá ser feita por edital, que deverá ser publicado uma vez no 
Diário Oficial do Estado pelo menos 10 dias antes do interrogatório. 
Se o processo tiver sido motivado por uma denúncia, o 
denunciante deverá ser notificado para prestar declarações entre a data da 
citação e a data prevista para o interrogatório do acusado. O acusado não 
poderá assistir à oitiva do denunciante, mas poderá tomar conhecimento 
das declarações que tiverem sido por ele prestadas. 
 
Artigo 280 - Não comparecendo o acusado, será, por despacho, decretada 
sua revelia, prosseguindo-se nos demais atos e termos do processo. 
 
Se o acusado não comparecer, será decretada sua revelia. Se 
você não sabe o que é revelia, trata-se da condição na qual o processo 
prosseguirá sem a participação do acusado, e por isso o Estatuto determina 
que deverá ser nomeado um advogado dativo para fazer sua defesa. 
 
Artigo 282 - O acusado poderá constituir advogado que o representará em 
todos os atos e termos do processo. 
 
O Poder Judiciário entende que não é obrigatório que o acusado 
tenha advogado, mas o Estatuto determina que, se o acusado não tiver 
recursos ou se negar a constituir advogado, o presidente do processo 
administrativo deverá nomear um advogado dativo para defende-lo. 
 
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Pois bem, falamos sobre a citação, em razão da qual o acusado 
deverá comparecer ao interrogatório. Se ele não comparecer, inicia-se o 
prazo de 3 dias para requerer a produção de provas ou apresenta-las. 
No processo administrativo o presidente e cada acusado 
poderão arrolar até 5 testemunhas. Na audiência de instrução serão 
ouvidas as testemunhas do presidente, em seguida, as do acusado. 
A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se for 
ascendente, descendente, cônjuge, companheiro, irmão, sogro e cunhado, 
pai ou mãe do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, 
obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 
 
Artigo 289 - Durante a instrução, os autos do procedimento administrativo 
permanecerão na repartição competente. 
 
Não há problemas na concessão de vista dos autos ao acusado. 
Isso pode ser feito por meio de simples solicitação, sempre que não 
prejudicar o curso do procedimento. 
No prazo para manifestação do acusado ou para apresentação 
de recursos a concessão de vista do processo será obrigatória, mediante 
publicação no Diário Oficial. 
O Estatuto assegura ainda ao advogado o direito de retirar os 
autos da repartição, mediante recibo, durante o prazo para manifestação 
do acusado, salvo na hipótese de prazo comum, de processo sob regime de 
segredo de justiça ou quando existirem nos autos documentos originais de 
difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a 
permanência dos autos na repartição. 
 
Artigo 290 - Somente poderão ser indeferidos pelo presidente, mediante 
decisão fundamentada, os requerimentos de nenhum interesse para o 
esclarecimento do fato, bem como as provas ilícitas, impertinentes, 
desnecessárias ou protelatórias. 
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Como manifestação dos princípios do contraditório e da ampla 
defesa, o acusado tem o direito de produzir as provas necessárias, 
esclarecendo os fatos da melhor forma possível. Os requerimentos somente 
podem ser indeferidos pelo presidente do processo quando não forem de 
nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. 
Encerrada a fase probatória, a defesa terá vista dos autos para 
apresentar alegações finais no prazo de 7 dias. O relatório deverá ser 
apresentado no prazo de 10 dias contados da apresentação das alegações 
finais, descrevendo em relação a cada acusado as irregularidades 
imputadas, as provas colhidas e as razões de defesa e, ao final, propondo 
a absolvição ou punição e indicando a pena que entender cabível. 
Além disso, o relatório deverá conter também a sugestão de 
quaisquer outras providências de interesse do serviço público. 
 
Artigo 294 - Relatado, o processo será encaminhado à autoridade que 
determinou sua instauração. 
 
Uma vez recebido o processo, a autoridade que determinou sua 
instauração deverá, no prazo de 20 dias, proferir o julgamento ou 
determinar a realização de diligência, o que ocorrerá sempre que for 
necessário esclarecer os fatos. Se as penalidades propostas forem além da 
sua alçada, a autoridade deverá propor que a autoridade competente as 
aplique. 
As decisões serão sempre publicadas no Diário Oficial no prazo 
de 8 dias, e serão averbadas no registro funcional do servidor. 
 
Artigo 304 - Quando o ato atribuído ao funcionário for considerado 
criminoso, serão remetidas à autoridade competente cópias autenticadas 
das peças essenciais do processo. 
 
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Quando a conduta que está sendo apurada, além de infração 
administrativa, também constituir crime, deverão ser enviadas cópias dos 
autos às autoridades competentes para promover a responsabilização 
criminal. 
 
Artigo 306 - É defeso fornecer à imprensa ou a outros meios de divulgação 
notas sobre os atos processuais, salvo no interesse da Administração, a 
juízo do Secretário de Estado ou do Procurador Geral do Estado. 
 
Esta é uma regra muito importante, protege o Estado de 
possibilidades de divulgação de informações sigilosas pelos veículos de 
comunicação. Lembre-se de que o processo administrativo é sigiloso até 
que seja concluído. 
 
Artigo 307 - Decorridos 5 (cinco) anos de efetivo exercício, contados do 
cumprimento da sanção disciplinar, sem cometimento de nova infração, 
não mais poderá aquela ser considerada em prejuízo do infrator, inclusive 
para efeito de reincidência. 
 
O art. 307 prevê uma espécie de reabilitação do servidor 
punido, que ocorrerá depois de 5 anos de efetivoexercício. A partir desse 
momento não será mais possível que a infração antiga seja utilizada para 
prejudica-lo, e ele não será mais considerado reincidente. 
Além disso, a demissão e a demissão a bem do serviço público 
acarretam a incompatibilidade para nova investidura em cargo, função ou 
emprego público, pelo prazo de 5 e 10 anos, respectivamente. 
 
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A demissão e a demissão a bem do serviço 
público acarretam a incompatibilidade para 
nova investidura em cargo, função ou 
emprego público, pelo prazo de 5 e 10 anos, respectivamente. 
 
Aqui concluímos nosso estudo dos procedimentos envolvidos na 
sindicância e no processo administrativo. Você deve ter percebido que são 
muitos detalhes, e aproveito para chamar sua atenção para as diferenças 
entre os dois procedimentos, que são pouquíssimas e que você deve 
memorizar para a prova. 
 
SINDICÂNCIA PROCESSO ADMINISTRATIVO 
Autoridades competentes para determinar a 
instauração: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador 
Geral do Estado e os Superintendentes de 
Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; 
d) os Coordenadores; e 
e) os Diretores de Departamento e 
Divisão. 
Autoridades competentes para determinar a 
instauração: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador 
Geral do Estado e os Superintendentes de 
Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; e 
d) os Coordenadores. 
Deverá estar concluída no prazo de 60 dias. 
Deverá ser concluído no prazo de 90 dias da 
citação do acusado. 
O presidente e cada acusado poderão arrolar 
até 5 testemunhas. 
A autoridade sindicante e cada acusado 
poderão arrolar até 3 testemunhas. 
 
1.4. Do Processo por Abandono do Cargo ou Função e 
por Inassiduidade 
 
O processo por abandono do cargo ou função e por 
inassiduidade constituem um procedimento especial, sujeito a regras 
próprias, também trazidas pelo Estatuto. Não tem nada muito complicado! 
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Artigo 308 - Verificada a ocorrência de faltas ao serviço que caracterizem 
abandono de cargo ou função, bem como inassiduidade, o superior 
imediato comunicará o fato à autoridade competente para determinar a 
instauração de processo disciplinar, instruindo a representação com cópia 
da ficha funcional do servidor e atestados de frequência. 
 
Este processo administrativo parte de representação feita pelo 
superior imediato do servidor que abandonou ou cargo ou que incorreu em 
inassiduidade. Cabe ao superior comunicar o fato à autoridade competente 
para instauração do processo. 
Se o servidor já tiver pedido exoneração do cargo, não será 
instaurado o processo para apurar o abandono ou a inassiduidade. Se ele 
pedir exoneração depois da instauração e até a ocasião do interrogatório, 
o processo será extinto. 
 
Artigo 311 - A defesa só poderá versar sobre força maior, coação ilegal 
ou motivo legalmente justificável. 
 
O abandono de cargo e a inassiduidade são infrações cuja 
apuração é muito simples, e por isso as possibilidades de defesa são 
limitadas aos casos de força maior, coação legal ou motivo justificável sob 
o ponto de vista legal. 
 
1.5. Dos Recursos 
 
Artigo 312 - Caberá recurso, por uma única vez, da decisão que aplicar 
penalidade. 
[...] 
Artigo 313 - Caberá pedido de reconsideração, que não poderá ser 
renovado, de decisão tomada pelo Governador do Estado em única 
instância, no prazo de 30 (trinta) dias. 
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O mais importante aqui é saber diferenciar o recurso do pedido 
de reconsideração. Enquanto o recurso é dirigido é autoridade superior 
àquela que decidiu, o pedido de reconsideração é destinado à mesmo 
autoridade que proferiu a decisão que se pretende modificar. 
Por essa razão o pedido de reconsideração só é cabível contra 
decisão do Governador, já que não há autoridade acima dele para decidir 
um eventual recurso. 
O prazo para recorrer é de 30 dias, contados da publicação da 
decisão ou da intimação pessoal do servidor, quando for o caso. O prazo 
para o pedido de reconsideração também é de 30 dias. 
Inicialmente o recurso deve ser apresentado à autoridade que 
proferiu a decisão recorrida. Esta então terá o prazo de 10 dias para manter 
a decisão ou reformá-la. Se ela decidir por manter a decisão ou reforma-la 
parcialmente, o recurso será encaminhado imediatamente ao superior 
hierárquico. 
 
Artigo 314 - Os recursos de que trata esta lei complementar não têm 
efeito suspensivo; os que forem providos darão lugar às retificações 
necessárias, retroagindo seus efeitos à data do ato punitivo. 
 
Você sabe o que é efeito suspensivo? É o que ocorre quando, 
em razão de interposição de um recurso, a obrigatoriedade de cumprimento 
da decisão recorrida fica suspensa. Assim seria necessário esperar a 
decisão do recurso para então dar cumprimento à decisão. 
Como os recursos que estamos estudando não têm efeito 
suspensivo, o servidor punido precisa começar a cumprir a pena disciplinar 
enquanto recorre. 
 
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1.6. Da Revisão 
 
Artigo 315 - Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão de punição 
disciplinar de que não caiba mais recurso, se surgirem fatos ou 
circunstâncias ainda não apreciados, ou vícios insanáveis de procedimento, 
que possam justificar redução ou anulação da pena aplicada. 
 
Tome cuidado aqui para não confundir a revisão de punição com 
o pedido de revisão da decisão, ok!? A revisão de punição disciplinar 
não funciona como um recurso, podendo ocorrer a qualquer momento, 
sendo possível quando houver fatos ou circunstâncias ainda não apreciados 
ou vícios insanáveis de procedimento, capazes de justificar a redução ou 
anulação da pena. 
Preste muita atenção a esses requisitos, pois o Estatuto deixa 
claro que a simples alegação da injustiça da decisão não constitui 
fundamento do pedido. 
 
A simples alegação da injustiça da decisão não 
constitui fundamento do pedido de revisão de 
punição disciplinar. 
 
Um outro aspecto importante acerca da revisão é que o seu 
pedido não pode resultar no agravamento da pena imposta. 
 
Artigo 317 - A instauração de processo revisional poderá ser requerida 
fundamentadamente pelo interessado ou, se falecido ou incapaz, por seu 
curador, cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmão, 
sempre por intermédio de advogado. 
 
O processo revisional pode ser instaurado a requerimento do 
próprio interessado (servidor punido) ou por um representante, familiar ou 
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advogado. É possível também que o processo se refira a servidor já 
falecido. Seria uma espécie de revisão para ³limpar a memória´ do servidor 
falecido. 
A autoridade que aplicou a penalidade, ou que a tiver 
confirmado em razão de recurso será competente para examinar o pedido 
e verificar se ele atende aos requisitos legais (isso se chama exame de 
admissibilidade), bem como para a sua decisão final. 
O processamento da revisão caberá a Procurador de Estado que 
não tenha atuado no procedimento disciplinar que resultou na punição do 
requerente. 
Uma vez recebido o pedido, o presidente providenciará o 
apensamento dos autos originais e notificará o requerente para, no prazo 
de 8 dias, oferecer rol de testemunhas, ou requerer outras provas que 
pretenda produzir. 
A decisão poderá resultar na alteração da classificação da 
infração, absolvição do punido, modificação da pena ou na anulação do 
processo, restabelecendo os direitos atingidos pela decisão reformada. 
 
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2. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua natureza, 
possa determinar as penas de repreensão, suspensão ou multa. O 
processo administrativo, por sua vez, será obrigatório quando a falta 
disciplinar, por sua natureza, possa determinar as penas de demissão, de 
demissão a bem do serviço público e de cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade. 
 
A demissão e a demissão a bem do serviço público acarretam a 
incompatibilidade para nova investidura em cargo, função ou emprego 
público, pelo prazo de 5 e 10 anos, respectivamente. 
 
SINDICÂNCIA PROCESSO ADMINISTRATIVO 
Autoridades competentes para determinar a 
instauração: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador 
Geral do Estado e os Superintendentes de 
Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; 
d) os Coordenadores; e 
e) os Diretores de Departamento e 
Divisão. 
Autoridades competentes para determinar a 
instauração: 
a) o Governador; 
b) os Secretários de Estado, o Procurador 
Geral do Estado e os Superintendentes de 
Autarquia; 
c) os Chefes de Gabinete; e 
d) os Coordenadores. 
Deverá estar concluída no prazo de 60 dias. 
Deverá ser concluído no prazo de 90 dias da 
citação do acusado. 
O presidente e cada acusado poderão arrolar 
até 5 testemunhas. 
A autoridade sindicante e cada acusado 
poderão arrolar até 3 testemunhas. 
 
A simples alegação da injustiça da decisão não constitui fundamento do 
pedido de revisão de punição disciplinar. 
 
 
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Caro amigo, a parte teórica da nossa aula de hoje se encerra 
aqui. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum, no e-mail ou nas redes 
sociais. 
Grande abraço! 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
 
Não deixe de me seguir nas redes sociais! 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, 
poderá ser deduzido diante de decisão tomada por Secretário do Estado em 
única ins-tância, no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
COMENTÁRIOS: O pedido de reconsideração somente é cabível quando a 
decisão tiver sido proferida pelo Governador, no prazo de 30 dias (art. 313). 
 
GABARITO: E 
 
 
2. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O prazo para recorrer da decisão em sindicância é de 10 (dez) 
dias, contados da publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do 
Estado ou da intimação pessoal do servidor, quando for o caso. 
 
COMENTÁRIOS: O prazo para recorrer é de 30 dias, contados da 
publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do Estado ou da 
intimação pessoal do servidor, quando for o caso (art. 312, §1º). 
 
GABARITO: E 
 
 
3. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, 
no prazo improrrogável de 8 dias do recebimento da determinação, e 
concluído no de 90 dias da citação do acusado. 
 
COMENTÁRIOS: Perfeito! Estes são os prazos previstos no art. 277. 
 
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GABARITO: C 
 
 
4. TJ-SP ± Estatístico Judiciário ±2015 ± VUNESP. Conforme dispõe a 
Lei n° 10.261/68, os procedimentos disciplinares punitivos serão presididos 
 
a) pela chefia imediata do funcionário que cometeu a infração. 
b) pela autoridade máxima da repartição onde o funcionário exerce suas 
funções. 
c) pelo Governador do Estado, pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou 
pelo Presidente da Assembleia Legislativa, dependendo de onde o 
funcionário exerce suas funções. 
d) por Procurador do Estado confirmado na carreira. 
e) por Promotor de Justiça devidamente designado para exercer essa 
função. 
 
COMENTÁRIOS: Segundo o art. 271, Os procedimentos disciplinares 
punitivos serão realizados pela Procuradoria Geral do Estado e presididos 
por Procurador do Estado confirmado na carreira. 
 
GABARITO: D 
 
 
5. PC-SP ± Oficial Administrativo ± 2014 ± VUNESP. Nos moldes do 
que dispõe o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São 
Paulo, os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados pelo(a). 
 
a) Governador do Estado. 
b) Procuradoria Geral do Estado 
c) Poder Judiciário. 
d) Ministério Público. 
e) Tribunal de Contas. 
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COMENTÁRIOS: Como você já está cansado de saber, no Estado de São 
Paulo a condução dos processos punitivos cabe à PGE. 
 
GABARITO: B 
 
 
6. TJ-SP ± Advogado ± 2013 ± VUNESP. Acerca da sindicância, 
conforme disciplinada pela legislação do Estado de São Paulo, é correto 
afirmar que: 
 
a) deve estar concluída no prazo de 60 (sessenta) dias. 
b) os Diretores de Departamento e Divisão não têm competência para 
determinar sua instauração. 
c) substituirá o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua 
natureza, possa determinar a pena de demissão a bem do serviço público. 
d) os Chefes de Gabinete não têm competência para determinar sua 
instauração. 
e) a autoridade sindicante e cada acusado poderão arrolar até 5 (cinco) 
testemunhas.COMENTÁRIOS: As alternativas B e a D estão incorretas porque os 
Diretores de Departamento e Divisão estão na lista de autoridades que 
podem instaurar sindicância, mas não processo administrativo, enquanto 
os Chefes de Gabinete estão nas duas listas. A alternativa C está incorreta 
porque neste caso o processo administrativo é que substituirá a sindicância, 
já que esta é mais limitada, não podendo resultar na aplicação de pena de 
demissão. A alternativa E está incorreta porque na sindicância cada uma 
das partes pode arrolar no máximo 3 testemunhas. 
 
GABARITO: A 
 
 
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7. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2013 ± VUNESP. Com 
relação ao processo por Abandono do Cargo ou Função e por Inassiduidade, 
pode-se afirmar que 
 
a) será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função, 
mesmo se o servidor tiver pedido exoneração. 
b) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar a 
inassiduidade, se o indiciado pedir exoneração até a data designada para o 
interrogatório. 
c) não será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função 
se o servidor tiver pedido exoneração. 
d) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar 
abandono de cargo ou função, se o indiciado pedir exoneração até a data 
designada para o interrogatório, ou por ocasião deste. 
e) será instaurado processo para apurar a inassiduidade, mesmo se o 
servidor tiver pedido exoneração. 
 
COMENTÁRIOS: Se o servidor já tiver pedido exoneração, não será 
instaurado o processo administrativo para verificar inassiduidade ou 
abandono de cargo. Se o processo for instaurado e o servidor pedir 
exoneração até o interrogatório, o processo será extinto. 
 
GABARITO: C 
 
 
8. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2013 ± VUNESP. No 
Processo Administrativo, 
 
a) havendo denunciante, este deverá prestar declarações, após o 
interrogatório e na presença do acusado e de seu defensor. 
b) não comparecendo o acusado, será decretada a suspensão do feito, 
sendo apenas autorizada a realização das diligências urgentes. 
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c) a citação do acusado será feita por edital, no mínimo 6 (seis) meses 
antes do interrogatório. 
d) comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, inicia-se o prazo de 
3 (três) dias para requerer a produção de provas, ou apresentá-las. 
e) em razão da aplicação do princípio da publicidade, a imprensa deverá 
ter livre acesso ao processo. 
 
COMENTÁRIOS: A alternativa A está incorreta porque o denunciante 
deverá prestar declarações no interregno entre a data da citação e a fixada 
para o interrogatório do acusado (art. 279). A alternativa B está incorreta 
porque se o acusado não comparecer será decretada sua revelia e o 
processo prosseguirá (art. 280). A alternativa C está incorreta porque a 
citação por edital deve ocorrer com antecedência de 10 dias e não 6 meses 
(art. 278, §3º). A alternativa E está incorreta porque o Estatuto proíbe o 
fornecimento à imprensa ou a outros meios de divulgação notas sobre os 
atos processuais, salvo no interesse da Administração, a juízo do Secretário 
de Estado ou do Procurador Geral do Estado (art. 306). 
 
GABARITO: D 
 
 
9. DPE-SP ± Defensor Público ± 2012 ± FCC. Instaurado processo 
administrativo disciplinar para apurar inassiduidade de servidor sujeito ao 
regime da Lei no 10.261/68, se sobrevier pedido de exoneração do 
acusado, antes da data designada para o interrogatório, o processo deverá 
 
a) ser sobrestado, até posterior investidura do acusado em outro cargo de 
provimento efetivo, desde que não ocorrida a prescrição. 
b) ter prosseguimento normal, até o relatório final, consignando tudo o que 
for apurado no prontuário do acusado, para fins de registro. 
c) ser extinto, nesta hipótese ou ainda na de abandono de cargo ou função 
pública, por expressa determinação legal. 
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d) ter curso célere, de modo a se produzirem as provas para decisão de 
mérito, antes do deferimento do pedido de exoneração. 
e) ser elevado à apreciação e decisão in limine da autoridade competente, 
para deferimento ou não do pedido de exoneração. 
 
COMENTÁRIOS: Se o servidor pedir exoneração até a data do 
interrogatório, o processo para apuração inassiduidade será extinto! 
 
GABARITO: C 
 
 
10. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). A apuração das infrações será feita mediante inquérito 
administrativo regular, assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
 
COMENTÁRIOS: A apuração de infrações administrativas ocorrerá por 
meio de sindicância ou processo administrativo, assegurados sempre o 
contraditório e a ampla defesa. 
 
GABARITO: E 
 
 
11. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). Os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados 
pelo Ministério Público e presididos por Procurador de Justiça. 
 
COMENTÁRIOS: Não preciso nem explicar que os procedimentos punitivos 
serão conduzidos pela Procuradoria-Geral do Estado, sob a presidência de 
um Procurador do Estado que já tenha sido confirmado no cargo, não é 
mesmo!? 
 
GABARITO: E 
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12. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua 
natureza, possa determinar as penas de repreensão, suspensão ou multa. 
 
COMENTÁRIOS: Corretíssimo! Você precisa ter em mente que a 
sindicância é um procedimento mais limitado do que o processo 
administrativo, e por isso não pode resultar na aplicação das penas 
disciplinares mais severas. 
 
GABARITO: C 
 
 
Rogerio
Realce
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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, 
poderá ser deduzido diante de decisão tomada por Secretário do Estado em 
única ins-tância, no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
2. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O prazo para recorrer da decisão em sindicância é de 10 (dez) 
dias, contados da publicação da decisão impugnada no Diário Oficial do 
Estado ou da intimação pessoal do servidor, quando for o caso. 
 
3. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2010 ± VUNESP 
(adaptada). O processo administrativo deverá ser instaurado por portaria, 
no prazo improrrogável de 8 dias do recebimento da determinação, e 
concluído no de 90 dias da citação do acusado. 
 
4. TJ-SP ± Estatístico Judiciário ±2015 ± VUNESP. Conforme dispõe a 
Lei n° 10.261/68, os procedimentos disciplinares punitivos serão presididos 
 
a) pela chefia imediata do funcionário que cometeu a infração. 
b) pela autoridade máxima da repartição onde o funcionárioexerce suas 
funções. 
c) pelo Governador do Estado, pelo Presidente do Tribunal de Justiça ou 
pelo Presidente da Assembleia Legislativa, dependendo de onde o 
funcionário exerce suas funções. 
d) por Procurador do Estado confirmado na carreira. 
e) por Promotor de Justiça devidamente designado para exercer essa 
função. 
 
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5. PC-SP ± Oficial Administrativo ± 2014 ± VUNESP. Nos moldes do 
que dispõe o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São 
Paulo, os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados pelo(a). 
 
a) Governador do Estado. 
b) Procuradoria Geral do Estado 
c) Poder Judiciário. 
d) Ministério Público. 
e) Tribunal de Contas. 
 
6. TJ-SP ± Advogado ± 2013 ± VUNESP. Acerca da sindicância, 
conforme disciplinada pela legislação do Estado de São Paulo, é correto 
afirmar que: 
 
a) deve estar concluída no prazo de 60 (sessenta) dias. 
b) os Diretores de Departamento e Divisão não têm competência para 
determinar sua instauração. 
c) substituirá o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua 
natureza, possa determinar a pena de demissão a bem do serviço público. 
d) os Chefes de Gabinete não têm competência para determinar sua 
instauração. 
e) a autoridade sindicante e cada acusado poderão arrolar até 5 (cinco) 
testemunhas. 
 
7. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2013 ± VUNESP. Com 
relação ao processo por Abandono do Cargo ou Função e por Inassiduidade, 
pode-se afirmar que 
 
a) será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função, 
mesmo se o servidor tiver pedido exoneração. 
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b) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar a 
inassiduidade, se o indiciado pedir exoneração até a data designada para o 
interrogatório. 
c) não será instaurado processo para apurar abandono de cargo ou função 
se o servidor tiver pedido exoneração. 
d) não será extinto o processo instaurado exclusivamente para apurar 
abandono de cargo ou função, se o indiciado pedir exoneração até a data 
designada para o interrogatório, ou por ocasião deste. 
e) será instaurado processo para apurar a inassiduidade, mesmo se o 
servidor tiver pedido exoneração. 
 
8. TJ-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2013 ± VUNESP. No 
Processo Administrativo, 
 
a) havendo denunciante, este deverá prestar declarações, após o 
interrogatório e na presença do acusado e de seu defensor. 
b) não comparecendo o acusado, será decretada a suspensão do feito, 
sendo apenas autorizada a realização das diligências urgentes. 
c) a citação do acusado será feita por edital, no mínimo 6 (seis) meses 
antes do interrogatório. 
d) comparecendo ou não o acusado ao interrogatório, inicia-se o prazo de 
3 (três) dias para requerer a produção de provas, ou apresentá-las. 
e) em razão da aplicação do princípio da publicidade, a imprensa deverá 
ter livre acesso ao processo. 
 
9. DPE-SP ± Defensor Público ± 2012 ± FCC. Instaurado processo 
administrativo disciplinar para apurar inassiduidade de servidor sujeito ao 
regime da Lei no 10.261/68, se sobrevier pedido de exoneração do 
acusado, antes da data designada para o interrogatório, o processo deverá 
 
a) ser sobrestado, até posterior investidura do acusado em outro cargo de 
provimento efetivo, desde que não ocorrida a prescrição. 
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b) ter prosseguimento normal, até o relatório final, consignando tudo o que 
for apurado no prontuário do acusado, para fins de registro. 
c) ser extinto, nesta hipótese ou ainda na de abandono de cargo ou função 
pública, por expressa determinação legal. 
d) ter curso célere, de modo a se produzirem as provas para decisão de 
mérito, antes do deferimento do pedido de exoneração. 
e) ser elevado à apreciação e decisão in limine da autoridade competente, 
para deferimento ou não do pedido de exoneração. 
 
10. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). A apuração das infrações será feita mediante inquérito 
administrativo regular, assegurados o contraditório e a ampla defesa. 
 
11. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). Os procedimentos disciplinares punitivos serão realizados 
pelo Ministério Público e presididos por Procurador de Justiça. 
 
12. TJM-SP ± Escrevente Técnico Judiciário ± 2011 ± VUNESP 
(adaptada). Será instaurada sindicância quando a falta disciplinar, por sua 
natureza, possa determinar as penas de repreensão, suspensão ou multa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. E 
3. C 
4. D 
5. B 
6. A 
7. C 
8. D 
9. C 
10. E 
11. E 
12. C

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